Subi as escadas rapidamente, estava sendo movida pela adrenalina, pela dúvida. Tinha medo de ficar sozinha e ser surpreendida pelos olhos sem cor de Rosa mais uma vez. Tinha medo de ficar sozinha com os meus pensamentos e além de tudo tinha dúvidas. Duvidas que se acumulavam e pareciam não ter explicação alguma.
Quando finalmente terminei de subir todos os degraus, dei de cara com Ravi, que estava debruçado em uma mesa, mexendo agilmente em algumas peças metálicas pequenas.
Procurei Drago logo em seguida com o olhar, e ele estava lá, apoiado mais à frente em uma parede qualquer, encarando todo o movimento. Percebia um sorriso irônico no seu rosto e certa aspereza em seu olhar.
- Ela não vai sem mim. - escutei Drago falar por fim, com a voz firme e pouco melodiosa.
- A menina não é sua. - Ravi retrucou, sem encará-lo. Percebi então que estavam no meio de uma discussão.
- Muito menos sua.
- Ela pertence a Hayley. - Ravi disse, jogando as peças que mexia longe e respirando fundo. Tentava controlar sua raiva.
- E desde quando Hayley pertence a você? - Drago disse por fim, e foi finalmente a minha deixa.
- Gente... - disse, timidamente, e os dois finalmente pareceram me notar, ou quase isso.
- Eu vou sair dessa maldita Finex, e levarei Bela. Isso não está aberto a discussões. - Ravi ignorou minha presença, contradizendo minha conclusão anterior, continuando a discussão, independente de minha presença.
- E Hayley também. - concluiu Drago e Ravi assentiu com a cabeça.
- Isso é mais do que óbvio. - disse Ravi mais uma vez, rindo ironicamente.
- Alguém me perguntou se eu quero ir? - me intrometi novamente, dessa vez sem receio algum. Falavam de mim como se eu fosse uma mercadoria, como se nem estivesse aqui.
- Hay, você não entende... - Ravi começou, se virando para mim e falando, em um tom carinhoso, quase fraternal. Parecia ensinar o óbvio a uma criancinha.
- Então me faça entender. - retruquei, sem tirar os olhos dos seus.
A cor azul que iluminava seu rosto, que vinha de seu olhar, era encantadora, me peguei perdida, tentando entender o quão azul podia ser, um azul quase exclusivo, que nunca havia visto antes. Lindo por sua própria essência.
Mas por que diabos eu estava pensando nisso? Ravi é um idiota. Não posso confiar nele, tentei me lembrar disso. Mas que droga, por que eu ainda penso nele? Mudei rapidamente meu foco novamente para a situação e afastei esses pensamentos desnecessários da minha mente.
- Hayley, precisamos sair daqui... - começou, mas eu o interrompi.
- Não vou embora sem explicação. - fui firme.
- Aonde fomos nos meter, Ravizão? - escutei Drago dizer, e percebi a comicidade em suas palavras. Tentei não rir de seu comentário, mas quase sucumbi a sua palhaçada.
- Cala a boca, Drago! - Ravi gritou para o mesmo, se virando e ficando de costas para mim por um tempo, depois voltou-se novamente para minha pessoa, caminhando em minha direção. Drago gargalhou da reação de Ravi e se afundou em uma cadeira que estava bem no canto do quarto.
Acompanhei toda a movimentação com o olhar. Ninguém falou nada por um longo período de tempo, o que me deixou impaciente.
- Preciso começar? Acredito que vocês saibam o que tem pra me esclarecer. - disse, firme, me apoiando na parede atras de mim e cruzando os braços. - e se é tão urgente que saiamos daqui, é melhor começar logo. - fui o mais firme que consegui, e me surpreendi com as minhas palavras.
Os dois se entreolharam rapidamente e logo Drago deu de ombros, dando a deixa para Ravi começar a falar.
- Na verdade não sabemos exatamente... - começou, se virando e me encarando. - ...o que você quer saber?
- Quem é Salen? - resolvi começar a perguntar exatamente o que queria saber, sem dar espaços para comentários maldosos e enrolação. Preciso de respostas.
- Salen é uma lenda... - Ravi começou, mas foi interrompido por Drago.
- Lenda? - deu uma gargalhada irônica. - Salen foi um monstro.
- Como assim? - perguntei, revezando o olhar entre eles. Os dois estavam parados em seus devidos lugares, olhando diretamente para mim. Ravi ia retrucar as palavras dele, mas Drago foi mais rápido.
