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By luvhatake_

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By luvhatake_

Aviso: conteúdo sexual

quase cinco mil palavras só de... vou nem falar nada; boa leitura; depois reviso o cap <3

O contato terno do seu corpo com o dele, o abraço que pareceu curar todas as suas feridas e por último mas não menos importante, o beijo; o beijo gentil e ao mesmo tempo impetuoso e cheio de saudade. Todas essas coisas se transformaram em um sonho acalentador que você não queria que tivesse fim por medo de ter que lidar com uma realidade contrária quando acordar.

Seus olhos se abriram com dificuldade pelo fato de estarem pesados devido à crise de choro excessiva que teve na noite passada. Quando sua visão se ajustou e se acostumou com a claridade provinda do sol que se infiltrava pela sua persiana, você rapidamente olhou para o seu lado da cama a procura de Suna, mas indo contra as suas expectativas tudo o que encontrou foi o vazio.

Será que eu realmente sonhei com tudo o que aconteceu? Eu estou tão louca assim que fui capaz de imaginar tudo aquilo?

Você levou as mãos para o cabelo para bagunçar os fios tentando conter sua ansiedade, enquanto pensava enfaticamente se os acontecimentos da noite anterior haviam sido somente um delírio de sua mente para lhe acalmar sobre a tempestade ou se tudo havia acontecido de verdade. Não poderia ser mentira. Você não era tão louca assim. Além do mais a cama estava bagunçada justamente do lado em que você não se atrevia a chegar perto. Não poderia ser somente uma alucinação.

Suas mãos que se encontravam em seu cabelo foram parar automaticamente na blusa larga que você vestia. Assim que levou o tecido até o nariz e inspirou fundo a fragrância única e deliciosa que te embriagava, você teve a confirmação que desejava. A blusa que antes perdera o cheiro dele agora estava com ele de novo, só que dessa vez muito mais forte; muito mais vívido.

Suna foi te ver. Vocês conversaram, choraram, se consolaram, se beijaram e dormiram juntos.

Ele realmente foi te ver. Ele esteve ali.

Ao escutar o barulho de notificação do seu celular você foi ágil em pegá-lo em cima da sua cômoda. Havia se precipitado por achar que poderia ser Suna, mas ao desbloquear o telefone viu que eram apenas mensagens de Osamu e Atsumo no grupo de primos que vocês tinham.

The Miya's🇯🇵

gêmeo menos pior <3

[Nome]
desculpa por não ter atendido sua ligação

gêmeo pior <3

desculpa desculpa desculpa mesmo!

nosso celular ficou sem sinal por um bom tempo
só iremos conseguir voltar para casa amanhã

gêmeo menos pior <3

isso mesmo
vamos passar a noite em um hotel hoje, mas assim que voltarmos para casa iremos fazer o que você quiser

Você estava pronta para digitar uma resposta, já que as mensagens que eles enviaram ontem só chegaram agora, no entanto ao descer o olhar para o resto da tela percebeu que ainda havia mais textos não lidos.

bem, provável que você só irá ler essas
mensagens anteriores quando acordar
mas queríamos te avisar que fomos pra casa hoje cedo mas...

gêmeo pior <3

resolvemos ir embora e deixar você a sós com o Sunarin ; )

sério, olha isso, não dá com vocês dois

*foto enviada*

espero que tenham se resolvido : )

Foi inevitável dar um sorriso bobo ao ver a foto que Atsumo lhe mandara. Você estava com a cabeça apoiada no peitoral de Suna, enquanto ele mantinha os braços completamente envoltos ao seu corpo e o queixo apoiada na sua cabeça. Ambos pareciam dormir serenamente; algo que pela expressão relaxada e pacífica que tinham em seus rostos não conseguiam fazer a muito tempo.

ooi meninos, bom dia

não precisam se desculpar, não foi culpa de vocês . — você escreveu para deixar claro que não havia ficado chateada por eles não terem lhe dado um retorno quando precisou.

e sim, eu e o Suna conversamos e nos resolvemos...

gêmeo pior <3

lindos😍Atsumo respondeu no mesmo instante em que você enviara a mensagem.

ah, e vê se mantenham sua cama intacta

tipo não a quebre ou algo do tipo,
porque eu que não vou arrumar


gêmeo menos pior <3

Atsumo! — Osamu o repreendeu.

[Nome], ignora esse palerma e enfim...

vamos ficar fora hoje e deixar a casa para vocês, pra sei lá, vocês conversarem mais e terem privacidade. Acho que vocês precisam de um tempo só para vocês.

gêmeo pior <3

sim, exato

e com privacidade você sabe o que queremos dizer (^^)

use camisinha, não quero ser primo/tio por agora!

Você não conteve seus olhos de revirarem, mas também de soltar uma risada sincera. Agradeceu os meninos e mandou apenas uma figurinha para Atsumo como resposta por não saber o que responder a provocação dele, e logo após, ao ouvir um barulho sutil de panelas no andar de baixo, se levantou da cama abruptamente. Não perdeu tempo em dar passos rápidos até a porta do seu quarto, mas ao colocar a mão na maçaneta, ficou se encarando no espelho que havia ali na porta matutando o que iria fazer.

Sinceramente não sabia como reagir ao ficar em frente de Suna mais uma vez.

Ontem havia sido teoricamente fácil porque estava com tanto medo da chuva que se prendeu a ele de uma forma que não se importaria de ser vista, mas agora que seu medo passara e restara somente você e seus demônios para encarar, você não sabia como iria agir. Sua barriga embrulhou. Era como se tivesse voltado para época em que era criança e ficava toda boba pelo seu crush da escola ter lhe olhado por um centelha de segundo.

Suna fazia todas as sensações de alguém quando se está apaixonado aflorarem com muito mais intensidade. Ele por si só era apaixonante, cativante, fascinante. Ele era tão encantador que lhe deixava desnorteada.

Larga de ser idiota, [Nome]. É só o Suna. O seu Suna. — você disse se repreendendo em pensamento antes de respirar fundo e enfim tomar coragem para abrir a porta.

O cheiro agradável de bacon, panquecas e mel agraciaram seu olfato assim que saiu do quarto e entrou no corredor. E foi este mesmo cheiro delicioso que lhe guiou até a cozinha.

Suna estava virado de frente para o fogão tão concentrado em terminar de preparar a comida que não percebeu sua presença no local. Já você, não perdeu a deixa de ficar olhando para ele, relembrando a mesma cena realizada diariamente tempos atrás.

A lembrança agora era o presente.

O clima estava bom, confortável, assim como costumava ser.

— Uh, bom dia. — Suna disse ao se virar para colocar a última panqueca no prato e ver que você estava ali encostada no portal da porta olhando para ele.

— Bom dia. — você respondeu desviando o olhar pela vergonha que sentiu por ter sido pega no flagra, enquanto ia se sentar na cadeira em frente a bancada.

