Desejos & Segredos: O Toque

By BelaBlair

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Conteúdo adulto. +18 #1 Romance - 28/03/2019 #1 Literatura Feminina - 06/08/2018 #1 Máfia - 16/09/2018 Meliss... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Stefano: Um Amor Além da Máfia
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Epilogo especial - Thomas Ackles
Seduções e Segredos - A Chama

Capítulo 11

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By BelaBlair

Estava cada vez mais forte o cheiro dele e cada vez mais forte uma quentura gostosa subindo e descendo pelo meu braço. Abri meus olhos percebendo que nem sequer me mexi em quanto dormia. Deito-me de barriga pra cima e me deparo com Thomas sentado em minha cama. Eu deveria ter tomado um susto, mas gostei de vê-lo.

- Eu estou sonhando? - eu digo sonolenta e brincalhona.

- Sinto lhe dizer que não, não está. - há diversão em sua voz e agradeço mentalmente por isso.

- Como entrou aqui dentro?

- Sua irmã abriu a porta pra mim. - explicou e subi minhas sobrancelhas.

- E o meu pai? - pergunto sentando-me e Thomas me ajuda forrando minhas costas com meu travesseiro.

- Foi comprar seus remédios. O que temos aqui? - ele pega seu casaco entre meus lençóis e senta-se de novo com uma perna na cama e a outra fora, fico envergonhada por ele ter achado e mais ainda pelo modo atencioso que me olha. - Estava dormindo com ele?

- Eu não sei nem como veio parar ai. – digo balançando minha cabeça em negativo e ele me da um sorriso fraco.

- Não é uma boa mentirosa... Como está se sentindo?

- Toda quebrada e com um pouco de frio. Parece que eu corri uma maratona só que na neve. – brinco. Thomas olha pro lado oposto ao meu pensativo.

- Tem que começar a tomar logo os remédios se não a infecção vai piorar.

Olhando para Thomas aqui e ouvindo seu tom preocupado, me faz lembrar do que Elizabeth disse, " já vi o Sr. Ackles com muitas mulheres, mas eu só o vi se preocupar com uma, e estou vendo a mesma coisa acontecer com você". A questão aqui era, ou ele se sentia culpado ou ele gostava de mim. Na verdade eu não sabia o que pensar e antes mesmo de engolir minha curiosidade, minha boca mexe fazendo a pergunta.

- Por que está aqui Thomas?

Ele levanta a vista me olhando e ficando assim por uns segundos.

- Por que veio? – insisto outra vez.

- Quis ver como estava, eu... - ele se interrompe e fecha as mãos em punho.

Ele ainda se sentia culpado pelo que aconteceu comigo e uma parte de mim enfraqueceu, meus olhos ardiam e mesmo com o pouco vento em mim que entrava da janela, estremeci. Pus minha mão em cima das suas me aproximando dele. Estavam quentes em relação a minha.

- Não foi sua culpa... Não percebe que você me salvou mais uma vez? – tento distrai-lo e ele envolve minha mão na sua.

Seus olhos querem me dizer algo que ele não tem coragem para falar e eu abobalhada do jeito que sou não consigo decifrar. Percebo sua mão erguer acariciando meu rosto com seus dedos aquecidos, meus olhos se fecham e me encosto de novo no travesseiro.

- Está com febre. - ouço a inquietação em sua voz.

Sinto a cama se mexer e abro os olhos vendo Thomas se levantar. Eu não quero isso, não quero que ele vá. Aperto fracamente sua mão.

- Não vai embora, fica comigo. - peço aflita e ele volta sentando-se novamente.

- Descanse Mel, não fique nervosa. - ele diz com carinho e confirmo para mim mesma que adora seu lado protetor.

- Você vai ficar? – pergunto ansiosa.

- Durma Mel, quando acordar eu estarei aqui. – ele promete e sorriu.

Thomas se inclina beijando minha testa. Deito-me na cama com a ajuda de Thomas e sinto seu afagar em meus braços.

- Durma minha Mel, durma. - ele sussurra e caiu no sono.

