IMPORTANTE!!!
Tenho uma perguntam sérisima importantíssima. Qual garota do harém vocês estão gostando mais? Gostaria de saber a opinião de vocês se o desenvolvimento delas está sendo legal e quais são suas expectativas com elas para o futuro.
Este cap é com foco nelas
Boa leitura 🕷 🕸
Em uma sala de treino
Uma área bem aberta e com diversos equipamentos de luta e levantamento de pesos. No meio havia um robô composto de armadura metálica bem resistente. Uma mulher com raiva caminha em direção a ele e o chuta para longe.
Mirko: esse Aranha na verdade era um aluno da U.A esse tempo todo. Por isso que ele evitava conversa e caia o fora quando não tinha nenhum perigo.
Ela desvia saltando dos tiros do robô e vai se aproximando para o chutar no peito, fazendo-o voar de novo.
Mirko: mas devo admitir... ele tem boas habilidades, embora cometa um errinho aqui e outro ali. – lembra do dia em que se encontraram e ele ficou machucado. Ela tinha entrado em choque naquela hora. – por que estou dando tanta bola pra ele!? Ele é só um estudante de 18 anos que não sabe se controlar.
Segue chutando da canela, no abdômen e na cabeça. A essa altura o corpo do robô estava cheio de amassados profundos.
Mirko: se eu ligar para o Nezu, dizendo que o Midoriya tem saído sem uma licença, é provável que ele cancele a sua matrícula na U.A. É triste, mas é o melhor para a segurança dele.
Desvia de uma lâmina circular do braço do robô, e executa um golpe dando um mortal e arrancando fora a cabeça do robô. Ele fica em pé, sem poder lutar, entretanto a morena continua insatisfeita.
Mirko: seria o certo para mim como heroína denunciar ele por vigilantismo, mas eu me sinto mal por fazer isso a ele. Midoriya pelo que vi no festival é um garoto cheio de potencial... e bonito. – ela balança a cabeça. – afasta esses pensamentos, Rumi! Não seria ético se você ignora se que ele quebrou regras, só porque gostou no que viu nele!
Ela dá um enorme salto e executa seu chute Machado com toda força no robô que afunda no chão.
Mirko: mas que merda! Eu também já descumpri regras no meu tempo de escola! Eu quase me fudi por conta disso. – lembra do seu tempo na U.A. – e nem pesar que eu vou aceitar um aluno para estagiar comigo. Eu sou muito independente e nem tenho uma agência fixa.
Ela pega sua garrafa de água e vai bebendo enquanto limpa seu suor com uma toalha.
Mirko: mas eu tenho que dar um recado para ele de algum jeito... – recebe uma ligação inusitada de um resmungão. – olha aqui, eu não vou fazer marketing pro teu trampo. Isso você pode chamar aquelas heroínas folgadas.
???: tenho assuntos a tratar sobre aquele vigilante. Ele não deve ser mais ignorado. Estou alertando outros heróis também, está interessada? – ela dá um sorriso.
Mirko: conte me mais...
Na U.A
O Esverdeado, estava dando as suas informações do ocorrido no festival e também para receber sermões de Aizawa no seu escritório.
Aizawa: Flint Marko, mas conhecido como Homem Areia. Sua quirk permite manipular e se transformar em areia, praticamente quase invencível.
Izuku: como esse cara não apareceu nos portais de notícias?
Aizawa: há uns anos ele foi aprisionado em uma ilha isolada que vem sido monitorada a anos via satélite. De alguma forma ele conseguiu fugir de lá.
Izuku: tantas coisas que ele podia fazer com a quirk... como alguém assim foi parar no mundo do crime?
Aizawa: ele recebeu várias propostas do governo que queriam se aproveitar da sua quirk, mas ele recusou tudo e se mostrou ser bem instável. O pessoal do alto escalão tinha medo dele e queriam o ter a qualquer custo. O resto é fora do meu acesso, mas sei que ele quase destruiu uma cidade inteira se não fosse por uma operação surpresa.