— Toma. Fiz café pra você. — ele falou ao tempo em que estendia o prato na sua direção.

— Obrigada. — agradeceu dando um sorriso leve — Você não vai comer? — perguntou ao notar que só havia comida suficiente para uma pessoa.

— Perdi o hábito de tomar café da manhã. — o moreno disse enquanto se encostava do outro lado da bancada e tirava um maço de cigarro do bolso da calça. Ele pegou um e o acendeu, logo colocando-o na boca.

Você observou atentamente, como se estivesse hipnotizada, ele inclinar a cabeça para trás e soltar a fumaça por entre os lábios antes de voltar o olhar diretamente para você.

Suna achou graça sua ação de desviar o olhar subitamente e começar a comer. Suas bochechas levemente ruborizadas prenderam a atenção dele. Para ele era gracioso a maneira que você ficava sem jeito mesmo com todas as coisas que já fizeram juntos. Você toda era graciosa na verdade.

— Isso aqui tá muito bom. — você disse na tentativa de puxar algum assunto depois de minutos em silêncio.

— Pode perguntar o que você quer perguntar, [Nome]. — Rintarou falou por notar seus olhares soturnos sobre ele enquanto comia.

— Ah. — engoliu o pedaço de panqueca e limpou a garganta. Não esperava que ele fosse direto ao ponto, mas já que ele foi, não iria perder a oportunidade — Você... voltou a fumar também? — perguntou cutucando o restinho de bacon que havia no seu prato.

— Voltei. — respondeu enquanto apagava e guardava o cigarro na caixinha novamente.

— Só isso ou outras coisas? — perguntou mais uma vez dando uma última garfada, o assistindo colocar as mãos no balcão e cruzar as pernas ao tempo em que dessa vez desviava o olhar do seu — Desculpa, não precisa responder. Não quero estar parecendo ser chata e invadindo seu espaço pessoal.

— Você nunca invadiria meu espaço pessoal [Nome], nem se quisesse. — ele disse com a voz mais terna possível para constatar tal fato — É só que... — voltou a te encarar — Eu não gosto de falar sobre a volta do meu vício, ainda mais se essa pessoa for você.

— Ah, uau. — deixou as palavras escaparem num tom chateado.

— Não é o que você está pensando. Não leve pelo outro lado por favor. É só que você não merece conhecer esse meu lado sujo. — o moreno foi rápido em se explicar, soltando um suspiro resignado.

— Sujo? — franziu o cenho — Suna. Eu não vou te julgar. Cada um tem uma maneira de lidar com as coisas. — disse com sinceridade esbanjando pela sua voz — E você não é um viciado. Tira isso da sua cabeça. Porque se for assim eu também sou.

— Você também... hm... outras coisas? — perguntou curioso para saber sua resposta. Afinal, para ele, você não poderia se afundar do mesmo jeito que ele.

— Era a única maneira que eu encontrava de tentar te te tirar da minha mente e te esquecer um pouco, mas não adiantava. — deu um sorriso fraco acompanhado de um riso soprado sem graça.

Chapada o tempo todo para me tirar da cabeça? — ele citou o verso da sua música não evitando sorrir — Habits.

— Você por acaso sabe todas as minhas músicas? — perguntou arqueando as sobrancelhas em surpresa enquanto se levantava para levar o prato até a pia.

— Já disse que tudo que envolvia e envolve você é digno da minha atenção. — ele afirmou, se aproximando um pouco de você — Ainda mais se for músicas sobre mim. Sabe, eu bem que poderia ganhar uma porcentagem dos seus lucros por ser a sua musa inspiração. — brincou inclinando a cabeça para o lado.

— Não se ache tanto. — revirou os olhos de brincadeira.

— Meio impossível quando a mulher que eu amo fez um álbum inspirado em mim. — disse se aproximando mais até estar somente um pé de distância de você.

A mulher que eu amo. Você esqueceu como respirar ao escutar ele falar isso. Seus olhos intercalavam-se entre olhar a boca rosada extremamente convidativa e os próprios olhos dele.

Você ficou perdida quando parou somente para olhá-los especificamente. A tonalidade amarelo-esverdeada ainda lhe deixava fraca. Você o encarou com um fascínio que jamais sentira antes.

— Ahn e-eu... eu vou ir tomar banho agora. — foi o que  conseguiu dizer após recobrar os sentidos. Suna balançou a cabeça com sutileza em um gesto de concordância aparentando não estar afetado, embora estivesse. Você deu algumas batidinhas ansiosas nas suas coxas e se virou andando rumo ao seu quarto, no entanto ao passar pelo portal da cozinha, parou no lugar e se virou de novo falando sem pensar: — Hm... quer ir comigo?

Suna deixou nítido pela expressão de surpresa em seu rosto que não estava esperando esse convite, mas ele não seria louco de recusar.

— Adoraria. — falou num tom baixo, rouco, mas ainda doce fazendo todos os pelinhos do seu corpo arrepiarem.

Ele andou até ficar ao seu lado e então ambos, sem perceberem, enlaçaram os mindinhos um no outro.

O percurso entre subir as escadas e entrar no seu quarto foi repleto de silêncio. Mas não aquele silêncio ruim, e sim aquele em que é tão confortável ficar que ninguém precisa dizer nada. Aquele que diz tudo mesmo sem estar proferindo uma palavra sequer.

Ao entrarem no banheiro, você primeiro ligou a água quente e fria da banheira para depois começar a se despir. Não deveria se sentir tímida igual se sentia agora, até porque seria bem controvérsio convidar uma pessoa para tomar banho com você e ficar com vergonha de ficar nua. Mas era impossível não sentir vergonha quando tinha o olhar ávido de Suna sob cada mísero canto do seu corpo.

Amarrou seu cabelo já que não queria molhá-lo e respirou fundo antes de se virar para encarar Rintarou que não disfarçou e muito menos teve pressa de admirar todas as suas curvas desde os pés a cabeça.

Você era tão linda que ele sentia que poderia morrer só de te olhar.

— Suna? — você disse depois de estralar os dedos, finalmente conseguindo captar a atenção dele. — Você não vai tirar... — completou a frase sinalizando para a roupa que ele vestia.

— Acho que preciso de ajuda. Não consigo alcançar a barra da minha camiseta e desamarrar o laço da minha calça. — disse e deu um sorriso de canto para não perder o hábito de te provocar.

— Idiota. — você caçoou, mas segurou a barra da camiseta dele e a tirou do corpo, ficando próxima dele o suficiente para sentir sua respiração suave acariciando seu rosto — Tire o resto sozinho. — sussurrou próxima a boca dele antes de entrar na banheira.

