Izuku: O Espetacular Homem Ar...

By BrenoBreaker

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No mundo onde 80% da população possui poderes denominadas quirks, que tornou a profissão de heróis algo comum... More

O dia que tudo mudou
Apredendo a Escalar
Mais Aranha, Menos Humano
Um Emprego e Uma Loira Muito Estranha
O Som do Tiro
Remorso
"Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades"
Teste de Admissão: Cidade das Máquinas
Primeiro Dia na U.A
Novo Lar
Amanzing Fantasy
Acerto de Contas
Representante da 1-A
Nova Rotina
Mau Presságio
Nas Garras do Abutre
Repouso
Encontro Inesperado
Melhor Amigo
Motivações
Seleção Natural
Rivalidades
Não Mexa com Quem tá Quieto
Lutas Físicas e Emocionais
Ultra Instinct
"Eu vou te superar"
Let the Devil Out
Retrato Distorcido
Despertar
Premiação
Todas Temos Alguem em Comum
Domando o Poder
A Dança do Mal
Strikes Back
Um Acordo
Longe de Casa
Os Estágios
Uma Noite Intensa
No Limite da Linha
True Hero
De Zero a Herói
The Joker and The Thiefs
Os Seguidores
Morrer é Muito Fácil
Melhor Natal de Todos
Centro F.E.A.S.T
Seu Passado
Dupla Nerd
Superando Desavenças
Unity
Sozinhos na Sala de Suporte
"Como se Esmaga Uma Aranha"
Nada é Real
Never Again
Diabo da Guarda
O Homem Sem Medo
Born Again
"Você Não Me Engana Mais"
Batidas do Coração
Novo Acampamento
Web And Black Wip
O Vampiro Vivo
Symphony of The Night
Aproveitando a Praia
Eu te Amo
Na Espreita
Igual a Você
Predador
Superior
Você Pode Mudar
Aranha Humana
A Era dos Monstros
Gritos Silenciosos
O Médico e o Monstro
Contra o Mundo
Record of Ragnarok
De Volta Para Você
A Roupa Alienígena
Venom
Licença Provisória
Fogo e Água
A Mercê do Imperador
Luz e Trevas
Criança Perdida
Aquele que Anda de Dia
Valor
Mundo Injusto
A Queda da Yakuza
Tempo de Carnificina
Enfim Livre
Mãos Sujas
Slam Dunk!
Definição de Insanidade
Duende Maldito
Mundo Sombrio
Battle Royal
O Novo Homem-Aranha
A Saga do Clone!
Cópia, Falha, Erro... Monstro?
Sweet Child O' Mine
Dois Pontos de Vista
Anos Perdidos
Trivia Amorosa
Poder e Responsabilidade
Aranha Escarlate
Um Novo Início
Adaptação
Hero Ranking
Nova Era
O Número 2

Dupla Dinâmica

57 5 5
By BrenoBreaker

Foi legal demais fazer um cap de estágio entre esses dois. Lembro de ter usado uma imagem parecida no cap 13. Como o tempo voa

Deixem suas críticas e elogios pra mim saber

E agora que vamos engajar na saga da Yakuza, espero que fique bom

Boa leitura 🕷 🕸

Tokyo

Em um armazém fechado a noite, dois grupo de vilões se encontraram cientes de que podiam negociar sem a presença dos heróis. Mal sabiam deles que não estavam sozinhos.

Acima de suas cabeças o Aranha pulava entre as vigas que sustentavam o telhado. Ninguém podia o ver, já que estava no escuro camuflado. Somente observando os vilões passarem entre as fileiras de caixas do armazém e a frente onde se reunia o grupo que levanta uma das garagens.

Homem Aranha: Tráfico de armas. Equipamentos para quirks. – Cerra os olhos da lente.

Venom: Podemos descer a porrada neles? – Ansioso para soltar a emoção no confronto.

Aizawa: Sem barulho, garoto. Tá com um daqueles seus rastreadores esquisitos aí? – Estava na viga ao lado. O moreno possuía movimentos acrobáticos incríveis com aquelas faixas que fariam até o Demolidor sentir inveja.

