I Just Wanna Be Somebody To S...

By OsSagrados28

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[EM ANDAMENTO] Sendo corrigida. Jack e Bunny são pegos brigando muitas vezes e Norte decide fazer alguma cois... More

° Sumário e Avisos °
༺ Capítulo 1 ༻
༺ Capítulo 2 ༻
༺ Capítulo 3 ༻
༺ Capítulo 4 ༻
༺ Capítulo 5 ༻
༺ Capítulo 6 ༻
༺ Capítulo 7 ༻
༺ Capítulo 8 ༻
༺ Capítulo 9 ༻
༺ Capítulo 10 ༻
༺ Capítulo 11 ༻
༺ Capítulo 12 ༻
༺ Capítulo 13 ༻
༺ Capítulo 14 ༻
𖥸 Capitulo 15 𖥸
༺ Capítulo 16 ༻
༺ Capitulo 17 ༻
༺ Capítulo 19 ༻
༺ Capítulo 20 ༻
༺ Capítulo 21 ༻
༺ Capítulo 22 ༻
༺ Capítulo 23 ༻
Avisos
༺ Capítulo 24 ༻
༺ Capítulo 25 ༻
༺ Capítulo 26 ༻
༺ Capítulo 27 ༻
༺ Capítulo 28 ༻

༺ Capitulo 18 ༻

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By OsSagrados28

Dia Quatro - Parte Três.

Jack e Bunny tiram um tempo para relaxar.

Os ventos fortes uivavam do lado de fora da janela coberta de gelo, o tamborilar agudo de minúsculos flocos de neve ricocheteando no vidro, enquanto a suave luz das velas tremeluzia com seu brilho laranja enferrujado sobre as velhas paredes de pedra, as protegendo do frio do Pólo Norte.

Bunny estava deitado de lado, aninhado em cima de uma abundância de cobertores confortáveis ​​na cama, a lareira quentinha crepitando levemente atrás dele.

A sala inteira exalava serenidade, e ele poderia estar aproveitando isso ainda mais do que já estava, se não estivesse completamente encantado pela incrível criatura à sua frente.

Ele não tinha ninguém para culpar além de si mesmo.

Assim que ele viu Jack parecendo tão preocupado, ele poderia simplesmente ter dito a ele naquele momento que não se arrependia do que tinha acontecido, mas, bem...

Mostrá-lo parecia muito mais divertido.

Só que agora ele não conseguia parar de pensar no gosto de sua pele, como o mais doce sorvete de morango, ou em como ele fazia barulho quando estava distraído, ou em como seu rosto mudava quando ele...

Bunny mordeu a língua. Difícil.

Não ajudou.

Não quando Jack estava sentado tão perto dele, com seus olhos vivos e o constante erguer travesso dos lábios e os dedos dos pés se contorcendo alegremente sob os cobertores.

Ele poderia muito bem ter um enorme holofote brilhando diretamente em seu cabelo branco como a neve.

"E..." Jack continuou, felizmente inconsciente da admiração silenciosa de Bunny, jogando outro cartão e pegando seu quarto ou quinto doce, o destruindo rapidamente. "Acho que você deveria me ensinar a assar amanhã. Deixando de lado o bolo de cenoura, o mais próximo que cheguei de um cozinhar de verdade foi observar esses pequenos bolos sendo feitos em uma padaria em Oslo. Posso ter roubado alguns. O padeiro ainda acha que o lugar é mal-assombrado. Eles eram deliciosos."

Droga, até mesmo suas histórias o cativaram.

Bunny estava realmente apaixonado.

Por um demôniosinho.

Um terror gelado.

Um duende da neve brincalhão.

Uma bola de energia desenfreada e divertida, contagiantemente alegre, enlouquecedoramente problemática, etereamente bela.

Apaixonado. Positivamente apaixonado.

Ele cutucou o joelho do demônio do gelo. — Melhor do que o veneno que você estava prestes a servir.

