Desejos & Segredos: O Toque

BelaBlair tarafından

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Conteúdo adulto. +18 #1 Romance - 28/03/2019 #1 Literatura Feminina - 06/08/2018 #1 Máfia - 16/09/2018 Meliss... Daha Fazla

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Stefano: Um Amor Além da Máfia
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Epilogo especial - Thomas Ackles
Seduções e Segredos - A Chama

Capítulo 26

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BelaBlair tarafından

Encolhida em minha cama, eu repetia inúmeras vezes que Thomas estava bem e repassava em minha mente a pequena conversa que tivemos. Thomas pensa que posso estar grávida.

Confesso que por um segundo cheguei a pensar nessa possibilidade, porém eu sou bem regular com minha menstruação e mesmo não tomando anticoncepcional, eu não estava em período fértil, haveria chances, porém eram mínimas. Se eu soubesse desde o inicio que esse era o problema, teria evitado tanto afastamento.

Thomas tentou me dizer, até mesmo bêbado naquele dia. Ahh como sou burra! Eu mesmo digo para não tirar conclusões precipitadas e faço uma idiotice dessas, só bastava ter ficado de bico fechado e ouvidos abertos. Agora eu não sabia se ele estava bem, se estava ferido ou se eu o veria de novo.

A possibilidade de ele estar em sua casa ou alguém de lá saber seu paradeiro era maior do que ficar aqui, nessa cama, esperando que algo aconteça. Sem pensar demais, vou em direção à sala, pegar minha bolsa e ir atrás de notícias, no entanto eu mal chego à saída quando alguém bate na porta.

Paraliso de onde estou, sentindo o medo me dominar novamente. Não tem como eles terem me seguido ou será que tem? Eu estava tão desesperada e preocupada com Thomas, que não sei o caminho que eu e Lucky fizemos até chegar aqui. Mais uma batida forte me faz dar um pulo, a maçaneta gira e corro pra cozinha atrás de algo para me defender.

Pego a primeira coisa que vejo, uma frigideira. Não é exatamente uma arma mais serve se eu pegar a pessoa desprevenida. Volto pra sala apavorada pensando que a pessoa já possa estar aqui dentro, mas ao chegar comprovo que tranquei a porta. Pelo menos isso eu fiz direito. Ouço passos andarem pra lá e pra cá. Se fosse os homens já teriam invadido, a não ser que não sejam eles. Aproximo da porta com a frigideira posta em ataque. Reúno um pouco de coragem escondida em mim e falo alto e em bom tom de forma limpa.

- Quem está ai?

Seus passos param em frente à porta e escuto um suspiro... aliviado?

- Sou eu, Thomas. - sua voz cansada esquenta meu coração. Ele está bem.

Destranco a porta e pulo em seus braços. Thomas me pega, dando alguns passos para trás, por causa da força do impacto. Seus braços firmes em meu corpo me acalmam assim como sua doce risada em meu ouvido.

- Isso que eu chamo de recepção calorosa.

- Eu fiquei tão preocupada. - minha voz sai engasgada com tanta tensão reprimida. - Ouvi os tiros, pensei que... - Thomas me aperta com um pouco mais de força e encaixa seu rosto na curvatura de meu pescoço.

- Está tudo bem, estou bem. - sinto seus lábios me acariciando com leves beijos e seu peito encher respirando meu perfume.

Sem perceber desço minhas mãos por suas costas e ouço-o arfar. Sempre esqueço! Separo-me devagar de seu corpo, fitando seu tórax.

- Me desculpe. - murmuro sem jeito apertando com força o cabo da frigideira.

- Ia fazer algum lanche? - ele muda de assunto e franzo o cenho, confusa.

- Não.

- Então pra que a frigideira? - meu olhar vai da panela para ele e instantaneamente meu rosto esquenta.

- Não sabia que era você.

- E planejava se defender com isso? - pergunta divertido e cerro os olhos ofendida.

- Isso... - levanto a frigideira - Pode fazer um estrago quando tacada com força!

Thomas levanta a mão em rendimento com os olhos grandes fingindo medo.

- Acho melhor ficar calado. - diz e rolo meus olhos, segurando um sorriso.

- Quer entrar? - pergunto abrindo espaço.

- Seu pai não está em casa?

- Não, talvez nem apareça hoje. Na verdade... - digo devagar. - Ele pode aparecer só daqui uns dois dias.

- Ainda está na casa de sua irmã? - assento e vejo cruzar os braços. - Ele não me parece ser o tipo de pai, que deixa uma filha sozinha, no meio de uma floresta, por muito tempo.

- E não é! Entre.

Noto que Thomas percebe que a casa está um pouco vazia. Sem os materiais de meu pai, a casa fica mais espaçosa.

- Quer água, suco, café? - ofereço e ele assente.

- Um suco está bom.