Izuku: posso ver as fichas dos vilões?
Aizawa: você é jovem demais ainda, fique fora disso. (talvez eu possa achar algo realmente útil que me leve a Toga).
Izuku: eu posso ser útil, sr. Aizawa! Só me deixa patrulhar...
Aizawa: silêncio! Estou tentando te proteger. Eu sei dos seus motivos para sair a noite e sei da importância que faz. Mas, os outros heróis não pensam a mesma coisa que eu e vão ir te caçar como um foragido no mesmo nível de um vilão.
Izuku: posso ir? – fala com o rosto pra baixo. – (por que as leis são assim)?
Aizawa: pode descansar.
Izuku volta para a sala depois dos sermões. O que chamou a atenção do aracnídeo é que seus colegas estavam amontoados ao redor de alguém.
Kirishima: o que eles estão fazendo? – igualmente em dúvida.
Izuku: cadê a minha câmera? – pergunta pra Denki.
Ele tinha ido entregar fotos e pediu para o loiro remover da sua câmera, para que não fosse destruída pela sua instabilidade.
Kaminari: eu fui no banheiro e aí a Mina pegou. – disse envergonhado.
Izuku: AH, NÃO! – arregala os olhos e coloca as mãos no rosto.
Kaminari: alguma coisa que comprometa o seu segredo? – pergunta no ouvido dele muito preocupado. – elas já estão amontoadas a um tempinho.
Izuku: não é isso. Na verdade é outra coisa...
Uraraka: deixa eu ver também, Mina! – estava muito ansiosa.
Mina: CALMA, OCHAKO! Eu preciso achar a galeria primeiro. – mexe na câmera e encontra uma pasta de fotos. – achei!
Hatsume: quero ver também! – junta-se ao grupo. Estava lá porque veio fazer uma entrega.
Jirou: eu tô curiosa! (Sorte a nossa que a Momo é o Lida não tá aqui para reclamar).
Kirishima: não acha que isso afeta a privacidade dele?
Mina: É só uma olhada. Aqui tem fotos da escola. Vamos ver! – as garotas ficam paradas por um tempo vendo as fotos.
Tokoyami: o que foi? Ele tem algum segredo sombrio?
Jirou: e-é foto da gente. – disse corada.
Hagakure: ele é um tarado!?
Uraraka: não! Não é isso, meio que...
Mina: são fotos normais do nosso cotidiano. Não tem fotos pervertidas.
Hatsume: a maioria aqui ele focou nos nossos rostos ou de corpo inteiro fazendo alguma coisa. Elas são bem bonitas!
Mina: cheguei nas minhas. – via fotos dela dormindo em aula o que a deixou com vergonha, tinha dela de traje e uma com ela sorrindo enquanto conversava com seu grupo. – eu vou querer pedir umas!
Uraraka: quero ver as minhas! – pega a câmera e vê momentos em que estava estudando e outras fazendo uma carinha fofa enquanto saboreia algum doce. – ficaram tão boas hahaha. – Hatsume rouba da sua mão.
Hatsume: será que ele tira foto dos meus bebês? – acha fotos dela trabalhando na sala da equipe de suporte, não tinha muitas variações de cenários. – eu devia tá tão concentrada que nem vi ele tirar a foto. – achou uma em que a sua cara estava suja de graxa. – ah! Eu lembro desse dia!
Jirou: e as minhas? – ela pega a câmera e observa ela tocando violão numa parte isolado do campus, uma dela bebendo refrigerante, ela ajeitando a seu cabelo em sala de aula e ela sorrindo. – são tão perfeitas... – vai passando até vê uma que a deixa confusa. Era Kyoka dormindo durante o intervalo na sala de aula, seu rosto estava virado e mais abaixo havia um nó em abaixo do seu nariz feito com seu earfones para imitar um bigode.