— Ei, não foi minha culpa que o bolo queimou. Poderíamos ter comido a salada.

— Eu estava falando sobre a salada. – Bunny riu levemente, deixando cair um cartão na pilha. — Acho que vi uma cebola lá.

Jack resmungou. — Você não gosta de cebola?

— Uma inteira? Cru e com pele? Você planejou comer ela como uma maçã?

— De jeito nenhum, eu não como comida que faz você chorar. – ele disse com naturalidade, depois apontou para o telhado. — O que é isso?

Bunny olhou para cima. — O que?

Uma mão bateu na pilha. — Snap!

— Ei! – Ele exclamou enquanto Jack reunia as cartas. — Isso não é muito esportivo!

— O truque mais antigo do livro, PomPom. – Ele riu. — Se lembre com quem você está brincando. Este é um jogo muito bom. Você é muito ruim nisso.

— Não sou ruim nisso. – Bunny bufou, balançando a cabeça. — Você está apenas me distraindo. Que tal você colocar algumas malditas roupas? Talvez tenhamos uma chance justa então.

Jack olhou para si mesmo, como se tivesse esquecido que ainda estava completamente nú. — Não acho que isso vá fazer diferença, mas tudo bem. Eu vou agradar você.

Ele saiu da cama, olhando ao redor, e os olhos de Bunny o seguiram instintivamente.

— Então... – Disse Jack, o observando com um sorriso gentil enquanto ele vestia o pijama, um pequeno rastro de gelo subindo em sua camiseta. — Você está pronto para falar mais sobre isso?

Bunny rapidamente se sacudiu. — Falar de quê?

— Hum, o que temos feito no nosso dia. – Disse ele, pulando de volta na cama e colocando outro cartão. — Não que eu não tenha gostado, porque gostei absolutamente, mas é estranho que não pareça estranho, certo? É... estranho para você?

Ele jogou sua própria carta, erguendo as sobrancelhas. — É completamente maluco, é o que é.

— Que maluco que não parece maluco? – Perguntou Jack hesitante, sacudindo as cartas entre os dedos antes de virar uma e colocá-la na pilha. — Ou...

— Eu ah... eu não sei. É tudo maluco. – Ele estremeceu ao ver a confusão nos olhos de Jack. Isso provavelmente exigiu um pouco mais de explicação. — Bem, é, e não é. Não é que isso, seja lá o que for, seja maluco. – Ele disse rapidamente, balançando o dedo entre os dois. — Ou talvez seja. Não, isso não está certo. É-É mais que a situação toda é maluca, e-e não maluca de um jeito ruim, longe disso, é só que eu-eu não pensei que isso iria acontecer quando acordamos no chão há meia semana e...

— Uau, Bun. Está tudo bem. – Jack riu levemente, estendendo a mão para puxar sua orelha caída, frio contra quente. — Eu ouço você e sei o que você quer dizer. Isso também não era algo que eu esperava.

Ele nunca apreciou Jack mais do que naquele momento.

Dê a ele uma luta corpo a corpo contra seis inimigos gigantes em qualquer dia da semana, ele poderia lidar com isso com toda a graça de um Guerreiro Pookan.

Mas conversar com Jack sobre seus sentimentos?

Ele era apenas um filhote aterrorizado e desajeitado com sua primeira paixão.

A orelha de Bunny sacudiu contra os dedos frios enquanto eles acariciavam suavemente, e ele se inclinou, torcendo o nariz no pulso pálido com um pequeno sorriso. — Então, ah... você gostou. Isso é... isso é bom.

— Foi incrível e você sabe disso. – Jack riu, deixando cair a mão. — Nunca senti nada assim antes.

— Nunca senti... – As orelhas de Bunny se ergueram, a compreensão o atingindo no rosto. — Jack, essa foi a primeira vez que você...

