Desejos & Segredos: O Toque

By BelaBlair

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Conteúdo adulto. +18 #1 Romance - 28/03/2019 #1 Literatura Feminina - 06/08/2018 #1 Máfia - 16/09/2018 Meliss... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Stefano: Um Amor Além da Máfia
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Epilogo especial - Thomas Ackles
Seduções e Segredos - A Chama

Capítulo 27

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By BelaBlair

Hey amores!!! Passando só agradecer o carinho de vocês pela minha história, os comentários e as estrelinhas!! Muito obrigada
E agora... Mais um pouco de Thomas e Melissa.
Beijosss e Boa Leitura!

Thomas não me deixou fazer a limonada. Exigiu que eu deixasse isso para os experientes como ele. Na hora rir, mas acabei sentada na mesa observando Thomas preparar a bebida.

Foi um alívio ver que ele estava bem e ter resolvido o assunto que me deixou separada dele por um tempo. Confesso que fiquei um pouco perturbada quando disse que não existia bebê nenhum. Eu quero ter filhos um dia e imaginar ter com Thomas me deixou inquieta. Seguimos para a sala com nossas bebidas e nos acomodando no sofá.

- Eu estava pensando, o que quis dizer com seu pai vir daqui a dois dias? - Thomas pergunta curioso.

- É que meu pai não mora mais aqui.

- Não?

- Não, minha irmã nos chamou para morar com ela.

- Mas você ainda está aqui, pretende ir depois? - investiga com certo interesse e sorriu.

- Eu pretendo ficar aqui. - Thomas se remexe e descansa um braço no encosto do sofá.

- Seu pai permitiu? - a dúvida em sua voz me faz dar de ombros.

- Sei que no fundo ele não está gostando da ideia, mas eu gosto dessa casinha, desse lugar, além do mais, posso ficar perto de Lucky o tempo todo.

- Só dele? - fito Thomas vendo o desejo arder em seus olhos, riu desconfortável.

- Até parece que tem alguém que perturba meus sonhos. - digo fingindo descaso.

- E existe alguém?

- Se eu disser que é você, vai dar muito na cara. - fecho meus olhos em arrependimento. - Quer dizer, é claro que não tem ninguém!

Abro meus olhos vendo Thomas em seu lugar com ar de vitorioso. Droga! Porque meu nervosismo sempre tem que me entregar?

- Não deve ter sido fácil contornar seu pai.

- Eu tenho minhas armas. - falo com os olhos cerrados tentando parecer perigosa.

- Espero que não seja uma frigideira. - murmura baixa e jogo uma almofada em sua cara.

Vê-lo tão confortável me faz de certo modo ter orgulho de mim. Lembro-me do que Edgar disse e o fato de ele apenas ter falado de sua mãe.

- Sabe... - começo - Não me lembro de ouvir você falar de seu pai.

Thomas se enrijece, o maxilar fica firme e a velha expressão séria volta a sua face. Sua atitude me deixa curiosa e não apreensiva.

- Talvez seja porque eu nunca falei.

- Eu sei, mas... Por quê? - insisto.

- Porque não gosto de falar dele. - disse limpo e seco. Pisco preocupada, um filho não deveria ter tanta raiva do pai.

- Mas ele era seu...

- Nunca o conheceu! - a voz alta e cortante me obriga a parar. Terreno perigoso.

- Não falarei mais dele. - digo agora receosa.

O silêncio tomou conta do lugar. Eu queria saber mais, perguntar o porquê de tanto ódio. Porém mantive-me quieta, fixando o olhar em algum ponto na sala buscando um assunto que encerrasse o desconforto.

- A casa parece ter ficado mais espaçosa, não lhe parece? - Thomas olhou ao redor novamente, ele já havia reparado nisso.

- Sim.

- Eu apanhei essas flores do lado de fora, não bonitas são? - ele segue meu olhar até parar no pequeno vaso no centro da mesinha.

- Não são flores, são matos. - esclarece e levanto a sobrancelha admirada.

- Jurava que eram flores! Acha que é possível fazer uma junção com flores de matos e flores de verdade?

- Não tenho nem ideia. - Mais um silêncio insuportável. Pigarreei de modo que chamasse sua atenção mais não adiantou.

- A limonada ficou muito boa! Você quer mais? - perguntei tentando outra iniciativa, Thomas se limitou a responder com um balançar de cabeça em negativo, o que me deixou bastante irritada. - Eu sim. Então se me der licença, vou pegar um pouco mais da bebida e deixá-lo aqui com seu mau humor. Se quiser sair e achar alguém mais interessante do que eu, sinta-se a vontade.

Tentei me levantar mais uma mão forte e quente segurou meus braços.

- Não... me desculpe. - disse com sinceridade e voltei me acomodando de volta no sofá. - Não gosto de falar sobre meu pai, não me dava muito bem com ele. - seu olhar estava distante com ódio - Falar dele me traz memórias que luto pra esquecer. - acrescenta.