Rintarou balançou a cabeça de um lado para o outro, negando o seu gesto, mas não fez questão de enrolar para tirar as únicas peças de roupa que faltavam. Você o observou caminhar lentamente, como se estivesse te testando, e ao entrar na banheira se sentou na outra ponta dela, ficando de frente para você.

— Hm, como estão as coisas com a empresa? — você deu início a conversa, enquanto passava a mão no espelho da água numa tentativa de se entreter e não ficar babando pelo homem nu, seu ex namorado tecnicamente, tão próximo de você.

— Vão bem. Os negócios estão prósperos a cada dia que se passa. Acho que até o final desse ano conseguimos subir no ranking e ser o número um de referência internacional. — ele falou num ar tranquilo passando a mão pelo cabelo, jogando-o para trás.

— Isso é bom. — você comentou num tom que dava a entender que estava feliz pela conquista mesmo que também estivesse triste por saber o que isso significava.

— Sim, é. — ele concordou e manteve-se atento as suas feições.

— Você vai voltar pro Canadá? — criou coragem e perguntou aquilo que mais temia.

— Vou. — seu coração afundou quando ele confirmou.

— Entendi. — disse mordendo o lábio inferior.

— Ei. — Suna falou num tom que continha repreensão enquanto te puxava para ficar mais perto dele — Te disse pra não morder sua boca assim. — levou a mão até seu rosto somente para colocar o dedo entre seus lábios — Ela já está machucada demais. — alisou o local com carinho.

— Só tô um pouco nervosa. Desculpe, não vou mordê-la mais. — disse apenas para dizer algo e não fechar os olhos para aproveitar a sensação gostosa do dedo dele acariciando seu lábio.

— Acho que você não entendeu, coração. — o moreno disse ao tempo em que levava a outra mão para ajeitar os fios do seu cabelo que estavam soltos.

— Não entendi o que? — perguntou franzindo as sobrancelhas.

— Não pretendo sair daqui agora que voltei e me resolvi com você.

— Não pretende? — perguntou enquanto colocava as mãos no ombro dele. Você não percebeu, mas Suna suspirou ao sentir o toque da sua pele quente na dele.

— Não. Perdemos muita coisa por minha causa. — deu um sorriso sem graça — E por isso, se você quiser eu estou disposto a tudo para recuperar nosso tempo perdido.

— Você está brincando comigo. — você afirmou num tom baixo. Não estava acreditando que ele realmente não iria ir embora. — Você não disse que teria que voltar pra lá?

— Disse e vou. Mas isso só vai acontecer para resolver as últimas pendências que faltam para que eu possa passar a gerência da empresa para o Kuroo.

— Tá falando sério?

— Estou, [Nome].

— De verdade?! — perguntou eufórica, montando em seu colo e movendo as mãos para o pescoço dele.

Deus, só podia ser castigo você estar fazendo isso.

De verdade.

Você mal o esperou terminar de falar para juntar sua boca e a dele em um selar casto, que se transformou em um beijo longo pelo fato de Suna ter colocado uma mão na sua cintura e a outra na sua nuca, a impedindo de se afastar antes de precisarem respirar.

— Promete pra mim, Rin. — você falou após romper o beijo — Promete que vai conversar comigo antes de decidir qualquer coisa se esta afetar nosso relacionamento. Promete que não vai me deixar de novo. Promete que você voltou pra ficar.

— Prometo [Nome]. — ele afirmou em ressaca por você, hipnotizado por você — Prometo que não agirei sozinho sem te consultar antes e prometo que irei ficar. E se alguma coisa insistir em nos afligir aqui, eu prometo que fugimos e vamos conhecer o mundo juntos. Nada e nem ninguém irá nos impedir mais.

— Promete mesmo? — indagou olhando no fundo dos olhos dele.

— Prometo, amor. — ele reafirmou dando um beijo demorado no canto da sua boca — Agora, vire de costas pra mim.

— Oi? — perguntou confusa pelo pedido repentino.

— Viemos para cá para tomar um banho não foi? — ele sorriu de uma maneira que fez sua cabeça girar — Deixe-me cuidar de você.

Você deu um sorriso mínimo e acenou com a cabeça, enquanto fazia o que ele pedia sem contestar.

Suna pegou o sabonete com um cheiro tênue de lavanda que estava em um suporte na parede próximo a banheira junto a uma bucha de banho e logo começou a lhe ensaboar.

Ele esfregava sua pele com tanta ternura ao tempo em que também fazia uma massagem ótima nas suas costas que você quase adormeceu pelos toques gentis que lhe eram fornecidos. Após terminar de limpar aquela região ele a enxaguou com a água quentinha da banheira, guardou a bucha e por fim, sussurrou bem no pé do seu ouvido: — Encoste em mim.

Mais uma vez você fez o que ele pediu.

Suna pegou o sabonete novamente e começou a traçar o caminho do seu ombro até sua mão. Ele fez todo o trajeto com calma, tirando proveito de cada segundo em que estava ali cuidando de você, e assim que o moreno terminou, ele fez um pouco de espuma com o sabonete ainda em mãos antes de também guardá-lo.

— Posso? — pediu buscando seus olhos.

— Pode. — a princípio você não entendeu o motivo dele querer sua permissão, mas ao captar que ele queria obter acesso a áreas específicas do seu corpo confirmou no mesmo instante.

Você suspirou fundo ao sentir as mãos dele tocarem o início do seu busto e logo após ao sentir elas se arrastarem demoradamente para os seus seios, foi impossível conter seu corpo de tremer.

Linda. — Rintarou sussurrou no seu ouvido dando seguidamente três beijos longos e incitantes no seu pescoço.

As mãos dele se demoraram naquela região. O tipo de cuidado que ele queria lhe dar agora era diferente do que ele lhe fornecia antes. Não sabia se ele estava fazendo de propósito, mas lhe tocar daquele jeito, daquele jeito que fazia você ter que esfregar as pernas para amenizar sua excitação, te deixava louca. Era óbvio que tinha intenção ali, não tinha como não ter.

O bico do seu peito foi o próximo local que Suna explorou. Ele beliscou e o rodou entre os dedos de tal maneira que você teve que inevitavelmente morder o lábio para suprir o som de satisfação que queria escapar pela sua boca assim como pensar em algo para dizer e disfarçar o quão já estava totalmente a mercê das carícias dele em seu corpo.

— Você encontrou outra pessoa? — você disse algo que queria dizer, mas não havia tido coragem para perguntar em todas as conversas que tiveram.

— Encontrei. — ele respondeu sem mas, sem parar de te tocar.

— Hm. — você apenas resmungou em resposta.

— Sem fazer charme, gatinha. — Suna falou dando aquela risada rouca que fazia seu estômago embrulhar — Você também encontrou alguém. Não pode ficar brava comigo. — ele tinha um ponto.

— Você fazia... — parou de falar para suprimir o arfar pelo fato dele ter feito pressão e puxado seu piercing — Fazia essas coisas com ela?