Jirou: IZUKU!!! – olha com o olhos em chamas. O esverdeado tinha acabado de saber que sua câmera foi pega, e ele se assusta ao ver Jirou na direção dele.
Izuku: eu posso expli... guarr! – Kyoka usa seus fones para agarrar o pescoço de Izuku e o enforcar. As outras garotas caiam na gargalhada atrás deles.
Jirou: muito engraçadinho da sua parte me fazer um bigode!
Izuku: eu não resisti! – tentava abrir espaço para seu pescoço. – eu desfiz depois de fotografar! – ela solta ele.
As garotas se aproximam dele e ficam a sua volta o observando. Ele fica completamente nervoso com toda essa atenção, não esperava que seu pequeno hobby de fotografar fosse gerar tanta confusão.
Uraraka: a gente viu tudo... – Izuku entrou em completo desespero.
Jirou: vamos pro meu quarto... – a alma do esverdeado sai de seu corpo. Todas estavam igualmente coradas diante dele.
Izuku: (o que elas querem fazer comigo com nós 5 sozinhos no quarto)? – se já ficava ansioso sozinho com uma garota, imagina com 4!
Izumi: ei! A gente quer ver se a gente tem fotos também! – disse na frente com os outros da turma igualmente ansiosos.
Mina: outra hora vocês resolvem. – bate de leve no ombro da esverdeada. – agora é particular entre o Izuku e a gente.
Kaminari/ Mineta: (eu te invejo, porcelana)!
Ele segue as 4 até o quarto de Jirou e Momo. A morena estava estudando na sua cama enorme que ocupava metade do quarto enquanto a cama de Kyoka era de solteira.
Momo: o que estão fazendo aqui? E por que o Midoriya está com vocês?
Uraraka: vamos ter uma conversa particular.
Jirou: amiga, dá licença. – empurra Momo devagar até a porta.
Momo: eu tenho trabalho. Não pode me expulsar do meu próprio quarto! – usa os braços para impedir a sua expulsão. – (será que ela vai revelar o segredo dela)?
Hatsume: fora! – dá um chutão em Momo que é jogada pra fora.
Todoroki: (o Izuku precisa da minha ajuda)! Urgh! – a morena cai com força em cima dele e eles caem no chão.
Os seios de Momo estavam na sua cara. Nesse momento, Shoto percebeu que a vida não era apenas virar herói.
Mina: vamos pra cama. Tem espaço para todo mundo. – faz Midoriya arrepiar diante das intenções delas.
O aracnídeo sobe constrangido na cama junto com elas. Hatsume estava meio suja e acaba manchando o lençol branco. Todas ficam juntas e o esverdeado fica mais afastado a frente delas. Ele se sentia em meio um julgamento, após ter cometido um crime.
Izuku: me desculpe se feri a privacidade de vocês! Eu prometo que vou apagar tudo e juro que não tenho nenhuma foto física guardada...
Mina: por mim não tem problema em deixar você ficar com elas. – disse tímida.
Uraraka: não tem nada comprometedor, então acho que pode ficar.
Hatsume: se quiser pode até tirar mais. Mas, primeiro os meus bebês.
O esverdeado fica tranquilo a cada resposta, pareciam que elas o compreendiam que ele queria guardar recordações. Faltava apenas a roqueira.
Jirou: por que tirou fotos da gente? – a única que queria uma resposta sensata.
Izuku: eu bem... não sei dizer... devo tá parecendo um esquisito tirando fotos de vocês sem permissão, mas é porque venho gostando de todas desde que vim pra cá. – soltava seus sentimentos. As garotas ficaram sem reação, uma sensação estranha surgia. – eu gosto de olhar vocês e meio que queria manter lembranças comigo. – elas sorriem para ele.
Jirou: pode ficar... depois de tirar umas fotos com agente junto.
Izuku: sério? Posso mesmo? – se anima e pega a câmera.