— Fiquei nu com alguém? Sim, e não se atreva a surtar de novo, Bun Bun. – Disse ele, apontando as cartas direto para o nariz. — Eu juro que se você tentar se desculpar, vou congelar você no chão pelo resto da semana, a proteção de Norte não teriam a menor chance...

— Eu entendi! Eu não ia me desculpar. – Disse Bunny cautelosamente.

Jack olhou para ele sem dizer uma palavra.

— Tudo bem, eu ia. – Ele admitiu com um suspiro. — Eu simplesmente não pensei sobre isso. Eu deveria ter pensado. Suponho que... não posso dizer muito. É, ah, não é como se eu, você sabe, 'ficasse nu com alguém' há muito tempo. Não desde...

— Desde antes de o planeta crescer grama? – Jack o cutucou provocativamente.

Bunny assentiu. — Não conseguia contar os anos, para falar a verdade. Sempre houve apenas um, e isso foi muito antes de eu chegar aqui. Alguns dizem que sua primeira vez deveria ser especial, com alguém que você... – Ele limpou a garganta, largando rapidamente um cartão. — Outros dizem que deveria ser uma bagunça estranha e desajeitada. Acho que este último geralmente é o vencedor. Foi para mim naquela época.

— Bem, isso definitivamente não foi estranho ou atrapalhado, não para mim... – Jack murmurou com um sorriso doce quando outra carta caiu na pilha. — Foi hum... muito especial. Não foi? Para nós. Comparado com o que normalmente somos.

Seus olhos oscilaram cautelosamente entre os de Bunny e as cartas.

— Sim. – Bunny sorriu de volta para ele, olhando para suas bochechas brilhantes, colocando um cartão. — Sim, eu acho que...

— SNAP!

Ele quase pulou de seu pelo. — Pelo amor-! Jack!

— Eu amo este jogo! – Jack sorriu. — Eu não posso acreditar que você já me chamou de facilmente distraído. Eu nem estava tentando dessa vez, eu juro.

— Você não precisa tentar, cara. – Ele bufou, seus pêlos diminuindo. — Você está sempre distraido.

— Aparentemente, com ou sem roupa. – Disse ele presunçosamente, pegando as cartas. — Eu te avisei.

O nariz de Bunny se contraiu e ele respirou fundo e pacientemente.

— Ei, Bun. Posso te perguntar uma coisa?

Ele só podia imaginar que outras distrações ele tinha em mente. — Tudo bem, vá em frente.

Jack se mexeu, o olhando com apreensão. — Pode ser que seja só eu, e me diga se estou errado, mas deixando de lado as coisas 'malucas'... você acha que a razão pela qual brigamos tanto é porque parte de nós gosta de ter toda a atenção um do outro? Não importa como conseguimos isso?

Bunny inclinou a cabeça, observando com curiosidade enquanto outro leve brilho passava pelas bochechas de Jack.

— Nós temos nossos momentos ruins...

— Isso é um pouco subestimado. – Ele bufou.

— Mas os bons fazem valer a pena, não é? – Disse Jack, indo pegar o capuz, mas apenas encontrando ar. Ele baixou o braço, olhando para as cartas. — A gente sempre encontra um motivo para pular um no outro, desde o Palácio do Dente. Você é tão durão e intocável com todo mundo, mas aí começamos a brigar e você fica brincalhão. É como se eu pudesse ver um outro lado seu. As pessoas normalmente não chegam muito perto de mim, ou muito fisicamente, e quando o fazem, eu normalmente não... – Ele bufou sem entusiasmo, como se estivesse lutando para encontrar as palavras certas. — É diferente com você. Eu gosto disso. Bastante. É divertido. Mais divertido do que eu tenho com qualquer outra pessoa. Mais divertido do que nunca.

Os olhos de Bunny se arregalaram.

Ele sabia que Jack gostava da violência deles, tanto quanto Jack sabia que Bunny também gostava.

Exceto que, até aquele momento, era algo que nenhum deles ousara admitir em voz alta.

Jack era muito mais corajoso do que ele.