— Não. — ele murmurou contra a pele do seu pescoço, concentrado em deixar uma marca ali, meramente pelo prazer de marcá-la como dele.

— Por que?

— Porque ela não era você. — disse tranquilo enquanto começava a descer a mão pela sua barriga — E você, fazia esse tipo de coisa com ele? — perguntou logo depois de começar a estimular seu clítoris, movimentando os dedos em círculo causando uma sensação prazeirosa demais para conseguir suportar.

— N-não. — gaguejou e fechou os olhos, suprimindo outro gemido.

— Por que? — cessou os movimentos e passou a te encarar, querendo estar olhando no fundo dos seus olhos enquanto você confessava para ele.

— Porque ele não era você. — ofegou, dizendo o que ele queria ouvir, mas que também era a verdade. Ninguém se comparava à ele, afinal.

— Só eu consigo te fazer sentir assim? — Suna sussurrou contra os seus lábios, voltando a estimular seu clítoris com fervor — Se sentir excitada com meras palavras... — deu uma mordida leve no seu queixo — ... ou completamente molhada com simples toques?

Você não respondeu. Estava tão absorta à ele lhe tocando que seu cérebro não conseguia raciocinar uma resposta para dar.

— Responde [Nome]. — ele impôs ao tempo em que levava uma mão para o seu pescoço e enfiava dois dedos dentro da sua cavidade apertada, bombeando-os em um ritmo que estava lhe levando ao delírio.

— Só você, Rin. — disse num tom sôfrego, gemendo baixinho pela primeira vez — Porra, eu senti tanto sua falta.

— Eu também senti. Senti falta da sua voz. — ele falou dando uma estocada funda arrancando mais um gemido manhoso seu — Do seu cheiro. Do seu sorriso. — apertou a mão no seu pescoço — Da sua risada. Dos seus olhos. — a olhou enquanto roçava a boca na sua — Dos seus gemidos. Do seu corpo tremendo perante o meu toque.

Suna... — clamou o nome dele enquanto arqueava as costas, sentindo um choque percorrer seu corpo.

— Geme pra mim, minha gatinha.

Quase como fosse uma resposta automática você o obedeceu. Da sua boca só saía gemidos glorificados do nome dele.

Rintarou estava quase enlouquecendo com visão de você tão entregue a ele assim. Seria considerado um pecado o tanto que ele queria te foder e cometer atrocidades com você. Ele estava com tanto tesão que poderia facilmente te foder em cada maldito canto da casa e ainda sim querer mais.

O membro dele latejava almejando contato. Por um momento ele diminuiu a velocidade que estocava os dedos dentro da sua vagina para dar um pouco de prazer à ele mesmo. A sensação de alívio o tomou por completo quando acariciou a cabecinha de seu pênis, logo descendo a mão por todo seu comprimento começando o típico movimento de vai e vem. Aquilo era bom, mas não era o suficiente. Não era o que ele queria.

— S-suna, não para por favor. — você pediu ao sentir que o moreno diminuira o ritmo. Estava tão próxima do seu orgasmo que não queria imaginar ele sendo interrompido logo agora.

— Eu não ousaria. — Rintarou afirmou deixando de mão de dar prazer a si mesmo para continuar com os movimentos certeiros até que você gozasse.

Sua cabeça pendeu para trás ficando apoiada bem no ombro dele. Suna não perdeu a deixa de virá-la em direção ao rosto dele e prender os lábios nos seus possessivamente, te dando um beijo de arrancar o fôlego.

A movimentação da língua dele se enroscando além de chupar a sua a fez ficar febril. Isso só foi um complemento para fazer com que a sensação que vinha sendo construída no seu ventre se rompesse com ímpeto juntamente a um arfar satisfatório que escapou em uma melodia suave pela sua boca.

Seu corpo cedeu sob o dele. Você estava inteiramente mole. Nunca havia tido um orgasmo tão forte ocasionado somente por dedos. Suna já havia lhe feito gozar de mil e uma maneiras, incluindo desse mesmo jeito, mas nunca fora tão intenso assim.

Ao sentir suas paredes relaxarem, o moreno retirou os dedos de dentro de você e como forma de prolongar o seu prazer um pouco mais fez uma massagem gostosa no seu clítoris até você ter que segurar a mão dele, o impedindo de continuar por estar sensível demais.

— Você está bem? — Suna perguntou num tom calmo enquanto acariciava seu pescoço, a assistindo respirar pesadamente, buscando se recuperar.

— Mais que bem. — você respondeu dando um sorriso grogue antes de se virar para ele e sentar em seu colo, o pegando desprevenido — Dizem que tudo se resolve na cama... — falou enquanto arranhava a barriga definida dele até alcançar o que queria.

— É mesmo? — ele perguntou num suspiro, fechando os olhos momentaneamente para apreciar a sensação de você batendo uma punheta para ele. Porra. Tudo com você era melhor. Ele poderia facilmente gozar só com isso.

— Sim. — disse num tom inocente ao tempo em que roçava ambas as bocas e aumentava a velocidade que sua mão descia e subia pelo membro dele — O que você acha de resolvermos o resto de nossas pendências lá?

Suna não respondeu, apenas se levantou repentinamente da banheira com você, fazendo-a soltar um gritinho pela surpresa e facilidade que ele havia lhe levantado.

Seu corpo foi de encontro com o acolchoado macio da sua cama e no próximo instante o moreno estava em cima de você te beijando como se nunca houvesse feito isso antes; como se seu beijo fosse água depois de passar dias no deserto; como se seu beijo fosse capaz de curar todas as coisas que o afligiam.

O beijo era desesperado, mas não deixava de ser quente e incitante. Além das mãos bobas que se alternavam entre apertar seu pescoço, seios e cintura, Suna sabia beijar tão fodidamente bem, que já estava lhe fazendo ficar molhada de novo.

A ponta do membro dele roçando sua entrada conseguia deixar tudo ainda melhor.

Você se afastou um pouco para pegar ar, mas Suna não lhe deu brecha e colou a boca na sua de novo enquanto intencionalmente enfiava e tirava a cabecinha de dentro da sua vagina. Você se afastou mais uma vez e antes que ele pudesse lhe tomar de novo ou até mesmo falar algo, sorriu ladina o encarando com luxúria.

— Tá com pressa? — disse num tom provocativo enquanto juntava todas as suas forças para jogá-lo na cama e montar em cima dele — Quer tanto me foder assim, Rin? — continuou a dizer com um tom cheio de provocação ao tempo em que rebolava sobre o membro dele.

— Você não faz ideia. — ele respondeu dando um maldito sorriso de canto, lambendo os lábios com a visão de você em cima dele.