- Sendo lenda ou não... - voltou a falar. - ...ele é o começo de tudo, Hayley.
- Ele foi um bruxo... - Ravi recomeçou logo depois, e eu desviei meu olhar para o seu. - ...e inventou a magia negra, difundindo-a por toda Scaban. - fez uma pausa e começou a caminhar em minha direção, respirei fundo. - ele lançou maldições em diversos povos e destruiu outros mais...
- Ele matou Amélia. - Drago o interrompeu mais uma vez, fazendo-o se virar e encara-lo.
- Não sabemos disso. - Ravi disse, apontando o dedo em sua direção.
- Claro que sabemos. Não há dúvida do que aconteceu naquela noite. - Drago respondeu à altura. Sem se mexer, apenas sorrindo.
- É uma maldita lenda.
- E por isso é mentira? - Drago deu um grito e se levantou da cadeirada, senti o ar pesado mais uma vez.
- Quem é Amélia? - me arrisquei a perguntar, tentando apagar a fagulha que começou mais uma vez a se acender.
Quando ouviram minha voz, os dois voltaram novamente o olhar para mim e respiraram fundo, se acalmando.
- Você não sabe mesmo? - Drago perguntou. - você não é daqui, é? Você é igual a ela?
- Ela é estrangeira, sim. - Ravi respondeu-o, sem paciência, e logo em seguida caminhou até ficar bem perto de mim. - Amélia faz parte de sua linhagem, Hayley.
- O que você quer dizer com isso? - senti medo do que isso significaria.
- Eu quero dizer que você é da família de Amélia. - aquela informação foi como uma bomba.
- Família?
- Pelos meus cálculos ela deve ser algo tipo, sua avó? - escutei Drago comentar e senti meu estômago embrulhar.
- Como isso é possível? Ela morava em Scaban?
- Ela faz parte da lenda, Hay. Iremos te contar tudo. - Ravi tentou me acalmar, colocando as mãos nos meus ombros e me encarando bem a fundo.
- Então conte. - disse, de uma vez só, sentindo que desfaleceria com a quantidade de mistério que cada simples nome emanava nessa estranha Scaban.
- Claro, como quiser. - Ravi disse mais uma vez, retirando as mãos devagar dos meus ombros e suspirando.
- Quer fazer as honras? - Drago perguntou a Ravi, com um sorriso irônico no rosto.
- Seria um prazer. - Ravi respondeu, sem desviar o olhar do meu, e depois de algum tempo, finalmente começou.
- Pelo que acreditamos, pelo que sabemos... - olhou rapidamente para Drago enquanto falava isso, que só fez revirar os olhos. - ...Salen e Amélia se amavam, e o fruto de seu amor cresceu no ventre de Amélia, bom, crescia até a primeira noite.
- Primeira noite? - o interrompi.
- Não interrompa, linda, assim perde a graça. - escutei Drago comentar de longe e dei a ele um olhar de "agora não". Ele pareceu entender, levantando os braços como se estivesse se rendendo. Ravi continuou.
- Seria uma história de amor digna de um belo livro, se Salen não fosse casado com Rosa. - escutar aquele nome fez meu sangue parar de percorrer meu corpo por segundos. Senti que fiquei pálida. Rosa? A mesma Rosa que havia parado o tempo minutos atrás? Isso não era nada bom. Tentei disfarçar meu desconforto trocando de posição. - ...Salen traia Rosa com a doce Amélia e Rosa não ficou feliz quando descobriu, mandando uma fera para matá-la logo em seguida.
- E ela estava grávida? - perguntei, tentando entender direito a história, que até agora parecia não fazer sentido.
- Sim. - ele respondeu e respirou fundo. - nunca soubemos ao certo o destino do bebê. Bom, isso, até você chegar. - passou a mão pelo cabelo e olhou para Drago. - quer continuar a partir de agora? - percebi um sorriso irônico se formar no rosto de Ravi. - aliás, uma sugestão! Que tal começar a contar nos dizendo como achou Bela e como sabia sobre Hay. - Olhei para drago, esperando alguma reação, mas ele apenas retribuiu o sorriso irônico.
- Ok, ok. - cruzou os braços e respirou fundo. - eu sabia de lendas sobre a menina prometida. Sobre a filha de Alberg, e sabia também dos planos que eles tinham para ela, e bom, eu não deixaria isso acontecer. - sorriu de canto mais uma vez. - você já deve deduzir meu povo agora, não é mesmo, Ravizão?
