Jobe Bellingham

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[ ... ]

Assim que Rodrygo dirigiu até o estacionamento, eu resolvi questionar, afinal, eu não queria ser intrometida.

_ Me diga meninos, tem certeza que não tem nenhum problema eu estar aqui? - Perguntei ficando no meio dos dois, enquanto ambos se olharam e Rodrygo começou a rir.

_ Está rindo por que idiota? - Jude perguntou e Rodrygo olhou para mim antes de responder.

_ Sim Isa você pode entrar que não tem problema, só que vai acabar desconcentrando o gostosão aqui, mas isso ele vai superar. - Rodrygo zuou me fazendo balançar a cabeça.

Apesar disso, Bellingham não negou, então decidi descer do carro antes de olhar para eles e começarem a fazer gracinha denovo.

_ Aliás, bastante torcedor consegue vir nos assistir treinar, mas a maioria é familiar dos funcionários, então qualquer coisa você está com a gente, Tabom? - Rodrygo disse e assenti andando ao lado dele, enquanto Jude vinha logo atrás.

Assim que chegamos no campo, os meninos acharam melhor ir comigo até uma parte da arquibancada para me mostrar onde ficar e assenti, vendo eles voltarem para o vestiário antes do treinador ver eles lá em cima.

Olhei para todos os lados procurando um lugar mais calmo para me sentar, então decidi me sentar um pouco perto da arquibancada do outro lado dos torcedores, um lugar vazio.

Quando fui andando naquela direção, reconheci uma pessoa, mas para evitar conversa eu resolvi sentar um pouco atrás, assim ele não me viria.

Mas ao me sentar, ele acabou olhando para trás e deu um sorriso acenando, então acenei de volta.

_ Senta aqui, é Isa né? - Perguntou e assenti, mas neguei seu convite. _ Pare de modéstia e venha logo. - Insistiu então me levantei e fui para ao seu lado.

_ Oii é Jobe não é mesmo? - Perguntei me sentando ao seu lado e ele assentiu.

_ Sim, por que você não veio sentar aqui comigo antes? - Perguntou e dei de ombros. _ Vamos lá, pode falar eu não mordo.

_ Achei que tivesse ficado um clima estranho desde que nos vimos na sua casa. Não quis parecer intrometida.

_ Imagina, já conheci todas as barangas do meu irmão, você foi a mais simpática que.. não forçou a simpatia se é que me entende.

_ No sentido que eu não fiquei te melando? - Será que estava usando as palavras certas?

_ Exatamente.

_ Espere um pouco.. eu não sou uma baranga. E muito menos uma baranga do seu irmão.

_ Não foi o que pareceu naquele dia.

_ Eu não tenho nada com o seu irmão, ele só estava me ajudando porque não tinha para onde ir. - Tentei justificar.

_ Te ajudando a ficar no quarto dele? Desculpe mas é assim que começa as coisas.

_ Eu perdi as minhas malas e não tinha para onde ir, é sério.

_ E como você perdeu suas malas? - Ele era realmente desconfiado, nossa.

_ Eu havia chegado do Brasil e acabei esquecendo as minhas malas dentro do avião, foi então que invadi a pista de voo e fiquei com medo de ser deportada, então eu fugi e perdi as minhas malas, eu não tinha nada e ia dormir em um banquinho na rua, após uma confusão com meu atual chefe. Então seu irmão me ajudou, só isso.

_ Nossa, que coisa doida. Espera, você é do Brasil? Tipo brasileira?

_ Em carne e osso.

_ Nossa eu nunca conheci uma brasileira. Mas se é como você me explicou agora, eu entendo. Agora eu acredito em você.

Country on fire - Jude BellinghamOnde as histórias ganham vida. Descobre agora