— Acho que faço sim. — você disse num tom cativante fazendo-o ficar exclusivamente focado na sua boca, e então, quando você o beijou, tudo pareceu perdeu o sentido para ele — Mas também acho que você vai ficar um pouquinho frustrado... — completou se separando do beijo logo após que o clique das algemas prendendo as mãos dele na cabeceira da cama foi escutado.

— O que é isso? — Suna olhou para cima tentando inutilmente puxar as mãos e depois voltou o olhar para o seu não escondendo a confusão — [Nome]?

— Você tava tão manhoso querendo meu beijo que nem percebeu o que eu tava fazendo. Fofo. — você disse num tom zombeteiro enquanto colocava a mão no queixo dele para inclinar a cabeça dele na sua direção — Eu disse que nós íamos resolver o resto dos nossos problemas.

— Assim você só está criando mais problemas. — ele falou num tom sério, por mais que quisesse e estivesse disposto a saber e aceitar o que você iria fazer com ele.

— Não, não. — negou dando um sorriso inocente sem se afetar pelo o que ele disse — Leve isso como um castigo pelo o que você fez.

Não seja tão má comigo. — Rintarou franziu o cenho e mordeu o lábio, amando ver que mesmo estando no controle, você ficou vidrada nas ações dele.

— Me dê um motivo plausível para que eu não seja. — disse com a voz um pouco mais firme, o enforcando levemente com a intenção de mostrar que era você quem estava no comando ali e não ao contrário.

— O que você quer que eu faça? Gema seu nome enquanto imploro pelo seu perdão? Chore de prazer por te ter em cima de mim assim? — perguntou encostando a cabeça no estofado da cabeceira enquanto lhe olhava com os olhos semicerrados ainda sem tirar o sorriso prepotente e cafajeste dos lábios, claramente te desafiando.

— Não fique achando que isso será o suficiente.

Ah mami... — ele gemou manhosamente — Eu não acho, eu tenho certeza. — falou dando um risinho nasalado pelo fato de você ter engolido seco e se esfregado nele inconscientemente para diminuir sua excitação crescente.

— Desgraçado. — xingou inclinando a cabeça na direção da dele.

— Linda. — retrucou continuando com o sorrisinho cafajeste nos lábios, também inclinando a cabeça na sua direção.

— Cachorro.

— Sexy pra caralho.

— Pilantra.

— Encantadoramente gostosa. — ele acabou com a distância entre vocês e começou a dar uma trilha beijos do seu queixo, mandíbula até chegar na sua orelha. Seus olhos se fecharam na eminência de aproveitar o contato morno da boca dele na sua pele — E minha. — murmurou antes de dar uma mordidinha no seu lóbulo — Só minha.

Só sua. — murmurou desconcertada, porque mesmo que quisesse dar uma de difícil e não se entregar tão facilmente, você era dele. Isso era um fato incontestável.

Suna refez o trajeto de beijos até ficar em frente a seu rosto novamente e exibir o sorriso mais devasso que você já vira.

A tensão sexual que se exalava no ar era tão grande que poderia ser palpável. Queria tanto tirar a expressão de puro convencimento do rosto dele e fazê-lo se arrepender de algumas coisas que disse que não raciocinou quando pegou o pênis dele e o encaixou na sua entrada, começando a enfiar o comprimento grande e espesso dentro de você.

— A camisinha. — Rintarou teve a consciência de perguntar enquanto se mexia inquietamente abaixo de você.

Você automaticamente parou e o encarou pensativa acerca dessa questão. Você não tinha nenhuma camisinha e pelo jeito que Suna falara ele também não.

— Você não tem, tem? — ele perguntou num brando, assistindo negar ansiosa.

Pense [Nome]. Quantas vezes vocês já transaram? Tudo bem que sempre usavam proteção, mas agora não era como se ambos fossem deixar esse detalhe interferir.

— Eu confio em você. — ditou ao chegar à conclusão, fazendo ele arregalar os olhos pela sua confissão e pelo fato de ter descido de uma vez, sendo completamente preenchida por ele.

— Ah caralho. — Suna ofegou e jogou a cabeça para trás se deleitando na sensação das sua cavidade quente e gostosa o englobando por inteiro.

— Porra, tinha esquecido o quanto que você é grande. — você disse sofregamente buscando relaxar e se acomodar ao tamanho dele.

— Tão, tão fraquinha, gatinha. — o moreno provocou mesmo que estivesse ofegante e extasiado pela sua revelação de segundos atrás. Você dizer que confiava nele depois de tudo, acabou com ele.

— O que você disse? — perguntou séria movendo a mão do pescoço para o queixo dele, o apertando com certa força.

— Eu disse o quão fraquinha você é. — continuou a te pirraçar — Não aguenta nem me ter dentro de você e quer dominar aind —

Um tapa. Na cara dele. Você havia dado um tapa na cara dele para fazê-lo calar a boca.

Suna a olhou de um jeito que não sabia se estava esboçando surpresa ou se estava ainda com mais tesão.

— Só fala se eu mandar, entendeu? — você disse pressionando mais a mão no queixo dele — Eu perguntei se você entendeu bem Rintarou. — falou a frase de novo num tom mais autoritário enquanto subia e descia rebolando lentamente pelo pau dele.

Sim, mami entendi. — falou, deixando a pose provacativa cair por terra ao tempo em que suprimia gemido no meio garganta. Era sacanagem você se movimentar daquele jeito.

— Acho bom, porque caso o contrário... — subiu a bunda até quase tirar o membro dele de você e roçou ambos os narizes — Já sabe o que irá acontecer. — disse por fim antes de beijá-lo e descer com tudo mais uma vez.

Você não aguentou e gemeu em meio ao beijo. Suna era tão grande que não precisava de esforço algum para conseguir tocar aquele ponto prazeiroso dentro de você independente da posição que estivessem.

Seus movimentos no início se resumiam em quicadas e reboladas lentas tanto para aproveitar a sensação nova de atrito gostosa que o membro desprotegido causava dentro de você, mas também claro, por amar ver a feição impaciente e os gemidos baixos do moreno que diziam implicitamente que você deveria aumentar o ritmo. Ao contrário do que ele queria, você colocou as mãos nas pernas dele e inclinou o corpo para trás, fazendo com que o pau dele fosse ainda mais fundo dentro de você.

Rintarou não perdia a visão maravilhosa do encontro de ambas as intimidades. Ele observava atentamente cada vez que você subia e descia lentamente de novo, o filete de suor que escorria entre seus seios e a maneira que sua boca se entreabria para o agraciar com os sons melódicos dos seus gemidos manhosos. Ele se sentia no céu, mesmo que no momento você o estivesse fazendo-o passar pelo inferno por não poder te tocar. Era pecado desejar as coisas que ele imaginava em fazer com você. Mas quem ele queria enganar, você por si só era o maior pecado em que ele não teria arrependimento algum de cometer.

