GAME OF SURVIVAL, minho (maze...

By kbishopgf

41K 4.5K 2.5K

Quando Lizzie acordou dentro de uma caixa de metal estranha, sem se lembrar de nada sobre sua vida que não fo... More

GAME OF SURVIVAL
prólogo
PARTE UM
01 | bem-vindo ao inferno
02 | verdugos, corredores e um labirinto proibido
04 | ele é mau
05 | muros fechados
06 | separação
07 | besouro mecânico
08 | regra número um
09 | encarregado dos corredores
10 | ameaças
11 | vozes estranhas
12 | primeiro dia
13 | uma manhã escura
14 | o experimento das pedras
15 | o término
16 | a primeira noite

03 | ela é a última

2.6K 277 122
By kbishopgf

Antes mesmo do nascer do Sol, enquanto todos os outros Clareanos ainda dormiam em seus cantos, Lizzie se levantou. Mantendo-se afastada dos demais durante a noite, para que pudesse ter um pouco mais de privacidade ─ já que era a única garota do grupo ─ ela não teve problemas para sair e ir em direção a um dos muros que os mantinham seguros dos Verdugos e afastados do Labirinto. Não precisou se preocupar em não pisar em outras pessoas durante seu caminho, o que a deixou aliviada ─ apesar da ideia de chutar Gally acidentalmente a deixasse ligeiramente satisfeita.

Afastando os pensamentos de sua mente, ela parou em frente a um dos muros. Assim como em todas as noites, as portas que liberavam o acesso ao Labirinto estavam fechadas, de modo que tudo o que tivessem para ver do outro lado fosse uma pequena janela, escondida atrás de algumas folhas de uma árvore.

Lizzie apoiou as mãos no muro a sua frente, aproximando a cabeça da superfície transparente do vidro e olhou para o outro lado com atenção enquanto esperava pela chegada de Newt, para que ambos pudessem mostrar os tais Verdugos a Thomas, assim como Alby pedira que fizessem.

─ O que estamos fazendo aqui? ─ a voz de Thomas soou sonolenta enquanto ele e Newt se aproximavam.

─ Precisamos te mostrar uma coisa antes que os outros acordem ─ Newt respondeu ao se juntar a Lizzie para olhar através da janela.

A garota notou que Thomas não se mexeu. Ele permaneceu parado por um instante, hesitante, com um olhar de confusão e curiosidade estampado em seu rosto.

─ Vamos te mostrar os Verdugos ─ ela esclareceu, quebrando o suspense que Newt trouxera ao ambiente ─ Vem logo.

Dessa vez Thomas não hesitou. Ele quase correu para se juntar aos dois, apoiando-se no muro assim como eles faziam.

─ O que estamos procurando, exatamente?

─ Vai saber quando vir um. Eles são grandes e assustadores ─ Lizzie explicou.

─ Não foi uma descrição muito esclarecedora ─ murmurou, mais para si mesmo do que para a garota.

Passaram os próximos minutos em silêncio, apenas observando, os olhos fixos do outro lado com atenção. Lizzie percebeu que Thomas estava começando a ficar impaciente, se mexendo em seu lugar freneticamente. Ela também estava começando a ficar cansada de esperar, embora conseguisse esconder isso melhor que o novato. Newt, por outro lado, era o mais calmo entre eles, o rosto pacífico não demonstrando qualquer sinal de cansaço ou impaciência.

Lizzie bocejou, e estava prestes a dizer algo quando ouviu a movimentação estranha vindo do Labirinto. Ela se recompôs de imediato, esticando seu braço por trás de Newt para alcançar Thomas e cutucar o ombro do garoto, apontando para o lado de fora.

O barulho tornou-se cada vez mais alto, indicando que a criatura responsável por ele estava se aproximando.

Não demorou para que a criatura aparecesse, ficando parada em frente a janela, concentrada no ambiente a sua volta, mas ainda sem notar a presença dos três jovens a observando através do grande muro.

