Desejos & Segredos: O Toque

By BelaBlair

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Conteúdo adulto. +18 #1 Romance - 28/03/2019 #1 Literatura Feminina - 06/08/2018 #1 Máfia - 16/09/2018 Meliss... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Stefano: Um Amor Além da Máfia
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Epilogo especial - Thomas Ackles
Seduções e Segredos - A Chama

Capítulo 25

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By BelaBlair

Voltei pra casa com meu pai e uma mala cheia de roupas. Lexie me disse que não queria mais suas roupas que estavam na casa do "mato", que agora é minha casa, então anotei mentalmente em minha cabeça, de fazer uma faxina geral e separar roupas que daria de doação.

Meu pai, Charles, veio comigo apenas para separar algumas coisas que ele iria levar consigo e passar um dia comigo. Apesar de prometer, jurar e afirmar que iria sempre lhe visitar, podia sentir sua resistência. Eu não forcei e muito menos critiquei, deve ser difícil ter que deixar um filho sozinho, ainda mais se for mulher.

Passei à tarde em meu quarto separando roupas, quando me deparei com o casaco de Thomas. Inspirei o perfume e por incrível que pareça ainda tinha seu cheiro. Meu coração se apertou, junto com a saudade que meu corpo sentia dele.

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No dia seguinte, após meu pai ir para a cidade com três sacolas de roupas e calçados, fiz uma faxina geral na casa que resultou o dia todo e me deixou exausta de noite. Resolvi passar a dormir no quarto de meu pai, já que provia de uma cama enorme de casal. Fiz uma sopa á noite e fui comer do lado de fora, na presença de Lucky.

- E ai, alguma novidade? - ele olha pra mim e volta a andar. - Seremos apenas nós agora. Terá que ficar de olho em tudo que acontece viu? Você será meu segurança, deixei isso claro para meu pai. - bufo com o silêncio. - Bem que você poderia falar. - bebo mais um pouco da minha sopa e observo Lucky.

- Não que eu esteja reclamando, eu quis assim, mas tem que concordar que é um pouco difícil já que passei minha vida toda rodeada de minha família. - Lucky para perto de mim e sorriu pra ele.

- Amanhã vamos correr Lucky! Dessa vez sem hora pra voltar.

Lucky relincha e entro em casa. Deixo logo limpa a louça que sujei e vou para meu mais novo quarto. Deito-me na cama sentindo meu corpo relaxar e me entrego ao sono.

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O som dos pássaros me acorda exatas cinco horas da manhã. Espreguiço sem a mínima vontade de levantar, não tem porque se levantar tão cedo. Eu não tenho trabalho, não preciso fazer café pra ninguém e posso almoçar na hora que quiser, essas são vantagens de se morar sozinha.

Ouço Lucky correr pela casa, com certeza me esperando. Gemo inconformada. Não conseguirei dormi de novo com esse barulho.

- Tá bom Lucky! Você venceu! - resmungo alto e saiu da cama indo direto para o banheiro me arrumar.

Já pronta, peguei apenas uma banana na cozinha e fui comendo caminhando até meu cavalo.

- Não sabe esperar algumas horas? Temos tempo de sobra para andar por aí. - Lucky bate a pata da frente no chão e acaricio seu longo pescoço. - Que tanta pressa é essa? Achou um lugar novo pra gente explorar? - pergunto divertida. - Já terminei de comer, só vou rebolar a casca fora e volto logo.

Dois minutos depois estava correndo montada em cima de Lucky. O caminho que estávamos fazendo era um pouco diferente do que sempre fazíamos. Aqui não há tantas árvores, fazendo a vista ser mais aberta e livre. Lucky diminui a velocidade e com o silêncio sou capaz de ouvir um barulho de água.

- Tem um riacho por aqui? Como descobriu esse lugar? - pergunto fascinada.

Desço de meu cavalo e ando mais alguns passos até ver um riacho raso, a água tão cristalina me mostrando as variadas pedras em seu fundo. Agacho-me tocando na água comprovando o quanto está fria.

Uma estranha sensação passa por mim, como se estivesse sendo observada, e é quando levanto minha cabeça que vejo sua figura, preso em uma árvore, me olhando com olhos intensos e uma expressão séria, mas surpresa. Endireito-me rapidamente assustada com a cena em minha frente. Porque Thomas está aqui e ainda por cima desse jeito?

Minha ficha cai, quando em questão de segundos, os inimigos de Thomas me vem à cabeça. Olho para os lados, procurando algum movimento mais tudo continua calmo, então corro em sua direção.

- Mas que diabos está fazendo aqui Melissa? - esbraveja baixo e arfo incrédula.

- O que eu estou fazendo aqui? O que você está fazendo aqui, amarrado nessa árvore? - ajoelho-me do seu lado, desamarrando os nós na corda.

- Eu quero que saia agora daqui Melissa!

- Ficou doido? Isso é um daqueles seus planos malucos? - pergunto fingindo não ouvir sua ordem.

- Não percebe o perigo em que está se metendo? - é notável sua ira.

- Eu em perigo? Diga-me Sr. Ackles, como planeja sair dessa árvore? - indago com ironia e sua cara se fecha mais.

- Mas que droga! - urra com raiva. - Como pode ser tão teimosa? - viro minha face para olha-lo e percebo o quão estamos próximos.

