stop your crying, baby ও l.s

By parishouis

204K 23K 6.8K

Louis faz barulho à noite, gostaria de poder evitar. Harry odeia barulho à noite, gostaria de nunca ter recl... More

𓂅 1.
𓂅 2.
𓂅 3.
𓂅 4.
𓂅 5.
𓂅 6.
𓂅 7.
𓂅 8.
𓂅 9.
𓂅 10.
𓂅 11.
𓂅 12.
𓂅 13.
𓂅 14.
𓂅 15.
𓂅 16.
𓂅 17.
𓂅 18.
𓂅 19.
𓂅 20.
𓂅 21.
𓂅 22.
𓂅 23.
𓂅 24.
𓂅 25.
𓂅 26.
𓂅 27.
𓂅 29.
𓂅 30.
𓂅 31.
𓂅 32.
𓂅 33.
𓂅 34.
𓂅 35.
𓂅 36.
𓂅 37.
𓂅 Final
𓂅 Epílogo
Extra (1/2)
Extra (2/2)

𓂅 28.

4.4K 481 153
By parishouis

— Lobinho, ajude o papai um pouco, ok?

Aaaa.

Harry suspira, estressado ao ver seu filho jogar o brinquedo mais uma vez, após colocá-lo sentado pela décima vez em sua sala de jogos colocada na cozinha para poder ficar de olho nele. Achou que preparar as garrafas de água e leite, assim como algumas frutas para sair em alguns minutos, não seria grande coisa. 

Deveria saber que Ethan não iria facilitar tanto para ele, ainda menos quando está maior e mais indisciplinado a cada dia.

O último marco é que ele aprendeu a bater palmas, com uma necessidade urgente de lhe mostrar isso o tempo todo, então passou meia hora tentando impedir que o filhote rastejasse em sua direção para chamar sua atenção e implorar para ser segurado em seus braços.

Não pode deixar tudo pronto com seu bebê em cima de si.

Neste dia, que teve de folga após alguns de plantão sem quase ver a família, eles têm que ir ao médico.

O motivo o deixou nervoso por uma semana desde que tiveram a primeira consulta com o Dr. Evans após o cio. Ele é o alfa obstetra que a Dra. Swift recomendou e Harry teve que conter seu orgulho e ceder, apesar de odiar a ideia de outro alfa tocar seu ômega.

Da mesma forma, deixaram passar os dias antes de irem à consulta porque tinham muitas coisas para assimilarem.

Aproveitaram esse tempo para comunicar sua ligação a todas as pessoas ao seu redor. Acha que ainda consegue ouvir a mãe e a irmã gritando durante o sono.

As duas, junto com o pai, voltaram dois dias depois do cio para trazer Ethan e a primeira coisa que viram ao passar pela porta foi Louis com um sorriso radiante e uma marca completamente cicatrizada no pescoço.

As ômegas não pararam de prestar muita atenção na marca, sem tocá-la, mas de seu quarto ele sentiu como Louis estava começando a ficar estressado, então rapidamente se aproximou por suas costas para cercar sua cintura e acalmar seu ômega.

Vocês estão sobrecarregando-o, deixe-o em paz.

Ele apenas recebeu um olhar de reprovação da mãe e do pai, por entenderem que ele ainda continuava com aquele comportamento possessivo devido ao laço recente. Sabia que esse sentimento não mudaria depois, mas se fosse uma desculpa, ele a usaria para que ninguém tocasse em Louis.

Um pouco mais da mesma coisa aconteceu com seus amigos na estação e Niall e Zayn.

Gritos de felicidade, algumas lágrimas e sorrisos cúmplices puseram fim a algumas semanas agitadas que terminaram com a ida de ambos ao médico para fazerem o que haviam escondido de toda a família e amigos.

Queriam saber se Louis estava grávido.

Ambos não achavam ser possível, menos ainda depois do que o médico lhes disse sobre o seu estado, mas ele próprio quis esperar pelo resultado dos exames para dar-lhes dados mais concretos e partir daí.

Não podiam descartar nada.

Hoje todas as suas dúvidas serão esclarecidas. É por isso que não pode se atrasar para pegar Louis na cafeteria e está a meia hora ouvindo um bebezinho gritando e batendo palmas, que em outro momento o faria babar.

Palmas e gritos que já não se ouvem mais.

Seus olhos se arregalam e ele deixa a fruta meio cortada para olhar para trás e confirmar que o filhote não está onde o deixou.

— Merda.