Não sei se já estava sonhando ou se era real o que ouvi, mas sendo imaginação ou não, eu gostei de ser dele. Thomas ainda era um mistério, ainda um completo desconhecido, no entanto, eu gostava dele e me sentia segura, coisa que me intrigava bastante.

A voz de minha irmã pedia que eu acordasse, mas meus olhos estavam um tanto pesados. Um pano úmido e frio estava em minha cabeça então era provável que eu estivesse com febre. Forcei meus olhos a abrir vendo-a sentada na cama.

- Papai já chegou com os remédios, daqui a pouco ele vem. - olho para os lados procurando-o. - Ele não está aqui Mel. - diz ela com uma voz gentil, sinto meu coração entristecer e disfarço.

- Ele quem? - pergunto com indiferença e ela deita a cabeça para o lado.

- Thomas. Ele disse que tinha uns assuntos pra resolver mais que depois, se desse tempo, voltava pra saber como estava. - o olhar desconfiado de Lexie me deixou inquieta. - O que está acontecendo entre vocês?

- Nada. – resmungo - O que acha que está acontecendo? Ele apenas me ajudou.

- É por isso mesmo, ele já te ajudou, não precisa ficar vindo aqui pra te ver. Eu diria até que ele gosta de você. - ela retruca e tento segurar um riso nervoso.

- Que ideia Lexie. Thomas não gosta de ninguém, todos sabem disso.

- Então porque ele me pareceu tão preocupado? - reviro os olhos ficando com a visão embaçada e fecho-os com força abrindo novamente.

- Ah sei lá, vai ver ele se sensibilizou comigo.

- Ele gosta de você, e posso até jurar que você também gosta dele. – ela diz mais confiante.

- Acho que você é que está com febre. - digo e ela sorrir.

- Se estiver gostando, saiba que eu apoio. As pessoas podem até dizer que ele é mal, uma fera, essas coisas, mas ninguém o conhece. Vai que no fundo ele seja uma pessoa boa? Pelo menos é o que vem se mostrando.

Apenas sorriu, quando ela põe uma coisa na cabeça é difícil tirar. Lexie se levanta pegando a gaze e o esparadrapo para fazer um novo curativo.

- Nossa isso está bastante inflamado! Ainda dói?

- Claro que dói Lexie! - riu de sua pergunta.

Meu pai entra pela porta com um copo de leite na mão e sorriu. Eu pareço uma criança de novo.

- Como se sente? – ele pergunta tranquilo.

- Acho que bem, na verdade só estou com dor e um pouco de febre.

- Tome seus remédios, vai se sentir melhor com eles.

Bebo as duas pílulas cada uma com o gosto pior, nem o leite é capaz de tirar o sabor.

- Qualquer coisa eu estarei na sala trabalhando. – diz depois que eu lhe entrego o copo.

Ele dá um beijo em minha testa e sai em seguida ao mesmo tempo em que Lexie termina o curativo. Ela abre a janela por completo deixando a claridade entrar e consigo ver as horas.

- Já é tarde! - me espanto vendo a hora.

- Você dormiu muito. Eu vou terminar de fazer o almoço e trago pra você. - disse sorrindo.

Novamente sozinha, fico perdida em meus pensamentos. Lexie devia estar brincando quando falou que Thomas gosta de mim, porém não estava quando mencionou que eu gosto dele. Mas, se ela acertou sobre mim por que não podia acertar sobre ele? Espera, eu gosto dele?Sim... Eu gosto. No entanto é impossível ele gostar de mim. Será? Um choramingo sai fino de minha garganta e me afundo mais na cama.

- Que droga! - resmungo inconformada olhando para cima - Podiam pelo menos dar uma luz pra iluminar minha mente.

Estico-me abrindo a gaveta da mesinha ao lado pegando todas as revistas de moda de Lexie. Isso devia servir para ajudar a passar as horas por um momento.