Ver Thomas inseguro me deixou abalada. O que aconteceu no passado foi algo que o marcou pra toda vida. Apesar de seu pai estar morto, ele continua vivo em Thomas. Eu queria fazê-lo esquecer desse passado, queria fazer novas lembranças, queria trazer a liberdade para ele.

- Sinto muito. - me aproximei dele descansando minha mão em sua perna. - Me desculpe fazer você lembrar-se delas.

Seus olhos duros e firmes caíram sobre os meus e aos poucos pareceram relaxar, assim como sua face e seu corpo. Sua mão cobriu a minha e sorri em resposta.

- Então, não vai me dizer o segredo de sua limonada? - falei mudando de assunto.

- Não quer falar de limonada. - sua diversão voltou e com ela o desejo. Thomas leva minha mão até sua boca onde dá um beijo suave. Automaticamente meu coração acelera e minha respiração fica escassa.

- Como sabe o que estou pensando? Sabe ler mentes? - pergunto com uma falsa diversão, a ansiedade por um beijo seu aumentando a cada segundo.

- Não... Eu sei ler seu corpo.

- Oh! Está muito convencido se pensa assim! - Thomas dá uma doce risada e avança sobre mim, obrigando a deitar-me no sofá.

Seu corpo cai levemente sobre o meu ficando apoiado com os cotovelos, um em cada lado do meu corpo, pairando em mim. Ele roçou em minha intimidade me fazendo arfar. Sua cabeça encontrou o vão de meu pescoço, distribuindo beijos calorosos, sem parar com a fricção que ocorria lá embaixo.

- Vê como meu corpo queima por você? - confessou Thomas sussurrando roucamente em minha orelha. Gemi querendo mais, minhas mãos foram para sua costa e ele as agarrou, levando-as para cima de minha cabeça.

Thomas me beijou com tal intensidade que me pegou um pouco de surpresa. Ele estava tão necessitado como eu. Retribui atiçando seus lábios, acariciando, mordiscando levemente. Um som gutural saiu de sua garganta, acendendo um desejo em mim, de amar e ser amada.

- Melissa, Mel... - repetia meu nome, percorrendo os lábios em todo meu pescoço.

Previ o que iria acontecer em instantes, porém eu não queria que se repetisse o "arrependimento" da outra vez. Tomada por um desejo inquieto, juntei o pouco de sanidade que me restava, para afasta-lo.

- Creio que não podemos fazer isso de novo.

- Creio que não podemos fazer isso aqui. - riu de seu comentário.

- Não me importo em fazer no sofá, mas eu quis dizer que...

- Não estrague esse momento. - a fricção lenta voltou, me levando ao delírio.

- Thomas... - murmuro contorcendo-me. Minha vontade é de abrir mais as pernas e deixa-lo entrar, senti-lo em mim.

- Eu sei, fique calma. - ele diz com entendimento - Entretanto, não custa nada um homem abusar um pouco da mulher que está tão entregue a ele. Será um pecado o que farei, mas terei que deixa-la. Não consigo me controlar tão bem perto de você. - meus lábios tremeram em um sorriso largo, satisfeito com o que eu fazia ao Thomas. - Você é capaz de me levar do inferno ao céu em instantes.

- Espero que mais vezes ao paraíso. - ele sorrir observando cada centímetro de meu rosto.

- Quero que me faça um favor. Irá continuar sorrindo, mesmo que eu tenha ido embora. - sua face se aproxima da minha, nunca tirando os olhos de mim. - E eu saberei doce Mel, eu saberei se não estiver com este belo sorriso.

Seus lábios tocam os meus suaves e marcantes, nossas línguas se moviam numa dança sensual, sua mão passeando pelo meu corpo que arrepiava pelo desejo escondido, sem ter a chance de revelar nesse momento.

- Acho que beijar você se tornou minha diversão predileta. - digo quando seus lábios descem por meu pescoço.

- Isso porque não chegamos nem a terminar essa diversão. - diz e riu timidamente.

- Pensei que estava indo embora. - sinceramente não queria que fosse, mas se ficasse, acabaríamos na cama e eu não tenho camisinha em casa.

- Deixe o homem ter um pouco de fantasia! - murmura fazendo-me rir outra vez.

- Não seremos capazes de parar.

- Tem razão... - Thomas me olha mais uma vez e beija rapidamente meus lábios saindo de cima de mim e sento-me juntando as pernas em meu corpo. Ele levanta-se do sofá acomodando seu amigo em sua calça e mordo meu lábio vendo o tamanho do volume.

Percorro minha vista sobre o homem a minha frente até parar em seus olhos, brilhantes e vidrados em mim. Sorriu envergonhada por ter sido pega lhe observando. Thomas se curva me dando mais um beijo rápido em mim e se dirige a porta.

- Apareça amanhã para o seu trabalho, eu... não costumo dar férias. - levanto minhas sobrancelhas surpresa por ainda ter um emprego.

- Não sabia que ainda tinha emprego.

- Eu não lembro de lhe dar sua demissão.

Reviro os olhos sorrindo. Thomas me olha admirado antes de sair pela porta. Caiu no sofá, rindo feito uma boba. Esse é o efeito que Thomas tem em mim.

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