Isso ─ Lizzie falou para Thomas ─ é o que chamamos de Verdugo.

─ Sujeitos nojentos, hein? ─ Newt falou, sem desviar os olhos para encarar Thomas ─ Não sabemos o que são, só que foram colocados aqui pelos Criadores antes de chegarmos.

─ Criadores?

─ Os trolhos idiotas que nos prenderam aqui ─ embora o rosto de Lizzie ainda carregasse uma expressão pacífica, sua voz deixava claro o ódio intenso que a garota sentia por aquelas pessoas.

Eles se calaram, ainda olhando para a criatura do outro lado. O Verdugo era grande ─ muito maior que qualquer ser humano ─ e sua superfície de metal era coberta, majoritariamente, por algo que poderia assemelhar-se a uma pele úmida e bulbosa repleta de algo que supunham ser muco. Seu formato não era bem definido e algo parecido com garras compridas saíam das laterais de seu corpo, ambas contendo algo brilhoso e afiado na ponta, quase como se carregassem facas coladas aos corpos. Era uma mistura estranha de animal e máquina.

Em um movimento brusco, a criatura virou sua cabeça na direção do trio e Lizzie pôde ver seus olhos obscuros a encararem fixamente, quase como se tentasse ler seus pensamentos. Uma onda de ar frio pareceu cercar a garota, como se todo o oxigênio a sua volta tivesse desaparecido, e uma sensação de desconforto alastrou-se por seu corpo.

Sem dar qualquer indício de qual seria seu próximo movimento, o Verdugo pulou na direção do muro, batendo uma de suas garras no vidro de forma agressiva, enquanto um som aterrorizante saía de sua boca. Lizzie saltou para trás, se afastando do muro, assustada, embora soubesse que estavam seguros ali.

A criatura bateu contra a janela mais duas vezes, então parou, dando passos para trás, ainda com os olhos fixos em Lizzie, antes de enfim ir embora, desaparecendo pelo corredor escuro do Labirinto.

Lizzie já havia estado ali antes, mas nunca tinha visto um Verdugo comportar-se daquela forma. Era comum que eles pulassem no muro ao notar a presença de algum Clareano, mas daquela vez tinha sido diferente. Lizzie tinha a mais plena certeza de que aquela criatura a encarava e tinha como objetivo atingi-la com suas garras afiadas e perfurar sua pele com as agulhas que carregava escondidas.

Lizzie respirou fundo, recuperando-se do susto, e só então notou que Thomas também tinha se afastado do muro. Os dois se entreolharam antes de retomar seus lugares, um de cada lado de Newt.

─ Lá fora está o Labirinto ─ ele sussurrou ─ Tudo o que fazemos... toda a nossa vida, Fedelho... gira em torno do Labirinto. Cada adorável segundo de cada adorável dia que vivemos, dedicamos ao Labirinto, tentando resolver algo que parece não ter uma maldita solução, entendeu? E queremos mostrar a você porque não deve fazer besteira. Mostrar a você porque esses muros amedrontadores fecham todas as noites. Mostrar a você porque nunca, nunca mesmo, deve deixar o seu traseiro lá fora.

Lizzie colou sua testa na superfície gelada do vidro, inclinando um pouco a cabeça para tentar ver o Verdugo que a havia encarado novamente, mas não o encontrou.

─ Há quanto tempo estão presos aqui?

─ Depende ─ Lizzie o respondeu ─ Eu cheguei há seis meses. O Newt chegou bem antes.

─ Alby e Minho são os únicos que restaram do grupo original ─ esclareceu Newt ─ Estão aqui há três anos.

─ Três anos? ─ a voz de Thomas saiu mais alta do que antes ─ E ainda não encontraram uma saída?

Newt suspirou. Ele deixou que uma de suas mãos caísse sobre o ombro de Thomas, apontando a outra para cima enquanto pedia para que ficasse em silêncio e prestasse atenção.

