stop your crying, baby ও l.s

𓂅 27.

boa leitura, babies 🤍
all love.

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Harry odeia não estar certo.

Sua mãe, pai, irmã, amigos íntimos; todo mundo sabe disso. Ele é motivo de brigas e discussões desde pequeno, sempre defendendo sua posição antes de qualquer coisa.

No entanto, agora, quer chorar e agradecer por não estar certo.

Pois tinha a certeza de que Louis não iria aguentá-lo durante seu cio. Aguentar sua possessividade, seu caráter, seu instinto animal em máxima expressão.

Houve muitas ocasiões em que os ômegas o deixaram no meio de seu momento mais vulnerável por não agir como se esperaria de um alfa comum.

Mas ele não é um alfa comum.

Não sabe como não pensou que, por essa mesma razão, seu ômega destinado também não seria.

Seu precioso ômega, que agora o olha sabendo o que está acontecendo, mas sem dar um único indício de que isso lhe preocupe. Seus olhos azuis são negros, primitivos, enquanto seu corpo inteiro treme de dor e prazer, esperando que ele conduza o próximo movimento.

Deixa que seu lobo o faça. É o seu momento, aquele que espera desde que se apresentou como alfa.

É o momento de encontrar-se com seu ômega.

— Ômega.

— Alfa.

As íris do menor, lembrando uma noite estrelada pelos pontinhos amarelos que nelas se acumulam, brilham como tal, revelando sua emoção pela ligação que seus lobos sentem naquele momento.

Nem percebe quanto tempo se passa, mas seu nó já está solto e a próxima coisa que sabe é que está se levantando da banheira e levando seu ômega para o quarto.

Sua mente pensa nessa nova situação, que se torna selvagem quando Louis suga atrás de sua orelha tentando obter mais de seu cheiro e geme para chamar sua atenção. Parece que perdeu a fala e, ironicamente, o entende melhor do que nunca.

As gotas de água que deixam seus corpos nus no chão de madeira combinam com o som dos passos pesados e o som do ômega lambendo seu pescoço, fazendo-o grunhir e apertar sua pele macia.

Sem avisar, Harry sai de Louis pouco antes de jogá-lo na cama sem nenhum tipo de suavidade, o que, longe de incomodar o mais novo, o faz gemer de expectativa.

— Ômega. Você está aqui. — Caindo sobre seu corpo, Harry começa a beijar sua boca com força, forçando-o abrir mais as pernas para envolver seu corpo. — Quero ouvir você. Preciso te sentir. 

— Alfa, sou eu. Seu ômega. — A hipnotizante voz do lobo de Louis sai com dificuldade pelo modo como Harry não para de chupar seus lábios e começa a rosnar neles.

— Meu ômega. Vou te fazer meu.

Sem tirar os olhos de Louis, segura suas pernas com as duas mãos e as coloca sobre os ombros, ficando de joelhos, lambendo os tornozelos e as laterais de ambas as extremidades.

Se sente tão bem. Sua saliva percorre cada traço da pele do ômega e seus gemidos são música para seus ouvidos.

Jura que seu coração dispara enquanto admira a entrada molhada, correndo para farejar a área desesperadamente.

— A-alfa, me come. Dói tanto… p-por favor. — Harry resmunga baixinho, arrancando um pequeno gemido de Louis, mas isso não o impede de esticar os braços para segurar suas coxas definidas e deixar os joelhos na altura dos seios do ômega.