Homem Aranha: Tenho muitos. – Sua mão vai de encontro a cintura. O simbionte cria um buraco que se revela um bolso onde ele pega os rastreadores-aranhas.

Aizawa: Essa roupa não deixa de me impressionar. Moléculas instáveis são a nova moda.

Homem Aranha: O senhor devia-se atualizar mais. – Fazia gestos ao lado para zoar com ele. Um dos gestos era ele juntando as mãos e dormindo em cima delas com sua cabeça saindo diversas letras “z” para imitar Aizawa dormindo.

Aizawa: Leve a sério, Aranha. – Ele havia ativado a função visão noturna de seu novo óculos especial. – E eu não durmo desse jeito!

Homem Aranha: Mals aí. – Diz medroso. Ele joga rastreadores para o professor e ambos se separam.

O vulto negro se balança de um lado para outro ate chegar no centro acima dos líderes dos grupos. Dispara uma teia na viga e se pendura descendo lentamente até ficar a 2 metros de altura entre eles.

Vilão chefe 1: Como estão as vendas do Giran?

Vilão chefe 2: Não tenho notícias dele. Ele é inteligente. Troca de fornecedores, de local e nunca dá as caras há não ser aquela laia da Liga ou um gente grande. Eu só vi ele 2 vezes na minha carreira.

Venom: (Que bate papo interessante).

Vilão chefe 2: Bom, aqui está a muamba. – Seus fantoches trazem caixas que estavam num canto do armazém e eram 5 caixas do tamanho uma máquina de lavar. Eles abrem e lá continha bonecas de pano baratas.

Vilão chefe 1: Tá tirando com a minha cara? – O comprador fala indignado.

Vilão chefe 2: Olhe direito. – Tira uma faca do cinto e segura uma das bonecas do tamanho de seu antebraço. Ele move a faca cortando a cabeça da boneca e de lá tira um suporte de antebraço com um mini tanque abrigando gasolina, amarras e um uma mira na frente. – Esse aqui é suporte para usuários de fogo. – Arranca mais dois equipamentos das bonecas que eram soqueiras com pontas no punho. – Para combatentes e quirk de reforço.

Aqueles produtos eram bem inferiores se comparado aos de Hatsume. As armas dos vilões eram construídas no improviso, remendadas e aproveitadas de outras máquinas. Possuía uma alta porcentagem de dar falha ou explodir, mas os criminosos tinham plena confiança e aquilo praticamente era um baú de tesouro.

Vilão chefe 1: Hahaha, gostei da estratégia. – Alarga um sorriso mostrando uma fileira de dentes de ouro.

Vilão chefe 2: Quanto vai levar?

Vilão chefe 1: Tudo. Aproveitar que tá em desconto.

Os capangas trazem 5 bolsas de dinheiro e joias. Ao terminar a contagem o vendedor libera todos os produtos que são colocados nos caminhões do lado de fora da garagem.

Homem Aranha: (Hora dos meus bebês). – Solta um rastreador em cada caixa e por garantia deixa um no caminhão.

Do lado de fora, Aizawa deixa os rastreadores nos carros dos vendedores. Ambos os vilões fecham o negócio e se separam. Restando apenas Izuku e seu mentor em cima do armazém.

Homem Aranha: Beleza, gênio, deixamos os bandidos irem.

Aizawa: Na verdade... vamos achar mais deles. – Puxa o celular vendo pontos vermelhos no mapa. – É como seguir uma trilha de formigas direito para o formigueiro para a dedetizarmos de uma vez.

Homem Aranha: Eu nunca pensei nisso. – Cruza os braços em dúvida.

Aizawa: Você simplesmente chegaria surrando eles na primeira oportunidade. Esse método é superficial. – O esverdeado acha um exagero por parte da crítica, mas ele tem razão.

Homem Aranha: E agora? Não podemos deixar que eles usem aquelas armas.

