Something Else || h.s. #Watty...

notanightmare

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Tenham o cuidado de ler a primeira temporada (Something New) para perceberem a história. O rapaz que estava t... Еще

Prólogo
Chapter 1
Chapter 2
Chapter 3
Chapter 4
Chapter 5
Chapter 6
Chapter 7
Chapter 9
Chapter 10
Chapter 11
Chapter 12
Chapter 13
Chapter 14
Chapter 15
Chapter 16
Chapter 17
Chapter 18
Chapter 19
Chapter 20
Chapter 21
Chapter 22
Chapter 23
Chapter 24
Chapter 25
Chapter 26

Chapter 8

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notanightmare

(Não se esqueçam de comentar e votar na história :) xx. )


Harry

'Mãe, vá lá.' repreendi a minha mãe, que continuava com o álbum de fotografias nas mãos.

Estávamos já à cerca de 1 hora a ver fotografias de quando eu era mais pequeno e a verdade é que algumas delas são bem embaraçosas. Não é que me importe muito com o facto de a Nina e de a minha mãe se estarem a rir por causa das fotografias, porque para ser sincero eu era uma criança adorável.

Hoje é o primeiro dia de dezembro, e viemos almoçar à casa de Anne e James. A casa deles está já decorada para a altura natalícia e isto apenas me lembra que hoje ou amanhã a Nina estará a pedir-me para comprarmos alguns ornamentos para a nossa árvore, como fazemos todos os anos.

'Harry, podíamos ir comprar algumas coisas para a casa.' a voz da minha namorada soou, enquanto ela desviava o olhar do álbum para mim. Esbocei um sorriso, ao me aperceber de que eu estava a pensar exatamente nisso. Rodeei a sua cintura com um dos meus braços e apoiei a minha cabeça no seu ombro, sentindo o seu perfume característico.

'Querida, eu precisava mesmo da tua ajuda.' James disse olhando Nina, captando a minha atenção e a dela. 'Queria fazer um pequeno projeto no jardim, mas preciso do teu ponto de vista.' ele completou a linha de pensamento.

Tentei esconder um sorriso, ao me aperceber de que ele me estava a ajudar a manter a Nina em casa enquanto eu e a minha mãe íamos a um sítio especial. Pousei os meus lábios delicadamente sobre a sua face e depositei um pequeno beijo aí, o que fez com que o seu corpo se arrepiasse ao meu toque. Os seus olhos azuis pousaram sobre os meus e ela sorriu-me, mostrando-me o quão perfeito é o seu sorriso.

'Oh, está bem. Vamos amanhã.' Nina disse, olhando para mim. Assenti com a minha cabeça enquanto a olhava e olhei de novo para o albúm de fotografias. Observei uma fotografia de quando eu e o Matt tínhamos cerca de 7 anos, onde ambos estávamos vestidos de piratas, pelo carnaval.

Olhei para a minha mãe que observava atentamente cada fotografia, como se estivesse a reviver na sua cabeça todos aqueles momentos. Soltei um pequeno bocejo ao sentir-me ensonado e encostei-me ao sofá, espreguiçando-me no mesmo.

'No outro dia encontrei o Matt quando fui almoçar, apareceu do nada atrás de mim.' A voz de Nina fez-se ouvir, acompanhada de uma leve gargalhada. Não consigo descrever o quão feliz me sinto ao ouvi-la rir. À cinco anos era praticamente impossível arrancar-lhe um sorriso da cara, mas agora é algo natural. E isso não me podia deixar mais feliz.

'A sério? Que estranho, ele nem sequer mora por ali.' a minha mãe respondeu-lhe, passando mais uma folha do álbum. Levantei-me do sofá e olhei para a Nina e para a minha mãe, que olharam para mim ao mesmo tempo.

'Vou deitar-me um bocado, estou com sono.' disse olhando-as e ambas assentiram às minhas palavras.

Subi as escadas da casa onde vivi imensos anos. Estava tudo exatamente igual, exceto o quarto de Nina que tinha sido transformado num pequeno escritório. O meu quarto continua igual, mas agora está sempre arrumado.

Abri a porta e olhei em meu redor, comprovando os meus pensamentos. Soltei um pequeno suspiro e sentei-me sobre a cama feita, deitando-me em seguida na mesma.

Sei que estou a começar a ficar nervoso. Hoje é um dia especial e irá ficar na minha memória por alguns anos. Os meus dedos estão a começar a tremer ao ritmo do meu coração e sinto como se fosse cair a qualquer momento, apesar de estar deitado. Pousei as minhas mãos sobre o meu peito e olhei para o tecto, soltando mais um largo suspiro.

Lembro-me perfeitamente da primeira vez que vi Nina. Foi no jantar com os nossos pais, onde a minha mãe e James anunciaram que estavam noivos. Desde esse momento que vi o quão revoltada ela se encontrava, não só com a vida do pai mas também com a sua. Apesar de se querer mostrar forte, sei que a morte da mãe lhe custou imenso.