Vou para cozinha fazendo um coque alto e abro a geladeira pegando alguns limões, quando me viro dou de cara com Thomas no pé da porta.

- Andou arrumando a casa? - pergunta sério com os olhos em cima de mim.

- Sim. - respondo calmamente estranhando sua reação.

- Não devia fazer muito esforço no estado em que se encontra. - murmura irritado e logo percebo do que se trata. Deixo os limões de lado e encosto-me na bancada da pia.

- Não estou grávida Thomas. - seu semblante se transforma para desentendido.

- Mas eu gozei...

- Eu sei. - interrompo sentindo meu rosto esquentar. - Foi descuido de nossa parte, não se culpe sozinho, mas não estou grávida.

- Tem certeza? - sua voz foi uma mistura de alívio e perda. Perda?

Por segundos imaginei ter um filho com Thomas, apesar de não conhecê-lo tão bem, acho que seria um bom pai e se fosse um menino teria que ser parecido com ele.

- Certeza absoluta não, mas não estou com um bebê na barriga e vou logo avisando que as possibilidades são mínimas. - digo de modo divertido para aliviar um assunto tão importante.

- Você está... - ele indaga sem jeito e cresço os olhos envergonhada.

- Thomas! - repreendo-o virando de frente para o balcão. - Eu não estou naqueles dias e também não estava em período fértil no dia que...

- Transamos. - ele conclui e encaro o lado de fora, através de uma janela de vidro.

- Me sinto muito mal por ter feito toda essa confusão, se eu tivesse te escutado. - murmuro chateada.

- Não tem problema. - diz gentil e riu voltando-se pra ele novamente cruzando os braços.

- Não tem problema? Admita que sua vontade agora é de me matar por bagunçar tanto seu mundo. - sua expressão é séria, porém, sem raiva.

- Não sou capaz de matar um anjo.

As palavras ecoam pela minha mente. É a segunda vez que ele se refere a mim como um anjo, a primeira estava bêbado, quase não conseguia ficar em pé. É impossível que se lembre disso, não tem como, ele havia bebido demais. No entanto, ouvir ele me chamar desse modo tão carinhoso, fez meu coração acelerar.

- O que disse? - murmuro nervosa.

- Que sou incapaz de matar um anjo que ajudou um bêbado. - fala se aproximando de mim, mas ficando ao meu lado, encostado na bancada. - Sim! Eu me lembro.

O calor de seu corpo irradia. Não ouso levantar a vista, se fizer isso serei incapaz de resistir. E eu quero? Saber que ele se lembra desse episódio me deixa muito nervosa. Será que falei algo que não devia aquele dia? Se ele se lembra disso, deve se lembrar de tudo. Será que ele estava fingindo? Não... eu senti o cheiro forte de álcool.

- Merda! - praguejo vendo um filete de sangue sair de meu dedo. Estava com um pensamento tão longe, que acabei não prestando atenção no que exatamente estava cortando.

- O que houve? - Thomas pergunta preocupado.

- Acabei de arrancar um pedaço do meu dedo! - exclamo sentindo o pequeno corte arder, olhando para um Thomas tranquilo.

Ele pega minha mão analisando o machucado, abre a torneira da pia e leva meu dedo até a água.

- Arrancou um pedaço do dedo? - vejo a sombra de um sorriso.

- Se vai rir de mim é melhor ir pra sala ou ir embora. - falo séria.

- Não seria capaz de rir de você. - cerro meus olhos vendo claramente o sorriso abrir. Bufo com raiva.

- Não tem mais nada pra fazer?

- Onde tem uma garrafa de álcool? - ele pergunta me ignorando. Limito-me apenas a responder com a cabeça.

Thomas sai do meu lado e fecho a torneira observando de perto o corte. Porque que cortes pequenos sangram tanto? E porque cortes pequenos doem tanto? Noto Thomas voltar e se posicionar atrás de mim.

- O que está fazendo?

- Cuidando de você. - o ar que sai de sua boca atinge os fios de cabelos em minha nuca, arrepiando meu corpo. Thomas despeja o álcool em minha mão e prendo minha respiração. De repente ele beija minha nuca tirando minha atenção. Riu nervosa com sua atitude.

- Essa é sua ideia para que eu não sinta dor?

- Espero estar funcionando.

- Posso dizer que sim... - digo nervosa e sinto seu corpo se pressionar mais no meu.

- Bom saber disso. - sussurra roucamente.

O álcool é deixado de lado e Thomas me vira deixando de frente para ele. Faz um pequeno curativo e deposita um pequeno beijo me olhando em seguida. Estou tão fascinada que em nenhum momento meus olhos saíram de cima dele. O gesto tão carinhoso faz meu coração incendiar e aumentar ainda mais minha paixão por ele.

Sim, eu estou malditamente gostando de Thomas Ackles! E por mais que eu repita e tente provar para mim mesma que é só atração, meu coração não consegue mais esconder. Estou apaixonada por ele.

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