Aizawa: Eu vou seguir o esconderijo do vendedor e você segue os compradores até a toca.

Antes de seguirem em caminhos opostos. O aracnídeo vira para o professor.

Homem Aranha: Aí, sr. Aizawa. Isso que eu chamo de dupla dinâmica! – Prende uma corda de teia no telhado e salta para longe.

Aizawa: Hunf... dupla dinâmica. – Sem animação ele se joga do alto para fazer parkour nas laterais dos prédios.

Com o Aranha, ele se balançava com extrema empolgação, correndo na lateral dos edifícios e curvando com um mero puxão de teia.

Venom: Sinto que você tá muito feliz. Isso me deixa muito feliz também.

Homem Aranha: Eu sempre quis estagiar com o Aizawa. É diferente e ao mesmo tempo tão maneiro!

Cruzando a rua velozmente no ar, ele chega a poucos metros da carreta do caminhão. Planejava grudar e se esgueirar embaixo, porém...

???: (Alguém...). – Uma criança com cabelos brancos, um pequeno chifre na testa e íris vermelha atravessa a rua às pressas sem parar desde que fugiu a uma hora. – (Qualquer pessoa! Por favor! Eu não quero mais ficar lá)! Por favor, alguém! – Grita em meio a rua, na qual uma luz vai aumentando sem parar.

O caminhão não conseguiria virar a tempo e a menina fica estática, só que um vulto negro a agarra tirando do alcance do caminhão que volta a seguir a rua. A garota logo se dá conta que estava sendo segurada nos braços de alguém.

Homem Aranha: Você está bem?

Venom sai do ombro para ver a menina. Ele estava sem os dentes e era somente uma serpente com o mesmo formato da mascara de Izuku para não assusta-la. Como era uma criança eles não se importavam muito em revelar o alienígena.

Venom: Seus pais não ensinaram a não andar no sinal verde?

???: QUEM É VOCÊ!? POR QUE A SUA ROUPA TA FALANDO!? – Se separa ao sentir seu braço sendo tocado. Não era porque o aracnídeo tinha sido agressivo, mas porque sempre que era tocada, ela lembrava dele e da dor.

Homem Aranha: Calma, eu não vou te machucar. – Levanta os braços e a albina o encara já se acalmando melhor. Ela tem uma leve sensação familiar ao olhar a máscara.

???: Você... é o Homem Aranha? – Olha em dúvida e nessa chance Izuku vê que pode tranquiliza-la.

Homem Aranha: Sou eu sim.

???: Mentira! O Homem Aranha não usa essa roupa! – Ela se prepara para ir embora.

Homem Aranha: Espera! Essa é só uma roupa noturna! – Convence a garota a não correr. – Venom, muda pro meu antigo traje. – Sussurra.

Venom: Mas fiz nosso designe com tanto carinho. – Indignado pelo fato da outra ser melhor.

Homem Aranha: É pra acalmar ela.

O alien dá mais olhada para criança. Ela estava suja, tremula e assustada. Ele sente pena e compreende a situação. Volta para dentro do corpo alterando as cores do traje de preto para azul e vermelho.

A menina fica encantada, entretanto não se aproxima ainda mantendo certa desconfiança. Percebendo que ela provavelmente o conhecia por alguma mídia, ele resolve tirar a máscara e revelando que era Izuku Midoriya, o Homem Aranha.

???: É VOCÊ! – Parecia até um sonho, mas ela acredita com todas as forças que era real e que sua chance de ter uma nova vida estava ali.

Ela corre e o abraça com força, Izuku sorri colocando a mão nas costas dela a confortando.

Izuku: Tudo bem, eu estou aqui. – Repara que a menina fica mais calma e ele resolve a ajudar. – Qual é seu nome?

???: É Eri. – Fala meio nervosa. – Sou sua maior fã!

Izuku: Nossa, eu não sabia que tinha uma fã número 1º! – Abre um sorriso bem alegre. – Você melhorou meu dia, Eri.