Correndo como poucas vezes na vida, ele vai até a sala e o que vê o faz parar de repente. Como se mover-se fosse estragar a façanha que seu filho parece realizar sem perceber.

Ethan está tentando subir no sofá, o que não seria estranho se ele não estivesse apenas batendo na mobília como se fosse chegar lá; mas seus pezinhos sustentam todo o corpo e suas mãos se apoiam com dificuldade no assento acolchoado.

Seu filhote está de pé.

O suspiro que ele solta ao tomar conhecimento do ato, faz Ethan focar seus olhos azuis em seu rosto, sorrindo ao vê-lo ali prestando a atenção que antes não recebia.

Agora ele quer bater palmas.

O coração de Harry quase salta quando seu filhote quer soltar do sofá para fazê-lo e seu equilíbrio não é tão bom para isso. Seus pés se movem por conta própria para alcançar o bebê antes que ele caia para trás e bata com a cabeça na mesinha de centro.

Não acontece por dois centímetros.

Harry o enterra em seu peito logo após alcançá-lo e jogá-lo voando em seus braços, o que parece bastante engraçado para Ethan, que ri alto com o movimento rápido.

— Porra. — Suspira à beira de um ataque enquanto coloca o filhote de lado e o olha preocupado.

Oee — Diz o filhotinho, batendo palmas em sua cara. Harry jura que ele está rindo dele.

— Filhotinho. — Ele diz, suspirando, ainda chateado. — Você não pode sair do lado do papai. Ainda é muito pequeno. — Um sorriso cresce ao se lembrar da conquista do garoto alguns segundos atrás. — Embora esteja crescendo a cada dia. Isso foi incrível, meu amor.

A resposta de Ethan ao beijo que ele deposita em seu nariz minúsculo é fechar os olhos e rir alto. Agora, em vez de bater palmas com as mãos, ele usa as bochechas de Harry para esbofeteá-las quando percebe que fazem o mesmo som.

— Auch, Lobito. Você é muito forte. — Diante dos golpes, começa a mexer a cabeça como se quisesse capturar com a boca os punhos pequenos do bebê. Ethan se move, rindo cada vez mais e tentando desviar dele.

Seu filho é tão risonho e alegre.

Está feliz por ser uma das razões para isso.

❀•❀

— Meu filho.

Ethan quase pula de seus braços ao visualizar sua mãe e ouvir sua voz e para não fazê-lo esperar, vai até o balcão da lanchonete, onde Louis estava organizando alguns bolos na vitrine, que parecem deliciosos. 

O ômega agarra seu filhote e beija suas bochechas efusivamente. Nesse momento, aproveita para largar a bolsinha do bebê no balcão e refazer o coque que começou a fazer com frequência desde que o cabelo alcançou à altura dos ombros.

Ele o cortaria se não fosse pelo quanto Louis o ama.

— Olá, boa tarde. — Harry diz brincando quando não recebe um olhar, porque toda a atenção de seu ômega está voltada para o filho. Não que ele se importe muito.

Louis escuta e dá a ele o mesmo sorriso divertido antes de falar.

— Olá, boa tarde, deseja alguma coisa?

— O que você tem aí? Eu gostaria de provar o melhor que existe. — Seu ômega cora com suas covinhas completando seu rosto brincalhão.

— O melhor segundo a clientela é o cheesecake de pistache, mas se você gosta mais de chocolate, o Sacher Torte também é incrível.

— E não tem nada de canela, limão e açúcar? É minha combinação favorita. É delicioso. — Harry lambe os lábios, esperando a reação de Louis. Percebe quando seu rosto já está impossivelmente mais vermelho e ele suspira, olhando ao redor nervosamente.

— Venha, por favor. — A voz doce, como se fosse o canto de uma sereia, faz com que ele nem pondere contornar o longo balcão e se juntar ao ômega em um canto para terem mais privacidade.

Um beijo inesperado e incrivelmente terno o derrete em todos os sentidos. Seus olhos permanecem fechados quando Louis se afasta e fala baixinho em seus lábios.

— E então?

— É como eu imaginei. — Suas palavras saem em um suspiro que faz Louis sorrir, recompensando-o com mais um beijo, que dura até que uma quarta pessoa chame sua atenção ao abrir uma porta vinda da cozinha local.

— Ah, olá. — O companheiro beta de seu ômega os cumprimenta com certa timidez e para de enxugar as mãos com um pano. — E aí?