Mina: vem cá, garotão. – puxa ele pro meio.
Ele fica ansioso por estar tão perto delas, mas elas mantinham certa a harmonia que levantam sua confiança. Eles tiram várias sequências de fotos juntos, conversam e riem por um tempo.
Uraraka: se quiser tirar fotos, pode chamar a gente. – fazia carinho nos cabelos dele, já que tinha deitado no seu colo.
Izuku: (isso aqui é o paraíso). – pensa com olhos fechados enquanto é rodeado por elas.
Hatsume: isso foi bem divertido. – ela se aproxima dele. – consertei o videogame de vocês.
Izuku: ah, obrigado, espero que não tenha sido difícil. Eu quebrei por causa bio-eletricidade. Ainda não tenho controle.
Hatsume: foi moleza. Eu vi que aquele console precisava de melhorias, aí coloquei tudo do melhor, um hardware, CPU, RGTX, cooler, HD com 10 terabyte e SSD. Vai levar uns 15 anos para fazer um videogame desse nível.
Izuku: caramba! Valeu mesmo. – praticamente ela tinha transformado o console da atualidade.
Jirou: (Hatsume faz um monte de equipamentos e Uraraka deu um skate. O que ele gostaria de ter)?
Izuku: bom, eu gostaria de ficar aqui o dia todo, mas eu tenho algumas tarefas pra fazer. – se levanta com sua câmera.
Mina: ahhh... dever. Nem me fale. – desanimada quando o assunto é atividade escolar.
Izuku: eu gostei de passar um tempo com vocês. Foi mal não ter dito sobre as fotos antes, não achei que gostariam, mas estou muito feliz que vocês aceitaram porque cada uma aqui é importante pra mim. – elas ficam muito felizes.
Uraraka: não é foi nada demais.
Hatsume: todo mundo tem segredos, hihi.
Jirou: eu entendo...
Mina: disponha, tigrão. – deixa ele sem jeito.
Izuku: tchau, até amanhã... q-quer d-dizer hoje no jantar. – sai do quarto.
As garotas riem um pouco pela forma tímida que ele ficou. Houve um tempo de silêncio até que Mina quebra.
Mina: vou indo agora.
Jirou: espera um pouco, temos que falar de assunto importante que envolve todas.
Mina: o que seria? – volta a sentar com as 3.
Jirou: acho que já tá bem na cara á um tempo.
Uraraka: o que você quer dizer? – suava um pouco.
Jirou: todas nós gostamos do Izuku. – elas ficam paradas com um leve rubor no rosto. Agora elas tinha que falar de um assunto sério, envolvendo o garoto que estão nutrindo uma paixão.
Hatsume: como foi que vocês se apaixonarem por ele? – Mei mal conhecia direito elas. – eu comecei a gostar do Izuku, porque ele sempre me ajuda a fazer meus bebês e entende bem de mecânica. Fora, que no festival ele me incentivou a ir além. – ela via Izuku de uma forma diferente das outras pessoas.
Uraraka: eu o admiro muito e gosto de me inspirar nele. O Izuku está sempre pensando nos outros como no dia que ele me salvou do ponto 0 e quando ele voltou para a competição para dar uma lição no Bakugou. – o jeito que ele se preocupava com ela, fazia Uraraka se sentir especial.
Mina: ele é um cara tão divertido e animado. – os dois tinham uns gostos em comuns. – ele sempre me ajuda nas atividades quando pode e me incentiva a acreditar nas minhas próprias capacidade. O dia que ele pulou para me salvar sem nem mesmo hesitar, me fez ter um sentimento diferente com ele.
Jirou: eu tô apaixonada por ele... acho que gosto de quase tudo dele, o jeito brincalhão, o modo sério e o lado emotivo dele. – ela abraça um travesseiro. – ele já me tirou de uma situação difícil e eu quero estar com ele quando mais precisar de alguém.
