Country on fire - Jude Bellin...

By Bruh_wolf

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ISADORA BENNETT uma brasileira que desde criança amava assistir aos jogos do Barcelona com seu pai e que cres... More

Universidade de Madrid?
Aeroporto
Não pode piorar..
Não gosto desse Ram..
É Gael!!
Olha quem voltou
Para de ser teimosa
Me colocou contra a parede
Bem vinda a família
Agradeça ao motorista
Vou ignorar ela
Sua casa?
Você já dormiu?
Cometer erros
Três pelinhos na cara
Você vai se arrepender depois
Prometo nunca te machucar
Eu que vou levar bronca
Minha interresseirinha
Monte Everest
Vamos casar amor
Para de flertar comigo
Corredor é um ótimo lugar
Vamos embora
Nem que a vaca tussa
Grosseira do meu coração
Jobe Bellingham
Juju e Gigi
Poço Artesiano
Adeus, Bellingham
Convocação
Camisa do Jude
Gosto de você
Amo você
Quarto lá de cima
Novo amiguinho
Culpa mia
Traz minha chave
Paternidade
Mulher da minha vida
Minha sogra?
É ouro?
Pode entrar, mãe.
Preparação para a premiação
Golden Boy
O amor é uma Bosta
Those Eyes
Voltar a Madrid
Azra
Ele mentiu na minha cara
Sentimentos
Súplicas
Ela desistiu de mim, mãe.
Esquecer ele
Duas semanas
Ele vai viajar conosco
Alejandro Balde
Barcelona
Atos egoístas
Visitar o CT do Barça
MINHA GAROTA
Não encosta
Vou passar sozinha
#orgulho
Feliz Natal
Mãos entrelaçadas
Uma hóspede
Uma oferecida
Pé grande
Tiro ao alvo
Olhos em mim
Água saborizada
Oficializando
Garota nota cem
No Shopping
Eu sou dele e ele é meu
Nossas alianças
Will you be my girlfriend?
Daddy Issues
Família
Belligol e a mala
Minha irmã

Não surte

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By Bruh_wolf

[ ... ]

O restante da viagem foi um completo silêncio. Eu não queria conversar e me pareceu que Jude entendeu, mesmo que não houvesse falado isso a ele.

Jude simplesmente parou em frente a um prédio de cinco andares, era bonito e o lugar era mais movimentado do que o anterior. Aquele sim era um prédio descente e a maioria das pessoas que passavam eram já avançadas na idade, certamente, seria um lugar calmo.

Porém, parecia bonito demais e fiquei com um frio na barriga por talvez ser caro demais, mesmo que agora eu tivesse um emprego, eu não podia bobiar se não ficaria sem nada.

_ Você quer descer? - Jude perguntou após espantar aquele silêncio constrangedor que estava tendo no carro.

_ Tudo bem, esse me parece melhor que o outro. - Falei tirando o cinto e descendo do carro e Jude fez o mesmo.

Nós seguimos até um portão que mantinha o lugar bem seguro, foi então que apertamos o interfone.

_ Boa tarde, queríamos visitar o apartamento 5, por favor. - Jude disse e o portão destravou. Jude empurrou o portão e deu passagem para que eu entrava na frente e foi o que fiz.

Logo a frente havia uma guarita e seguimos naquela direção.

_ Boa tarde, vocês querem ver o apartamento que estão alugando? - O segurança perguntou, ele era um senhor de aparentemente 63 anos, tinha o cabelo grisalho, dentes que, certamente, eram lentes e usava um óculos de grau, mas me parecia simpático. Bem melhor que o outro.

_ Sim, ela está procurando um lugar para morar. - Jude respondeu apontando para mim.

_ Sim, boa tarde. - Respondi sem saber o que de fato falar.

_ Tudo bem, vocês podem entrar, aqui está a chave, se gostarem é só falar comigo, o apartamento é da minha filha e ela que está alugando. - O senhor disse e assentimos indo na direção do prédio.

_ Você está bem? - Jude perguntou abrindo a porta e assenti.

Não demorou muito para chegarmos no quinto andar. Assim que Jude virou a chave no contato, já soube que seria aqui que eu iria morar, o lugar era bem iluminado, apesar de não ser tão grande. Havia móveis, não muitos, mas o suficiente. A janela dava para frente do hotel, me fazendo ver a guarita logo embaixo e o carro de Rodrygo estacionado na frente do apartamento.

