Blood

By pooolbear

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- porque... Eu quero você. - disse em voz baixa e rouca, causando um desconforto no menor. - e eu sempre tenh... More

Garoto puro.
Corra.
Você é o próximo.
Uma alma especial.
Ele traz a Vida.
A caçada e o caçador.
Olhos do passado.
Vermelho amigo.
Vampiro na toca.
Há espreita.
Marcado.
Deixe-me acompanhá-lo.
HA QUEM POSSA INTERESSAR
Em volta da Fogueira.
O pacto.
Destino.
Salve-o.
Ouça o lobo.
Sob seus cuidados.
Desperte para a nova vida.
buscando o perigo.
Não se culpe.
aceite o que sente.
O poder que deseja.
É uma noite especial.
Descubra coisas novas.
Cuidando com carinho.
boas ideias nem sempre são boas.
Ele foi capturado.
O que fazer com o humano?
situação complicada.
Não a saída.
Quem você serve.
O fim e o começo andam juntos.
Eu sou seu mestre.
Entendendo o significado.
Sinais preocupantes.
esperança de ser pai.

Notícia Chocante.

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By pooolbear

O homem deixou cair a última saca de farinha em cima da carroça. Agora sim ele estava pronto para partir, precisava fazer aquela entrega logo e não podia demorar mais.

Ele limpou o suor da testa, em sua juventude um trabalho simples como esse não seria nada, mas ele já estava com a idade avançada, e mesmo que ainda mantivesse uma saúde de ferro, seu corpo não era o mesmo e ele se cansava com mais facilidade.

- meu bom senhor, tem produtos ótimos em sua carroça. - o homem se virou ao ouvir alguém dizer.

Ele não conseguia ver o rosto das pessoas, pois estavam cobertas por mantos grossos. Mas a voz era doce com a de uma dama.

- quem quer saber? - perguntou um pouco rude, em toda sua vida transportando mercadorias pela estrada, ele sabia que não devia baixar a guarda nem mesmo para a mas bela dama.

A mulher tirou o capuz, cabelos longos e vermelhos como fogo caíram em volta de um rosto belo, e olhos tão verdes encararam os castanhos do homem velho. A mulher sorriu pequeno, mas iluminou mais do que o sol que logo começaria a aparecer no horizonte.

- meu nome é Lilian, eu e meu marido queremos lhe oferecer nossos serviços de proteção. - falou firme. - sabemos que a estrada pode ser perigosa, e nos somos bons lutando, podemos proteger o senhor e sua mercadoria, tudo que pedimos em troca é uma carona.

- só isso que querem? - perguntou o homem, seus olhos indo do rosto sorridente da mulher para o rosto calmo do homem atrás dela, ele havia tirado o capuz, mostrando ao velho seu rosto jovem.

- sim, nós ouvimos que o senhor está indo para a cidade de Londres, queremos uma carona até Surrey, e até lá, lhe damos proteção. - disse o homem de cabelos revoltados logo atrás da ruiva.

- o que? Surrey? Não, não, não. - o homem ficou nervoso, seu coração quase saindo pela boca só de ouvir falar do lugar. - eu vou para Londres, mas não vou passar nem perto de Surrey.

- porque? É o caminho mais rápido, não é? - o rapaz perguntou confuso.

- meu rapaz, não sei o que vocês querem com aquele lugar, mas ouçam esse velho. - o homem fez uma pequena pausa dramática. - Aquele lugar esta amaldiçoado.

- como assim? - perguntou Lili.

- tudo que sei é que começou quando um jovem foi levado por lobisomens... Depois disso, muitos outros morreram e mais pessoas foram arrancadas de suas casas. - disse o velho em Pânico. - o caminho por Surrey passa na fronteira onde esses criaturas vivem, ninguém mais quer se arriscar passando perto. - o homem olhou para os lados e abaixou o tom de voz como se contasse um segredo. - disseram que dois caçadores foram até lá, e não sobrou nem os ossos pra contar história.

- nós podemos protege-lo desses lobisomens se nos der carona. - disse o homem jovem.