— Tudo bem. — Harry não fala mais nada e Louis dá um tapinha em seu quadril para que seja mais legal. Ele sabe que deveria ser. — Estou aqui para pegar Louis para ir ao médico, e você? — Marco parece surpreso com seu tom amigável, mas um sorriso tranquilo se espalha em seu rosto como resultado.

— Muito bem, Louis já havia me dito que teria que se ausentar. Espero que não seja nada. — Seu ômega fala na sua frente e balança a cabeça com um sorriso.

— Não se preocupe, é só rotina. Acho que devo estar aqui por volta das cinco de novo. — Harry franze a testa com esse comentário. Achou que o ômega teria o dia inteiro de folga para ficar com ele, ele merece.

— Você vai voltar? Você me disse que íamos ficar juntos assistindo a um filme. Também temos que olhar alguns presentes para o aniversário da minha mãe. Não posso fazer isso sozinho.

— Amor…

— Lou, não se preocupe. — Marco interrompe educadamente a conversa. — Você pode tirar o dia todo, vai estar mais descansado para amanhã e como é sábado será mais duro. A gente dá um jeito, você já assou quase tudo.

— Não, Marco, você não precisa fazer isso. É o meu trabalho. 

— E Harry, seu alfa. — O casal fica surpreso com essa declaração do beta, que os olha divertido. — Sério, aproveite o dia com ele e seu filhotinho. Não tem problema.

— Obrigado, amigo. De verdade. — Harry diz. Pode contar nos dedos às vezes em que se sentiu verdadeiramente grato a alguém, então o beta deveria se sentir honrado.

— Muito obrigado, prometo trabalhar mais horas outro dia. — Marco nega com a cabeça, rindo.

— Não é nada. Até amanhã, Lou. — O ômega abraça o beta, que dá um beijinho no filhote e Harry os olha calmamente. Não tem o direito de ficar com raiva e, surpreendentemente, não sente que precisa. — Harry.

O beta dá a ele um aceno respeitoso e Harry faz o mesmo. 

O melhor de tudo isso é a corrente de felicidade que sente no peito, que indica o quanto seu ômega está orgulhoso de seu comportamento e atitude para com seu amigo. Isso é algo que ele enfatiza quando estão no carro. 

— Adoro que tente ser mais legal com ele. Ele significa muito para mim e me ajudou muito, não gostaria que se odiassem.

Um pouco de culpa surge nele ao pensar que talvez não tenha agido bem no passado. Não quer que sua personalidade seja motivo para que seu ômega acabe o odiando no futuro, embora sua possessividade seja algo que muitas vezes é impossível para ele controlar.

Agora, enlaçados, não consegue nem esconder dele.

— Me desculpe se eu agir muito territorialmente às vezes. Quero mudar isso e não deixar você desconfortável. — Louis, apertando a mão que ele tem em sua coxa, chama sua atenção para olhá-lo.

— Não, amor. Isso não me incomoda e acredite, me sinto muito amado quando percebo sua vontade de cortar a mão de quem me toca.

— É que as pessoas ficam tocando em você. — Ele resmunga, fazendo-o rir.

— Para isso, está tudo bem, de verdade. É da sua natureza e você nunca me fez sentir mal ou me repreendeu por nada. Isso seria um ciúme que eu odiaria.

— Não, não. Eu nunca diria nada para você, pelo amor de Deus. — diz ele, preocupado que Louis possa pensar assim dele. — Você é meu ômega e nós nos amamos. Eu não desconfio de você, não é disso que se trata.

— Eu sei, eu sei. Justamente porque te amo, peço que não se torture com essas coisas. Agora pode sentir o quanto estou feliz com você, então não precisa se desculpar por nada.

— Eu te amo, ômega. — Louis beija sua mão antes de deixá-la cair novamente em sua coxa, respondendo sem a necessidade de palavras.

Mais um minuto de silêncio e já estão no hospital.

A tranquilidade e felicidade iniciais são substituídas por uma sensação de inquietação e nervosismo. Não é ruim, também não é assustador, é que a incerteza faz seus corações dispararem e os pensamentos frenéticos sobre uma possível nova situação os fazem sair do carro um tanto reticentes. 

No entanto, eles entram no hospital de mãos dadas. Harry segurando Ethan e Louis apertando sua palma com muita força.

— Vai ficar tudo bem, Lou. Eu prometo. — O ômega engole em seco enquanto se sentam na sala de espera.

— O que é bom para você? — Essa pergunta o perturba um pouco, mas não é hora de refletir. O que ser, será. Já está feito.

— É bom para mim que você esteja saudável. Com ou sem bebê.

