James Miller

By GiihBieli008

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E lá estava ele... Sentado do outro lado do refeitório, com seu cigarro entre os lábios, olhando para mim, tã... More

capítulo 1
capítulo 2
capítulo 3
capítulo 4
capítulo 5
capítulo 6
capítulo 7
capítulo 8
capítulo 9
capítulo 10
capítulo 11
capítulo 12
capítulo 13
capítulo 14
capítulo 15
capítulo 16
capítulo 17
capítulo 18
capítulo 19
capítulo 20
capítulo 21
capítulo 22
capítulo 24
capítulo 25
capítulo 26
capítulo 27
capítulo 28
capítulo 29
capítulo 30
capítulo 31
capítulo 32
capítulo 33
capítulo 34
capítulo 35
capítulo 36

capítulo 23

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By GiihBieli008

Cecília.

Me sento no sofá e olho para os dois parados a minha frente com os braços cruzados, mais logo os dois desmancha a carranca e começam a chorar.

Agora sim eu estava ficando preocupada e assustada...

- O que está acontecendo com vocês dois?- pergunto sem entender o motivo do choro.

- Nossa menina cresceu.- meu pai fala abraçando meu vô.

Apenas fico olhando aquela cena abismada.

- Tá, vamos conversar logo.- meu avô fala soltando do abraço do meu pai e se sentado ao meu lado no sofá, meu pai seca o rosto e faz o mesmo.

- O que querem conversar?

- Só quero que saiba que apoiamos, óbvio que não gostaria que minha menininha namorasse assim tão nova, mais esse é o ciclo da vida, fico feliz que seja com James, ele é um bom rapaz, e já o conhecemos dês de pequeno, quero que seja feliz, qualquer coisa vamos estar aqui, e por favor, sem netos por enquanto, nos te amamos muito.- meu pai fala, me fazendo lágrimas surgirem nos olhos agora.

- Eu também amo muito vocês, e agradeço muito o apoio, vocês são tão importantes para mim.- abraço os dois, meio desajeitado pois meus braços são pequenos, mais aquele momento foi tão fofo...

- Pai, por que você tava chorando?- pergunto.

- Fiquei emocionado, você cresceu tão rápido.

- Meu deus, seu chorão.- brinco com ele bagunçando seus cabelos.

- Vamos marcar um jantar no final de semana, preciso conversar com o senhor miller.- meu avô fala saindo do abraço.

- Tá bom, vou falar com ele, agora tenho ir me arrumar, vou sair com meus amigos hoje, tudo bem?

- Tá bom filha, tome cuidado e não chegue tarde, anda muito perigoso ficar até tarde na rua, não volte sozinha, se eles não forem te trazer, pode me ligar que te busco.- meu pai fala preocupado, ele nunca ficava tão preocupado assim quando eu saia, apenas concordo com a cabeça.

Também não queria ficar andando por aí sozinha, principalmente com todas as ameças que recebi, e a sensação de estar sendo observada recentemente, era melhor não abusar, muito menos ariscar.

- Ok.- fala levantando e indo para o quarto pegar uma roupa, para depois ir tomar banho.

Depois que tomo banho, visto uma saia preta, uma camiseta da mesma cor e um casaco grande, já que estava ficando meio frio, calço um coturno da mesma cor.

Passo um pouco de lápis de olho,  rímel, um gloss, e estava pronta.

Coloco um pouco de perfume, pego minha bolsa, colocando dinheiro e o celular dentro dela.

Pego as chaves e saio, já que Lua havia avisado que já estava vindo.

Passo pelo sala e vejo meu pai assistindo um filme, me despeço dele.

Antes de sair sinto um aperto no peito, como se algo de ruim estivesse preste a acontecer, tento ignorar, mais o aperto foi ficando pior.

Assim que Luana chegou, tentei disfarçar o máximo, e esquecer a sensação ruim que estava sentindo, ainda até o carro, entrando no mesmo.

- Boa noite gente.- falo para ela e Lipe.

Dês do dia que James fez a loucura de me sequestrar, eu sempre olho para ver quem estava dirigindo, para não correr risco.

- Boa noite, você tá com uma cara estranha, tá tudo bem?- Lua pergunta me analisando com um olhar preocupado.

- Tudo bem, não é nada.- forço um sorriso.

- Ok, Arthur e os dele também vai, tudo bem?

- Sim, claro.

- Lógico que não tá tudo bem, eu não gosto daqueles caras, você sabe bem luana.- Felipe fala um pouco bravo.

- Você tá cismado atoa, eles são legais e gentil com a gente, não sei por que disso.

- Por isso mesmo ninguém é legal o tempo todo, e eles parecem ser forçados, Cecília o que acha?- Lipe pergunta e os dois olham pra mim.

- Não me coloquem no meio disso, mais tenho que concordar, também não confio muito neles.- dou de ombros.

- Tá, vocês dois deviam parar com isso, vamos conversar sobre isso depois, agora só temos que aproveitar a noite.- ela dá partida no carro, dando início ao caminho da boate.