Após o almoço, ajudo Lexie a se arrumar para seu tão esperado encontro. Ela me pede opinião sobre a maquiagem, o vestido, como deixar o cabelo e até a sandália que usar, mas ao final, grunhi olhando para uma de suas gavetas e senta-se abatida na cama.

- Mel, eu não sei que lingerie usar. - fala desanimada e arregalo os olhos.

- Como assim?

- Eu não tenho lingerie! - ela diz como se aquilo fosse o óbvio, só que não era pra mim. - Eu queria uma nova. - diz arrastando as palavras. - Não tive tempo de comprar.

- Mas pra que quer uma lingerie nova? Você não me disse que vai contar tudo pra ele hoje.

- Disse, mas quem sabe? Vai que tudo dê certo e a gente vá depois pra casa dele e... - levanto minha mão fazendo-a parar.

- Não preciso saber dos detalhes. - olho pra ela e sorriu em negação. - Na minha gaveta, a primeira de cima, tem dois lingeries que nunca usei. Pode escolher uma delas. Só uma viu?

Lexie dá um pequeno grito e pega as lingeries colocando em minha cama. Ela opta por usar a vermelha com espartilho e renda, deixando de lado a preta que era calcinha de renda fio dental e sutiã de bojo liso.

Passamos a tarde rindo e brincando uma com a outra. Tomei mais remédio á noite, não tive mais febre e o corpo não doía apenas o local do ferimento. Após Lexie sair, me levanto devagar indo ao banheiro. É um pouco demorado e difícil já que minha irmã não está aqui pra ajudar. O banho, infelizmente, não dura muito tempo, a água é fria e arde quando toca em minha perna. Visto uma camisola estilo regata com estampa de gatinho, escovo meu cabelo e bagunço um pouco com a toalha para não ficar lambido, saiu do banheiro pegando as coisas para fazer um novo curativo.

Tento ir até a sala, mas o machucado está latejando me impedindo de andar mais então volto para a cama de novo.

- Que tédio! - reviro os olhos resmungando.

- Filha? - vejo a cabeça de meu pai surgir na porta. - Você tem visita.

- Visita? – indago. Sinto borboletas eclodiram no meu estomago. Era ele! Só podia ser!

- É, seu amigo veio lhe ver.

Respiro fundo me controlando na frente de meu pai. Eu não acreditei que ele fosse realmente voltar, pensei que talvez, eu disse talvez, ele pudesse vir só amanhã.

- Que amigo pai? – questiono para ter a certeza do que eu pensando.

- O Sr. Ackles Mel, o rapaz que lhe ajudou ontem. – fala em obviação.

Ok! É Thomas. Só de ter a confirmação meu coração acelera. Talvez eu esteja realmente gostando dele. E se for só desejo? Minha mente apita me fazendo pensar. Se for desejo eu não corro risco. Apego-me a isso. Eu não tenho um sentimento apaixonado por Thomas, é apenas desejo.

- Quer que eu te ajude a ir pra sala ou não tem problema ele vir aqui? - pergunto meu pai trazendo-me para o momento.

- Minha perna está doendo um pouco por que fiquei um tempo em pé, então acho melhor ele vir até aqui, não tem problema pai, ele já mostrou que não é um monstro! – calo-me. Que mania chata de tagarelar!

- Tudo bem. – diz meu pai desconfiado e sai fechando a porta.

Respirei aliviada por meu pai deixar. Se eu fosse para sala, não iríamos conversar direito. Pego todas as revistas em minha cama e me levanto rebolando-as na cama de Lexie. Quando volto avisto a lingerie preta.

- Céus! - digo desesperada.

Uma batida na porta me faz pular e a vejo se abrindo.

- Com licença. - Thomas fala e pego a lingerie colocando atrás de mim rapidamente.

Não adiantou, ele viu. Droga! Thomas levanta uma sobrancelha e meu pai entra em seguida abrindo completamente a porta.

- Nada de porta fechada. - ordena meu pai e vai embora.

Olho pra Thomas que continua me fitando e sinto meu rosto queimar, talvez pudesse ser febre. Talvez...     



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