Império

By NagilaKristina

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Para provar que sua classe social não conta o que o futuro lhe reserva. Em um século XX onde o mundo é divid... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulos 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Para meus leitores fixos
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
7 dias para o casamento real.
7Days e fim
6 Dias para o casamento real
5 dias para o casamento real.
4 Dias para o casamento real
3 Dias para o casamento real
2 Dias para o casamento real.
The End
Agradecimentos finais.
Ascensão
Capítulo 1
Oi

Capítulo 20

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By NagilaKristina

Antes de entrarmos ao vivo, vamos às formalidades e apresentações. –D'Backeham tomou o centro da sala. Seis altas bases de vidros davam a volta na sala, uma à frente de cada um de nós. Kassius, Erner, Arthur e a plebe. Todos os três poderes mundiais vestiam ternos pretos, formalmente. Arthur era bem mais sexy naquela posição intocável de homem sério e culto. Sorri discretamente e voltei à atenção para o jornalista chefe.

-Rei Erner Harris! Continente africano. –Ele nos olhou ao apresentar. –Está de acordo com as regras impostas e todas as normas por questões de segurança, majestade?

-Com toda certeza, meu amigo Backeham. –Erner afirmou sorridente. Ele parecia sincero.

-Futuro rei da América do Sul! Arthur Scaëfer! –Percebi que a menina na outra bancada de vidro me olhou automaticamente. O que ela poderia saber além do que via no momento? –O senhor está sujeito a todas as regras de segurança, majestade?

-Sim! –Arthur sorriu com educação.

-Quero aproveitar a ocasião para deixar os pesares mundiais à morte do Rei, Scaëfer. Creio que todo o mundo sente e compartilha de sua perda.

-Obrigado, Backeham.

-Rei Kassius England! Da América do Sul! –Ele olhou para Kassius e todos seguimos seu olhar, o olhar brutal daquele homem era estranho, ainda sim, não sentia medo. –Concorda com as regras impostas senhor Kassius?

-Podemos prosseguir. –Foi a única coisa que o rei da América do Sul respondeu. Vi que o jornalista não levou a resposta em consideração, mas também não queria deixar o ambiente mais pesado do que já estava. Pesado porque o mundo é grande de mais para caber dentro de uma só sala.

-Agora iremos às apresentações dos universitários representantes. –Ele parecia ter decorado os nossos nomes, não estava com nenhuma folha e nem aparelho eletrônico em mãos. -Universidade privada membro da Ivy League, Harvard, localizada em Cambridge, representada por Elion Wright. –O jovem moreno deu um pequeno aceno com a mão esquerda, ele tinha minha altura e usava terno bege. -Universidade do Alasca! Fairbanks! Representada por Maia Elijat. –Logo que seu nome foi pronunciado a loira sorriu e fez sinal de reverência com a cabeça. Ela era um pouco menor que eu que também usava um vestido bege, seus olhos eram azuis, o cabelo era liso e vinha até o ombro. –University Wordsands, Universidade real! Representada por essa jovem que chegou bem cedo. Aliça Hamkins! –Eu o olhei. –Veio cedo de mais com medo de atraso senhorita? –Ele brincou.

–Creio que sim. –Sorri.

-Formalidades feitas. Lembrando que o debate será livre para ambos os lados. A dupla será sorteada em rede aberta e com direito a apresentações de papeis. –Podemos entrar! –Ele disse e a luz desligou e ligou novamente.

-Boa noite a todos! Creio que nunca em toda a história houve um enquadramento de todos os poderes mundiais em uma só sala, com exceção do rei do Império que por motivos pessoais não pode comparecer. O debate será livre e com duração de três minutos para cada lado consecutivamente. Peguem um dos três envelopes, senhores! –Cada um dos três homens de ternos pretos pegou um envelope. –Você pode se posicionar até o centro, senhor Harris. –O rei africano se posicionou na mesa do debate, o papel foi aberto em suas mãos e virado no vidro. Elion Wright! Foi o nome que apareceu na projeção. Elion andou até a frente de Erner e se posicionou na bancada de vidro. Tentei bloquear a audição e não prestar tanta atenção ao debate deles. Não queria influenciar minha opinião em nada.

O papel em minhas mãos pesava dez quilos, eu não conseguia esquecer ele nem por um segundo. E se não fosse eu a enfrentar Kassius? De nada adiantaria esses registros assinados.

-Maia Elijat! –Despertei com o nome, olhei para a bancada e Arthur a esperava. –Olhos nos olhos por uns quarenta segundos e então ela cortou o silêncio. Novamente voltei a passar a unha no papel sobre minha pequena bancada de vidro. Eu enfrentaria Kassius. Uma duvida ecoou em todo meu cérebro, mas não podia ouvi-la. Não havia como fugir de meu destino momentâneo.

-Aliça Hamkins! –Meu nome foi editado no projetor e então eu pude caminhar automaticamente até a frente de Kassius. Meus cabelos pretos estavam meio andulado e o vestido um pouco justo de mais.