Ele reprimiu outro sorriso de adoração. — Você gosta quando ficamos as brigas se torna físicas, não é? Então é por isso que você tá' sempre me irritando...

— Oh, qualquer coisa para colocar minhas mãos em você. – Jack riu revirando os olhos, dando um soco no ombro de Bunny. Ele pulou agilmente na ponta dos pés, se agachando perfeitamente na cama. — Não estou dizendo que estive pensando em dormir com você quando estávamos pulando um no outro, seu egomaníaco gigante. Mas, não sei. Acho que é por isso que não parece estranho para mim. Fazemos tanto isso que ser físico com você parece normal. Sou apenas eu? Posso estar vendo coisas...

— Você não está vendo nada. Na verdade, isso faz muito sentido. – Exalou Bunny, lhe dando um empurrãozinho até que ele se sentasse novamente. — Esse é um tipo diferente de toque físico, veja bem, e... e...

— E o que? – Jack perguntou suavemente.

E o que quer que Bunny estivesse sentindo ia tão além do físico que tudo o que ele queria fazer era puxar o enfurecedor terror da neve para seu colo e nunca mais soltá-lo.

Ele não sabia o que se passava na cabeça de Jack, mas se tivesse que adivinhar... Se Jack estava se divertindo com ele... Se isso tinha sido especial para ele...

Foi isso.

Ele não iria deixar Jack ser o único a mostrar coragem esta noite. Não depois de tudo isso.

Ele poderia tirar pelo menos uma coisa do peito.

Só uma coisinha.

É hora de encarar a verdade.

Ele poderia fazer isso.

— Jack, preciso te contar uma coisa. É sobre... é sobre circular.

— Planejando minha morte. – Jack corrigiu, cruzando as pernas e ficando confortável. — Definitivamente predatório, não importa o que você diga.

— Não é predatório, cara. – Ele riu com ternura, balançando a cabeça. — É algo que os Pookas fazem... – Encare a Maldita verdade... — Quando nos sentimos atraídos por alguém.

Pronto. Ele disse. Não foi o suficiente e nem de longe tão simples assim, mas foi um começo.

Jack olhou para ele por alguns longos segundos.

Ele passou as garras pelas poucas cartas restantes, se sentindo subitamente incrivelmente pequeno. — O que?

— Bunny. – Disse Jack, com um enorme sorriso crescendo em seu rosto. — Você tem feito isso o ano todo.

Caramba.

— S-Subconscientemente. – Ele disse rapidamente, suas orelhas tão quentes que ele ficou surpreso por não estarem em chamas. — Eu nem percebi que estava fazendo isso até você mencionar...

—Você tá' me analisando, PomPom! – Ele riu, seus olhos azuis arregalados.

— Subconscientemente!

— Aham, claro, vou fingir que acredito em você. Seu subconsciente tem bom gosto. – Ele sorriu, corando tanto que o gelo atingiu seu couro cabeludo e suas pontas ficaram mais pronunciadas. — Excelente sabor.

Bunny se irritou. — Foi você quem me deu corda propositalmente só para... para... para me apalpar!

— Bem, obviamente tenho um gosto impecável. – Disse ele com orgulho, tirando as cartas da pata.

— Bem, você...! – As palavras de Bunny ficaram presas em sua garganta, suas orelhas inclinadas para trás timidamente. — Oh, ah... Ó brigado. O que você está fazendo?

— As velas estão prestes a apagar. Hora de dormir. – Jack colocou as cartas de volta no baralho e as colocou na mesinha de cabeceira. — Acho que podemos dizer com segurança que ganhei. Ainda não terminamos de discutir isso, mas posso dizer quando você atingiu seu limite. Gatinho assustado.

— Pfft, chega de conversa fiada. – Murmurou Bunny, embora o espírito estivesse certo. Ele não estava preparado para conversas como essa, mas havia dado um passo esta noite e a semana ainda não havia terminado. Ele contaria a Jack exatamente como ele estava se sentindo...

