Montamos nosso acampamento, novamente, andamos por todos os lugares e todas as cidades, anunciando a mostrando que Jesus ressuscitou.
Pessoas: creram, foram salvas, curadas, batizadas, nos perseguiram... Mas permanecemos firmes no evangelho, como sempre foi e sempre será.
Visitamos: casas, sinagogas, campos, cidades. Realizando ainda mais milagres, Jesus nos levou para todo lado que ia, fomos pregando, curando e batizando em nome dEle.
Quanto mais nos aproximamos dEle, mais fortes ficamos, espiritualmente e mais autoridade Ele nos dá.
Deus é incrível.
Mandou seu filho a terra para realizar todas essas coisas, só não acredita quem não quer.
Se eu fosse contar tudo que Jesus falou e fez, essa história nunca teria fim.
Ele me salvou, de todas as maneiras que alguém pode ser salvo.
A cada vez que Ele curava alguém, Ele me curava por dentro também.
Ele me conquistou apenas por existir.
E agora poderei passar a eternidade com Ele.
Finalmente paramos por algumas horas, montamos o acampamento perto de Cafarnaum e paramos um pouco para descansar, vagar por tanto tempo anunciando o evangelho me deixou totalmente sem bateria.
Jesus foi ao monte orar enquanto ficamos no acampamento, organizando tudo.
Estou com Lena, amarrando e fixando nossa tenda ao chão.
Os meninos estão fazendo o mesmo, alguns já terminaram e estão conversando.
–O que vai fazer? Depois que Ele voltar pra Deus?– pergunto a Lena para puxar assunto.
–Vou me casar, depois vamos continuar fazendo isso... É o que tem de melhor para se fazer.– Lena conta.
–Anunciar as boas novas... É o melhor a se fazer mesmo.– penso em vós alta.
Termino de amarrar a tenda e avisto André e Simão vindo em nossa direção, os outros também voltam sua atenção para nós. O que está acontecendo? Eu fiz algo de errado? Pensa, Melissa! O que foi que você fez?
–Melissa...– André se aproxima, ficando em minha frente.
–Sim?– fico insegura enquanto André segura minhas mãos.
–Tem uma grande chance de isso ser só coisa da minha cabeça mas... Eu falei com Deus e isso me encorajou....– André se ajoelha.
Estalo os olhos, desesperada. É isso mesmo? Não! Ele não vai fazer isso! Vai?
–Eu amo você, Melissa... Desde aquele dia na corte de Herodes, eu soube que você seria perfeita para me acompanhar anunciando o evangelho. Desde aquele dia em que cuidamos daquele bebê, eu soube que você seria a mãe perfeita para os nossos filhos. Desde aquela dança no terraço, eu soube que você já havia me hipnotizado. Desde o dia em que eu provei aquela torta de morango, eu soube que você nunca me deixaria passar fome. Desde que te vi expulsar aquele demônio, eu soube que você seria corajosa o suficiente por nós dois....
Eu amo você, Melissa... Você me aproximou de Deus, de uma fome que eu achei que nunca poderia. Quero que seja a primeira pessoa que eu veja quando acordar e última que eu veja antes de dormir. Quero que me ajude a espalhar o evangelho, quero que fique ao meu lado quando sairmos por aí, curando vidas.
Quer ser a minha esposa?– André propõe, como se estivesse esperado muito tempo para dizer tudo isso.
Meus olhos brilham pela surpresa, eu também sinto tudo isso mas não queria admitir, não posso admitir. Quero aceitar, mais do que tudo, mas não posso, não posso me casar. Tenho que voltar pro céu.
–André... Eu adoraria ser a sua esposa...– digo desanimada.
–Mas eu pensei que o Simão tivesse te contado...– contei a Simão que iria embora, justamente, para que um momento como esse não acontecesse.
–Então... Os boatos de que você vai embora?– André já sabe, mas não deve ter acreditado quando Simão lhe contou.
–São verdade.– digo com um partir no coração.
–Então eu vou com você!– André sugere.
