𓂅 17.

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— Está aberto!

Franzindo a testa, Harry entra na casa, fechando a porta atrás de si. Anda pela cozinha como está acostumado e sorri com cansaço ao ver uma imagem que, por mais que veja todos os dias, nunca se cansa.

Louis está de costas, cozinhando algo que cheira a paraíso. O ômega corta várias cenouras e olha para um canto da cozinha, onde Ethan está brincando em sua amada academia, girando e testando a força de seus pequenos membros.

O filhotinho já quer engatinhar e isso vai causar um caos na vida deles. Não vai mentir e dizer que não está ansioso por isso.

Olhando novamente para o ômega, pela forma como cantarola baixinho, deduz que ainda não percebeu sua presença. Isso permite inalar um pouco mais o aroma do ambiente, neste caso tentando captar o do pequeno chef.

É um cheiro é incrível.

Lentamente e com um sorriso maroto, ele se aproxima das costas do ômega e coloca as mãos na cintura estreita que adora acariciar. O pulo e o grito que Louis dá ao contato o faz rir em sua nuca e deixar pequenos beijos no local.

— Harry! — Louis larga a faca e coloca as mãos em concha sobre o coração, aparentemente sem saber o quão próximos eles estão um do outro. — Meu Deus, não faça mais isso. Eu poderia te machucar.

— Você a mim? — Sua sobrancelha direita sobe zombeteiramente e Louis vira o rosto para olhá-lo irritado. É tão adorável.

— Estava com uma faca na mão. — Louis respira fundo novamente e se permite ser beijado um pouco mais na bochecha. — Eu poderia ter pensado que você era outra pessoa e me defendido.

— Claro, sabe como resolver isso? — Seu tom autoritário faz Louis franzir a testa em sua direção. — Deixar a porta fechada. Não gosto do hábito que você tem de não trancar, principalmente se não estou em casa. — O ômega abaixa o olhar, culpado, e Harry sorri um pouco, levantando seu queixo com o polegar. — Estou constantemente pensando em todas as coisas ruins que podem acontecer com você. Tenha um pouco de consideração com o seu alfa, ok?

Louis cora profundamente com a última frase e se vira para abraçar seu torso e enterrar o rosto macio em seu peito coberto por uma camiseta branca básica.

— Desculpa. — Diz o menor, abafando a voz contra a pele e fazendo-o rir com a ternura do gesto. — Da próxima vez fecho bem. Tá zangado? — Louis olha para cima e, encontrando seu sorriso apaixonado, um semelhante nasce em seu rosto.

— Eu já te disse. Eu nunca poderia ficar bravo com você, ômega. — Segurando seu rosto com as duas mãos, ele aproxima seus narizes e fecha os olhos, apreciando o doce aroma que ele exala. — Meu ômega.

Tão delicado quanto na semana passada, Harry une seus lábios em um beijo carinhoso que consegue fazer Louis tremer um pouco. A sensação dos lábios finos dele buscando se adaptar aos seus é tão extremamente mágica, que se pudesse, jamais se desprenderia.

Infelizmente, ele tem que fazer isso no momento em que sua língua entra na boca do ômega e ele geme baixinho com a intrusão; agarrando mais sua camisa. Esses sons vão fazê-lo perder a cabeça em pouco tempo, então se separa com um estalo e vários selinhos afetuosos.

— Delicioso. — Harry encara os olhos azuis do ômega, que morde o lábio, balançando a cabeça para se afastar de suas mãos e mergulhar desta vez em seu pescoço. Ele ri novamente com isso. — Por que você está se escondendo, querido?

Um som inaudível atinge seus ouvidos e ele morde o lábio inferior com cena do ômega.

— Não consigo te ouvir, Lou.

stop your crying, baby ও l.sDonde viven las historias. Descúbrelo ahora