Uraraka: todo mundo aqui ressaltou pontos que gostamos dele. E até que são semelhantes os nossos gostos. O que vocês não gostam nele? No meu caso eu não gosto quando ele cancela compromisso.
Hatsume: não está sendo dura demais?
Uraraka: não é tipo uma ou duas, mas várias. Parece até que ele é afastado. – todas concordam, menos Jirou.
Jirou: bem, eu não gosto quando ele fica bravo ou quando fica egocêntrico, mas isso é bem raro.
Mina: ninguém aqui se incomoda por ele ter características de aranha, certo? Eu não me importo.
Uraraka: eu até achei estranho a primeira vez, mas já me acostumei. É tão engraçado quando chamam ele de vampiro e aí ele faz bico, hihihi.
Jirou: nunca me incomodei. Eu até acho sexy aquelas presas dele. – confessa meio vermelha.
Hatsume: o corpo dele é ótimo para modelos de armaduras. – as outras entediam que ela não se incomodava. – mal vejo a hora dele experimentar o traje feito por mim. Eu mesmo que tirei as medidas do corpo do Izuku. – ela sangra o nariz sem perceber.
Jirou: não acredito que você teve essa oportunidade!
Uraraka: o Izuku tem um corpo bem musculoso e definido. (Finalmente eu posso dizer isso sem parecer uma tarada).
Mina: poxa ele é tão bonito! E aquela bundinha que fica apertada no traje. – todas mordiam o lábio só de imaginar.
Jirou: nossa, nem me fale... já pararam pra pensar se ele entra no cio? – as garotas tombam na cama.
Uraraka: não me julguem, mas depois daquela aula de educação sexual da Midnight, eu pesquisei uma vez sobre aranhas e vi que ele pode estar nesse período. Levem em consideração que ele não é uma aranha selvagem pelo amor de Deus, minha gente.
Mina: não sabia que você era tão safada, Ochako.
Uraraka: foi só curiosidade!
Jirou: ei, Hatsume, a sua luta contra o Izuku foi alguma espécie de ritual de acasalamento?
Hatsume: será que foi por isso que ele disse que as patas de aranha robóticas me deixavam sexy? – elas fazem uma cara cômica.
Mina: quem de nós vocês acham que o Izuku está afim? – a pergunta que ninguém queria calar.
Uraraka: como eu tô no fundo da sala, geralmente observo todo mundo. Julgamento pelo padrão com quem ele mais fala... é tudo igual.
Mina: dá pra ver na cara dele que ele é bem indeciso. Talvez ele nem mesmo saiba de quem gosta mais. – parecia relaxada quanto a isso.
Hatsume: ou talvez ele precise de mais tempo, né.
Jirou: você marcou um encontro ele, Ashido. – fala com um tom sério para a amiga. Kyoka sentia uma pontada de inveja.
Mina: sim! – põe as mãos nas bochechas. – talvez eu seja a que ele realmente gosta. – as outras se incomodam com a frase.
Jirou: hun, também você fica jogando esse corpo pra cima dele. – irrita a rosada.
Mina: quem disse que eu tô seduzindo ele assim!? O Izuku gosta do meu jeito de ser. – se aproxima da rockeira. – ele quer aprender uns movimentos de dança comigo e é isso. Se ele quiser namorar comigo, eu não vou recusar!
Uraraka: meninas, vocês não deveriam brigar! (Melhor eu não falar que quase beijei ele).
Jirou: nem eu! – fica brava olhando para as outras. – conheço ele muito melhor do que vocês! – saia do quarto.
Mina: não é culpa minha se vocês ficam nessa timidez toda. – isso era verdade, nenhuma delas teve coragem de convidá-lo para sair. – não vou perder a minha chance. Boa sorte para vocês! – ia embora deixando as duas.
Hatsume: acho que já tá hora de irmos, Uraraka.
Uraraka: sim. – ambos falam desanimadas.
Um ar de rivalidade havia sido criado entre elas.