Faz um carinho no topo de seus cabelos brancos, mas estranhamente ela não sorri também. Parecia que ela queria algo.

Izuku: Eri... Por que estava correndo na rua a essa hora? Tem algo que queira me contar?

Eri: E-eu...

???: Olha só o que você fez. Causando tantos problemas para um herói.

A voz do estranho faz a menina travar e seu corpo se arrepiar. Ele vinha em direção aos dois tranquilamente saindo do beco escuro. O homem possuía cabelos castanhos, olhos amarelos, jaqueta verde escuro felpuda na gola e o que mais se destacava em sua aparência era uma máscara da peste.

Overhaul: Vamos embora, Eri. – Cerra o rosto para o aracnídeo.

Ambos se reconhecem, sabendo o que cada um fez. O esverdeado arregala os olhos não crendo que coincidentemente se encontrou com o chefe da Yakuza, Kai Chisaki.

Izuku: Você... – Sua máscara retraia automaticamente.

Overhaul: Desculpe pela minha filha, herói. – Fecha os olhos e ergue as sobrancelhas num ar gentil. – Ela estava brincando e...

Homem Aranha: FIQUE LONGE!

A expressão gentil do yakuza some para um olhar frio. Tinha entendido toda a situação ao olhar os ferimentos, roupas e o medo que Eri sentia. Era por causa daquele estranho.

Eri: Por favor... não vá...

Homem Aranha: Você não é o pai dela.

Overhaul: Ela é adotada. Não devia ficar impondo sua opinião sobre os outros. – Chega mais perto mau humorado. – Estive a procurando em todo lugar.

Homem Aranha: Então porque não damos uma passada na agência para confirmar? – Sem que Overhaul soubesse, Venom acessava o celular mandando um alerta.

Venom: (Izuku, essa sensação...). – O sentido aranha grita em sua cabeça. Uma intenção assassina caia sobre seus ombros. – (É quando enfrentamos um inimigo poderoso).

Overhaul: Crianças são difíceis de se lidar... – Puxa suas luvas. – Por isso são tão irritantes.

Toca o chão e num instante uma onda de estacas se formam na calçada. Suas lentes arregalam os olhos e ele instintivamente pula para trás usando 4 membros negros nas costas para se desviar das estacas.

Homem Aranha: Você está louco, seu maldito!? Vai machucá-la!

Overhaul: Tanto faz, eu a refaço de novo igual das outras vezes.

Homem Aranha: Outras vezes!? – Isso o irrita ainda mais. – Você é ninguém pra tratar seres humanos desse jeito! Muito menos uma criança!

Overhaul: Você nem pode ser considerado um ser humano. – Corre em direção ao prédio deslizando os dedos pelo concreto do chão até a parede a deformando. – Mutantes como você macularam nosso país.

Foi então que o Aranha é pego por um movimento surpresa. O prédio e a rua a frente viraram uma bocarra monstruosa cheia de dentes de concreto e metal afiados com uma aparência de um pássaro bestial que logo fecha sua boca.

Ele pula, mas não tem como escapar. Eri chora ainda mais em seu peito e ele a abraça mais antes de serem presos.

Tudo estava escuro, a menina não sentia dor. Ela olha pros lados e uma luz azul feita de faíscas brilha na ponto do dedo do esverdeado. A roupa voltou a ser preta e se formava uma abertura na boca de Izuku que cospe sangue. Ele esquivou da maioria dos espetados, entretanto um acertou a parte inferior direita da barriga, ombro e bíceps.

Eri: Isso foi... minha culpa! – Ela começa a chorar muito triste. Só que novamente ele toca sua testa.

Homem Aranha: Não chore, vai ficar tudo bem. Ele não vai me matar.

Eri: Eu vou com ele para não te ferir mais! – Ela observa ele levantar a mão para estender um pequeno objeto semelhante à uma aranha.

Homem Aranha: Escute bem, Eri... guarde isso como se fosse seu brinquedo mais valioso. Com isso eu vou atrás de você.