- Você é um deles. - disse, com firmeza e Drago sorriu. Deles? Deles dos bruxos? Me questionei.
- Era, no passado.
- Sabia que não podia confiar em você. - Ravi revidou, aumentando o tom de voz.
- Você não tem estruturas pra continuar desconfiando, pois te contarei tudo agora.
- Sabe, você deveria treinar melhor as suas desculpas. - Ravi disse, ironicamente, ignorando as últimas frases de Drago. - um bom nativo de Kineg, nunca não reconheceria seu príncipe. - Drago arregalou os olhos.
- Ai caraca! Você é o ratinho de estimação deles? - sorriu ao terminar a frase, demonstrando surpresa e sarcasmo. Esses dois juntos eram bombas relógio.
- Gente, vocês estão desvirtuando do assunto inicial... - tentei argumentar, o que era fato. Eles estavam mudando toda hora de assunto, me deixando cada vez mais perdida. - ...então, aonde estávamos? - tentei voltar ao assunto inicial mas meu argumento não foi levado a sério.
Levei um susto ao ver Ravi caminhando rapidamente até Drago, agarrando logo em seguida sua camiseta.
- Repete. - disse Ravi, assim que puxou-o pela blusa, encarando-o com uma raiva visível.
- Assunto delicado, príncipe? - Drago provocou, sem deixar de sorrir, o que não agradou em nada Ravi.
- Drago não... - tentei interromper a explosão iminente mas não tive tempo.
Ravi rapidamente empurrou Drago, fazendo-o cair com tudo em uma mesinha ao fundo, derrubando todas as coisas que tinham em cima, Drago revidou, se levantando rapidamente e dando um soco certeiro no nariz de Ravi.
- Parem! - finalmente consegui gritar, correndo na direção dos dois e tentando separá-los. - vocês parecem duas crianças, caramba! - puxei o braço de Ravi, que encarava Drago com raiva. Seu nariz sangrava.
Os dois se encararam raivosos por um tempo, até que Drago levou as mãos à boca e constatou que sangrava. Escutei-o xingar Ravi e quando ia voltar a atacar, escutamos uma voz fina e carente chamá-lo, bem ao nosso lado.
- Drago? - olhei na direção do som, e só depois de encarar, pude finalmente descobrir de quem ela pertencia.
- Bela... - Drago começou a dizer, se levantando rapidamente, tentando não manter contato visual com Ravi. - ...o que aconteceu? - perguntou, tentando disfarçar a briga idiota em que tinha se metido minutos atrás. A raiva parecia ter evaporado completamente do corpo dele, era incrível como ele era delicado quando se tratava de Bela.
- O que aconteceu com você? - perguntou a criança, delicadamente, levando a mão até a boca de Drago, que sangrava.
- Nada demais, querida. - ele respondeu, segurando sua mãozinha e tirando-a da boca, a menina não se convenceu, virando a cabeça e me olhando, com um imenso ponto de interrogação estampado no rosto.
- Homens, Bela. Eles são homens. - disse, e a menina sorriu. Seu sorriso era meigo e inocente, não consegui evitar sorrir também.
- Não briguem mais. - Bela disse por fim, depois de pensar no que eu havia dito, apontando o dedo para Ravi e para Drago. - senão eu vou bater em cada um! - concluiu, dando um gritinho com a sua voz aguda e cruzando os pequenos bracinhos. Todos nós sorrimos involuntariamente com a doçura daquele momento.
- Bela? - Ravi arriscou, sem demora, se ajoelhando e ficando quase do tamanho da pequena, ela assentiu com a cabeça, então Ravi continuou. - você já pensou em sair de Finex?
Os olhos da menina brilharam quase instantaneamente.
- Nós vamos sair daqui, Drago? - perguntou, alegremente, ficando na ponta dos pés e puxando a camiseta de Drago, ficando de costas para Ravi.
- Drago não vai, Bela. - Ravi disse, firme, fazendo a menina me encarar, novamente sem entender muita coisa.
- Ravi, nem começa... - tentei impedi-lo de recomeçar aquela briga idiota, e poupar a criança daqueles discursos de "não posso confiar em ninguém". Já estava cheia daquilo.
- Nós vamos Bela. Vamos sair de Finex... - Drago ignorou o meu comentário, e principalmente o de Ravi, e voltou a conversar com Bela como se não estivéssemos ali - ...todos nós. - fez uma pausa depois de dizer isso, encarando a mim e a Ravi.
