I Just Wanna Be Somebody To S...

By OsSagrados28

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[EM ANDAMENTO] Sendo corrigida. Jack e Bunny são pegos brigando muitas vezes e Norte decide fazer alguma cois... More

° Sumário e Avisos °
༺ Capítulo 2 ༻
༺ Capítulo 3 ༻
༺ Capítulo 4 ༻
༺ Capítulo 5 ༻
༺ Capítulo 6 ༻
༺ Capítulo 7 ༻
༺ Capítulo 8 ༻
༺ Capítulo 9 ༻
༺ Capítulo 10 ༻
༺ Capítulo 11 ༻
༺ Capítulo 12 ༻
༺ Capítulo 13 ༻
༺ Capítulo 14 ༻
𖥸 Capitulo 15 𖥸
༺ Capítulo 16 ༻
༺ Capitulo 17 ༻
༺ Capitulo 18 ༻
༺ Capítulo 19 ༻
༺ Capítulo 20 ༻
༺ Capítulo 21 ༻
༺ Capítulo 22 ༻
༺ Capítulo 23 ༻
Avisos
༺ Capítulo 24 ༻
༺ Capítulo 25 ༻
༺ Capítulo 26 ༻
༺ Capítulo 27 ༻
༺ Capítulo 28 ༻

༺ Capítulo 1 ༻

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By OsSagrados28

Após a batalha com Breu, a equipe retorna ao Pólo para algumas comemorações.

Aquele pequeno estúpido...!

Bunny se apoiou nas patas e arqueou as costas, cada articulação estralando, cada nervo em frangalhos.

A viagem de trenó de volta ao Pólo foi outro show de terror, graças a Norte e seu pequeno companheiro gelado. Ele não podia acreditar que o maluco enorme daria a Jack uma chance nas rédeas! Ele prefere enfrentar Breu e seus cavalos de pesadelos sozinho do que dar outra volta naquela armadilha mortal.

— Calma aí, Bunny. – Veio uma risadinha atrás dele. — Seu equilíbrio ainda pode estar afetado.

— Uma hora! – Bunny se enfureceu, girando e apontando o dedo para o terror de cabelos brancos. — Uma hora foi quanto tempo você durou antes de voltar a ser um pé no saco!

— Se acalme. Foram apenas três voltas. – Jack afastou a pata, tão relaxado como sempre. — E isso tirou sua mente da Páscoa, não foi? Eu disse que sentia muito pelo que aconteceu com a Toca e falei sério. Se você saísse do seu caminho por dois minutos, veria que só quero ajudar...

— Eu sou o Coelhinho da Páscoa, cara. Não preciso da ajuda de ninguém, especialmente da sua. – Disse ele sombriamente. — As crianças não se esqueceram de mim. Vou ter elas de volta em pouco tempo.

Ele tentou parecer que estava falando sério, mas ainda podia sentir a dor em seu âmago ao lembrar das crianças passando por ele como se ele não estivesse lá. Completamente invisível. Como se ele nem existisse.

— Ótimo. Não importa. Como se alguém pudesse esquecer o quão grande e importante você é... – Zombou Jack, girando seu cajado no ar como o maldito pônei de exibição que ele era. — Mas o que mais você é?

Bunny saiu de seus pensamentos, franzindo a testa. — O que?

— Apenas admita... – Ele brincou, chutando seu bastão e cruzando os braços, o deixando balançar em seu cotovelo. — Depois dessa noite, você voltará direto para o sua Toca, trancado, e não veremos você até o ano que vem...

— E daí!

— Você pode ser o grande coelhinho da Páscoa, mas pelo que posso dizer, você não conhece outras pessoas há décadas, talvez séculos! É hora de subir à superfície e se divertir! Você poderia...

— Você está me julgando por não ter pessoas em minha vida? Você sabe o que é ironia?

— Eu... – A mandíbula de Jack se apertou, seu humor o abandonando. — Pelo menos eu tinha uma desculpa.