–Você não pode ir comigo!– reclamo, ele só está tornando as coisas mais difíceis.
–Por que não?– André não desanima tão fácil.
–Eu...– preciso arrumar uma desculpa pra sair daqui, não posso dizer a verdade mas também não posso mentir. Não sei o que fazer.
–Eu preciso ver Jesus...– saio correndo, deixando todos confusos e, André, sem uma resposta.
Corro o mais rápido que posso, fugindo daquela situação, vou até o monte procurando por Jesus.
Por sorte Ele já havia terminado de orar e estava voltando para o acampamento.
Respiro aliviada ao vê-lo.
–Melissa!– Jesus me chama, animado.
–Jesus! Que bom que está aqui, precisamos conversar.– me acalmo.
–É verdade, me escute: Você evoluiu muito desde que nos conhecemos...– Jesus muda o assunto que eu queria falar, mas vou ver onde isso vai dar....
–É... Eu era tímida e, bem medrosa, pra falar a verdade.– sorrio ao lembrar.
–Eu soube que você me traria problemas, no momento em que foi presa.– Jesus ri ao lembrar.
–Mas foram problemas bons, serviram pra te amadurecer.– Ele diz.
–Não foi fácil. Eu tive que te dividir com muita gente!– lembro de tudo que passamos.
–Eu nunca disse que seria fácil mas, isso não importou, você permaneceu firme e crente em mim. E está melhorando a cada dia que passa.– Jesus sorri.
–Além de todas as dificuldades, seus discípulos não facilitam nem um pouco, eles vivem brigando!– reclamo e logo rio.
–O que seria deles se não fosse por nós?– Jesus brinca.
–Não estranhou o fato de, eles nunca terem me perguntado de onde eu vim?– pergunto pensativa.
–Não.– esse "não" foi suspeito.
–Foi o Senhor, não foi? Fez com eles não perguntassem.– caí a ficha.
–Eu cuido de você, até quando não me pede.– Jesus sorri.
–Eles vão brigar o tempo todo depois que formos embora.– rio ao lembrar dos discípulos, novamente.
–Seria mais fácil se alguém ficasse aqui pra garantir que eles não vão matar uns aos outros.– Jesus olha para mim.
–Seria... Mas é impossível, o Senhor tem que voltar, pra enviar o consolador.– não percebo o que Ele quis dizer.
–Claro, e você não pode ficar. Por que não pode ficar?– Jesus me deixa confusa, não estou entendo onde Ele quer chegar.
–O Senhor ordenou que eu voltasse, depois de tudo.– lembro.
–Então também posso ordenar que fique.– Jesus olha pra mim, na esperança de que agora eu tenha entendido.
–Faria isso?– olho pra Ele, esperançosa.
–Eu disse que vocês ainda tem grandes coisas pra fazer.– Jesus lembra.
–Isso inclue a mim?– pergunto.
–Você é uma discípula. Não é?– Jesus olha para mim.
–Aa!! Eu te amo, Jesus!– o abraço animada.
–Mas... Eu vou sentir sua falta.– lembro que se ficar, ficarei sem Ele.
–Não vai precisar sentir. Eu enviarei aquele que estará sempre com vocês.– Jesus se refere ao Espírito Santo.
–E além disso, Eu não seria o verbo "amar", se te separasse do homem que ama.– Jesus diz.
Olho para Ele, confusa, Ele sabe?
–Sim, eu sei sobre o André. Era inevitável que você se apaixonasse, fiz vocês, um para o outro.– Jesus explica.
Meus olhos brilham, em resposta e um sorriso enorme no rosto.
–O que está esperando? Vá!– Jesus me incentiva a voltar para André.
–Mas e o Senhor?– pergunto.
–Eu sempre estarei com você e, agora, estarão comigo, juntos.– Jesus explica, enquanto eu o abraço, novamente.
–Eu te amo!– digo enquanto volto, correndo, para o acampamento.
Corro de volta o mais rápido que posso, essas correrias estão me cansando...
–André!!– desço o monte correndo.
