RED: uma história de harém re...

By opssafi

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đŸš«DARK ROMANCE - HARÉM REVERSOđŸš« â–Ș Se vocĂȘ Ă© sensĂ­vel a esse conteĂșdo NÃO LEIA! Eu fugi dos meus companhe... More

START
CapĂ­tulo II: o conselheiro
CapĂ­tulo III: ResidĂȘncia Hill
CapĂ­tulo IV: sorvete de flocos
CapĂ­tulo V: descontando em Theodoro
Capitulo VI: a amante
CapĂ­tulo VII: primeiro dia de aula
CapĂ­tulo VIII: Centro de treinamento
CapĂ­tulo IX: memĂłrias
CapĂ­tulo X: o evento
CapĂ­tulo XI: o rastreador
CapĂ­tulo XII: prisioneira
× Personagens ×
CapĂ­tulo XIII: o neuro
CapĂ­tulo XIV: mantenha as aparĂȘncias
CapĂ­tulo XV: a arena
CapĂ­tulo XVI: a resistĂȘncia
CapĂ­tulo XVII: o lobo
CapĂ­tulo XVIII: o manĂ­aco
CapĂ­tulo XIX: manipuladora de almas
CapĂ­tulo XX: amizades
CapĂ­tulo XXI: vĂ­nculo quebrado
Capítulo XXII: distração prazerosa
CapĂ­tulo XXIII: vĂ­nculos imperfeitos
CapĂ­tulo XXIV: submetendo-se ao desejo
CapĂ­tulo XXV: vĂ­nculo selvagem
CapĂ­tulo XXVI: bĂȘnção ou maldição
CapĂ­tulo XXVII: azar no jogo e no amor?
CapĂ­tulo XXVIII: o Conselho
CapĂ­tulo XXIX: o resgate
CapĂ­tulo XXX: a descoberta
CapĂ­tulo XXXI: a descoberta part.2
CapĂ­tulo XXXII: o carrasco
CapĂ­tulo XXXIII: a cabana
CapĂ­tulo XXXIV: famĂ­lia Redwood
CapĂ­tulo XXXV: reuniĂŁo de famĂ­lia
CapĂ­tulo XXXVI: jantar em famĂ­lia
CapĂ­tulo XXXVII: encontrando o lobo
Nota da autora
CapĂ­tulo XXXVIII: o plano
CapĂ­tulos XXXVIV: despertando Noah
CapĂ­tulo XL: obsessĂŁo de Ace
CapĂ­tulo XLI: o domĂ­nio de Shade
CapĂ­tulo XLII: a responsabilidade de Nate
CapĂ­tulo XLIII: a rebeldia de Tristan
CapĂ­tulo XLIV: memĂłrias de Noah
CapĂ­tulo XLV: dividindo a cama
CapĂ­tulo XLVI: sem assistentes
CapĂ­tulo XLVII: os poderes de Tristan
CapĂ­tulo XLVIII: os irmĂŁos Petrov
CapĂ­tulo XLVIX: a "festa"
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LXVIII
LXIX
LXX
LXXI
LXXII
LXXIII
LXXIV
LXXV
LXXVI
NOTA DA AUTORA
LXXVII
LXXVIII
LXXIX
LXXX
LXXXI

LVII

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By opssafi

Megan

Tem coisas na vida que eu amo, como o cheiro de terra molhada durante as chuvas de verão, poder acordar mais tarde no domingo, jantar com meus pais em uma noite de sexta-feira... mas também tem coisas que eu odeio.

A forma como minha vida piora quando penso que vai melhorar, é uma delas.

Eu não tenho mais lágrimas para chorar. Acredito que todo ser humano já teve momentos assim, onde as lágrimas simplesmente desaparecem e dão lugar a uma força de vontade em uma mudança crescente.

Esse momento é um deles.

" Você tá me dizendo que Violet alega ser minha irmã? Vocês estão malucos?" Meu tom de voz acaba aumentando por conta da indignação. " Não deveriam nem tê-la deixado falar!"

Pelo o que Shade acabou de contar, ela pode ser um risco a todos nós.

" Meus pais não mentiriam assim... não assim!" Ou sim?

Maldita Violet! Primeiro se engraça para o meu companheiro, e agora está fazendo eu duvidar do caráter dos meus pais.

Eu não acredito nisso.

Meus pais são civis éticos, não atrasam seus impostos, são do tipo de pessoas que voltam para devolver o troco errado. Eles jamais se encaixariam em um cenário assim.