Escritório abandonado
Himiko Toga estava sentada em um sofá na sala de espera de Giran conhecido como o maior contrabandista dos vilões do Japão. Seu esconderijo geralmente não era ali naquele escritório de advocacia abandonado, já que vivia constantemente mudando de local para não ser pego.
Toga: que tédio... – tinha outras pessoas em outros bancos e sofás, provavelmente eram vilões como ladrões, arruaceiros, sequestradore, yakuzas e assassinos. Podiam até ser inimigos ou rivais dos outros, mas ali era um local de negócios e não uma zona de guerra.
A porta do escritório era aberta e saia de lá, um cara alto com um sobretudo preto e capuz. A loira não conseguiu ver claramente seu rosto, mas percebeu que ele tinha cabelo preto e parte de seu rosto era queimado o que a deixou curiosa.
Shocker: pode entrar. – avisa a loira.
Toga: obrigada por avisar, rede de pesca. – irrita o segurança
Shocker: pare de me chamar assim!
A aparência de Shocker era basicamente um traje amarelo com diversas linhas quadriculares e com couro marrom nas laterais do corpo. Toga não sabe muito sobre ele, apenas tinha noção que Giran deu todos esses equipamentos, principalmente essas manoplas para a quirk dele em troca de ser o seu segurança.
Giran: finalmente vejo você aqui, garotinha. – a loira não aparecia a um tempo para buscar ou receber serviços. – tem aparecido pouco.
Toga: preciso do meu equipamento de sempre. Facas, seringas para coleta de sangue e uns tranquilizantes bem potentes. (Quero muito ver o Izuku)!
Giran: certo, e você vai me pagar com que dinheiro? – como ela tinha diminuído seus contratos com ele por algum motivo, sabia que ela não tinha tanta grana.
Toga: (saco! Só tenho dinheiro para as facas...). – mordia o dedo virando para o lado e vê algo que chama a sua atenção. – o que é isso?
Ela vê um homem pendurado e amordaçado em uma espécie de roleta com vários prêmios. Dentre eles tinha armas, informações, drogas, prostitutas, vender órgãos, entregar bens, dinheiro e outros serviços que eram tanto negativos quanto positivos para o jogador.
Giran: minha roleta de prêmios! O homem que está pendurado é um cara que tentou fugir de uma pequena dívida comigo e resolvi ensinar uma lição nele. – toca nos cabelos do homem que estava suando desesperado. – só os meus melhores clientes podem ter a chance de acertar.
Toga: que divertido!! Posso tentar acertar?
Giran: você tem 3 chances para acertar o alvo. Se acertar o nosso pobre, amigo... não tem problema.
Homem: hhhmmmmm!!! – fica assustado, seu corpo era cheio de cortes e faltava lhe um olho esquerdo.
Toga: por que tem um Playstation ali?
Giran: fiquei sem ideia e coloquei isso só de brincadeira.
Toga: ok, posso usar a minha faca?
Giran: não permito armas e nem quirks. Use dardos. – estende 3 para ela. – vamos começar!
Ele gira a roleta e o mecanismo ativa, fazendo o homem girar em uma velocidade insana.
Toga: mas o que é isso? Você dificultou pra mim!
Giran: eu também tenho que ganhar dos participantes. Os marcados em verde são positivos para o jogador e os vermelhos são os negativos. – dava um sorriso arrogante. E aí, você só pode levar um prêmio.
Himiko sua um pouco, observa com atenção a roleta e arremessa seu primeiro dardo. O dardo acerta a área em verde e quando para de girar vê que caiu em prostitutas.
Giran: homens ou mulheres?
Toga: me recuso, a menos que você me traga aquele garoto que te pedi informação uma vez.
Giran: tá doida!? (É claro que está...). Nesse prêmio só trago pessoas do cabaré da cidade, não um garoto da escola de heróis.