Para mudar um pouco a posição que já estava lhe deixando cansada, você endireitou a postura e colou seu busto junto ao de Suna. A movimentação antes demorada começou a ganhar mais intensidade e isso fez com que o primeiro gemido alto escapasse pelos lábios do moreno. Ele tentou puxar as mãos da algema uma sequência de três vezes, mas acabou suspirando frustado sabendo que não conseguiria tirá-las dali e que elas continuariam longe de onde ele queria que elas estivessem.

— Desse jeito você vai se machucar. — você disse num tom casual diminuindo um pouco a velocidade para dar enfoque em reboladas, enquanto beijava toda a extensão do pescoço dele.

— Tire as algemas. — Suna pediu inclinando a cabeça de modo que fizesse com que você olhasse para ele.

— Por que eu deveria fazer isso? — perguntou fingindo que não havia entendido.

— Porque eu quero te tocar. — falou sem delongas, tão rápido que você não pôde evitar sorrir ao perceber o desespero dele por não poder te tocar.

— Hm. — você murmurou fingindo pensar antes de deixar um beijo no canto da boca dele — Só se você pedir daquele jeitinho, sabe?

O moreno soltou uma risada fraca, rouca, se negando acreditar que estava prestes a se humilhar para você.

— Por favor, gatinha. — ele inclinou o tronco para dar uma mordida leve no seu lábio antes de depositar uma trilha de beijos na sua mandíbula — Me deixa te tocar. — murmurou contra sua pele.

Seu ego subiu nas alturas quando o escutou falar isso e por mais que pudesse realizar o pedido dele, seu orgulho não deixaria. Estava bom demais ver ele sofrendo para tentar conseguir o que queria.

— Hm... — você murmurou mais uma vez enquanto afastava sua cabeça da dele, o olhando de uma forma que dava a entender que você iria ceder. Mas foi quando você sorriu maliciosamente e agarrou a nuca dele, puxando os fios de cabelo para trás que ele caiu na real — Não. — sussurrou rente a boca dele.

— Filha da puta. — ele xingou, fazendo você soltar uma risadinha.

— Vai me xingar agora, Suna? — puxou ainda mais a cabeça dele para trás — Acho que você tá precisando calar a boca de novo. — afrouxou o aperto na cabeça dele e apenas a induziu a chegar na altura do seu seio direito — Anda. Chupa.

Porra. Como você poderia ser tão fodidamente gostosa assim? Era impossível negar algo a você. — era o que Suna pensava apesar de não deixar transparecer e manter um olhar soberbo sobre o seu.

— Com prazer. — ele falou colocando a língua para fora, lambendo o bico do seu peito antes de o abocanhar e começar a mamá-lo, não deixando de te olhar momento algum.

Você sorriu pela obediência dele e como forma de recompensá-lo resolveu adotar uma velocidade rápida nas quicadas.

Não usar camisinha fazia com que tudo o que sentissem fosse melhor. Suna não tinha êxito em conter os gemidos a cada vez que você descia rebolando contraindo sua vagina. Ele não estava longe do orgasmo. Desde que havia te masturbado na banheira o membro dele almejava por libertação.

Por querer aliviá-lo da tensão latente que o consumia, o moreno começou a te estocar por baixo com jeito suficiente para te fazer revirar os olhos e delirar pelo excesso de estímulos que recebia. A boca dele fazia um estrago em seus peitos. A maneira que ele completava suas sentadas ao estocar fundo, deixavam-na a beira do colapso. Tudo isso era muito para conseguir aguentar.

Rin. — você gemeu o nome dele quando o sentiu mordiscar o bico do seu peito e sem conseguir se conter, deixou com que seu ápice lhe atingisse com força.

Porra [Nome], assim... — Suna gemeu quando você contraiu involuntariamente, antes de cravar os dentes no seu ombro e se desfazer dentro de você.

O barulho da respiração descompassada dos dois foi o único barulho no quarto por alguns minutos. Suna foi o primeiro a agir, dando beijos molhados do seu pescoço até sua boca.

Você aceitou de bom grado quando a língua dele acariciou seus lábios buscando permissão para adentrar sua boca. Suas mãos foram parar segurando cada lado das bochechas dele. O beijo era lento e carinhoso totalmente diferente dos eufóricos que tiveram anteriormente, ainda que carregasse uma intensidade profunda de tensão sexual.

Dessa vez Suna que se afastou para respirar assim como grunhir quando você se remexeu em cima dele. Ele a assistiu sorrir da maneira que fazia o coração dele quase parar de bater antes de dar mais um selar longo no centro de seus lábios e por fim se levantar tirando o membro dele de dentro de você.

Poderiam o chamar de pervertido, mas ele não negaria que observou atentamente o seu gozo misturado com o dele escorrer pelas suas pernas. Ele sentiu seu pau fisgar e endurecer novamente só com essa visão.

— Olha só que bagunça você fez. — você disse num tom leviano enquanto negava com a cabeça, fingindo estar desapontada.

— Não fiz sozinho, amor. — Suna respondeu em deleite, assistindo-a se limpar com o lençol que já estava totalmente fora da cama.

— É mesmo? — falou num tom desafiador para ver se ele iria lhe responder de volta, enquanto engatinhava até ele e subia em seu colo de volta.

— O que você vai fazer? — o moreno perguntou com expectativa, soltando um suspiro fraco quando a sentiu estimular seu membro.

— Acha que acabamos por aqui? — perguntou fazendo pressão na cabecinha dele.

— Você vai tirar? — indagou de maneira ansiosa, inclinando a cabeça da direção das algemas.

— Eu ia, mas... essa mordida. — você disse apontando para a marca no seu ombro — Eu deixei você me marcar assim?

— Tá de sacanagem, [Nome]. — ele disse indignado gemendo um palavrão por você ter aumentado a velocidade da punheta. Tudo o que ele queria era desesperadamente tocar você.

— Não tô nenhum pouquinho. — deu um risinho sapeca se divertindo com o desespero dele, ao tempo em que parava de o estimular e se virava de costas para ele — Agora assista enquanto eu sento de novo em você. — posicionou o membro dele na sua entrada — E claro, sem poder me tocar.

Você sentou nele com tudo mais uma vez. A cavalgada invertida era uma posição que quase nunca faziam, porque Suna insistia em querer ver seu rosto a cada momento das fodas que tinham. Mas ela era simplesmente tão boa que não desperdiçaria a chance de usá-la agora.

Céus. Ele ia tão fundo dentro de você que mal conseguia respirar sem gemer.

Ao se cansar das quicadas rápidas você começou a rebolar preguiçosamente, não deixando de virar a cabeça o suficiente para ter a vista de Suna respirando pesadamente, tentando a qualquer custo se livrar das algemas que o prendiam na cabeceira da cama. Você deu uma risadinha por isso, enquanto apertava o pau dele de propósito.