Louis mal tem tempo de acenar levemente com a cabeça, quando uma voz os chama imediatamente. 

— Louis Tomlinson. — Se levanta para chamar a atenção do médico na porta do consultório. Ele acena com um sorriso. — Entre, por favor.

Os dois fazem o que o médico pede e entram no quarto branco que não lhes é desconhecido, mas também não lhes dá muita confiança. Observam enquanto o alfa se senta em sua mesa e os convida com a mão a fazer o mesmo à sua frente.

Uma vez sentados, Ethan parece querer voltar para os braços da mãe ao vê-lo um pouco chateado. Harry, com um sorriso carinhoso, o faz, sabendo que Louis também precisa dele.

— Boa tarde, Dr. Evans. — Harry diz, enxugando o suor de suas mãos em seu jeans.

Começa a sentir a tensão, mas precisa relaxar pelo bem de seu ômega. 

— Boa tarde a vocês dois, estou muito feliz em vê-los novamente. — O médico dá toda a atenção a eles após digitar algo em seu computador.

Seu rosto gentil é bem complementado por sua constituição forte, olhos azuis e cabelos dourados. Muito bonito, mas o fato de ele estar na casa dos quarenta anos e sua aliança de casamento se destacar no dedo anelar da mão direita o deixou à vontade no início.

— Igualmente. — Louis diz, pegando a mão de Harry novamente.

— Bem, se não me engano, estávamos esperando alguns resultados, certo?

Ambos acenam com a cabeça efusivamente, claramente ansiosos.

Ethan olha para eles um pouco confuso com a atitude, mas continua calmamente chupando a chupeta e abraçando o bichinho de pelúcia.

— Sim, você já os tem? — Chris, sendo o primeiro nome de seu médico, acena com a cabeça, abrindo uma nova janela em seu computador.

Segundos de silêncio e respiração pesada passam como horas. O pequeno sorriso do médico não diz nada.

— Louis, você não está grávido.

Estava esperando tudo diante desta notícia. Esperava um suspiro de alívio, de calma, querendo tentar de novo mais tarde, tudo menos o buraco fundo de tristeza que se abre em seu peito, a ponto de pensar que pode cair nele.

Leva um segundo para olhar para seu ômega e ver como ele enxuga uma lágrima, ainda com a boca entreaberta e a outra mão trêmula apertada na dele. Como se precisasse dele mais do que nunca.

— Meu amor, não chore. Por favor. — Seu alfa se sente tão mal, tão culpado. Seu ômega queria aquele filhote e ele não pôde cumprir sua promessa.

— E-eu… eu nunca vou ter filhos?

— Louis, por favor, me escute. — Ambos lançam seus olhares preocupados para o médico. — Isso não quer dizer nada, além disso, os resultados são melhores do que eu esperava.

— Mas eu não engravidei quando estávamos no cio…

Louis está um pouco agitado e Harry sabe que é porque ele não consegue enxergar mais adiante. Sua cabeça já tem a ideia de que não há possibilidades para isso e isso parte seu coração.

— Isso não significa nada. — O médico diz com uma voz calma e clara, enfatizando as palavras. Harry puxa Louis para perto de si e beija sua têmpora, tentando acalmá-lo. — Você pode ter filhotes. Deixe-me explicar, por favor.

Seus corações se acalmam com essa frase. Louis fica chocado novamente.

— S-sério?

— Sim, Louis. — Seu sorriso tranquilizador influencia ambos. — Mas você deve estar ciente de que não será tão fácil, embora eu possa garantir que já vi casos piores.

— Sim, sim. Faremos o que for preciso. — Harry abraça Louis mais apertado ao seu lado. Ethan continua em seu mundo.

— Bem, essa é a atitude. — O médico, abrindo uma gaveta em sua mesa, pega papel e caneta e olha para eles novamente com uma nova aura mais profissional. Harry está fora de si de tanta emoção.

Seu ômega, que aperta sua mão com força, também não.

— A primeira coisa que quero saber, embora ache que já tenho a resposta. — diz Evans com uma risada. — É: você quer mais filhos? — Harry deixa que Louis fale. Como não.

— Sim, claro. — Louis olha para Ethan, que agora está mexendo em sua camisa. O sentimento de carinho no menor não passa despercebido. — Por favor.

— Ok, isso é bom. Você os quer já?

— Já? — Ambos respondem confusos.

— Sim. Quero dizer, se quiserem começar a tentar nas próximas semanas. É necessário para as doses do tratamento e o prazo deste.