Toga: próxima tentativa então. – Giran roda e ela arremessa o dardo que acerta na área vermelha. – porra! – agora ela devia um favor para Giran sem que o mesmo precisasse pagar.
Giran: não desanime. Podia ter sido pior, poderia ter caído em doar o órgão para mim, prostituir seu corpo, perder dedos, me dar dinheiro, servir de cobaia, me dar armas e outras coisas.
O mais velho estava satisfeito com o acerto de Himiko, a quirk dela era perfeita para extrair informações e suas habilidades de assassinato são ótimos. O problema é que ela nem sempre cooperava com ele, Toga seguia suas próprias vontades.
Toga: e se eu não quiser fazer o favor? – ergue a sobrancelha.
Giran: cortamos a nossa parceria e Shocker era entrar aqui para dar cabo de você.
Toga: você é nojento. – ela vira para a roleta. O homem estava com o olho arregalado de desespero. – como ele não vomita?
Giran: a quirk dele permite que ele contenha o alimento no estômago. Foi daí que tirei a ideia. Vamos, faça a sua última jogada patética.
Toga: (se eu pegar outro ruim, juro que coloco a faca no pescoço dele e o uso de refém para escapar daqui). – tinha a sensação que o dardo parecia estar mais pesado, o nervosismo tomava conta. Enquanto aquela maldita roleta girava. – (por que escolhi fazer isso)!?
Ela joga o dardo que acerta entre as pernas do homem, e o resultado impressiona os dois vilões.
Giran: chance extra, hahahaha. Essa serve mais para torturar do que para dar uma esperança. – joga o último dardo para ela. – não vale outra vez. – gira a roleta.
Himiko observa com bastante atenção analisando o padrão, uma gota de suor escorria pela sua temporã. Ela prende a respiração e arremessa o dardo com toda a sua velocidade que acerta na área verde.
Toga: consegui! – fica saltitando de alegria.
Giran: 1,5 milhões de ienes!! – fica bravo. – (desgraçada).
Toga: muito bem, quero meus equipamentos! – ele faz várias ligações.
Giran: encontre suas coisas atrás daquele restaurante chinês barato.
Toga: certo! – ia embora, mas Giran interrompe.
Giran: lembre que você agora me deve um favor. Saiba que vou aproveitar muito bem. – ela se irrita com o sorriso dele.
Toga: não enche. Odeio os seus trabalhos. – geralmente era assassinar tal pessoa.
Giran: sei que os interesses dos clientes são segredo e não devem ser mencionados nos negócios, mas para o que vai usar isso mesmo?
Toga: eu quero fazer um encontro com o meu namorado.
Giran: (ela me pediu informações de um garoto chamado Midoriya). O vencedor do festival! – o sorriso bobo dela foi o suficiente. – (o que deu nessa doida pra se envolver com esse cara! Não posso deixar ela se arriscar desse jeito, alguém com uma quirk tão boa não pode ser desperdiçada)! Tá se metendo em encrenca com aquele garoto.
Toga: eu sinto que ele é parecido comigo, por isso amo ele. Sabe quando um cavalo marinho conhece outro cavalo marinho? Eles ficam juntos para sempre e ai dá tudo certo. Você viu como ele estava nas lutas finais? Todo ferido é ainda se mantinha com aquele olhar de determinação. Foi tão bonito! – ficava com as mãos nas bochechas com um rubor no rosto. – eu quero ficar na cama abraçando e cortando o corpo dele enquanto bebo o seu sangue!
Giran: (seria útil ter informações da U.A, mas all for one já tem seu meio de obter informações). Ele tem quirk de aranha. Não tem nojo de fazer isso com um mutante?
Toga: é verdade... aranhas também bebem sangue! Eu posso consumir o sangue dele e depois o Izuku consome o meu! – ficava cada vez mais feliz só de pensar nisso. – parece até que fomos feitos um para o outro.
Giran diante dessa conversa bizarra, acaba refletindo sobre sua vida e seus clientes. Ele da uma golada no seu whisky caro.