" O exame de DNA comprovou o que ela disse, estamos apenas repassando para você. Não queremos mais te deixar as escuras." A voz amenizadora de Shade não é de grande ajuda.

Me levanto da cadeira agitada.

Inferno! Não basta descobrir que sou facilmente enganada por eles, nem queimar meu companheiro vivo...

Ace.

Onde ele está?

Eu não pude olhá-lo nos olhos desde que percebi o que fiz. Queria poder voltar no passado e arrumar isso.

" Ei! Você não tinha intenção de machucá-lo." A voz carinhosa de Noah me desperta dos meus devaneios.

" Agora você não bloqueia mais sua mente? Fique fora dos meus pensamentos. Você não tem esse direito!"

" Eu já disse que fiz isso para o seu bem! Meu lobo queria matá-los, foi você quem me trouxe de volta. Você não iria conseguir esconder sua fúria se eu tivesse falado. Me desculpe se priorizei sua segurança." Ele passa suas mãos em seus cabelos loiros.

Noah parece mais magro, seu rosto não tem mais aquele brilho quando ele sorri, na verdade posso ver os traços de preocupação.

Eu poderia me comover com seu estado. Poderia... mas não vou.

" Nenhum de vocês se incomodou em seguir Ace." Aponto olhando pela janela.

O dia parece bonito, se não fosse pela raiva nublando minha visão...

" Não vejo isso acontecendo com meus pais. Se mamãe briga com algum deles, pelo menos um fica com ela e os outros o ajudam a se desculpar. Sempre foi assim. Uma unidade familiar deve ser unida." Suspiro e olho para o céu azul celeste, então me viro para encará-los.

Noah parece preocupado, Nate e Shade carregam suas expressões indecifráveis e Tristan está sentado no sofá com os cotovelos sobre os joelhos, girando o anel em seu dedo indicador.

Seus rostos são tão familiares agora. Houve um dia que me perguntava como eles se pareciam, outro queria vê-los, mas agora não sei mais o que sinto.

O ataque de Ace contra Shade nem foi por conta de Noah, e sim por ter considerado o que Violet falou.

Então eu soltei chamas.

" Eu quero falar com Violet..." Eles fazem menção em me interromper, mas ergo uma mão os calando. " Mas antes preciso ver Ace. Sozinha!"

Todos parecem estar assimilando o que eu disse, mas nenhum tem coragem de contrariar.

" Eu posso te levar..." Tristan oferece mas eu nego com a cabeça.

" Preciso fazer isso sozinha. O companheiro é meu, eu e ele temos que nos entender. Vocês podem se ocupar com o que quiserem, afinal, Nate sempre tem uma reunião, Shade uma missão, Noah um jogo e você... " Aponto para Tristan. " Nada de lutas clandestinas."

" Sim senhora." Tristan é o único que responde.

" Eu vou levar seu motorista." Declaro para Nate que apenas me encara por trás daqueles olhos sombrios.

O vínculo puxa dentro de mim, mas eu o ignoro completamente.

É isso o que acontece quando você tem mais de um companheiro. Quando pensa que irá passar o dia vivendo um romance clichê dos anos 70, acaba queimando um deles e quebrando algumas coisas.

Algumas coisas.

Olho para o escritório degradado de Nate. Eu meio que perdi a cabeça uma ou duas vezes. Meu direito.

O mínimo que uma garota pode fazer para não matar seus próprios companheiros, é quebras alguns pratos.

Ou bebidas. Tenho certeza que havia um whisky envelhecido ali.

Eu abandono meus companheiros e quando saio pela porta da frente já encontro o motorista de Nate me aguardando. Provavelmente, ele já o notificou sobre minhas intenções.

Ace poderia estar em dois lugares.

A universidade ou seu apartamento.

Seria burrice da parte dele ir trabalhar depois de todos os acontecimentos de hoje, por isso peço que o motorista me leve até o lugar onde ele mora.

A ansiedade cumprime meu estômago por todo o caminho. Minhas cutículas começam a machucar, de tanto eu morder meus dedos.

O que eu deveria falar?

" Me desculpe por queimar você?"

Não me parece algo certo a se dizer, mas foi o que exatamente aconteceu.

Fogo.

Olho para minha mão direita, me lembrando como as chamas me dominaram.

É assim que você se sente quando um companheiro tenta matar o outro? Você queima ele?

