Antes de tudo: Obrigado pelos 900 votos, 12k de visualizações e mais de 100 comentários...quase morri quando vi!
Só posso agradecer e dizer que tem muitas novidades chegaaaaaando (ignorem, estou com uma péssima mania de exagerar na sílabas tônicas).
Ah, outra novidade: Kiss Me foi aprovada e é recomendada pelo @FanficBR...é simplesmente surreal!!!!!
Agora deixe-me tirar o pó dos meus arquivos do Word...
A propósito...alguém ficou sabendo da peça de HP & the cursed child. Juro que se a J.K não lançar isso em livro eu morro :'(
Enfim, chega de enrolação!
Xxmr
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Harry adentrou o Grande Salão, quase dormindo. A semana de provas dos N.I.E.M 's haviam acabado, e tudo parecia uma grande fiação embolada na cabeça do garoto.
O cheiro de café adentrou as narinas do garoto, fazendo-o sentir uma súbita fome, e correr para a Mesa da Grifinória, sentando-se ao lado de Gina, que discutia calorosamente com Ron. Assim que Harry sentou-se à mesa os dois se calaram.
–Bom dia, eu acho.–disse Harry, confuso, fitando Gina.
–Bom dia.–responderam Ron e sua irmã, ambos aparentemente irritados um com o outro.
–O que aconteceu?–perguntou Harry, observando Hermione, que revirou os olhos.
–Outro ataque de ciúmes do Sr.Weasley. Mais daqueles "você é nova demais...blá blá blá".–disse Hermione, imitando a voz do namorado em um tom mais agudo.
Gina deu uma risadinha, e Hermione deu um leve encontrão no garoto, que deixou escapar um sorriso.
–"Gina não é velha o suficiente para fazer certas coisas..."–imitou Gina, afinando a voz mais ainda para imitar o irmão.
Ron acabou se rendendo, e caiu na gargalhada, juntamente com Hermione e Harry.
–A
propósito, mamãe está na sala do Dumbledore. E McGnoggall mandou uma carta para seus tios.
–d
isse Gina, cortando os Waffles seguindo a linha.
–A
parentemente, o que nós fizemos foi "invasão de domicílio"...os Malfoy são um bando de babuínos, mesmo.
–E
les não são só babuínos.
–d
isse Hermione.
–S
ão babuínos bobocas balbuciando em bando!
Todos riram, em um tom altíssimo, chamando atenção de metade da mesa da Grifinória.
–U
au...seis anos de trabalho árduo e conseguimos despertar o espírito humorístico de Hermione Granger!
–d
isse Harry.
–M
erecemos um prêmio.
–c
oncordou Gina, enquanto Hermione revirava os olhos.
–S
ó falta fazê-la gostar de Quadribol.
–c
ompletou Ron Weasley.
–I
sso...será mais difícil do que calar a boca de uma madrágora. Ou fazer o Flitwick fazer um high-five com o Hagrid sem tirar os pés do chão.
–f
alou a mais nova, jogando os cabelos ruivos por cima do ombro.
Os outros começaram a rir novamente, até seus pâncreas ficarem doloridos.
+++
Gina avistou Lillian em meio a uma dúzia de Corvinos que iam em direção ao Salão Principal.
A garota correu até a Corvina, alcançando-a rapidamente.
–G
ina...
–O
h...você está bem? Ou...enfim, como você está.
–B
em...eu acho.
–r
espondeu, desviando o olhar.
–S
ó Draco que está meio distante. Não acho que isso seja uma coisa boa.
A voz de Lillian tremulou, e a garota suspirou, continuando com um semblante desolado:
–E
u acho que...eles estão planejando outro ataque, não sei. Draco está realmente mal e...
–l
ogo, Lillian começou a chorar, se apoiando no ombro de Gina.
A Weasley a guiou até a escadaria mais próxima, sentando-se em um degrau.
–E
le só precisa de um tempo. Talvez ele só tenha que reorganizar a vida dele, ou algo assim.
–d
isse Gina, embora não acreditasse em tais palavras.
Aquilo só fez com que Lillian chorasse mais e mais, fazendo Gina se sentir horrível. Com aquela sensação de ter que ajudar a outra.
Assim que Lillian se acalmou, Gina a acompanhou até o Salão Principal.
Durante todo o jantar, Gina ficou monitorando a mesa da Sonserina, até ver Draco Malfoy se levantar, e seguir até a porta principal.
Com seu prato ainda pela metade, a Weasley saiu do salão, correndo atrás de Malfoy.
–M
alfoy!
–b
errou a ruiva, fazendo o garoto olhar para trás.
–O
que é, Weasley?
–p
erguntou ele, com seu tom mais desprezível.
–V
ocê...sua doninha imprestável! Você está planejando outro ataque.
–D
o que você está falando?
–p
erguntou o garoto, confuso.
–N
ão seja hipócrita! De todos os seus defeitos esse é o pior!
–d
isse ela, agarrando o braço do garoto, e tirando as veste onde ela sabia que a Marca Negra estava.
Mas, para a surpresa da garota, haviam arranhões, aparentemente doloridos em cima da marca. Draco estava tentando se livrar daquilo.
–O
que...mas...Lillian e...
–O
que tem a Lillian?
–b
errou Malfoy.
–D
esde aquele ataque em minha casa, minha família tem se escondido o máximo possível. Exceto os Lestrange é claro. Mas...estamos tentando nos livrar disto.
–M
as...
–N
ão falei nada para a Lillian. Se formos pegos, não quero que o peso caia sobre ela. Além do mais, seu namoradinho...Potter. Tem que acabar com a merda da guerra logo. Há um espião em Hogwarts. Ele está atrás do Potter.
Antes que Gina pudesse respondê-lo, o garoto se virou, e saiu com passadas largas, aparentemente irritado.
Alheio ao fato de Gina estar extremamente confusa.
+++
Prestar atenção na mesa da Sonserina já havia virado rotina para Gina Weasley.
Quem mais poderia ser o espião além de um Sonserino?
A procura pela Marca Negra no braço de alguém, ficava cada vez mais fácil com a chegada do verão.
As mangas sendo arregaçadas e a falta de blusas de frio ajudavam Gina a identificar o Comensal da Morte, mas nada havia aparecido até então.
Porém, um dia Hogwarts acordou aos berros.