Eri: Nesse estado? – Novamente o simbionte sai do ombro dele.

Homem Aranha: Minha roupa me protege.

Venom: Não se preocupe. Eu vou curar o Izuku quantas vezes for necessário. – As palavras do estranho alienígena a fazem sentir confiança.

Em um ato inesperado, ela aproxima a mão e toca fazendo carinho no rosto do simbionte que fica parado a olhando com curiosidade. Mais uma emoção complexa ele sente, era estranha e reconfortante ao mesmo tempo. Assim como Midoriya, ele tinha certeza que faria de tudo para salvá-la.

O ambiente começa a se reestruturar, o Yakuza voltava para levá-la de volta.

Homem Aranha: Por favor aguarde mais um pouco.

Eri segura o rastreador-aranha com firmeza e balança a cabeça concordando. Ela agacha e esconde o objeto no seu sapatinho.

Bem na hora antes que Overhaul abrisse a bocarra e pegasse Eri com violência pelo braço. Ele altera o concreto pata que Izuku estivesse preso numa massa de concreto onde se prendia seus pés e mãos deixando apenas seu peito e cabeça expostos.

Overhaul: Me fez sujar as mãos tocando nesse chão sujo! A prefeitura publica não serve nem para limpar as ruas direito! – Chega perto de Izuku, estranhando um pouco a roupa ter mudado.

Homem Aranha: Limpa isso. – Cospe na parte inferior do olho de Overhaul.

Ele se desespera todo arqueado as costas sentindo imensamente nojo por aquele cuspe. Rapidamente ele pega um lenço do bolso para se limpar e depois se vira puto apertando as mãos com força.

Overhaul: PORRA! Por que você tem que interferir nos assuntos dos outros! – Soca o rosto de Izuku que nem se machuca. – Por causa dessa sua síndrome de vigilantismo, minhas ações caíram mais de 67%!

Homem Aranha: Poxa, tudo isso! Imagina se eu tivesse bancado o herói de dia? Aposto que despencariam com 98%

Overhaul: Não importa, com as migalhas da Liga iremos tomar o Japão para que a Yakuza domine. – Olha mortalmente para as lentes cerrados do Aranha. – Infelizmente, você não estará mais aqui para bancar o herói. Eri! Quero que olhe. Isto é o que acontece quando você me desobedece.

Eri: Por favor, não! – Ele a ignora. Depois olha para o aracnídeo que não possuía medo. Podia adivinhar as palavras dele. – (“Vai ficar tudo bem”)

Ele toca no poste da rua o despedaçando e o reformando em uma lança. Chisaki se aproxima de Midoriya, Eri fecha os olhos no momento que ele crava a lança no coração do herói que morre lentamente em silêncio. Ela estava torcendo para que Venom o mantivesse vivo.

Overhaul: Está tudo acabado... aprenda a lição. – Vira as costas e agarra o braço da menina que não ousa olhar para trás. – Nem a medicina moderna humana pode curar um ferimento desses.

Eles entram num beco deixando o corpo do aracnídeo para mofar. Logo, eles passam por uma casa falsa que os leva para a base do subterrâneo, onde são recebidos por Kurono.

Overhaul: Kurono, prepare um banho quente para mim. – Entrega para Eri para ele. – Cuide desta pirralha mal criada.

Kurono: Sim, chefe. – Sua vestimenta era uma capa branca e máscara da peste assim como os outros membros. – Foi o guarda dela que a deixou escapar.

O mesmo estava com medo mais a frente no corredor.

Yakuza: D-desculpe, m-meu senhor!! Eu tirei a minha atenção por 1 minuto para ir no banheiro e aí ela fugiu...

Não teve tempo de completar a frase, pois com um toque, seu corpo explode numa massa de carne e sangue que suja a parede.

Overhaul: Não estou com paciência. E limpem isso.

Dois intrometidos aparecem onde não são chamados sem querer.

Twice: Tão nova assim e já está no submundo do crime! Que inveja!