Mordo meus lábios e olho pela janela. A cidade parece movimentada hoje. As pessoas andam pelas ruas tomando seus sorvetes e bebendo seus refrescos.

Como seria beber um suco tranquilamente pelas ruas?

Fogo.

Eu poderia queimar essas pessoas também? Até onde as chamas iriam?

Odeio não saber meus limites e ainda mais não ter tempo para treinar isso.

Fico olhando o percurso, tentando gravar os lugares, para que encontre o lugar sozinha se precisar. Finalmente paramos em frente a um prédio antigo, mas muito bem cuidado. Com certeza foi restaurado.

O motorista não fala nada quando desço no carro sozinha, sem esperar por sua ajuda, mas me segue até a entrada do prédio.

Meus olhos buscam por um porteiro ou companhia, mas não faço ideia em qual andar devo ir.

" Aqui, Senhora." Ele me oferece uma chave. " Último andar"

Agradeço pela ajuda e suspiro antes de entrar no prédio e caminhar até o elevador.

Depois que pedir desculpas a Ace, irei eu mesma conversar com Violet. Talvez ela não tenha entendido como um vínculo funciona, mas irei ensiná-la a ficar longe dos meus companheiros.

Apenas o fato de imaginá-los na mesma sala com ela me deixa doente.

Só pode ser culpa desse vínculo!

Quando o elevador finalmente chega no último andar, a porta se abre me revelando diretamente o apartamento de Ace.

Eu sei que o apartamento é dele, pois ele está sentado ao lado de Violet no sofá. Bebendo vinho.

Sentado. Com. Violet. Bebendo a porra de um vinho.

Eu vou mata-los.



Ace

" Quanto tempo esse seu amigo neutralizador irá demorar, ein?" A presença insuportável de Violet está me obrigando a beber.

Cheguei a cogitar que ela faz isso de propósito.

Até mesmo sua voz me irrita.

" Você tem algum lugar para ir?" A grosseria em minha voz fica atrás de um tom sarcástico.

" Na verdade, tenho sim!" Ela cruza suas pernas, mas minha atenção continua na taça segurando o vinho.

" Ah, verdade. A prisão do conselho te espera..."

Ela se encolhe no sofá fingindo estar afetada. " Você precisa relaxar."

Ignoro suas tentativas de conversas e olho para o relógio em meu pulso. " Ele já deve estar chegando."

O barulho do elevador chama nossa atenção, me viro esperando encarar um homem de 1,90 de altura, mas encontro uma pessoa muito menor.

Uma sensação de prazer toma meu corpo ao encarar os olhos verdes de Meg, mas vejo o brilho sumir dos seus olhos quando ela percebe que tenho companhia.

" Merda." Espraguejo baixinho.

Me preparo para ser queimado vivo, por que é exatamente isso que irá acontecer.

Me levanto imediatamente quando ela da o primeiro passo para dentro do apartamento. Ela se aproxima lentamente, mas nem eu e nem Violet nos movemos, claramente temendo suas próximas ações.

Meg olha em volta do apartamento, como se estivesse estudando o lugar, aumentando minha agonia. Parece demorar horas até ela finalmente falar.

" Então é aqui que você se esconde..." Ela diz caminhando até a estante de livros. " Parece realmente uma biblioteca."

Permanecemos em silêncio enquanto ela caminha percorrendo sua mão esquerda pelos livros.

" Parecem ser valiosos." Ela fala baixinho, como se estivesse falando com ela mesma e então nos encara. " Seria uma pena se pegassem fogo, não acham?"

Seu olhar é da própria Lilith caminhando para o seu trono no inferno.

" Se queimá-los fará com que você entenda o que exatamente está acontecendo aqui..." Faço um gesto com a cabeça em direção a estante. " Queime tudo."

" Então você não se importa com eles?" Olha fita os livros com um olhar perdido. " Uma pena..."

" Eu me importo, mas me importo muito mais com você." Espero que ela escute minha declaração sincera e não se deixe levar pela raiva do vínculo.

Eu mesmo fiz isso mais cedo.

Sim, sou um filho da puta hipócrita.

" E o que exatamente eu preciso entender aqui?" Seus olhos voltam a me encarar.

" É uma longa história. Se você se sentar e deixar que eu explique..."

" Oh!" Meg me interrompe e caminha diretamente para o sofá. " Então me explique. Aproveite que hoje é o dia das explicações." O tom sarcástico não combina com ela.

