Diário de uma Virgem - Livro 1

By coeurReis

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Christine Pascualle, 20 anos,Carioca, estudante de fisioterapia e VIRGEM. Sim virgem, não por que não aparece... More

sinopse
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Bônus -Fotos Proibidas
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Bônus-Casamento
capítulo 19
Capítulo 20
capítulo 21
capítulo 22
Capítulo 23
capítulo 24
capítulo 25
capítulo 26
Capítulo 28
Capítulo-Bônus Nina
capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
FINAL 01
FINAL 02
EPÍLOGO
AGRADECIMENTOS

capítulo 27

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By coeurReis

Christine

Desde que Edgar entrou em minha vida, ela tem se tornado agitada e tempo curto. Estou cada vez mais apegada a ele, e isso me preocupa, pelo fato de que muitas coisas estão acontecendo ao mesmo tempo. Minha faculdade tem se tornado mais puxada. Ainda tem a agência, que cada vez mais estou trabalhando lá e agora Edgar... quase não sobra tempo pra mim e muito menos pro Benjamin. Estou cada vez mais distante, nosso relacionamento está estagnado. E temo dele se cansar de mim.

Oficializamos nosso relacionamento a 5 meses, e no último mês minha "TPM" tem aumentado, até eu não estou me suportando. E desconto tudo em Benjamin, que tem sido muito amoroso e paciente comigo. O sexo tem melhorado muito, agora quem pede por sexo sou eu, principalmente nesse último mês. Não sei o que está acontecendo com minha libido, aumentou consideravelmente. Mais enfim, isso está me dando nos nervos, sem contar a proteção de Luci, desde as mensagens do Ian, ela ta sempre por perto e isso ta me sufocando, na verdade tudo está.

_Amor, você vem pro almoço?

_Não sei, tenho que ir no shopping comprar umas coisas. -Benjamin que estava vestindo Edgar, para e me lança um olhar revoltado.

_Por favor, Não me olhe assim! -Digo

_E como quer que eu olhe? Sempre tem algo melhor a fazer do que está comigo! Poxa eu juro que to tentando, muito mesmo, entretanto você não facilita. -Desabafa. Eu encolho, sei que é verdade.

_Benjamin...

_Não Christine, se não está dando certo é melhor cada um no seu canto, mais não consigo abrir mão de você, não quando você pode estar espe... -Ele se cala, eu fico confusa.

_Não quando o quê? -Indago.

_Deixa pra lá, só lembra que pra um relacionamento dar certo tem que ter dois tentando e não um. -Diz por fim.

_Ben, eu estou tentando!

_Onde Chris? Me diz, pois não estou vendo. Sério velho, se for pra continuar assim, por mais que doa eu prefiro cada um no seu canto.-Diz baixo.

_Não Benjamin, não vou deixar eu... eu te amo muito. Tem noção do que passamos pra está aqui?

_Tenho sim, mais você esqueceu de tudo isso. Porra estou cansado de lutar contra a maré, estou nadando tanto que estou fadigando... -deixa a frase no ar.

Eu permanço no mesmo lugar, ele termina de arrumar Edgar que sorrir para o pai. Vejo a cena e lágrimas vem com força, não à impeço de vir a tona. Me aproximo devagar, cautelosa e paro ao seu lado.

Olho pra Edgar e sorrio, que retribui dando com burburinhos e soltando bolinhas de baba.

_Oi meu amor, vai passear com o papai? -Sei que to parecendo uma besta falando assim, mais é impossível não ficar.

_Faz um favor pra tia, cuida do meu grandão aqui, não deixa ele fazer besteiras tá! E lembra a ele que eu o amo muito. -Digo próximo a ele e dou lhe um beijo.

Volto à ficar ereta e olho pra Benjamin que está com uma expressão indecifrável e decido ficar defronte à ele. Ele é muito mais alto que eu.

_Posso dar um abraço apertado em você? -Pergunto receosa.

Ele respira devagar, ja eu estou quase tendo uma taquicardia junto com dispnéia de tanto nervosismo.

_Você nem deveria pedir... -Me lanço em seus braços e aperto forte. Inspiro seu cheiro e me sinto em casa.

_Eu te amo, e nunca vou deixar de te amar Benjamin.

_Também te amo minha Dian, por você estou me permitindo amar de novo. -Ouvir isso me aperta o peito.

_Prometemos nunca deixar um ao outro, lembra?

_Sim lembro, por isso não consigo te deixar ir, é porque eu te amo muito. -O abraço mais forte, e ele retribui.

De um abraço, se transformou em um beijo urgente e esfomeado. Tínhamos sede de cada um, ele pediu passagem e eu dei, nossas línguas brincavam, ele foi parando o beijo devagar, mordeu meu lábio inferior e sugou minha língua. O beijo se tornou algo mais prazeroso, pois intercalava com mordidas e puxões de cabelos da minha parte, na minha opinião o beijo se torna mais excitante assim, com mordidas, apertos em qualquer lugar e puxar o cabelo de um homem. O que começa em cima, passa pelo corpo até chegar no pontinho de prazer. Um beijo, apenas o beijo incendeia o corpo inteiro. Nos deixando em brasas.