Assenti com a cabeça, o que fez Ravi bufar.
- Tanto faz! - terminou Ravi, se virando com raiva e desaparecendo em um cômodo atrás de mim. Não tive tempo de impedi-lo, o que acho que foi a melhor coisa.
Ficamos nós três no cômodo, tentando entender o que tinha acontecido, e o que faríamos agora. Olhei para Drago, que segurava carinhosamente uma das mãos de Bela, e logo em seguida voltei meu olhar para ela.
- Você tem quantos aninhos, moça bonita? - perguntei, me ajoelhando a seu lado.
- Tenho seis! - disse, sorridente, e percebi que lhe faltava um dente na frente. Sorri.
- E conhece Drago há quanto tempo? - ela olhou para ele, e depois para mim, até finalmente responder.
- Desde que eu nasci. - levou as duas mãozinhas na boca e sussurrou no meu ouvido. - às vezes acho que ele é na verdade um super herói, que me salvou da bruxa má que era minha mamãe. - as palavras dela tinham a leveza e inocência de uma criança, mas ao mesmo tempo me transmitiram um peso enorme.
- Isso é verdade, Bela? - ela balançou a cabeça, afirmando, e eu nao consegui sorri. O que tinha acontecido com aquela menininha?
- Drago, posso conversar com você um tempinho? - perguntei ao mesmo, voltando meu olhar para o dele. Seus olhos escuros estavam fixos em Bela.
- Belinha, venha cá. - foi só o que ele disse, e a menina logo obedeceu. - vá lá para o seu quarto e coloque no seu baú tudo que você quer levar pra nossa casa nova. - fez uma pausa e beijou a testa da menina. - não se esqueça que você também precisa de roupa. - Bela sorriu depois que ele terminou de falar e deu pulinhos para fora do cômodo, falando coisas que não consegui entender direito. - pronto, Hayley Maria, temos o nosso tempinho. - concluiu Drago, sorrindo e levantando a mesa que ainda estava caída atrás de si.
- Seria insensível da minha parte perguntar o que você é de Bela? E por que todos dizem que ela não te pertence? - perguntei, caminhando em sua direção e o ajudando a colocar as coisas novamente em cima da mesa. Ele sorriu antes de responder, como sempre.
- Eu não sou nada dela. Apenas um amigo. - continuou a arrumar a mesa sem me encarar.
- Como você a conheceu? - terminamos de arrumar a mesinha finalmente e eu me sentei em uma poltrona, sem deixar de encará-lo.
- Morávamos no mesmo povoado.
- Canby? - ele assentiu com a cabeça. - você é um bruxo? - perguntei, sem receio algum.
- Pode-se dizer que sim. - meu coração acelerou ao constatar a verdade.
- Por que pegou Bela? - tentei não me abalar e apenas continuar perguntando enquanto as respostas estavam vindo objetivamente.
- Porque eles a queriam.
- Eles, seu povo? - perguntei.
- Sim.
- Por que eles a queriam? - Drago sorriu.
- Isso é um maldito levantamento de ficha? - juntei as sobrancelhas.
- Não tenho certeza do que isso significa, mas podemos dizer que sim. - ele gargalhou. - posso continuar? - perguntei, firme e ele assentiu, fazendo graça.
- Adoro seu jeito selvagem. - ri.
- Foco, Drago, não me desconcentre, isso é sério. - tentei continuar seria.
- Eu sei.
- Então colabore. - ele bateu continência, debochando, deixei pra lá, resolvi apenas continuar perguntando. - por que eles a queriam?
- Oras, porque ela é filha de Alberg! - disse, como se fosse a coisa mais óbvia.
- Quem é Alberg?
- Irmão de Salen.
- O bruxo? - perguntei, tentando confirmar o que eu sabia. Ele assentiu. - e qual a relevância disso?
- Toda, Hayley Maria! Isso quer dizer que ela é a herdeira nata.
- Herdeira de que?
- Do poder dos bruxos. - me confundi.
- Poder? - ele confirmou com a cabeça. - poder dos bruxos? - confirmou mais uma vez. - você é um bruxo? - sorriu. - e por que você tirou o poder dos seus iguais?
- Sabe, as pessoas gostam de generalizar. - começou, se levantando e caminhando ao meu redor. - nem todos são bruxos, sabia?
- Não? Então são o que? - segui sua movimentação com o olhar, tentando encaixar tudo que ele falava.
