"Às vezes tenho medo do escuro/Não consigo encontrar a luz no meu coração/Eu posso ver a minha mão afastando tudo/Com toda a força possível."-Cyndi Lauper.
Lillian andava o mais silenciosamente possível, para o mesmo lugar de sempre.
Porém, algo a dizia que não iria dar certo desta vez. Que algo ruim iria acontecer.
Tenha esperança, disse ela a si mesma, colocando os fios vermelhos para trás, antes de entrar na sala de troféus.
Lá estava ele, com os cabelos loiros bagunçados, e os olhos frios, que só se alegravam a ela.
A ruiva correu de encontro a Malfoy, seus lábios colidiram, e Draco iniciou mais um beijo ardente.
Seus lábios se moviam em sincronia, enquanto Lillian segurava a nuca do loiro, e o mesmo agarrava sua cintura cada vez mais próxima a ele.
Draco a pressionou contra a parede, puxando a perna da ruiva em direção a seu quadril, e logo, Lillian jogou a outra perna, entrelaçando-as na cintura de Draco.
Por fim, seus lábios se separaram, isto é, apenas os lábios, já que seus corpos estavam totalmente colados um ao outro.
Lillian estava ofegante, e seus pensamentos não se organizavam. Ela tinha algo a dizer para Draco.
-Você conseguiu resolver aquilo com...? -perguntou, sem terminar a frase, já que Draco sabia ao que ela se referia.
-Não. Eles ainda... -o garoto fechou os olhos. -Você sabe.
A ruiva se soltou do garoto, e sentou-se no chão frio da sala.
-Porque você foi se meter nisso, Draco? -questionou ela, com as mãos na testa, em um gesto de preocupação.
-Eu... -o garoto suspirou -A culpa não é minha. É um legado de família.
-É horrível. -murmurou a Corvina.
-Eu sei. -disse Draco, comprimindo os lábios.
-E...no próximo ano? O que vai acontecer? Vocês vão simplesmente...argh, acabar com tudo. -questionou Lillian, gemendo de frustração.
-Não. Eles pretendem...mudar os parâmetros. Apenas. -falou Draco, com nojo.
-Eu não queria que você estivesse envolvido nisto. -disse a ruiva, se levantando, e indo até Draco.
-Nem eu.
Lillian pressionou seus lábios contra os do sonserino, beijando-o com calma. O garoto foi descendo os beijos lentamente pelo pescoço da garota.
+++
Enquanto Lillian passava geléia de Damasco em sua torrada, sentiu alguém a curucar. E, para sua surpresa, lá estava Harry Potter, com suas vestes da Grifinória.
-Oi Harry.
-Venha comigo. -disse o garoto, ríspido. -Eu preciso falar com você.
A ruiva franziu a testa e o seguiu, ainda levando em mãos sua torrada com geléia de Damasco. Do outro lado do Salão, Malfoy a encarava, de forma fulminante.
Ao sair do Salão, Lillian seguiu Harry até o fim do corredor.
-Olha, isto está me enlouquecendo, então eu precusava falar com alguém. -falou Harry, enquanto Lily mordia sua torrada. -Eu sei do seu caso com o Malfoy.
Os desos de Lillian afrouxaram, e a torrada caiu no chão, com a geléia voltada para baixo.
-Como...O que...Onde...Mas....Ahn...Como você descobriu? -gaguejou a ruiva, com o estômago revirando.
-N'A Toca. Foi sem querer. E eu não falei para ninguém! JURO!
-Tá! Droga. Harry....porque?! Merda. -berrou a garota. -Ótimo agora eu sei que você sabe. Legal. Esquece isso e...guarde até o fim de sua vida.
-Porque isto em segredo? -questionou Harry.
-Primeiro: a família dele. E... o terceiro e o segundo motivos são extremamente e absolutamente pessoais. -disse Lily.
-O que é isso? -perguntou Harry, apontando para uma marca arroxeada no pescoço de Lillian.
A garota olhou para a marca e corou.