_ Tem cinco cômodos. - Jude disse abrindo as portas, certamente, mais curioso do que eu. _ Tem uma cozinha, um banheiro, um quarto, uma lavanderia e uma sala. O que você achou? - Perguntou parando no meio do caminho e assenti olhando para o lado de fora.

_ Acho que encontrei o lugar, vou ficar com esse. - Respondi e ouvi quando ele se aproximou.

_ Tem certeza? Você pode ficar lá em casa. - Sugeriu. Isso certamente estava fora de cogitação.

_ Não, mas eu agradeço. Aqui está ótimo, só preciso ajeitar as coisas. Vou falar com o segurança. - Falei indo em direção a porta e ele me seguiu.

Após ter uma longa conversa com o segurança, e ele ter ligado para a filha para confirmar, ele disse que eu poderia ficar se quisesse e assenti, pelo menos eu teria um lugar para passar a noite.

_ E quanto ao pagamento.. - O segurança começou, mas gesticulei com as mãos antes.

_ Não se preocupe, eu vou pagar a primeira parcela amanhã, assim já fica tudo acertado. - Respondi e ele assentiu.

_ Eu dei uma olhada.. e... - Jude começou, mas algo o fez parar ao me ver olhando para ele. _ Deixa pra lá. Eu queria passar em um lugar, você vem comigo? - Perguntou, mas neguei balançando a cabeça.

_ Acho que já vou ficar por aqui e ir arrumando as coisas. - Respondi, mas ele negou.

_ Por favor, eu não quero ir sozinho. Eu vou precisar de ajuda. - O que seria tão importante, para que ele precisasse de ajuda. Seria uma brincadeira sua?

_ Para que exatamente? - Perguntei e ele apenas segurou em minha mão.

_ Eu só não quero ir sozinho. Então.. você vem comigo? Vou me sentir melhor com a sua companhia. - Falou de uma maneira carinhosa e não consegui dizer não, ao olhar aquele olhar marcante, me olhando com tanta autopiedade. Eu sentia que devia aquilo a ele, afinal, ele vem me ajudando o dia todo, merecia uma ajuda também.

Ele só não podia se acostumar com isso, não gosto de ser boazinha demais. Normalmente, pessoas que são boazinhas demais, faz com que as pessoas acham que podem montar em cima, e não sou assim.

_ Tabom, mas vamos logo antes que anoiteça. - Falei o virando e levando ele até a saída.

Está certa que a noite estava bem próxima, as nuvens já estavam mudando e o tempo estava começando a esfriar, ele tinha que ser rápido no que queria fazer, e eu esperava que talvez ele tivesse uma camisa para que eu não morresse congelada.

Fomos até o carro de Rodrygo e até dei uma corridinha porque estava batendo um ventinho bem gelado. O mesmo destravou o carro e em silêncio fomos até onde ele queria.

Não demorou nem dez minutos a trajetória, ele só parou quando entrou em um lugar e tinha que parar porque havia uma catraca. Foi então que ele apertou um botão e saiu um papelzinho que ele colocou no maleiro e fez uma curva.

_ Isso era a coisa que você não queria ir sozinho? Em um mercado? - Perguntei enquanto o olhava estacionar.

_ Comida é algo necessário sabia. E normalmente eu não sei o que comprar, já que a minha mãe que faz as compras.

_ Então você quer minha ajuda, para comprar? Posso saber o que exatamente? - Perguntei descendo do carro e o vendo travar o mesmo.

_ Tudo, preciso comprar tudo que uma casa precisa. - Disse vindo em minha direção.

_ Mas sua mãe não faz as compras? - Aquilo realmente estava estranho.

_ Faz, mas.. não faz perguntas, só vem. - Disse segurando minha mão e por algum motivo não me importei, fomos de mãos dadas até o super mercado que era enorme e certamente alguém reconheceria ele. E pensando nisso, ainda bem que ele estava de boné, pelo menos dava para disfarçar um pouco.

Seguimos para as prateleiras do fundo enquanto ele dirigia um carrinho, mas ele estava mais encostado nele do que o levando de fato, parecia que era o carrinho que estava levando ele, mas enfim.

_ Vai pegar as coisas que eu levo o carrinho. - Falei tentado o expulsar, mas ele negou fazendo biquinho.