Não muito longe dali, era possível ouvir algo pesado arrastar-se no chão em um ruído estrondoso. Era fácil perceber que o som vinha do outro lado do muro, dos corredores do Labirinto.

─ São os muros do lado de dentro do Labirinto ─ explicou Lizzie, antes que Thomas tivesse a oportunidade de perguntar ─ Eles se movem toda noite, sem falta. É difícil achar uma saída quando o caminho está em constante mudança.

Thomas se calou, claramente fritando seus neurônios para tentar entender como tudo aquilo poderia ser real.

Durante aquela tarde, Lizzie decidiu ficar na enfermaria para ajudar os Socorristas ─ ainda se sentia mal por tê-los deixado na mão no dia anterior.

Estava sentada em uma cadeira, passando um pano úmido no rosto de Ben, em uma tentativa de abaixar a temperatura do garoto, quando, de forma repentina, um som alto e estridente, semelhante a uma sirene, ecoou por toda a Clareira. Lizzie não pôde evitar assustar-se.

─ Não pode ser ─ Jeff murmurou, incrédulo.

─ Só se passou um dia desde o último ─ falou Clint, no mesmo tom confuso.

Lizzie não lhes disse nada. Tudo o que ela fez foi levantar da cadeira, atordoada demais para que fosse capaz de formular qualquer pensamento coerente.

Do lado de fora da construção, Lizzie encontrou os Clareanos correndo na direção do buraco da Caixa, todos ainda mais eufóricos do que o comum. Eles falavam alto, questionando uns aos outros se estavam escutando o barulho também, temendo terem enlouquecido.

Em meio a confusão que se instalara tão rapidamente no lugar, Lizzie conseguiu encontrar Thomas, que acabara de se juntar a Newt. Ela e o loiro se olharam em uma tentativa vã de buscar qualquer resposta.

─ Que barulho é esse? ─ Thomas perguntou.

─ A Caixa está trazendo alguém ─ a voz de Lizzie soou mais distante do que ela imaginou, como se a garota estivesse em um plano distante.

─ E daí? ─ Thomas fez sua segunda pergunta, sem entender o porquê de aquilo ter deixado todos tão agitados.

E daí? ─ o queixo de Newt caiu ligeiramente ─ Fedelho, nunca tivemos dois novatos chegando no mesmo mês, muito menos em dois dias seguidos.

Dito isso, Newt saiu correndo em direção da Caixa, o mais rápido que suas pernas lhe permitiam, mancando enquanto abria caminho pelos Clareanos curiosos que se aglomeravam por ali.

Lizzie ainda estava lá. Tinha uma sensação estranha, como se soubesse que algo estava errado ─ e não só por estarem recebendo o segundo Fedelho do mês. Era quase como se uma memória antiga estivesse tentando despertar em sua mente, esforçando-se ao máximo para sair do esconderijo onde havia sido trancafiada. Sem saber muito bem o porquê, Lizzie conectou essa sensação ao sonho que tivera pouco tempo atrás. Ela se lembrou do garoto. A voz, baixa e apressada, ainda permanecia clara em sua mente, como se sua existência sempre tivesse estado ali.

Um tapinha dado em seu cotovelo despertou Lizzie de seus pensamentos, trazendo-a de volta para a realidade de forma brusca.

─ Oi, Liz ─ era Chuck. O garoto a cumprimentou com animação, então se voltou para Thomas ─ E aí, como foi, novato?

─ Ótimo ─ replicou ele, mesmo que sua resposta estivesse muito distante de ser verdadeira. Ele apontou para as portas da Caixa e para os garotos que haviam se juntado ao redor dela ─ Por que todo mundo está tão curioso desse jeito? Não é como todos sempre chegam aqui?

─ Thomas, você ouviu o que o Newt acabou de dizer? ─ Lizzie perguntou, embora já soubesse a resposta ─ Tudo sempre foi muito regular. Um por mês, todo mês, no mesmo dia.