Virei-me para o lado na cama ao ouvir a porta do quarto abrir-se ligeiramente. Observei a rapariga que espreitava pela mesma, tentando ver-me. Ela não tinha mudado nada. Continuava com os seus cabelos loiros compridos e o mesmo brilho no olhar. O seu guarda-roupa tinha sido substituído por roupas com mais cor, apesar de ainda ter uma secção dedicada ao preto. Ela entrou no quarto e encostou a porta, caminhando até à cama e deitando-se desajeitadamente ao meu lado.

'Hey.' ela murmurou olhando-me, com um sorriso na face. Virei-me melhor para ela e cheguei-me mais para si, rodeando o seu corpo com o meu braço. Pousei o meu olhar sobre o seu que me observava atentamente, sem dizer qualquer palavra. Mordi o meu lábio olhando-a, sentindo-me um pouco envergonhado. Apesar dos anos terem passado, era como se fosse sempre a primeira vez que estava com ela.

'Hey.' respondi no mesmo tom, murmurando. Pousei os meus lábios nos seus, dando início a um beijo entre nós. Senti as suas mãos puxarem os meus caracóis para si, enquanto aprofundávamos aquele beijo. Soltei um baixo gemido ao sentir os seus lábios frios beijarem docemente os meus, ao mesmo tempo que os meus olhos se fechavam.

As minhas mãos percorreram as suas costas, numa tentativa de a puxar para mais perto de mim. As suas pernas entrelaçaram-se no meio das minhas, sem que os nossos lábios se afastassem. Ela separou calmamente as nossas faces e encarou-me, com um bonito sorriso.

'Está frio.' ela murmurou, aconchegando o seu corpo em mim. A sua cabeça pousou sobre o meu peito, tentando aquecer-se no meu corpo. Abracei-a gentilmente contra mim, sentindo o meu nervosismo aumentar. Tensei os meus maxilares para que ela não se apercebesse e beijei rapidamente a sua testa.

Ouvimos batidas na porta do quarto e tanto eu como ela nos afastámos um pouco. Ri-me baixo ao ver a nossa reação instantânea, relembrando-me quando ambos nos víamos às escondidas.

'Nina, anda. Vamos fazer aquilo.' a voz grave de James disse, mostrando alguma autoridade. Provavelmente só queria ter a certeza que tanto eu como Nina não estávamos a fazer nada. Ela olhou para mim e riu-se, apercebendo-se da mesma coisa que eu.

'Meu deus, namoramos à 4 anos mas ele ainda nos trata como se fôssemos miúdos.' ela comentou, enquanto se levantava da cama. Esbocei uma leve gargalhada ao ouvi-la e observei o seu corpo que abriu a porta do quarto, olhando o pai. James olhou diretamente para mim, abanando a cabeça negativamente.

'Não é por seres filho da Anne que eu vou deixar de ter cuidado contigo.' Ele disse, olhando-me com atenção. Soltou uma leve gargalhada no fim e não sei se isso me deveria deixar nervoso, mas deixou. 'Estou a brincar, és da família.' James disse rapidamente, enquanto saía da porta do quarto. Soltei um breve suspiro e observei Nina que me olhava sorrindo.

Ela e o pai saíram dali, indo ambos para o jardim da casa. Levantei-me da cama e caminhei até às escadas, descendo-as. Procurei a minha mãe e observei-a junto ao sofá a vestir o casaco, enquanto olhava James no jardim. Ao ver-me esboçou um sorriso, ajeitando a gola do casaco.

'Estás pronto?' ela disse olhando-me. Assenti com a minha cabeça, sentindo as minhas mãos começarem a tremer de novo. Lutei contra aquele sentimento e escondi-as nos bolsos das calças, ao mesmo tempo que caminhava até à porta da entrada.

'Tens a certeza de que ela não desconfia de nada?' murmurei mais baixo para a minha mãe, que olhava docemente para mim.

'Absoluta. O James vai distraí-la durante um bom bocado.' Anne respondeu, acariciando gentilmente o meu braço.

Assenti mais uma vez às suas palavras e abri a porta de casa, dando passagem à minha mãe. Assim que ela saiu, saí também, fechando a porta sem fazer barulho. Caminhei até ao meu carro e entrei, esperando que Anne entrasse. Ao estarmos ambos no carro liguei o mesmo e fiz a manobra de saída, começando a guiar até ao centro comercial.

'Trouxeste o que eu te pedi?' a minha mãe perguntou, focando o olhar em mim. Abanei a cabeça positivamente e coloquei a mão no bolso do meu casaco, sentindo o pequeno objeto. Ela sorriu perante as minhas palavras e pude ver que estava um pouco emocionada.

Escolhi não dizer nada, pois sabia que se dissesse algo, iria ser bastante emocional. Observei a estrada com atenção e subi o volume do rádio um pouco, esperando que a viagem fosse rápida e silenciosa. Anne desceu o volume do rádio e olhou para mim, pousando as mãos no seu colo.