- não, não e não, procurem outro que queira arriscar a vida. Eu não vou. - resmungou irritado e apavorado dando as costas para o casal.

- droga, acho que vamos ter que ir andando. - disse James vendo o velho praticamente correr deles enquanto ainda resmungava que jamais passaria perto de um covil de monstros.

- todos com quem falamos disseram a mesma coisa sobre ataques no vilarejo. - falou Lili mordendo a ponta do dedo com um olhar pensativo.

- o sol está nascendo, vamos encontrar um lugar para ficar hoje e nos preparar para a caminhada. - falou James puxando o capuz até esconder quase totalmente o rosto da bela mulher. - não se preocupe lírio, nós vamos chegar lá.

Lili sorriu quando o marido deixou um beijo delicado na ponta do seu nariz. Um hábito que o homem nunca perdeu, e ela era feliz por isso.

- com licença, vocês estão indo para Surrey? - marido e mulher se viraram ao ouvir a voz baixa e fraca ao lado.

- sim, quem é você? - James perguntou para o rapaz que parecia muito doente, pálido e com olheiras quase pretas em baixo dos olhos.

.

.

.

O casal estava sentado de frente para o rapaz misterioso que os abordou momentos atrás. O homem parecia tão fraco, que James achou melhor terem a conversa em um lugar onde o outro pudesse se sentar.

A taverna estava quase vazia, e eles se sentaram em um canto distante dos ouvidos curiosos.

- então... Você está indo para Surrey? - perguntou James iniciando a conversa.

- sim, preciso chegar até lá. - a voz do rapaz era baixa e quase falha. James piscou incomodado com o quão fraco estava o rapaz.

- e você aguenta a viagem? - perguntou o Potter.

- sozinho, não. - disse ele. - estou doente como podem ver, preciso de ajuda. Eu ouvi vocês prometendo proteção para aquele velho em troca de carona. - o jovem olhava de James para Lili com esperança. - eu tenho uma carruagem com cavalos fortes e velozes, lhes dou carona em troca de proteção.

- você está sozinho? - Lili perguntou, a mulher não podia deixar de se sentir preocupada.

- sim. - foi tudo que ele disse.

James olhou para sua esposa, apenas com um olhar eles já sabiam o que o outro pensava, então sem precisar de uma única palavra, ambos sabiam qual era decisão.

- podemos fazer isso. - disse James, o outro homem deu um pequeno sorriso. - mas primeiro, precisamos nos conhecer. Eu sou James e essa é minha esposa, Lili. Quem é você?

- meu nome é Regulo. Apenas Régulo. - disse o rapaz aliviado por ter ajuda.

Quando viu o casal, Régulo teve a leve impressão de conhecer o homem, mas sabia que não poderia ser verdade, pois tudo que conheceu foi sua própria família, e eles não eram confiáveis. Porém, ele sentia que poderia confiar naqueles dois.

.

.

.

- tem algo errado comigo não é? - a pergunta feita em voz baixa pegou a raposa de surpresa.

- o que? - Ron perguntou de forma boba, seus olhos se arregalando enquanto encarava o amigo a sua frente.

Ele finalmente havia encontrado harry acordado, então decidiram jogar uma partida de xadrez na varanda de frente para a estufa.

Harry gostava de lá, era um lugar calmo e tranquilo, e o moreno gostava de sentir o cheiro das flores na estufa.

- eu sei que tem algo de errado comigo. - murmurou o de olhos verdes. - eu vejo como Tom me olha, como todos aqui me olham. - Harry encarou o ruivo nos olhos com intensidade. - tem algo de errado comigo e eu não sei o que é, e ninguém quer me contar o que é... Você é meu melhor amigo,, meu primeiro amigo. Ron o que tem de errado comigo?

- eu não sei. - disse depois de segundos sem saber o que dizer. E ao ver a expressão traída no rosto do moreno, a raposa se adiantou nervosa. - eu juro Harry, eu não se... Ninguém sabe na verdade. - falou afobado. - o senhor Ridlle está tentando descobrir, mas ninguém sabe ainda o que está acontecendo com você.