─ Talvez o responsável tenha percebido que você não passava de um grande erro, então mandou alguém para substituí-lo ─ Chuck deu uma risadinha e cutucou as costelas de Thomas com o cotovelo.

Aquela pequena ação do menino fez Lizzie sorrir. Embora Chuck estivesse ali há apenas um mês, às vezes era como se ela o conhecesse a vida toda. Tinha um carinho muito grande por ele, como se fosse seu irmão mais novo, e ela sabia que estava disposta a proteger menino de tudo que o tentasse machucar.

─ Para com isso, vai acabar deixando o Thomas chateado. Olhe só para essa carinha triste ─ ela apontou para o novo amigo, que tinha uma expressão fingida no rosto.

─ Bom, nós três somos parceiros agora, Fedelho ─ Chuck esticou-se para ficar da mesma altura que os dois e passou cada um dos braços por trás dos pescoços de Thomas e Lizzie.

─ Muito bem, parceiro ─ Thomas se afastou, olhando com seriedade para o menino ─ Então me chame pelo nome. Thomas. Ou então vou atirá-lo no buraco depois que a Caixa partir ─ o garoto parou de falar por um momento, parecendo ter tido uma ideia ─ Espera um pouco, será que vocês nunca...

─ Tentamos, sim ─ Chuck o interrompeu.

─ Tentaram o quê?

─ Descer pela Caixa depois de ela ter feito a entrega ─ Lizzie esclareceu ─ Não deu certo. Ela só desceu depois de estar vazia.

─ Eu já sabia disso ─ Thomas falou ─ Mas e quanto a...

─ Tentamos ─ dessa vez foi Lizzie quem o interrompeu.

Thomas fechou os olhos para manter a calma, frustrado, antes de voltar a atenção para os dois cacheados a sua frente.

─ É difícil conversar com vocês ─ confessou ─ Tentaram o quê?

─ Sair pelo buraco depois que a Caixa descesse. Também não deu, não tem nada lá ─ explicou Chuck, com paciência.

─ O garoto que desceu foi cortado ao meio ─ Lizzie contou, incrivelmente calma.

Por um momento, os olhos de Thomas se arregalaram, mas ele se lembrou do que Newt tinha lhe dito sobre Lizzie gostar de assustar os novatos, e imaginou que essa fosse apenas mais uma das tentativas da garota de fazer isso. Então ele riu.

─ Não acredito nisso nem por um segundo.

─ Os ossos dele estão no Campo Santo, cortados ao meio como uma faca corta pudim ─ Chuck falou, defendendo sua melhor amiga ─ Guardam ele numa caixa como uma advertência para que os garotos não venham a ser tão burros no futuro.

De repente, todos os garotos barulhentos que os cercavam se calaram. Os olhares do trio acompanharam os do restante dos Clareanos. Agora, o único som que eram capazes de ouvir era o rangido da Caixa, que logo cessou, indicando que ela enfim havia chegado ao seu destino.

Aquela era a primeira vez em meses que Lizzie se sentia realmente curiosa para ver a chegada de um novo Fedelho.

Ela esticou-se, tentando encontrar uma posição que a permitisse ver, mas haviam diversas cabeças na sua frente, impossibilitando sua visão.

─ Santo... ─ o murmúrio de Newt chegou aos ouvidos de todos, os deixando ainda mais curiosos ─ Não é possível.

Mais uma vez, o silêncio se extinguiu. Todos começaram a direcionar zilhões de perguntas para Newt e Alby, os únicos que realmente conseguiram ver algo.

A curiosidade de Lizzie apenas aumentou e, antes que pudesse ter consciência do que estava fazendo, a garota começou a andar em direção a Caixa, empurrando vários garotos para abrir caminho no processo, sem dar atenção aos resmungos e protestos.

─ Por que não diz pra gente de uma vez que mértila tem aí, Alby? ─ a voz alta de Gally calou o restante do grupo, todos agora atentos ao líder.