Amanhã.

Talvez.

Ele rapidamente recolheu os pratos e os levou para a cozinha.

Quando ele voltou, bem na hora, as velas e a luz do fogo tremularam e se apagaram.

— Vamos. – Disse Jack, mexendo nos cobertores. — Eu preciso dormir bem. Não sei como você consegue andar por aí. Minhas pernas ainda estão bambas.

— Posso dar a volta ao planeta em um dia, Floco de Neve. – Ele pulou na cama. — Vai demorar muito mais para me cansar.

— Se eu não estivesse tão exausto, encararia isso como um desafio. – Ele suspirou, empurrando Bunny até que ele se deitasse e arrumando cobertores sobre ele, aconchegando-o confortavelmente. — Estou feliz que você não se arrependa.

Bunny observou com grande diversão enquanto o duende franzia a testa a seus pés e depois jogava um cobertor extra sobre eles.

— Claro que não me arrependo, seu idiota. – Ele disse, contorcendo os pés até que eles se livrassem do cobertor, aproveitando a resposta de Jack. — Lamentamo o local, só isso. Não gosto da ideia daqueles três encrenqueiros estarem tão próximos quando você está, nós estamos, ah...

— Todos nus e vulneráveis? – Provocou Jack, arrastando os pés ao lado dele, tão perto que Bunny podia sentir a frieza irradiando dele. — Sempre protetor, PomPom. Duvido que eles nos perturbem por alguma coisa. Isso deveria ser uma punição.

— É verdade. – Ele concordou, olhando para ele. — Sorte a nossa. Você consegue imaginar a cara deles se soubessem o que fizemos aqui?

— Bem... – Disse Jack, olhando desconfiado ao redor da sala, dando-lhe uma cutucada. — Eu não duvidaria que eles tivessem uma câmera escondida em algum lugar.

Bunny estremeceu com a ideia, mas então Jack bocejou profundamente e se lembrou de algo.

Eu posso te fazer uma pergunta, cara? – Ele perguntou, virando-se para o lado. Ele conseguia distinguir as feições élficas de Jack sob o brilho fraco do globo de neve.

Jack se virou para encará-lo, colocando o cotovelo sob a cabeça. — Claro. Isso parece justo.

— Ontem à noite, você estava falando enquanto dormia... – Ele disse lentamente. — Parecia que você estava tendo um pesadelo.

— Todo mundo tem pesadelos. – Ele bocejou novamente, fechando os olhos.

Bunny decidiu não mencionar que a maioria das pessoas não congelava quando tinha pesadelos. — Você estava dizendo que não queria voltar.

— Ah... – Ele disse. — Esse.

Esse?

— Você já teve isso antes?

— Não muitos. – Ele encolheu os ombros. — Mas algumas vezes.

Bunny assentiu, mas não insistiu. Se Jack quisesse falar sobre isso, ele falaria.

Os sonhos eram privados. Os bons e os ruins. Até Sandy sabia que não deveria se intrometer muito profundamente.

— Quando recuperei minhas memórias, me lembrei do que aconteceu comigo antes de... – Jack começou calmamente, seus olhos brilhando. — Eu estava patinando com minha irmã e o gelo quebrou. Caí e estava tão frio que não consegui escapar. Eu consegui colocá-la em segurança primeiro. Fiquei feliz por ser eu, feliz por ela estar segura...

Bunny engoliu em seco enquanto os olhos de Jack escureceram.

— No meu sonho, está tudo distorcido. A felicidade se foi e estou sendo arrastado de volta para o gelo. Eu... eu não consigo parar. Sempre acabo preso. Sempre. Há pessoas que reconheço patinando em cima de mim, mas não sabem que estou ali. Eles não me veem. Eu sei o que é ser invisível, mas isso...

O cheiro do duende mudou, a amargura cortando sua doçura.