- então tem algo errado mesmo comigo? - perguntou triste.

- eu não acho que seja algo grave, só está diferente... - disse tentando amenizar a tristeza do amigo.

- o que está diferente? - Harry perguntou muito interessado.

- bem... - Ron coçou a nuca antes de continuar. - você tem dormido bastante, tipo... Muito mesmo, se você fosse como o Neville eu até entenderia, afinal, ursos dormem muito no inverno... Mas você é um vampiro, e... Vampiros não dormem... Tanto.

- eu sinto que tem algo estranho em mim... - disse Harry pensativo. - eu não sei o que é... Mas sei que tem algo diferente... Em mim.

- você já contou isso pro senhor Ridlle? - perguntou preocupado.

- sim, mas ele disse que não tem nada de estranho, o que é mentira, eu vejo nos olhos dele. - disse mordendo o lábio.

- olha Harry, estão todos tentando descobrir o que está acontecendo com você, não precisa se preocupar, você está bem apesar dessa mudança, então seja lá o que for, o senhor Ridlle pode dar um jeito. - falou com determinação e Harry se sentiu um pouco mais seguro com as palavras do amigo.

- sim... Você tem razão. - respondeu com um sorriso brilhante. - Ron?

-sim, Harry?

- Xeque. - seu sorriso se tornou mais felino.

- o que? - a raposa arregalou os olhos. - você me distraiu, não valeu.

- eu ganhei limpo, não sei do que está falando. - disse o mais inocente possível.

- vamos mais uma, e dessa vez sem me distrair. - disse Rony enquanto Harry ria contente.

Tom que observava tudo de longe soltou um longo suspiro. Harry sabia que tinha algo de errado, ele sabia que todos estavam tentando fingir para ele.

O vampiro não culpava a pequena raposa de contar aquilo para seu amado, a preocupação estava estampada na testa de todos como uma bandeira, cedo ou tarde Harry perceberia.

Tom suspirou e se encostou na janela por onde observava Harry. Seus olhos sempre atentos a cada pequeno movimento do amado, por um momento se deixando levar pela imagem alegre de Harry e esquecendo de tudo que o preocupava.

Foi quando Tom ouviu, baixinho, o som que lembrava muito o bater de asas de um beija-flor. O vampiro franziu a testa em confusão.

Ele buscou a origem do som, usando sua audição aguçada para seguir o fluxo do som até sua fonte. Ridlle levou um tempo, e quando a encontrou, seus olhos se arregalaram chocados.

- O Harry está grávido. - Tom se virou ao ouvir a frase. Na sua frente estava Lucius um pouco descabelado, provavelmente por ter corrido a mansão toda.

- que? - Tom perguntou meio abobalhado. Ele se virou olhando Harry que agora ria de algo que foi dito pelo ruivo.

O som ainda estava lá, bem baixinho, se ele se concentrasse poderia ouvir perfeitamente o bater rápido vindo do ventre do seu companheiro.

- as noivas masculinas também podem engravidar depois da transformação, e Grindelwald sabia disso. - disse o loiro mostrando ao Ridlle um caderno gasto. - ele buscou esse conhecimento a muito tempo atrás. - Lucius se aproximou e estendeu o caderno. - Grindelwald teve um filho.

- o que? - Tom estava surpreso, Grindelwald nunca falou sobre filho nenhum, ele nunca teve ninguém próximo que não tivesse sido transformado pelo próprio Grindelwald.

- aí diz muito, ele teve um filho, com seu companheiro masculino. - falou o loiro.

- que companheiro? - perguntou mais para si, buscando na memória algo sobre esse companheiro.

- Dumbledore. - Lucius falou e agora Tom sentia que precisava se sentar ou cairia tamanho choque.







Olá abelhinhas.

Como estão? Espero que bem.

Capítulo novo saindo. Espero que tenham gostado.

E até a próxima abelhinhas 🐝🐝🐝

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