Chicote Negro: (Um parente da família Chisaki? Não. São muito diferentes). – Pensa no segredo que a Yakuza guardava.

Toga: (Por que eles mantém uma menina aqui)? – Repara nos braços enfaixados e no rosto melancólico da pequena. A loira sentiu tristeza em seu subconsciente por ficar olhando sem fazer nada.

Overhaul: Sumam daqui vocês três! Eu decido o que fazem aqui dentro.

Como eram novatos tinham que seguir a ordem. Eles recuam, mas não antes de Himiko olhar para Eri. A menina a fez lembrar dela e de sua pequena irmã. Pela feição triste de Eri, Toga sabia que ele estava infeliz ali. E esse fato mexe internamente com a loira.

Seguem o corredor até parar em uma sala que a Albina sabia para o que servia. A sala médica estava pronta e ao lado da cadeira, o renomeado médico com características de morcego. Suas sobrancelhas baixam ao ver a menina voltar.

Morbius: Por favor, façamos rápido.

Overhaul: Eri, você precisa deixar de ser egoísta. Afinal, você faz parte do coração do plano. – Coloca a pequena na cadeira e Kurono tira as faixas. – E pela última vez, não me faça sujar as mãos mais do que o necessário.

Eri: (Vai tudo ficar bem... só aguarde mais um pouco).

Uma poça de sangue aumentava na rua enquanto o silêncio se mantinha até ser quebrado.

Venom: Ainda bem que eu não sou humano!

O corpo apresenta espasmos musculares mexendo os braços irregularmente explodindo o concreto que estava preso. Ele fica em pé e depois arranca a lança de seu peito toda suja de sangue.

Venom: Ei, Izuku. Deu certo. – Seu hospedeiro engasga um pouco ao tentar responder.

Homem Aranha: Será que sou um morto vivo e agora você tá mantendo pedaços do meu cérebro vivo? – Descontrai após sua alma parecer que saiu do corpo.

Venom: Só sei quem vai estar apenas morto é aquele Overhaul. – Diz com um imenso ódio que faz Izuku ficar sério. – Ele vai ter o que merece por nos machucar e magoar a Eri!

Notam a presença do moreno que pousa perto deles, muito preocupado pela destruição da rua.

Aizawa: Está bem? – Percebe uns restos de sangue, mas seu aluno estava perfeitamente intacto.

Homem Aranha: Estou... – Aperta aquela lança com tanta forca que a amassa, se sentiu mau por deixar Eri passar mais um tempo com aquele miserável. – Aizawa... eu sinto que falhei como herói. – Seu ombro era tocado.

Aizawa: Conte tudo.

Horas depois. Agência do Nighteye

A dupla dinâmica adentra um enorme prédio onde seria a agência de All Might em Tokyo. Izuku nunca pisou nesse lugar. Fica pensando se Izumi já passou por aqui.

Venom: (A mana seria bem útil).

Izuku: (Acha que não ganhamos dele sozinhos)?

Venom: (Porcentagens baixas, mas se trabalharmos perfeitamente juntos acredito que levamos essa). – Para de andar quando Ereaserhead fica ao lado da porta.

Aizawa: Midoriya, conheça Sir. Nighteye, o ex assistente do All Might. – Abre a porta e se surpreende com o que vê.

Sentado em seu escritório, estava um homem alto esguio de terno cinza. Ele tinha óculos, olhos amarelos e cabelo verde lambido pro lado com umas mecha amarelas.

Nighteye: Quer dizer que vocês acabaram de encontrar o chefe dos 8 preceitos da morte? – Disse neutro com uma expressão séria. – Estamos investigando desde as últimas semanas.

Não estava prestando atenção, pois o escritório dele era digamos “chamativo“. Havia pôsteres, figuras, tapetes e colecionáveis do All Might por todo lugar que dava até enjoo.

Izuku: (Nem eu tinha tanta coisa assim... que bom que vendi tudo). – Podia até jurar que alguns daqueles itens pertenceu a ele.