Ouvimos burburinhos ao fundo, e sorrimos felizes.

_Ta na minha hora! Vou fazer o impossível pra almoçar com meus amores. -Digo a ele, que sorrir.

_Já que você vai pro shopping, vamos te acompanhar o que acha?

_Ahh que bom , acho ótimo, vou esperar vocês na Praça de alimentação.

Ele confirma com um beijo doce. Me despeço deles e vou pra minha aula, hoje tem laboratório, estou toda de Branco. Tive uma manhã produtiva, quando estava na saída da faculdade um cara veio em minha direção, um moço bem afeiçoado, bonitão mesmo. Veio pedir informações, falei e virei mostrando o local e foi quando escureceu.

***

Ainda me sentia tonta e enjoada, o lugar estava em uma penumbra, e minha visão embaçada. Aos poucos fui me "adaptando" ao local, que parecia limpo e bem arrumado. Ao fundo havia uma pessoa, de imediato não reconheci mais ao ouvir a voz reconheci de imediato.
Ian... tinha me sequestrado?

Não sabia o que fazer, meu corpo tremia de uma tal forma. Abracei a mim mesmo. E ele continuava a dizer coisas, não escutava, pois a batidas do meu coração eram mais fortes, meus pensamentos atropelavam um ao outro. Só estava dando um tempo de me acalmar e pensar com clareza. Até entrar no jogo dele.

Ele saiu e me deixou só, procurei meu celular, mais não estava com ele. Era de se esperar. Levantei e dei uma olhada no quarto, liguei a luz e olhei se havia uma saída. Mais a janela estava com cadeado, fui ao banheiro e a janela era muito pequena, voltei ao quarto e verifiquei a porta, estava trancada.

_Pensa Christine, pensa! Tem que ter um modo de sair. -Digo a mim mesma.

Ando de um lado ao outro, por minutos, quando ouço ele abrindo a porta.

_Preparei o almoço! Com fome? -pergunta, mesmo parecendo gentil, estou com muito medo e sinto asco do que se tornou.

_To sem fome! Ainda estou enjoada. -Digo a ele que torce o nariz.

_Você vai comer assim mesmo, fiz com carinho e está bom. -Diz empurrando a bandeja a mim.

_Se está bom coma você, não estou com fome e é bem capaz de vomitar em você se empurrar mais uma vez essa bandeja. -Digo atrevida.

Ele por sua vez me analisa de cima a baixo. Coloca a bandeja de lado e se aproxima de mim. E eu retrocedo e sinto a parede, ele dá um sorriso diabólico.

_Você se esqueceu que está em minhas mãos, e fará o que eu quiser? E você comerá sim. -Diz com uma voz de dar medo.

Engulo em seco e o encaro, não vou deixá-lo me dominar.

_Estou enjoada, esse quarto está me fazendo mal e o cheiro está me fazendo ter ânsia de vômito, então por favor deixa eu fazer um pouco de leite com chocolate e comer umas bolachas. -Tento o convencer, tenho que dá um jeito de sair.

Ele pondera por um instante, acho que estou o convencendo, e finjo uma ânsia pra dar mais crédito à atuação.

_Tudo bem, não quero você doente quando formos pra cama. -Engulo em seco.

Ele vai na frente, enfim chego a sala que é conjugada com a cozinha. É pequeno, não tem muitos móveis, lugar parece que foi recém pintado, pois ainda sinto o cheiro que me embrulha o estômago. Olho em toda a direção, procurando uma saída, não tem janelas, o lugar está bem refrigerado.

_Gostou do lugar?

_É pequeno, abafado e não tem janelas por quê? - Volto à atenção à ele.

_Pra quê janelas? Não está bem refrigerado? -Indaga.

_Refrigerado sim, mais uma casa precisa de janela pra entrar ar fresco... -Deixo a frase no ar.

_Você ta falando muito, faça logo o que tem pra fazer, pois quero logo começar a brincadeira. -Diz categórico.

Caminho em direção a cozinha e faço o lanche demorado sempre tendo Ian, na minha visão periférica. Comi o que consegui colocar pra dentro. Quando ouço meu celular tocar, procuro por ele e vejo na mão de Ian.

_Ora, Ora se não é o empata foda de sempre! Vamos ver o que ele quer? -Eu corro em disparada mais paro bruscamente quando vejo uma arma apontada em minha direção.

_Ian, por favor não faça isso, eu te imploro me dê aqui deixa eu atender! -Peço.

_E perder toda a diversão? Jamais! vou por no viva voz e ouça o que ele vai falar quando souber que está comigo e irá confirmar tudo o que eu falar, entendido ?