Eu nunca pisei em ovos com ninguém, mas sinto que qualquer movimento meu poderá ser minha morte. Sua postura calma não condiz nada com ela.

Meg me queima antes e pergunta depois.

Violet continua calada, deixando que eu fale os últimos acontecimentos e então dou espaço para que ela diga tudo o que me disse antes de eu ligar para o neutralizador.

Minhas sombras deslizam pelo chão, escondidas, mas prontas para atacar Violet caso ela tente algo.

Mesmo se Meg a atacar primeiro, não há um lado a escolher. Só existe o lado dela. Eu mataria qualquer pessoa por ela. 

Ela escuta com muita atenção, não deixando seu rosto transparecer nada para que eu pudesse administrar a situação. Nunca me senti tão frustrado em toda minha vida.

" Você quer dizer que somos filhas do mesmo pai, criadas em um laboratório e que nossas famílias eram uma fachada da resistência para nos manipular?" Meg repete as partes mais importantes. " E de alguma forma nossos 'elementos' são interligados..." Ela parece pensar por alguns segundos e então continua. " O que você fazia na resistência?"

" Antes de você aparecer eu era uma espiã. Era chamada quando precisavam alguém para invadir bases do governo." Violet responde com convicção.

" Presumo que quem deu esse cargo importante a você foi o homem que você diz ser nosso pai..."  

" Sim." A loira acena com a cabeça.

" Então, logicamente você tem acesso a ele." Eu percebo onde sua mente está indo antes mesmo que ela termine de falar. " Me leve até ele. Se você está falando a verdade, prove me levando até 'nosso pai'. Eu mesma quero matá-lo. Se é que ele realmente existe."

O elevador faz outro sinal e suas portas deslizam antes que eu possa dizer o quanto essa ideia é maluca. O homem moreno e alto, usando um terno preto sem gravata, com os dois primeiros botões de sua camisa branca abertos caminha para dentro. Ele parece sentir a tensão no ar, pois sua sobrancelha questionadora arqueia para mim.

" Interrompi a reunião?" Ele articula em tom grave carregando seu sotaque russo.

Seus olhos deslizam de Meg para Violet, onde ele para descaradamente a secando de maneira não muito recatada. 

É bom que esse olhar seja direcionado a Violet, pois se fosse a Meg, ele estaria morto.

" Deixe-me apresenta-los. Esse é Anton Petrov, um conhecido de longa data. Anton, essas são Megan Redwood, minha central e..." Faço questão de deixar claro a posição de Meg  nesta sala e aponto para Violet, que parece desconfortável com sua presença. "Violet, a garota que quero que vocês neutralizem. Não se iluda com seu rosto inocente."

Eles não fazem sinal algum de reconhecimento. Vejo que vamos deixar as formalidades de lado.

Pensei que teria que negociar com Anton de alguma maneira, jogar na mesa todas as vezes que fizemos algum trabalho para sua família, já que ele precisará convencer seus irmãos a participar. Nada disso acontece, ele apenas avança contra Violet e segura seu braço de maneira rude. 

Não me surpreende em nada, já que essa é a maneira dos Petrov trabalhar. Como eu, nenhum deles parece se importar em ferir mulheres. Não mulheres como esta.

" O que você gostaria que eu fizesse com ela?" Ele pergunta ignorando as tentativas de Violet de se soltar.

" A mantenha sob sua vigilância. Avisarei quando precisarmos dela." 

" Você pode me soltar! Não fugirei de forma alguma..." Violet fala entre dentes, perdendo completamente sua postura sarcástica.

Vejo o desconforto nos olhos de Meg, apesar de odiar a bunda branca de Violet, ela não gosta de ver uma mulher sendo tratada com violência.

' Fique sabendo que eu só não acabo com você porque minha irmã está aqui, seu idiota!" Violet quase cospe em sua cara. " Eu iria amar arrancar sua alma imunda!"

Essas promessas de arrancar almas é tão familiar... me lembro todas as vezes que Meg disse a mesma coisa.

É a primeira vez que vejo alguém falando assim com um dos irmãos  e continua respirando.

"Claro." Anton diz despreocupado, ignorando completamente suas ameaças. " Precisa dela agora? Gostaria de ensiná-la algumas regras..."

" Sim, apenas não a mate. Me deixe sozinho com minha companheira." Olho para Meg que ainda encara a forma como Anton agarra o braço de Violet. "Nós temos muito o que conversar."

Essa música resume tanto o Ace no capítulo passado...



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