— Que inferno de mulher gostosa. — Suna falou entre os dentes, tentando puxar os braços mais uma vez.

— Já disse para parar com isso você vai se machucar. — você disse se inclinando para trás até encostar as costas no tronco dele — Porque só não aceita que eu tô mandando dessa vez? — perguntou contraindo de novo.

— Você sabe que eu sou orgulhoso. — te estocou enquanto puxava as mãos novamente.

— É, eu sei. — afirmou voltando para a posição que estava — É fofo, ver o quão inofensivo e submisso você fica.

Sorriu convencidamente voltando a se movimentar com agilidade, subindo e descendo com vigor. No entanto, suas pernas logo começaram a perder a força, porque apesar da posição que estava ser ótima, ela também era cansativa.

Já Suna, apesar de estar frustrado, continuava a te estocar por baixo quando podia, não ousando lhe dar brecha para descansar quando você parava de se mexer. Se ele não poderia ter o que queria, ele iria dificultar as coisas para você também.

Suna. — você gemeu o nome e fechou os olhos, voltando a rebolar a fim de recuperar a força de suas pernas.

— Parece que você está tendo dificuldades. Por que não me deixa te ajudar?

E então, você escutou algo metálico caindo no chão.

Tudo o que aconteceu depois foi um borrão e quando percebeu Suna estava em cima de você, te encarando com um sorriso sacana nos lábios.

Seus olhos se arregalaram ao ter a percepção do que havia acontecido.

Porra. Ele havia arrebentado o par de algemas.

— O que você — você começou a falar mas foi interrompida pelas mãos dele apertando suas bochechas, aproximando-as do próprio rosto para lhe prender em um beijo inebriante.

As mãos dele que antes estavam presas aproveitaram a deixa para tocar cada parte do seu corpo como se ainda não o conhecesse mesmo já tendo-o totalmente mapeado e impregnado na mente.

Você retribuiu o beijo e passou os braços pelo pescoço dele a fim de fazê-lo se deitar completamente em cima de você. Suna abriu suas pernas, pincelou o membro na sua entrada e o colocou para dentro com calma, fazendo-a arfar pela sensação e consequentemente romper o beijo para poder gemer.

— Me deixa... — o moreno murmurou enquanto dava uma estocada lenta passando os beijos para o seu pescoço e ombro. Você arfou mais uma vez.

— Deixar o que? — perguntou levando uma mão até a nuca dele.

Suna deixou um último chupão na sua pele e se afastou para te encarar.

— Deixa eu te satisfazer do jeito que eu quero, por favor. — disse antes de pegar sua mão que acariciava os fios do cabelo da nuca dele e direcionar até a boca para beijá-la no dorso.

— Você sabe bem como reverter uma situação. — você negou soltando um riso nasalado. Era nítido que a partir de agora assumiria o papel que antes era dele. Ser submissa.

— É um dom, coração. — ele falou enquanto abria a boca para chupar seu dedo médio e anelar.

Seria tão mais fácil resistir se ele não tivesse esse rostinho impecável e fosse tão gostoso assim. — você pensou quando ele tirou seus dedos da boca.

— Me mostre como você me ama, Suna. — falou por fim, se entregando à ele.

Rintarou sorriu, murmurou um "como quiser" e se retirou de dentro de você para se sentar nós próprios pés. Ele não demorou em te puxar pelos tornozelos, abrir mais suas pernas e erguer o seu quadril, assim como não perdeu tempo em massagear seu clítoris e espalhar o líquido transparente proveniente da sua excitação por toda aquela região.

— Vou colocar todo o meu amor dentro de você agora. — ele disse num tom ameno, brincando, mas ainda sim sério na medida certa.

— Meu Deus, cala a boc— você começou a dizer enquanto revirava os olhos, mas foi interrompida pelo seu próprio gemido ao ter ele entrando bruscamente dentro de você.

Os movimentos de Suna eram rápidos e certeiros. Tão fodidamente certeiros que sentia-o tocar seu ponto erógeno toda maldita vez que ele saiu completamente e entrava de volta dentro de você.

O som das suas intimidades se chocando uma na outra, juntamente a seus gemidos baixos e manhosos que se misturavam com os roucos de Rintarou, ressoavam eroticamente por todo o quarto. O moreno adorava contemplar suas bochechas coradas, o jeito que você franzia as sobrancelhas e arqueava as costas quando estocava forte. Ele sabia que você estava prestes a gozar somente pela maneira que seu corpo tremia e sua vagina contraia causando uma sensação indescritível para ele.

— Abra seus olhos e olhe para mim, amor. — Suna pediu enquanto alisava suas coxas, assistindo-a fazer o que ele havia mandado logo em seguida.

— O que foi? — perguntou inquisitiva, tentando se concentrar na sensação que sentia que estava prestes a se romper no seu ventre.

— Tá me sentindo aqui? — o moreno indagou ao tempo que tocava o início da sua barriga e estocava lentamente para lhe mostrar até onde ele ia. Você olhou e realmente ficou surpresa ao senti-lo ali bem próximo ao seu umbigo. Como isso era possível? — Você foi feita pra mim. — ele falou voltando a aumentar a velocidade, fazendo-a gemer alto.

Ah porra...

Goza pra mim [Nome]. — Suna pediu, e como se você estivesse enfeitiçada por ele, você gozou de novo pela terceira vez.

Rintarou por sua vez não parou de se movimentar, pelo contrário. Ele a ajeitou na cama e se deitou por cima de você. Suas pernas envolveram o tronco dele e suas mãos foram de encontro às costas alvas para arranhá-las como forma de apoio e de descontar o excesso de estimulação que sofria.

Você sentia dor, mas não uma dor ruim ou insuportável. Era uma dor gostosa causada pela hipersensibilidade por ter acabado de gozar. Uma dor que poderia ser amenizada se ele reduzisse o ritmo, mas que também você não queria que fosse apaziguada. Estava bom demais para mandá-lo parar.

— Rin... — você disse o nome dele em apelo — Assim... dói.

— Já vai passar gatinha, prometo. — ele murmurou dando beijos no seu rosto para te distrair — Aguenta só mais um pouco.

Você concordou logo após ele pegar suas mãos e juntá-las com a dele em cima da sua cabeça.

Suna levou a mão livre para a sua cintura e a apertou para te manter no lugar enquanto passava a sair e entrar de novo dentro de você, mais forte e rápido do que antes.

Você não aguentou, na verdade mal notou que outro orgasmo se formara, só percebeu quando já estava balbuciando o nome dele e gozando mais uma vez. Já Suna, assim que sentiu seu líquido melar o pau dele e após se extasiar com o quão você estava molhada, apertada e quente, gozou depois de mais duas estocadas.