Assinto temerosa. Ele atende e põe no viva voz.

"_Amor, onde está? Faz algum tempo que chegamos e nada de você! Estou com fome. " -Benjamin diz. Escutar sua voz me trás paz.

_Olá Benjamin, quanto tempo? -Ian diz com uma voz sombria.

A linha fica muda por um tempo. Minha respiração falha. Tento me aproximar mais Ian aponta mais uma vez a arma. Paro.

"_Quem ta falando? E cadê Christine? "-Benjamin indaga nervoso.

_A gostosa da Chris, está aqui, ofegante e muito bem comida. Aliás está feliz em estar em meus braços. -Sinto nojo, repulsa, asco tudo junto. A vontade que estou é tomar essa arma e fazer voar esses miolos desse filho da puta miserável.

"_Ian? " -Benjamin parece ter reconhecido a voz do miserável.

_Ele mesmo! Sabe vc nunca se tocou que ultimamente ela tem andado estranha... e distante. -Divaga. Puta que pariu Ben, fica calado, parece acreditar nele.

_Pois bem, durante esse tempo ela está comigo e sendo bem comida, já que não está fazendo um bom serviço como namorado, aliás está sim! De corno manso.-Contra ataca. Benjamin permanece calado, apenas absorve tudo.

"_Quero falar com Christine, preciso ouvir da boca dela." -Benjamin tem uma voz contida de raiva.

Ian, faz sinal para que eu me aproxime. Eu vou com cautela, me achego próximo a ele. Que sorrir vitorioso.

Engulo o choro e inspiro forte, quero transparecer equilíbrio pela voz.

_Oi Benjamin!

"_É verdade o que esse maldito diz? "

_Sim tudo, estamos juntos à algum tempo. -Coloco à mão na boca abafando um soluço.
Vejo um brilho maldito nos olhos do Ian, enquanto eu por dentro estou quebrando, gritando. Estou jogando fora tudo que conquistei ao lado do Benjamin.

"_Era tudo mentira, você nunca me amou Christine? "-Ouvir sua voz sofrida acabou comigo. Estava a ponto de explodir e dizer que tinha sido sequestrada por esse mostro.

_Sim Ben, tudo foi uma mentira, eu.. -Não consigo dizer essas palavras que corrói meu peito.

"_Todo esse tempo foi fingimento? Eu voltei à amar, acreditar no amor por você... Então hoje de manhã era só mais um fingimento da sua parte? " -Diz sofregamente.

Engulo o choro.

_Sim eu tentei te amar mais não consegui...e acabei encontrando Ian novamente e estamos aqui. -Essas palavras estão rasgando minha alma.

_Ouviu tudo né? Então nos deixe em paz a partir de agora. -Ian da o xeque mate.

A minha vontade é de voar nele, socar tanto sua cabeça até esmagar, até me vejo fazendo isso... lembrei da Bela de crepúsculo. Quando arrancou a cabeça de um recém formado. Queria fazer a mesma coisa.

"_Sejam felizes ou não, quero voces longe de mim e do meu filho.. adeus Christine." -Ele desliga, eu avanço em Ian, mais paro quando lembro da arma. Tenho que ser mais esperta que ele.

_Satisfeito? Destruiu meu namoro ta feliz? -Grito.

Ele se levanta e vem em minha direção, chega bem perto e sorrir.

_Ainda não, preciso de mais pra me sentir realizado.

_Você é um infeliz, miserável, cretino um filho da puta. -Cuspo cada palavra.

Ele sustém um sorriso maléfico.

_Cada e Insulto, considero um elogio. E é melhor você ficar calma.. posso ser pior do que ja estou sendo.

_Ainda bem que Valle não está aqui mais, pois ela ficaria decepcionada com o que se tornou. -Termino de dizer e sinto o forte tapa em meu rosto que faz cambalear.

Ele fica transtornado, fica inquieto, passa as mãos no cabelo. Anda em círculos, até que sinto minha garganta doer, ele esta me sufocando eu tremo.
Ele fica a centímetros perto da minha boca e rosna.

_Cadela não ouse pronunciar o nome da minha irmã nunca mais, pois sera pior pra você. -Ele me arrasta pelos cabelos até o quarto e me jogar com força no chão.

A dor não é nada comparada com que eu estou sentindo no peito. Uma dor dilacerante, ainda ouço a voz do Benjamin dizendo as últimas palavras.

_Quando eu voltar aqui, espero que esteja nua e pronta pra tudo pratudo que eu tenho em mente. -Fala e bate a porta.

Me permito chorar, gritar e espernear. A dor no peito é maior que a dor física.

_Benjamin meu amor, meu único e verdade amor... nunca haverá espaço pra outro homem na minha vuda que não seja você.

Choro como um bebê, estou em posição fetal, tremo de dor, de medo de ódio de tudo...

Ian, você vai me pagar tudo que está me fazendo passar. Eu juro!

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