Venom: (Imagina se a mãe desse cara visse isso)?

Izuku: (Por que All Might ou Izumi nunca mencionou ele)?

Venom: (Vai ver do jeito babaca que o All Might foi eles devem ter se separado).

Aizawa: Meu aluno conseguiu deixar um rastreador com a menina. – Explica toda história e mostra o radar no celular.

Nighteye: Está é a base deles... ok, vamos reunir os profissionais e iniciar essa operação em pouco tempo. – Foca sua visão em Izuku e fala secamente. – Está dispensado.

Izuku: O QUE!? – Fica tão inconformado que se exalta. Seu tutor fica tão confuso quanto. – Mas eu que descobri a base!

Nighteye: (A reação que eu esperava).

Mais um chega a pedido de Nighteye. Mirio Togata aparece atravessando a porta.

Mirio: Midoriya é uma surpresa te ver... cheguei em um mal momento?

Nighteye: Quem vai estar na operação é o Mirio.

Venom: (Já sacamos o que ele quer).

Izuku: Você quer que o Togata ganhe todo destaque, não é? – O mais velho não muda a expressão ranzinza. – Entendi... você está usando o Mirio para ser seu próximo All Might.

Mirio: Do que estão falando? O Sir sempre me apoiou desde que entrei na U.A.

Nighteye: Poderia sair de minha agência?

Izuku: Olha só para as roupas do Mirio! Capa vermelha da era bronze, calças azuis era de ouro, camisa branca da do intercâmbio dos EUA e por último ele ser loiro de olho azul com um topete alto! Tudo traz um traço de cada época do All Might!

Aquele raciocínio choca os ali presentes, mas exclusivamente Mirio que inocentemente nunca pessou nisso.

Nighteye: Não tem nada haver... escolhi Mirio porque vi potencial.

Izuku: Você tá se aproveitando dele.

Nighteye: Quer me processar?

Izuku: Vai enfrente. Tenho um ótimo advogado.

Mirio: Parem os dois. – Ele baixa as sobrancelhas. – Concordo com o Midoriya.

Nighteye: Não deixe que ele coloque besteira na sua cabeça.

Mirio: Não precisa esconder nada de mim, Sir. Eu sei da sua obsessão que queria que eu fosse o sucessor e herdasse o One For All. Sei que ficou decepcionado.

Izuku: Conhece o One For All?

Aizawa: Não era pro Togata saber disso, Nighteye. – Repreende e o outro não exprime nem um pingo de arrependimento.

Mirio: O segredo tá seguro comigo. A senhorita Izumi é boa para o papel.

Nighteye: Não tinha ninguém melhor para o papel há não ser você. – Aponta para o jovem pro hero. – Mirio é mais forte, mais carismático e mais inteligente. Desde a época que ocorreu o incidente do vilão de lodo. Toshinori não o escolheu por puro sentimentalismo ao reconhecer a imagem de Nana Shimura. Não é a escolha perfeita. Você sabe Midoriya. Defende ela só ser sua irmã. Puro afeto familiar.

Izuku: Como sabe disso tudo!?

Nighteye: Eu acompanho tudo que ocorre envolta ao All Might e isso inclui sua família. – O tanto de informações espanta eles. – Agora mesmo sua irmã está estagiando em Washington. Toshinori está tomando café com Cementoss a respeito de futuras aulas. Sua mãe está trabalhando no Centro F.E.A.S.T.

Izuku pula para cima da mesa e agarra a gravata do mais velho.

Izuku: Ninguém lhe deu direito de espionar minha família só porque seu favoritinho não foi escolhido. O poder do One For All é decisão de quem o carrega, não sua.

Nighteye: Eu tomo melhores decisões que os outros. – Graças a sua quirk de “Previsão” que ativa com contato ocular ou toque no alvo, sabia que não seria ferido.

Izuku: Sabe... foi uma boa ideia o All Might ter esquecido um carrapato feito você. – Provoca o mais velho.