— Isso é muito pior. Eles me conheceram e simplesmente... se esqueceram de mim. Estou sozinho. Sou puxado de volta para a água e não há nada que eu possa fazer. É silencioso e sufocante, eu não existo e não consigo respirar...

— Shhh, Jack. – Bunny estendeu a mão, curvando a pata em volta do braço pálido, tirando Jack de seus pensamentos. Ele acariciou sua pele suavemente. — Isso nunca vai acontecer. Qualquer pessoa que tenha conhecido você nunca poderá esquecê-lo... –  Disse ele de forma encorajadora. — E se há uma coisa neste mundo que posso prometer, é que ninguém, ninguém, irá arrastá-lo para qualquer lugar que você não queira ir. Eles teriam que passar por mim e, como você disse, sou um coelho durão. Eu alimentaria com restos mortais deles uma de minhas plantas mais famintas.

Eu posso proteger você.

Jack riu sonolento, colocando a mão sobre a pata de Bunny. — Meu cavaleiro de armadura brilhante. – Ele se aproximou um pouco mais. — Por mais que eu adorasse isso, é apenas um sonho ruim, Senhor Bun Bun. Eu nem me lembro de ter feito isso ontem à noite. Acho que devo agradecer a você por isso.

Ele ergueu o queixo de Bunny com a testa e se acomodou embaixo dele com outro grande bocejo.

— Achei que era apenas o vinho que deixava você fofinho. – Bunny riu baixinho, apoiando o focinho em seu ninho de pelos brancos. — Você é tão ruim quando está exausto.

— Você não pode me culpar. Você é tão carinhoso... – Ele murmurou em seu pelo. — E você ainda não está me expulsando, então estou aproveitando. A menos que você esteja cansado demais para me chutar?

— Você pode ficar onde está, Frostbite. – Bunny bufou, segurando-o perto. Ele não sabia quem estava se aproveitando neste momento.

Um silêncio confortável caiu sobre a sala, mas ele tinha outra pergunta girando em sua mente.

— Jack, o que aconteceu exatamente? – Ele perguntou, passando as garras preguiçosamente sobre os ombros. — Quando você se tornou um terror gelado, quando a lua falou com você pela primeira vez.

— Não vou dormir essa noite, vou? – Ele riu. — Você é um tagarela, Roo.

— Cale a boca. – Bunny sussurrou brincando. — Você não precisa responder. Durma um pouco.

Não importava.

Já era tarde e ele estava inteiramente satisfeito por tê-lo por perto, cercado por seu cheiro. Ele estendeu a pata sobre as costas frias de Jack, um ronronar baixo subindo em seu peito que ele não se preocupou em tentar esconder.

— Escuridão... – Disse Jack calmamente, afundando ainda mais em seus braços. — Essa é a primeira coisa que me lembro.

▼△▼△▼△▼△▼△▼△▼△▼△▼△▼△▼

Autora:

Cérebro do Bunny: Ele é corajoso, lindo e irritante, tão irritante e inteligente, e meu coração dói por ele. Diga à ele. Diga a ele como ele faz você se sentir.🥰

Jack: Hum, você quer conversar-?

Coelhinho: Não 😳

-

É definitivamente tá ficando interessante

E eles são tão fofos juntos, não aguento cara, na moral.

E AGR que vai ficar bão ehheeheheh

O que vocês acham que está por vir hein??

Sei de nada não kkkkkkkk

Foi mal aí a demora viu galerinha, eu tô podre de cansaço e como eu trabalho a noite chego em casa lá pela meia noite e até eu comer, dormir e me arrumar já é quase 2 da manhã. Então eu morro até de tarde e aí já levanto pra ir trabalhar KKKKKKKKKKKKKKKKK cada K é um choro.

Então relevem por favor

Eu tô muito feliz pelas visualizações e pelos comentários, eu leio todos mas ainda vou responder eleskkkkkkk

Bom, é isso.

Comentem e votem.

Beijos na bunda e até depois.

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