'Vocês estão a tentar ter filhos?' ela disse rapidamente, apanhando-me completamente de surpresa. Arregalei um pouco os meus olhos e olhei para ela, apertando ligeiramente o volante do carro.

'Mãe!' repreendi olhando-a, deixando escapar um risinho nervoso.

'Só estou a perguntar, sabes que podes contar-me tudo.' ela respondeu, para que eu não ficasse nervoso. Soltei um leve suspiro ao relembrar a sua pergunta e concentrei o meu olhar na estrada, tentando pensar numa resposta simples.

'Ela ainda não se sente preparada.' respondi mais baixo, sem retirar os olhos da estrada. Senti a cabeça da minha mãe assentir às minhas palavras.

Este era um assunto muito delicado e acho que mais ninguém tem nada haver com isso, exceto eu e Nina. Mas como é a minha mãe posso abrir uma excepção, apesar de isso não deixar que o tema não se torne embaraçoso. Não percebo porque é embaraçoso, mas simplesmente é. Nunca me imaginei como sendo o tipo de homem que queria ter filhos, mas agora é diferente. Posso dizer que estou, secretamente, um pouco obcecado com a ideia.

Avistei o parque de estacionamento do centro comercial e agradeci por a viagem estar a terminar. Estacionei o carro e saí do mesmo, esperando pela minha mãe. Assim que ela estava ao meu lado caminhei até à entrada e ambos entrámos, observando imediatamente as imensas pessoas que por ali andavam, atarefadas com as tarefas de natal.

'É ali.' a minha mãe avisou-me, apontando para a loja em questão.

Comecei os meus passos na direção da loja, sentindo os nervos aumentarem ainda mais. O meu lábio começou a tremer ligeiramente e isso captou a atenção da minha mãe.

'Não estejas nervoso, filho.' ela disse docemente, acariciando o meu braço. Esbocei um sorriso nervoso olhando-a e baixei o meu olhar até ao chão.

Inspirei e entrei na ourivesaria, vendo que estava vazia. O senhor do balcão, um velho amigo da minha mãe e que tinha pelo menos uns 60 anos olhou para a minha mãe e sorriu, mostrando que ambos já se conheciam.

'Anne, como estás?' ele perguntou, mostrando-se simpático. A minha mãe sorriu ao vê-lo e ambos caminhámos até ao balcão, ficando mais próximos do senhor.

'Bem Joseph, e tu?' Ela cumprimentou-o, com dois beijos na face. Ele assentiu às palavras da minha mãe e estendeu a mão para mim, a qual apertei com um sorriso nervoso.

'Harry! Que vos traz aqui?' Joseph perguntou, olhando-me com um largo sorriso. Olhei para ele e levei a mão ao meu bolso, sentindo o pequeno objeto.

'Eu... Ahm.' disse, com as palavras a tremerem-me ligeiramente nos lábios. A minha mãe riu ligeiramente com o meu nervosismo e deu-me um pequeno encontrão, incentivando-me a falar.

Tirei o pequeno anel que tinha no bolso e coloquei-o em cima do balcão, como a minha mãe me tinha mandado trazer. O senhor observou o anel e encarou de novo a minha face.

'Queria ver anéis de noivado, por favor.'


Ela

Observei Harry e a mãe que entravam agora no centro comercial. Que sorte, o facto de eu estar aqui sem sequer saber que ele também viria aqui. Pousei a camisola que estava sobre os meus braços e olhei pelo vidro da loja onde estava, vendo-o a caminhar ao lado da mãe.

Esbocei um sorriso, que rapidamente desapareceu ao vê-lo entrar numa ourivesaria. Olhei com atenção os atos dele, que felizmente se viam perfeitamente daqui. Ele pousou algo sobre o balcão e pude ver a cara de felicidade que a sua mãe fizera quando Harry falou.

Deixei cair a carteira que tinha na mão, ao me aperceber do que estava a acontecer.

Ele não a pode pedir em casamento, não pode.


Estou tão entusiasmada por escrever os próximos capítulos, não têm bem noção.

Mais uma vez desculpem por ter demorado tanto tempo a atualizar, mas este ano está mesmo a ser complicado. Sei que entendem, por isso obrigada.

E A SOMETHING NEW ESTÁ NAS 12.7K LEITURAS. NEM ACREDITO O QUANTO O NÚMERO SUBIU NESTAS 2 ÚLTIMAS SEMANAS. MUITO OBRIGADA!

Estive a reler os últimos capítulos da Something New e quase que chorei com o que eu mesma escrevi. O final foi exatamente como eu o tinha imaginado.

E O HARRY LEVOU UM ANEL DA NINA PARA LHE PODER TIRAR AS MEDIDAS, PERCEBEM? Muahahah


Espero que tenham gostado e até ao próximo capítulo \o

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