— Então você fez isso. – Sorriu Bunny, sentindo a vitória no horizonte. Ele se aproximou o suficiente para ver as manchas azuis claras nos grandes olhos cor de safira. Para dar a Jack o que lhe é devido, ele não recuou como os outros fariam, em vez disso, endireitou os ombros. — E agora que você tem um punhado de crentes, você acha que será uma borboleta social*? Eu não acho. Você fará o que faz de melhor: irritar todo mundo e acabar sozinho. De novo. Os últimos dias não significaram nada.

— Você está falando sério? Acho que nunca serei uma borboleta social, nem de longe, mas dizendo que 'acabarei sozinho de novo'? – Jack soltou uma risada amarga, apertando seu cajado. — Tanto para uma nova vida, novos começos e... e esperança... Agh! Por um segundo, pensei que você fosse mais do que apenas um idiota gigante e peludo. Acho que estava errado.

Bunny mostrou os dentes e se inclinou bem em direção ao irritante rosto élfico. — E eu pensei que você fosse mais do que apenas um irresponsável e egoísta...

Droga.

— Um irresponsável e egoísta o quê, Bunny? – Jack perguntou com um encolher de ombros fraco, sem desviar o olhar. — Continua. Me Diga. Eu quero ouvir isso.

Olhos grandes olhavam desafiadoramente para os dele, mas brilhavam de uma forma que fazia seu pelo eriçado abaixar novamente. Era exatamente a mesma expressão de dor que ele demonstrou na caça aos ovos, quando Bunny estupidamente perdeu a paciência.

Por que ele sempre vai longe demais?

Havia uma diferença entre discutir com o canalha e... e derrubá-lo.

Depois de tudo o que aconteceu, de tudo que ele passou, ele não merecia isso.

— Não foi... – ele começou, balançando a cabeça. — Escute, Jack, eu não quis dizer...

— O QUE É ISSO?! – Berrou Norte. As orelhas de Bunny se achataram contra seu crânio quando ele se virou para a voz alta ecoando na porta dos destroços habituais que era a oficina. Suas mãos estavam cheias de uma tigela com um líquido pálido e de cheiro forte, duas vezes maior que sua barriga.

— Saímos para buscar suprimentos de festa por apenas um momento e voltamos e encontramos vocês brigando como crianças. Isso não vai funcionar. Amanhã, devemos nós consertamos. Hoje devemos comer, beber e nos divertir!

Se divertir, é? Ele não gostou do som disso.

A atenção de Bunny se desviou do sorriso sinistro de Norte para a tigela que ele deixou cair sobre a mesa grande com um estrondo, o líquido misterioso espirrando pelas laterais, antes de ele escalar desajeitadamente uma pilha de brinquedos semi-feitos e desaparecer.

Bunny se voltou para Jack, apenas para encontrá-lo a poucos centímetros de seu rosto.

Sem aviso, seus olhos tristes brilharam e ele soltou uma lufada de ar gelado, gelando o nariz de Bunny.

— Ei!

— Entendi, Bunny. – Jack sorriu feliz, lhe dando um empurrão suave e pulando para longe. — Sem mágica. Prometo. E eu te perdoo. Sinto muito também, se isso vale.

— Muito pouco! – Ele rosnou. Ele retira o que disse. O brincalhão era um pesadelo que ganhou vida e ele mal podia esperar para torcer o pescoço magro!

— Ah, Bunny. Deixe Jack em paz. – Dente passou voando, copos tilintando em suas mãos. Sandy seguiu com uma bandeja cheia de guloseimas, balançando a cabeça para ele, divertida. — Já houve luta suficiente hoje.