-Isto não é da sua conta.Agora...pode ir. Por favor. -disse ela, irritada, tentabdo encobrir a marca com o suéter. -E não conte a ninguém!
Harry deu de ombros, e se afastou, deixando Lillian aflita, com as costas encostadas na parede e a mão na testa.
-Droga! -sussurrou ela, baixinho.
-Está tudo bem Senhorita Parker?-perguntou uma voz desagradável, a qual Lillian reconheceu imediatamente.
-Me deixe em paz, Theodore.-gritou a garota.
-Um caso com o Malfoy? Eu realmente não esperava isso. Mamãe iria sentir tanto desgosto.-disse ele, com um sorriso sarcástico.
-Cale a boca!-gritou ela, estufando o peito, e segurando as lágrimas.-Você não se importa. Nunca se importou!
-Você é tão dramática...-murmurou ele.
Lillian o ignorou, indo com passos largos na direção das escadas que se moviam, correndo para a Sala Comunal da Corvinal.
-Olá Lily. Você gostaria de um amuleto para se proteger dos Nargules?-perguntou Luna, com uma caixa de pequeninas sementes penduradas em um cordão marrom.
-Ahn, obrigada Luna.-disse a ruiva, colocando um dos cordões no pescoço, e o escondendo debaixo das vestes.
-Você estava chorando... -disse Luna, como se aquilo fosse incrível. -A propósito, os amuletos custam dois sicles. São para ajudar na publicação do Pasquim.
-Eu não estava chorando. -resmungou a ruiva, retirando dois sicles do bolso. -Problemas com o ministério?
-Sim, digamos que eles não gostaram muito da última publicação sobre a falta de remuneração de Elfos Domésticos e sobre a grabde quantidade de bruxos sem emprego por causa do preconceito entre os puros sangue.-disse Luna, tristemente. -E sim, você estava chorando...me conte. O que aconteceu?
-Uh...nada. Só...o Theodore. -disse ela, de forma amarga. -De novo.
-Seu irmão é pior que o Cornélio Fudge e todos os seus lacaios junto. -disse a loira, fazenso uma careta. -Ele é pior que a Dolores Umbridge, com o Snape e todos os Sonserinos juntos.
Lillian deu um sorriso amarelo.
Nem todos os Sonserinos são ruins, pensou ela.
+++
Lillian pegou o casaco e dirigiu-se silenciosamente até a Sala de Trófeus. Como geralmente fazia.
Draco já estava lá, e os dois se abraçaram.
Porém, algo aconteceu desta vez. Algo definitivamente ruim.
-Bombarda! -berrou uma voz, do lado se fora da sala, fazendo a porta se desintegrar, e Lillian e Draco serem jogados para trás.
A ruiva caiu em alguns troféus, enquanto Draco fora jogado contra a parede, agora, desmaiado.
A garota viu alguém se aproximar, em meio a fumaça. A pessoa usava uma máscara e uma capa negra.
Algo começou a queimar em sua perna, enquanto a pessoa máscarada retirava a varinha das vestes.
Lillian tentou alcançar o objeto que queimava sua perna, porém, ao tocá-lo, sua mão levou um choque.
A única coisa que ela pode ver, foi o nome de quem pertencera aquele troféu, ao ler tal nome, a garota estremeceu.
Em honra de: Tom Riddle.
Por serviços prestados à escola.
O mascarado, enfim, berrou:
-Estupefaça!
E a visão se Lillian turvou-se. Fazendo-a ter um último vislumbre do trófeu, que ainda queimava em sua perna.
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Cara, eu sou incrível! Dois capítulos em um dia! E no domingo! Vai chover! Vai nevar! Vai granizar!
Enfim, mas...infelizmente, vou ficar sem postar até sábado :(.E vocês terão que ficar curiosor até lá...*I'm a super bad girl, super, super bad girl!*
Enfim, mandem-me suas hipóteses sobre a Lillian...e sobre o Draco...e sobre o troféu...façam novelas...adoro novelas!
Adoro-vos!
XXMR.