Harry e Louis se olham. Suas cabeças dizem uma coisa e seus corações, outra bem diferente.

Estão prontos para outro bebê? Harry duvida, eles têm muitas coisas para preparar antes disso, mas, por outro lado, acha que talvez não seja tão cedo.

— N-nós não sabemos, não é? — Louis pergunta com os lábios franzidos, esperando por um pouco mais de segurança. Não pode dar a ele, muito menos para levar a algo que o ômega pode realmente não querer.

— Não. — Harry não termina sua resposta aí. — Embora isso dependa de quando o tratamento fizer efeito.

O médico respira fundo e acena com a cabeça, deixando a caneta de lado para explicar a situação.

— O diagnóstico de Louis não é tão ruim, como eu já disse. A gravidez de Ethan foi uma grande mudança em seu corpo, o que não seria surpreendente em nenhum outro ômega, mas uma pessoa em seu estado, por nossa natureza, precisa mais do que nunca de seu parceiro. — Suas mãos entrelaçadas apertam mais. Como o coração de Harry. — Louis, infelizmente, não teve o apoio emocional e biológico de estar envolvido nos feromônios de seu alfa durante a gestação, então uma parte de seu lobo se deteriorou perigosamente.

— P-perigosamente?

— Sim, vi sequelas disso na análise, mas com a ligação, os níveis hormonais e todas as descompensações vitamínicas foram milagrosamente reguladas. Você está muito melhor. 

Louis, com os olhos marejados, o olha com um sorriso puxando seus lábios. Jura que está tão animado quanto. Cheio de felicidade é pouco.

— Obrigado, alfa. — O ômega sussurra antes de deixar o médico falar novamente.

— Da mesma forma, ainda existem certas dificuldades que afetam o grau de fertilidade do lobo de Louis. É por isso que era muito improvável que você engravidasse durante o cio. O efeito da marca ainda não era palpável e, sem isso, teria sido quase impossível. Mas agora você pode. — Mais sorrisos iluminam a sala. Até Ethan parece entendê-los e sorrir por trás da chupeta.

— Como?

— Existem vários tratamentos, mas no seu caso, Louis, acho melhor começar com o clomifeno. É um tratamento para consumo oral, não tão agressivo, mas contribuirá para aumentar os hormônios que podem estar mais baixos e afetar o processo de concepção.

— Quanto tempo seria? — Harry não consegue parar de perguntar. Ele já tem milhares de ideias na cabeça sobre a cor do novo quarto de seu filhote e os possíveis caprichos de Louis durante a gravidez.

O médico parece notar e sorri com um pouco de pena.

— Bem, em teoria, neste caso toda a situação começaria a se resolver depois de seis meses. — Seu sorriso desaparece no momento. — Embora não seja exato, pode acontecer mais cedo. É uma questão de porcentagens, então sempre há possibilidades.

Sabe que são apenas palavras de consolo, mas seu ômega está muito animado.

Não fará nada para prejudicar isso.

— Quero começar já, por favor. Você quer alfa?

Harry tem toda a certeza.

Ethan já tem oito meses e, no caso mais otimista, o novo bebê não nascerá até que seu filhote tenha dois anos ou mais, com certeza. Não parecia irracional para ele.

Teriam que procurar uma casa em tempo recorde, preparar tudo para a chegada e teria que trabalhar um pouco mais para arrecadar os extras dos turnos opcionais. 

Ele faria tudo isso e muito mais para ter sua grande família o mais rápido possível.

— Claro que sim, ômega. Mal posso esperar para experimentar isso com você.

—❀•❀—

gente vcs também ficam chocados com o nível de comunicação desse casal?? perfeito né mds!

espero que tenham gostado 🤍

Continue Reading

You'll Also Like

252K 21.6K 47
Harry Styles e Edward Styles, filhos do rei e da rainha da Inglaterra, acabaram de completar 21 anos e precisam de um ômega para se casar. Louis Toml...
18.7K 1.6K 9
Ele era delicado, seu amor por ele era delicado, o momento era delicado. Magnus não queria estragar, ele não queria machucar Alec mais do que ele já...
45.7K 3.7K 17
Onde Louis é obrigado a entrar para o time de futebol americano mas ele é pequeno e delicado demais pra isso.
38.8K 3.8K 19
Louis estava certo. Ele ia fazer a dor parar. Ele nunca mais sentiria medo. Mas talvez, apenas talvez não tenha acontecido pela decisão que ele quis...