Giran: (é impossível colocar juízo nessa doente). Ele vai se tomar um herói. Acha mesmo que ele vai aceitar uma maluca como você? – ela faz uma expressão neutra.
Toga: ele me soltou na invasão da USJ. Disse pra mim parar de matar...
Giran: e você não cumpriu. – gargalhava.
Himiko se sentia mal por ter quebrado a promessa do esverdeado, Mas viver nas ruas não era uma coisa fácil. No momento, em que ela precisa-se se defender seja de um pro hero ou um estranho, sempre usava a sua faca e quando via pessoa sangrar, ela não parava de atacar. E, para sobreviver precisa roubar de outras pessoas ou fazer trabalhos para outros vilões. Sabia que ele se ele soubesse não ia a perdoar.
Toga: (por que a vida tem quer tão difícil...). – abaixa a cabeça e fica em silêncio.
Giran: (ele a soltou uma vez... já conheci muitos vilões que foram heróis e outros pro hero que são corruptos, será que nessa idade teria chance de ele entrar no mundo do crime)? Convenhamos, ele te prenderia pelo que fez.
Toga: sim... porque ele é o herói da história no final das contas. – fala com uma voz triste.
Giran: Mas sabe, que tal trazer ele para o nosso lado? – seria muito benéfico para ele.
Toga: isso parece... – lembra que ele saiu como vigilante e quando aquela garota com cabelo castanho foi machucada pelo loiro. Na luta contra aquele cara, Izuku fez questão de o humilhar é parecia muito que ia o matar, mas ele não fez e se conteve. – (para que se conter)? Ele só precisa de um empurrão.
Giran: vou te mostrar uma informação que ficou fora dos olhos do público. – vira seu computador para ela
Toga: ex-heroína Lady Nagant, responsável pelo assassinato do chefe de segurança pública e de Hisashi Midoriya... o pai do Izuku...
Giran: deve ser a pessoa que ele tem mais ódio nesse mundo, ela foi capturada por um vigilante ainda em investigação. – a loira pensa que pode ter sido o próprio Izuku.
Toga: (por que ele não a matou? Deveria ser fácil para ele). Ela está no tartarus. Não tem como fazer nada.
Giran: e agora, eu te mostro a última notícia sobre ela. – ele troca a página e mostra que em pouco tempo ela será transferida para uma prisão inferior. – parece que ela ainda tem crédito pelo seu antigo trampo de heroína. – a loira queria dar risada disso.
Toga: é sério que ficaram com pena dela! Por isso que o Stain mata essas pessoas que se dizem heróis! Ela não merece um final feliz pelo que fez ao meu namorado.
Giran: como ela não tem uma quirk tão poderosa, eles vão a transferir num caminhão blindado. Isso está interessante, vou te dar uma equipe.
Toga: contemos isso como o seu favor comigo. – diz séria.
Giran: quem negocia aqui sou eu... – Toga coloca a faca entre seus dois dedos. A faca perfura apenas a mesa de carvalho. – ahh!
Toga: isso vai ser benéfico para nós dois. Não vem achando que eu sou burra, eu sei que você quer se aproveitar da minha quirk. – o rosto dela fica sombreado pela luz ao encarar de cima, suas íris estavam finas naquele olhos amarelos, a presença dela era assustadora.
Giran: d-de acordo. – engole em seco.
Toga: vou mostrar para ele que não tem problema em negar seus sentimentos. Eu vou fazer o Izuku matar ela.
Curiosidade:
Toga e Izuku são bem higiênicos com seus dentes, fazem questão de limpar tudo e gostam de deixar as suas presas brilhantes.
Espero que tenham gostado. Sei que eu tô devendo foco para Toga e principalmente a Mirko, mas vai ter um arco que será focado nelas. Não esqueçam de responder a pergunta!
Acompanhe a próxima edição de o Espetacular Homem Aranha número 32!