- Alguns são apenas forasteiros.
- O que isso significa?
- Significa que nem todos gostamos de usar a magia negra, nem desse maldito bastardo do Salen. Alguns simplesmente querem usar a magia própria.
- Os forasteiros então são os mocinhos?
- Não. - não estava entendendo nada.
- Mas...
- Não existe mocinho e vilão, Hayley. Cada um luta por seus objetivos. Lutam de verdade, sem pudor. - me interrompeu.
- Você quer dizer que os forasteiros também são do mal? - perguntei, confusa.
- Não Hayley, não existe...
- Vilão, já intendi. - foi minha vez de o interromper. - mas então o que os diferencia?
- A mágica.
- Mas...
- Podemos voltar ao assunto principal? Ainda precisamos sair da cidade. - meu Deus! Tinha me esquecido desse detalhe.
- Certo. - tentei organizar o que perguntar, agora já estava toda perdida. Droga! No começo estava indo bem. - Bela...é... - tentei me lembrar o que tinha perguntado. - ela... - ai não acredito. Bufei. - me esqueci o que queria perguntar. - admiti, derrotada, o quedes Drago sorrir.
- Você quer saber o que sig...
- Já arrumei tudo, Drago! - não conseguiu terminar sua frase, Bela chegou correndo no cômodo mais uma vez, e pulou no colo de Drago, fazendo-o grunhir de susto. A menina segurava uma boneca na mão, igual a boneca que Rosa havia dado para ela mais cedo, e Drago tinha jogado fora. Tinha jogado fora, não tinha?
- Bela! Aonde pegou essa boneca? - ele percebeu o mesmo que eu, então perguntou a menina, antes mesmo de segurá-la direito no colo.
- Não sei, só estava lá, em cima da minha cama. - a criança sorria.
Olhei pra Drago, tentando entender o que se passava pela sua cabeça. Será que Rosa tinha voltado e colocado de novo a boneca ali? Pensar nisso me deu um calafrio.
- Hayley... - Drago me chamou novamente e eu o encarei. - faça um favor para mim. Chame seu namorado príncipe. Precisamos sair agora. Mesmo. Sem enrolar.
Vi que estava serio em relação ao que estava dizendo. Senti então que estávamos em perigo, de alguma forma, obedeci-o rapidamente ao constatar isso, correndo para chamar Ravi.
***
Fim de capítulo!
Hellow hellow! Como estão vocês docinhos?
Primeiro: DESCULPA DESCULPA E DESCULPA! Eu demorei DEMAIS pra postar esse capítulo meio ruim pacas, porque eu estava sem criatividade (a) e sem forças para escrever, estava dodói (b). Então gente, me perdoa, por favorzão! :( vou tentar compensar vocês com um capítulo melhor da próxima vez. Esse ficou cagadin kkkkk.
Segundo: Quero dar um cheiro especial nessa linda da luizasmelo que me mandou cada recadinho lindo que eu chorei kkkk. Obrigada sua linda, de verdade mesmo! Você é a coisa mais amor do mundo todo.
PS: Deem uma olhadinha na história dela gente, sério, muito boa! Vocês não vão se arrepender. Só clica lá e lê! Super indico! :D
Terceiro: quero indicar duas leituras muito gostosas e incríveis de duas pessoas maravilhosas que eu conheço, que tenho certeza que vocês vão amar tanto quanto eu!
## ThalitaFOR - A sombra de um olhar.
## Naalua - Fate
Serio, leiam, vale muito a pena ;)
Quarto: eu amo vocês. Mas isso não é novidade né? Obrigada gente, por serem tão incríveis! Por esses comentários fofuchos e pelas estrelinhas. Obrigada! <3
__ obrigada pelo 4K! UHUL! __
E para finalizar, gostaria de pedir para que cliquem com vontade na estrelinha ⭐️ caso tenham gostado do capítulo, e que comentem o que vier na cachola!
Até o próximo capítulo!!
Big beijo, Bely.
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## perguntinha bônus.
6) Rosa tem o que a ver com Bela, e por que ela persegue a coitadinha?
Sem opções nessa, quero ler a teoria de vocês. Parte discursiva do teste ;) kkkk sou uma tia muito má.
Sem opções na mesa, vamos ver quem acerta. #AiComoEuSouMá. ;)
PS1: sem voz nesse cap! Progresso? Será?
PS2: falei muito de novo haha.
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• Capítulo postado no dia 20/07/15
Todos os direitos reservados.