- Do mesmo jeito que você pode ser um idiota ás vezes. - murmuro e vejo a raiva dissipar em seus olhos.

- Porque você correu de mim aquele dia depois de me dizer tanta coisa? - pisco aturdida e dou novamente atenção à corda.

- Pra que tantos nós nessa corda? - resmungo e ouço seu riso simples.

- Sabe que temos que conversar...

- Eu não sumi. - digo interrompendo-o. - Fui visitar minha irmã. Aliás, obrigada por inventar algo quando falou com meu pai.

- Não foi invenção, você realmente saiu correndo de minha propriedade, eu só não entendi...

- Eu não quero ter que ouvir você dizer que o que fizemos foi um erro, então acho melhor encerrar esse assunto. - tiro as cordas e Thomas me segura pela cintura, me impedindo de levantar, caiu em seu colo.

- O que eu fiz, foi um erro. Nem ao menos te protegi! Como pode não estar pensando nisso? Eu gozei dentro de você! - fala exasperado. Abro minha boca em espanto. Então é por causa disso?

- Eu não podia imaginar que você...

- É claro que não! - murmura me interrompendo.

- Thomas eu não...

- Eu vou entender qualquer coisa que quiser fazer com esse...

- Ora, ora, se não é nosso refém dando sua última trepada! - meu sangue gela e aperto com força o braço de Thomas que envolve minha cintura. Devíamos ter saído antes.

Thomas se levanta e vou junto, ele me coloca atrás dele e fico e frente para suas costas. São cinco homens no total, todos de pretos. Percebo que no pulso de todos, tem tatuagens de uma caveira dentro de uma pirâmide. Deve ser o símbolo da máfia. Ainda estão do outro lado do riacho.

- Quero que monte em seu cavalo e corra o máximo que puder sem parar. - Thomas fala baixinho por sobre o ombro e arregalo meus olhos.

- Nada disso, não vou deixa-lo sozinho. - sussurro nervosa.

- Preciso de você longe daqui, não quero que se machuque. - sinto meus olhos arderem.

- Não vou, não quero perder você...

- E não vai minha Mel, eu sou bom no que faço. - vejo a sombra de um sorriso.

- Isso não me deixa menos preocupada, ele são cinco! - uns dos homens começam a andar em nossa direção.

- Vamos lá Ackles! Não temos o dia todo... Eu deixo você fazer essa princesa ficar toda excitadinha, mas é o meu pau que ela vai engolir.

Uma raiva surge em mim. Tenho cara de puta? Toda vez que esses inúteis aparecem é assim que se referem a mim. Saiu um pouco de trás de Thomas, olhando fixamente o homem.

- Pau? Só se for um pequeno! - risadas tomam conta do ambiente.

O homem fecha a cara e atravessa o pequeno riacho, Thomas levanta as mãos em redenção.

- Qual é, vai se deixar levar por uma garota? Vamos acabar logo com isso, minhas mãos estão coçando por um briga.

- Peguem a garota. - o homem ordena e me encolho atrás de Thomas. Já não me sinto corajosa e a raiva em mim se transformou em medo. - Vou rasgar você ao meio com meu pauzinho. - diz ironicamente. - Aposto que seu cuzinho ainda é virgem.

Cresço meus olhos e me agarro ao Thomas que tem o corpo rígido. Os homens se movimentam ficando cada vez mais próximos. Meu coração está tão acelerado que sou capaz de ouvi-lo, imagens desse cara me tomando a força surge em minha mente e sinto a bile subir.

- Thomas... - sussurro apavorada.

- Me escute bem Melissa. Lucky está a dez passos atrás de você. Quero que corra até ele e saia daqui sem olhar para trás. Corra até perceber que está segura.

- Mas...

- Sem mais Melissa. - repreende-me e me calo. - Vá, agora! - ordena e assento.

- Tome cuidado. - murmuro em um fio de voz.

Deposito um beijo leve em sua costa e ouço-o soltar o ar pela boca. Em fração de segundo, Thomas avança pra frente e viro-me para trás, constatando que Lucky está lá. Corro o mais rápido que posso e monto-o já o incentivando a correr.

Minutos se passam até eu ouvir tiros. Paro meu cavalo imediatamente. O barulho se torna distante dando lugar a respiração ofegante de Lucky. Eu não posso perdê-lo. Passei tanto tempo longe de Thomas porque não fui capaz de ouvi-lo, eu não posso perdê-lo agora.

- Precisamos voltar Lucky. - falo desesperada e tento mudar o rumo, mas meu cavalo se agita e continua a correr em frente.

- Não Lucky, para o outro lado. - minha visão começa embaça com meu choro. - Por favor, Lucky, me leve até ele.

Lucky continua correndo sem me ouvir. Só percebo o tempo que passei montada em suas costas, quando noto que estou de frente a minha casa. Por quanto tempo fiquei aqui? Desço de Lucky que rapidamente me cutuca com seu nariz.

- Eu estou bem. Sei que estava me protegendo, não estou com raiva de você. - minha voz embargada pelo choro, sai queimando pela minha garganta.

Entro dentro de casa. Não há o som do rádio de meu pai tocando, não tem Lexie reclamando que não tem roupas e não tem nenhuma comida pronta, essas são as desvantagens de se morar sozinha.

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