Mirio: SIR! – Bate na mesa. – Estou decepcionado com você. – Diz com ferocidade no olhar. – Me manipulando para ser outra pessoa!? Eu confie meus treinamentos a você, pois pensei que me ajudasse com a minha quirk para salvar as pessoas. Eu não quero ser uma cópia de outro. Quero ser o melhor herói de mim mesmo! – Aponta o polegar para seu 1 milhão no peito.

Nighteye: Mirio... – Não conseguia se expressar.

Mirio: Coloque o Homem Aranha na equipe ou eu estou fora da sua agência.

Nisso, o mais velho curva a coluna se sentindo pressionado.

Nighteye: Está bem... mas primeiro... ele terá que tirar esse carimbo de mim. – Tira do terno o objeto.

Assim que faz isso enquanto olha diretamente Izuku, sua quirk ativa deixando os olhos roxos mostrando tudo que vai acontecer em 30 segundos.

Nighteye primeiro salta da cadeira desviando do pulo de Midoriya, mas o mesmo se manobra quicando na parede e Sir fica desviando pulando nos móveis com dificuldade pela velocidade do aracnídeo. A cada investida ele não tinha descanso, o esverdeado se movimentava pelas quatro dimensões do escritório tentando o pegar com as teias ou mãos. Chega um momento que Nighteye cai preso no tecido grudento estrategicamente pensado por Izuku que arranca o carimbo da mão.

Nighteye: (É inútil). – Deixa o carimbo rolar na mesa. – (Ao mesmo tempo tão estranho, não consigo ir além da previsão e cometo erros. Será a quirk dele que impede que minha previsão funcione 100%)? – Incomodado por não ver mais nada adiante.

Aizawa: Está sendo mau perdedor, Nighteye. Admita que ele será útil.

Izuku: Seguinte, pode me odiar por eu ser mutante, ser imprudente, por minha irmã ser beneficiada ou diferente de tudo aquilo que o sistema que você e o All Might viveram, mas nada do que você faça vai me impedir de salvar aquela garota.

Põe as mãos no bolso e sai do escritório. Os três restantes se entre olham. Nighteye suspira e então confirma o esverdeado no grupo.

Subindo as escadas da agência, ele se depara com uma manhã com o céu nublado da cidade de Tokyo.

Venom: Cara... por que sentimos derrotados se estamos agindo conforme o plano?

Izuku: Eu deixei que ele a levasse... – Senta na borda e olha para baixo. – Agora ela deve estar sendo punida por minha culpa.

Venom: Não diz isso. – Sai das costas de Izuku em sua forma de serpente para ficarem frente a frente. – Você sabia que o Overhaul ia ferir ela só pra te fazer falhar. Não se arrependa de tomar a decisão certa. Nesse momento ele pensa que estamos mortos, vamos atacá-lo e principalmente salvar a Eri!

Izuku: Tem razão... – Fica com um sorriso fechado. – Obrigado, Venom.

Venom: Acho que nunca me importei tanto com uma pessoa que nem conheço. Quero muito ajudá-la. – Volta para o traje.

Izuku: Vida de herói é assim. Faz a gente se importa com a vida de cada pessoa.

O céu começa a trovejar, as densas nuvens carregadas despejam gotas de água que caem por toda cidade. O aracnídeo sente a reconfortante chuva cair sobre si.

Venom: Izuku? – Naturalmente ele levanta a cabeça para ver a chuva e estende a mão fascinado para sentir as gotas de água. – O que é isso? É tão bonito.

O simbionte sabia qual fenômeno da natureza era esse. Viu tudo pelas lembranças de Izuku, mas nunca presenciou tal acontecimento.

Izuku: Se chama “Chuva”, amigão.


Curiosidade:
A atividade favorita de Eri é desenhar

Adorei muito fazer esse estágio inicial com o Aizawa. Imagino que vocês também queriam essa dupla dinâmica

Espero que tenha ficado legal também o encontro com a Eri

Cometem do que acharam

Acompanhe a próxima edição de o Espetacular Homem Aranha número 86!

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