— Deixar ele em paz?! – A boca de Bunny se abriu, esfregando o calor de volta em seu focinho e seguindo Dente enquanto ela colocava os copos na mesa ao lado da enorme tigela de arrependimento líquido. — Ele é um terror tagarela! Temos certeza de que o Homem da Lua o escolheu? E se fosse uma falha? Talvez ele estivesse tendo um dia ruim ou... Ah, não. Largue essa mistureba! Não tem como você ter idade suficiente para beber qualquer coisa feita pela Norte! Eu mal tenho idade!

Por mais divertido que fosse ver o espírito fazendo papel de idiota, Bunny ainda se lembrava de sua primeira vez bebendo algo que Norte havia preparado. Bem, "lembrado" era uma palavra muito forte. Ele levou dias para reunir todos os ovos nos quais havia pintado imagens obscenas.

Jack congelou, segurando seu copo protetoramente enquanto Dente levantava o copo recém-cheio com uma risadinha. — Normalmente eu concordaria, mas fizemos um bom trabalho! Acho que todos nós merecemos. Especialmente o nosso mais novo membro e o que ele fez por nós esta noite. Manter viva a nossa crença.

Sandy concordou com a cabeça, servindo alegremente um copo para si.

— Obrigado, pessoal. Mas foram as crianças, não eu... – Jack encolheu os ombros. Ele cheirou a bebida e rapidamente a segurou, franzindo o nariz. — E hum, não se preocupe, Pompom. Tenho trezentos e dezoito anos, mais ou menos. Qual é o pior que poderia acontecer?

— Oh, essa é uma pergunta perigosa. – Ele murmurou, se sentando relutantemente ao lado dele e se servindo de um copo de água de uma jarra de tamanho muito mais decente. — Quando você acordar amanhã em algum lugar do Saara sem suas roupas, não não venha chorar para mim.

— Foi uma vez! – Reclamou o Norte, escondido no fundo da sala. A música começou a tocar em uma série de alto-falantes espalhados pelas paredes. — Ah, há! Quem precisa de elfos?

— Ninguém! – Bunny revirou os olhos. — E uma vez foi demais, seu idiota!

Jack olhou para sua bebida com desconfiança e lançou um olhar interrogativo para Bunny. — Isso é ruim?

— Veja por si mesmo. – Ele acenou com a cabeça na direção de Sandy, que estava na metade de sua primeira xícara e já balançava embriagado, seus sonhos caindo em uma pequena poça no chão. — Ele é um fraco, veja bem. A Dente, por outro lado...

Dente inchou orgulhosamente suas penas coloridas, girando o copo em sua mão. — O truque é não beber todo o peso do seu corpo. Algumas pessoas nunca aprendem.

Sandy inclinou a cabeça com um largo sorriso.

— Esta bem. Talvez você esteja certo, Bunny. Desta vez... – Jack riu, compartilhando uma sobrancelha levantada com ele enquanto colocava sua bebida de volta na tigela. — Eu meio que gosto das minhas roupas onde elas estão.

— Existem muitas outras maneiras de você causar o caos, Frostbite*. Tenho certeza que você encontrará todos eles. – Bunny bufou, batendo em seu ombro e lhe entregando um copo de água.

Talvez ainda houvesse esperança para eles.

▼△▼△▼△▼△▼△▼△▼△▼△▼△▼△▼

Autora:

Norte, nível de perigo: 2/10

*Borboleta Social (Social Butterfly): expressão inglesa para pessoas que são extremamente extrovertida, que faz amizade muito fácil. Pode ser também pessoas fáceis de lidar, de conversar. Geralmente usada para festas (expressão).

*Frostbite: em tradução na integra é uma queimadura por frio.
Eu sei que é um apelido que o Coelhão dá para o Jack mas não consegui encontrar nada parecido, então vou deixar em inglês mesmo.

Gente, tô' adorando traduzir essa fic, meu inglês ainda to aprendendo então pode ter alguma coisa que eu tenha entendido erradokkkkk relevem, faço todo o possível pra sair o mais correto que posso.

É isso, fim do capítulo 1.

Beijo na bundinha e até depois.

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