Ele deu um selinho longo nos seus lábios enquanto sussurra repetidamente "linda, linda, linda". Você sorriu. Sorriu retribuindo os selares. Sorriu de um jeito que não sorria desde que ele foi embora.

Depois de mais algumas carícias amorosas, Rintarou saiu de dentro de você e caiu na cama ao seu lado na cama. Ambos ficaram encarando o teto do quarto em um silêncio confortável, recuperando as energias enquanto tentavam processar tudo o que havia acontecido.

— Que nome vamos dar? — Suna disse depois de alguns minutos, fazendo-a virar a cabeça e encará-lo com confusão. — Já estou pensando em alguns se for menino, caso for menina eu só sei um. — ele sorriu de um jeito brincalhão ao tempo em que te puxava para perto dele.

— Meu Deus. Nenhum. — você arregalou os olhos e negou — Você vai já comprar a pílula pra mim. — disse apontando o indicador no peitoral dele.

— Estraga prazeres. — ele disse fazendo biquinho.

— Podemos ter um algum dia, mas não agora. — você sorriu dando um beijinho no arco da boca dele.

— O que custa ser agora? — ele insistiu dando um sorriso bobo, apertando sua cintura — Ele seria zoado por ter uma baita de uma mãe gostosa. Deixa eu realizar esse sonho pra ele.

— Desiste Suna. Não vamos ter um filho agora. — você disse enquanto corria o olhar pelo rosto dele a tempo de assisti-lo revirar os olhos e notar a marca vermelha da sua mão na bochecha dele — Tá doendo? Tá muito vermelho ainda. — sussurrou se sentindo culpada.

— Não está, fica tranquila. — ele disse antes de dar um beijo na sua bochecha e sorrir — Amo apanhar de mulher bonita, ainda mais se for a minha mulher, então não tenho o que reclamar. — deu os ombros.

— Quem disse que eu sou sua mulher? — você falou arqueando as sobrancelhas, brincando.

— Esse anel aqui no seu dedo me diz o contrário. — falou pegando sua mão direita, sinalizando para o anel prata na sua mão.

— Não. Isso foi um presente que eu ganhei de um fã. — refutou, balançando a cabeça.

— Não, isso foi um presente que você ganhou do seu namorado que também é seu fã. — respondeu enquanto entrelaçava os dedos nos seus.

— Tá, certo... mas de qualquer jeito, pra ser sua mulher eu tenho que no mínimo ser sua noiva.

— É fácil resolver isso. — ele disse sem mais nem menos.

— É? Como? — perguntou curiosa em saber o que ele irá falar.

— Só fazer isso... — ele falou enquanto pegava sua mão para tirar o anel que estava no seu indicador e colocá-lo no anelar — E... isso— se inclinou para trás para pegar a fitinha vermelha que estava em cima da sua cômoda para amarrá-la logo depois do seu outro dedo anelar. — Agora quero ver me dizer que não é minha mulher.

Você o beijou, o beijou do jeito mais apaixonante que você conseguiu. Suna sorriu, interpretando seu beijo como um sinal positivo de que você havia gostado do que ele havia feito.

— Ainda parece ser um sonho. — você sussurrou rente aos lábios dele ao romper o beijo.

— Por que? — ele perguntou enquanto delimitava sua sobrancelha e as curvinhas encantadoras do seu rosto.

— Eu desenvolvi uma dependência muito forte por você quando estávamos juntos, e isso foi um dos problemas que eu tive no decorrer desses meses, porque queria a tudo qualquer custo te ter aqui comigo. — começou a falar. Suna somente acenou fracamente insinuando para você continuar — Com o tempo eu consegui superar e entender que eu não podia ser tão dependente de uma pessoa só porque ela havia suprido algo que outras tiraram de mim. Mas de qualquer jeito não deixava de sentir sua falta, era como se ...

— Como se faltasse alguma coisa importante mesmo que estivesse dando tudo certo. — ele completou sabendo bem como você se sentia — Essa coisa não era bem uma coisa, era o amor da minha vida. Não era ninguém mais que você. — ele finalizou sorrindo como se estivesse concluindo sua linha de raciocínio.

— Era você. — você disse, também devolvendo o sorriso.

— Porra, eu te amo pra caralho [Nome]. — Suna disse subindo em cima de você, dando milhares de beijos pelo seus rosto até parar ao encostar ambas as testas.

— Também te amo Rin, te amo demais. — falou de volta dando um selinho gostoso na boca dele — Mas agora sai de cima, você tá muito pesado. — brincou o empurrando para o lado, buscando se levantar da cama.

— Onde você vai? — Suna perguntou com as sobrancelhas franzidas ao vê-la em pé.

— Tomar banho. — respondeu enquanto tirava o resto do lençol da cama para trocá-lo depois — Vem comigo. — pediu ao tempo que o pegava pela mão e o puxava para se levantar.

— Espera um pouco. — ele disse num tom pedinte, puxando sua mão de volta, fazendo-a ficar parada no lugar.

— Por que? Eu tô toda grudada. Quero tomar banho. — o puxou de volta.

— Eu não tô sentindo minhas pernas. Não consigo levantar agora. — falou virando a cabeça para o lado a fim de esconder as bochechas coradas.

— Não acredito. — você falou num tom baixo, não conseguindo segurar a risada alta que irrompeu sua garganta.

— Isso não tem graça. — disse a olhando com os olhos semicerrados.

— Desculpa, mas tem sim. — falou parando de rir, se aproximando dele até ele ser capaz de passar os braços na sua cintura — Consegui mesmo te deixar sem andar? — inclinou a cabeça para o lado sorrindo de canto. — Tão, tão fraquinho amor. — provocou deixando um beijo na testa dele enquanto ria.

— Engraçado que quando é você que fica assim eu te trato como uma princesa. — falou apoiando o queixo na sua barriga.

— Você quer que por acaso eu te carregue? — você perguntou num tom sarcástico, o assistindo negar — Então para de drama e vem logo. — o puxou de novo fazendo-o levantar da cama e te seguir até o banheiro.

A água quentinha do chuveiro relaxou seu corpo instantaneamente.

O banho foi só mais um momento que ambos utilizaram para mostrar o quanto sentiam falta um do outro. Não fizeram nada além do que trocarem carícias singelas como beijos ternos pelo ombro e ficarem abraçados aproveitando a sensação de aconchego e conforto que foram tiradas de ambos.

Ambos conseguiram reestabelecer a linha tênue que era o relacionamento de vocês.

Vocês estavam bem. Estavam juntos. E o mais importante, não pretendiam deixar a luz que perderam por um tempo se enfraquecer e se perder na escuridão de novo.

No fim, sempre seria você e ele.






N/A: e eles voltam com estilo 😚

Aesthetic do capítulo:



e... se eu falar que... talvez... a fic tenha só mais dois capítulos 😶‍🌫️

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