Eu gostava de sair com eles, era legal e me divertia, mais em alguns momentos Lipe e Lua saiam e me deixavam quando ia ficar com alguém.

E isso me fazia, eu me sentir um pouco desconectadas deles, já que agora eu e James estávamos em um relacionamento, também nunca foi de ficar com desconhecidos, e outra, eu também não bebia.

Saia mais para não ficar muito sozinha como eu ficar no Texas, mais ainda assim, não me sentia completamente bem em sair com eles.

Não demorou muito para chegarmos a boate, o som alto da música que tocava lá dentro dava para escuta fora, como se já estivesse entrado.

Luana era amigo do segurança que ficava na porta, então ele deixou a gente entrar, sem querer vem a identidade.

Assim que entramos, vimos como aquele lugar estava cheio, era quase impossível de passar sem esbarrar em alguém.

Pessoas dançando no pista de dança, alguns pessoas se pegando de uma forma frenética nos cantos escuros, aquilo ali, estava uma loucura.

- Vamo ao bar pegar uma bebida.- lua fala pra mim pegando na minha mão, e eu pego na de Lipe, assim não iríamos nos perder até chegar ao bar.

- O que querem beber?- o cara que servia as bebidas no bar perguntou.

- Vodka.

- Uísque duplo.- Lipe respondeu depois de Luana.

- Um suco de maracujá.- Falo, ele me olha com uma cara estranha, e sai para pegar as bebidas.

Antes que ele vai, vejo Luana sussurrar alguma coisa no ouvido dele, ele sorri e sai.

Estava sentada bebericando meu suco, que estava com um gosto estranho, não parecia só suco, mais ando cismando com tudo, então tendo ignorar.

Até que vejo Arthur se aproximar, Gustavo foi falar com Luana e Tomas vi ele ir até Felipe.

- Oi.

- Oi.

- Sozinha?- Arthur pergunta se sentando ao meu lado.

- Sim, eles estão dançando, logo voltam.- fala me referindo a Lipe e Lua.

- Por que não vai dançar também?

- Não levo jeito pra isso.- falo dando um sorriso.

- Posso ser seu par, se quiser claro.

Apenas dou mais um sorriso a ele como resposta.

Ele pede uma bebida e fica bebendo aos poucos, assim como eu bebia meu suco, ele puxava assunto, dava respostas curtas, torcendo para ele perceber que eu só queria continuar bebendo meu suco sozinha.

Sinto um calor que me faz suar, me levanto e arrumo minha saia, andando.

- Ei aonde você vai?

- Dançar.- falo indo para a pista, e o vejo vim até mim.

Começo a me mexer devagar na batida da música, era envolvente e às batidas eletrônica.

Sinto Arthur perto demais, então me afasto um pouco, sinto minha cabeça rodar, como se tivesse batido.

Não sei o que estava acontecendo comigo, me sentia leve, e perdendo os sentidos, era como se tivesse bebido uma quantia enorme de bebida.

Precisava jogar um pouco de água no rosto talvez isso resolvesse.

- Vou ao banheiro.- aviso Arthur, que concorda com a cabeça e continua a dançar enquanto eu saio, para o banheiro.

Entro e me olho no espelho, logo depois jogo um pouco de água no rosto e no pescoço, para tentar fazer a sensação passar.

Eu não tinha bebido nada além de um suco, calma...

As cenas de luana falando com o cara do bar me veio a cabeça, não e possível que ela tenha feito isso.

Ela sabe muito bem que não bebo.

Estava com vontade de matar Luana nesse exato momento, mais mal conseguia ficar em pé agora, me sentia mole, e perdendo o juízo.

Estava com vontade de dançar e tomar mais do que havia bebido.

Saio do banheiro, e vou ando segurando na parede para não cair já que estava escuro.

Até que sinto uma mão puxar meu braço, para um canto escuro.

Fecho os olhos sentido minha cabeça doer depois da pessoa ter me puxado e me feito bater na parede.

- Me solta.- falo baixo, sentindo minha cabeça rodar.

- Eu te quero tanto, você nem imagina como Cecília.- escuto a voz de Arthur no meu ouvido e sua respiração no meu pescoço.

Me forço a abrir os olhos, e ajuntar a força que eu não tinha para empurrar, mais sem sucesso, já que seu corpo era duas vezes maior que o meu.

- SOCORRO!- grito o mais alto que posso sentindo minha garganta doer, Arthur coloca a mão na minha boca me impedindo de gritar.

- Quietinha, prometo que você vai gostar.- ele passa a mão na minha coxa e vai subindo devagar.

As lágrimas já escorriam pelo meu rosto, e eu sentia uma vontade enorme de vomitar.

Apenas fecho os olhos percebendo que não tinha nada mais que eu pudesse fazer, a única coisa que um desejava agora era que um anjo me salve, das garras daquele desgraçado.

....

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