Antes que a resposta pudesse ser dada, Lizzie chegou até os dois responsáveis pelos Clareanos. Eles não a impediram de olhar dentro da Caixa como haviam feito com os demais, imaginando que não deveriam a impedir de ver.

Ali, deitada no fundo da Caixa, com os olhos fechados e uma expressão incrivelmente suave em seu rosto, havia uma garota.

Lizzie paralisou. Até então, nenhuma outra garota havia sido enviada.

─ É uma garota ─ Newt enfim contou aos demais.

Pela terceira vez, a confusão de falas misturadas se iniciou.

─ Mais uma?

─ Quantos anos tem?

─ Como ela é?

Lizzie agachou, olhando para a garota com atenção. Os olhos fechados, a pele pálida e o peito imóvel, um indício claro que não estava respirando.

─ Ela parece... morta ─ murmurou, de modo que apenas os Clareanos mais próximos pudesse escutar, mas logo a mensagem foi repassada, e em poucos segundos todos souberam que uma garota sem vida fora enviada pela Caixa.

Com cuidado, a nova garota foi levada até a enfermaria, onde os garotos a deixaram deitada em cima de uma das camas.

Lizzie olhava para o rosto dela. Não queria acreditar que a garota estava morta. Não poderia estar. A única garota a ser enviada ali depois dela, para que enfim pudesse ter alguma companhia feminina, estava sem vida. Era uma ideia deprimente demais para ser aceita com tanta facilidade.

Próximos a ela, Alby e Newt conversavam com Thomas. Lizzie tinha parado de prestar atenção na conversa deles pouco depois de ter sido iniciada, e tudo o que sabia era que eles acreditavam que talvez Thomas conhecesse aquela garota antes de ambos terem sido enviados para a Clareira.

─ Lizzie, você não acha isso estranho? ─ Newt perguntou, mas não obteve resposta. Sequer havia sido escutado.

Ela estava ocupada demais, como se estivesse tentando reviver a garota apenas usando a sua mente, desejando que ela se levantasse em um ímpeto até que isso enfim acontecesse.

Então, de forma repentina, como se os desejos silenciosos de Lizzie tivessem sido ouvidos e atendidos por alguma divindade, a garota acordou.

As pálpebras levantaram, revelando os olhos azuis, e o corpo foi jogado para frente até que ela estivesse sentada, puxando o ar com força para seus pulmões. Seus lábios vermelhos tremiam, balbuciando palavras indecifráveis antes de enfim pronunciarem alguma frase com clareza:

Tudo vai mudar.

No instante em que a última palavra foi dita, a garota caiu para trás, voltando a sua posição inicial, deitada na cama com os olhos fechados. A única diferença era que agora era possível notar seu peito mexendo, indo para cima e para baixo, a respiração calma e suave.

Lizzie olhou para os garotos dentro da sala, sem saber ao certo como estava se sentindo diante daquela situação.

Logo seus olhos encontraram o papel amassado que havia sido tirado da mão da outra garota momentos antes. As palavras escritas em uma caligrafia impecável com tinta preta ainda visíveis:

Ela é a última.

Continue Reading

You'll Also Like

2.3M 128K 70
"Você é minha querendo ou não, Alles!!" ⚠️VAI CONTER NESSA HISTÓRIA ⚠️ •Drogas ilícitas; •Abuso sexual; •Agressões físicas e verbais; •Palavras de ba...
My Luna By Malu

Fanfiction

239K 20.8K 27
Ela: A nerd ômega considerada frágil e fraca Ele: Um Alfa lúpus, além de ser o valentão mais gato e cobiçado da escola Ele sempre fez bullying com el...
8.5K 686 12
Arabella e Edmundo se encontram na escola quando ela se muda para os Estados Unidos. E resto, é só história. -vários dos personagens pertencem à obra...
304K 27.4K 55
Sem spoiler. plágio é crime⚠️