_ Eu já disse que não sei fazer compras, por isso você está aqui. - Insistiu nessa baboseira.

_ É mesmo.. mas então lascou. - Falei cruzando os braços e ele franziu o cenho, curioso.

_ Por que? - Perguntou.

_ Porque eu também não sei, minha mãe fazia as compras enquanto eu e meu pai levávamos os carrinhos e julgavamos as pessoas que passavam por nós. Eu nunca peguei nada básico e não sei o que pegar. Afinal, eu só pegava besteira para o mês. - Quando fui sincera, ele começou a rir balançando a cabeça.

_ Até nisso você julga as pessoas, Isa. - Disse risonho e dei de ombros. Julgar as pessoas era minha especialidade.

_ Então.. eu acho melhor você pedir para sua mãe comprar.

_ Não, vamos fazer essa compra. Eu te ajudo e você me ajuda, é uma simples compra, não pode dar errado.

Então ele foi até a prateleira e ficou olhando os arroz.

_ Qual será que é o melhor? - Perguntou analisando cada um e então eu ri.

_ Se fosse para mim, eu pegava os mais barato para não gastar. - Respondi e ele balançou a cabeça em negação.

_ Mão de vaca. - Respondeu indo até o arroz e pegando o mais caro que tinha na prateleira.

Continuamos a andar pelos corredores e Jude pegava um pouco de tudo, e tudo de mais caro que havia no mercado, mas enfim.. ele que ia pagar mesmo.

Quando terminamos, havia três carrinhos lotados de comida e besteira, aquela compra certamente duraria um ano.

Nem sei como conseguimos carregar três carrinhos, mas isso era o de menos.

Quando chegamos no caixa, ajudei Jude a passar tudo e no final, eu quase tive um infarto com o valor da compra, mas decidi fingir plenitude e me fazer de besta.

Se ele continuasse assim, ficaria pobre em poucos meses.

Ajudei ele a levar as compras no carro e ainda bem que o porta malas era bem grande, coube tudo certinho, mas claro que encheu a parte de dentro também.

Após tudo isso, ele havia comprado um lanche para nós dois, mas insistiu que iria comer comigo no apartamento, ele queria tanto isso que deixei.

Ele veio o caminho todo, contando como estava sendo os treinos e me disse que foi convocado para participar dos jogos da seleção inglesa, e que daqui a alguns dias ele iria viajar.

O folgado até pediu para que não sentisse saudades dele, porque ele voltaria logo. Convencido ao extremo, enfim.. Jude Bellingham.

Quando chegamos na frente do apartamento, desci primeiro do carro e ele desceu com a sacola de lanche, mas antes que eu entrasse, ele me fez segurar a sacola e não me deixou entrar no apartamento.

_ Preciso que não surte. - Pediu parado a minha frente, na calçada do apartamento.

_ O que você fez? Lá vem. - Falei pronta para a bomba, já que toda vez que alguém me falava isso, era porque tinha feito caca.

_ Eu.. não fica com vergonha.. - Disse me olhando de um jeito estranho e por algum motivo sabia que.. na verdade eu não sabia, mas aquele silêncio não estava me parecendo nada bom.

_ Por que eu ficaria com vergonha? - Realmente queria saber o porquê eu ficaria com vergonha.

_ Você não deixa as pessoas fazerem nada por você. É uma pessoa que prefere ser independente e fazer as coisas sozinha. Mas.. eu queria fazer algo, e eu sabia que você não iria deixar.. então..

_ Isso deveria ser uma coisa boa.

_ Só deixa Tabom, não precisa me agradecer e nem ficar mal. Eu realmente quis fazer, porque.. eu gosto de você e quero te ajudar.. - O que ele estava me escondendo? _ Essa compra é para você e eu não aceito devoluções. - Falou fechando os olhos com força, enquanto falava rapidamente as últimas palavras.

_ O que? - Perguntei não acreditando, enquanto ele permanecia com os olhos fechados.

_ A compra é sua. - Reafirmou e naquele momento, fiquei sem palavras. Não sei se negava, ou se aceitava, não sei se batia nele por ter feito isso pelas minhas costas, mesmo eu estando lá. Ou se o abraçava e o agradecia.

Fiquei sem reação e meus olhos naquele momento se marejaram e as lágrimas vieram uma atrás da outra, eu não acredito que ele fez isso.

[ ... ]

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