-Quero começar com uma só pergunta, majestade. – Sei que não havia sinal de medo em minha expressão, porque de fato não o tinha. –À quem interessa a Educação em seu continente?

-Mas que desatino minha jovem. –Ele zombou. -À todos.

-Todos no continente sul americano recebem a cima de mil dólares mensais? –Fiquei surpresa. –Então a sua América do Sul é bem diferente da América do Sul que o resto do mundo conhece.

-O que você quer dizer? Seja mais clara.

-Se você mesmo... –Tirei o papel assinado por ele e levantei. –Ordenou que nenhum cidadão de família que recebesse abaixo de mil dólares mensais tivesse benefícios de educação, você ainda pode afirmar que a mesma em seu continente é para todos? –Perguntei. Ele me olhou furioso, percebi que a raiva vinha do papel assinado por ele.

-Ofereço mais às pessoas que estão na pobreza extrema do que você e esse papel podem prever. Não acredito que uma universidade seja a base de tudo. –Ele disse com as mãos fechadas em punho sobre a mesa. Percebi que ele estava irritado, mas não fugi da linha que parei.

-Se você não acredita, o que faz aqui? Não existe educação em seu continente e você mesmo apoia o trabalho escravo infantil. Você e sua hipocrisia me enoja. –Disse diante de todo o mundo. Eu não sabia ao certo se era proibido ser tão franca, mas eu já havia esgotado com ele. –Você é o único aqui que não é desejado por seu próprio povo. Hipocrisia! Você! –Sorri. –É uma piada! –Mal consegui terminar a frase, ele estendeu a mão tão rápido sobre meu rosto ao ponto de não ter dado nem uma piscada antes, todos os soldados que estavam na sala voaram em cima de nós e todos saíram de seus lugares assustados.

-Corta! –A voz de D'Backeham ecoava na sala. Os soldados que estavam fora entraram e uma bagunça que eu não vira onde se formou, alguém botou algo sobre minha cabeça e me jogou no elevador.

-Quando entrar no quarto feche a porta. Não abra para ninguém até que eu ligue no aparelho que está preso no fundo da primeira gaveta do closet. Senhorita? –O guarda real chamou. Meus olhos estavam em lagrimas e eu não compreendia oque podia acontecer de tão grave, mas estava assustada com a preocupação do guarda.

-Feche a porta. Rápido! Ele ordenou quando me jogou porta adentro de meu quarto. Meu braço chegou a machucar.

Entrei no quarto e fechei a porta. Eu me sentia tão inofensiva. Não por mim. Mas por tudo que rodeava as circunstâncias. E o pior; eu estava sozinha. Olhei no enorme espelho na parede, um lado de meu rosto estava vermelho vivo. Tirei a droga do vestido justo e fui até o banheiro. Pensei em mergulhar na banheira e esquecer tudo que tinha passado em rede Internacional. Mas se posso usar de sinceridade, eu tinha medo que nesse curto espaço de tempo, alguém me tirasse a vida. Eu lembro de cada parte dos olhos de Kassius cerrados em mim antes da agressão. Eu não estava segura. Não estava.

Fiquei de baixo do chuveiro com os cabelos soltos por algum tempo. Quando eu me senti mais limpa, peguei uma toalha e me enxuguei. Encostei a porta e peguei uma camisola de ceda branca que deslizou por meu corpo. Uma sacola plástica lacrada estava sobre o criado mudo. Abri e liguei o celular que estava dentro. Tudo que eu precisava. Música! Set Fire to the rain tocou e em seguida alguém bateu na porta.

Meu Deus! Será que eu podia confiar? Um dos homens disse para não abrir a porta até que ligasse no celular. Me recuei e sentei na cama. A luz da cidade de Washington invadia o quarto. Mais duas batidas e em seguida a maçaneta rodou com agressividade. Eu podia prever. Kassius!

Arthur entrou tão rápido que quando eu respirei pela segunda vez, ele já estava em cima de mim. Seu paletó preto passando na ceda de minha camisola. Suas mãos puxaram meu rosto e tiraram meus cabelos para trás. Ele me beijou de uma forma tosca e desesperada. A música ainda tocava em meu celular.

Ele afastou a cabeça e olhou em meu rosto. Eu sei o que ele procurava.

Puxei em sua gravata e ele me abraçou. O peso de seu corpo em cima do meu era desconcertante.

-Você está segura! -Foi tudo que ouvi.

-Ele foi até a porta e eu podia ouvir a chave rodando. Fiquei imóvel enquanto o olhava. Ele tirou a gravata, o paletó, sapatos e meias. Desligou a luz e abriu ainda mais as cortinas na parede de vidro. Eu não sabia se devia falar algo.

Arthur deitou em meu lado e me abraçou de costas, o lugar mais certo para estar. Eu estava segura e protegida. Puxei meus cabelos molhados de seu rosto para o lado e fechei os olhos. Eu podia sentir seus braços em torno de meu corpo. Eram firmes e calmos. Não falei nada, não contestei. Ele era um rei... E reis não podem ser contestados.

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