Avisto todos no acampamento, de longe, devem me achar doida, correndo.
Quase tropeço, mas sigo em frente.
–André!!– me aproximo do acampamento.
Corro e abraço André, ele me levanta e me gira no ar.
–Sim! Eu serei sua esposa. Você estava lá quando eu mais precisei e, agora, eu sempre vou estar com você.– Desabafo enquanto ele me coloca no chão.
–Ótimo, por que eu tive que vender muitos peixes pra comprar esse anel.– André respira aliviado, enquanto tira a aliança do bolso.
–O que? Mas quando você comprou isso?– fico assustada.
–Já faz tempo, mas valeu a pena.– André coloca a aliança em meu dedo, delicadamente.
–Meus parabéns! Que bom que pude ver isso antes de voltar para o meu Pai.– Jesus aparece.
–Voltar? Mas já?– Simão pergunta.
–Sim, Eu voltarei hoje.– Jesus explica e todos ficam desanimados.
–Então, não vai ver o nosso casamento?– André pergunta.
–Eu sempre estarei observando vocês, aqueles que estão abertos a mim, sempre me sentirão presente.– Jesus explica.
–Então, vamos nos casar, agora!– Olho para André.
–Agora?– André fica assustado.
–Para que Jesus possa me levar até o altar, assim como meu Pai faria. Aliás, já esperamos o suficiente, para que esse dia chegasse.– explico.
–Eu acho uma ótima idéia!– Jesus concorda animado.
–Vamos preparar tudo!– Lena me puxa para nossa tenda.
Ela pega lenços brancos e um vestido de noiva.
–Esse vestido não é seu?– me preocupo.
–Eu posso comprar outro.– Lena me entrega, animada.
Natanael e Mateus foram cuidar da decoração, vamos nos casar aqui mesmo, no acampamento, ao ar livre.
Todos estão animados com a ideia, preparando tudo o mais rápido que podem.
Posso ter exagero um pouco... Decidir me casar, assim, de repente. Mas vai valer a pena, para que Jesus esteja aqui, e é bom ver o quanto todos se importam comigo, preparando tudo, fazendo o melhor que podem.
–Fique aqui, vou buscar algumas flores pra colocar no seu cabelo.– Lena manda e logo sai.
Enquanto isso, coloco o vestido e algumas jóias, uso o colar que Maria (mãe de Jesus) me deu a muito tempo.
Ouço gritos dos homens, vindo de fora da tenda, parecem estar brigando. Não posso sair da tenda, não podem me ver antes do casamento, então abro uma fresta para espia-los.
–Não! Não é assim que faz a massa!– João grita.
Eles estão cozinhando?
–E onde foi que você arrumou morangos, nessa época do ano?– André pergunta para João, indignado.
–Isso não importa!– João retruca.
Eles estão tentando fazer a minha torta de morangos!! Que fofos.
–Não!–
–Não!– André e João gritam com Simão, o impedindo de colocar água na massa.
–Tem que moer o trigo, primeiro!– André explica.
–Como é que se moe um trigo?– Simão pergunta, indignado.
–Como se moe um trigo?– André resmunga para João.
–Eu não sei.– João dá de ombros.
–Já terminaram? A fogueira está pronta, para assar.– Tiago aparece.
–Ainda não!–
–Ainda não!–
–Ainda não!– os três gritam, juntos, irritados.
Rio com tudo, tento sair da tenda para ajudá-los mas, Lena aparece e não me deixa sair.
–Eles se viram. Ninguém pode te ver até que esteja pronta.– levo uma bronca por Ela.
–Você viu Jesus? Não o encontrei lá fora.– pergunto.
–Ele estava conversando com Felipe, perto da tenda dEle.– Lena conta.
Nunca imaginei que o próprio Jesus, estaria no meu casamento, estou animada.
Me viro para que Lena arrume meu cabelo e coloque as flores com o véu.
São flores brancas, flores do mesmo tipo que a, primeira flor, que André me deu.
Quem diria, O Meu Casamento, nunca imaginei que fosse acontecer desse jeito, ainda por cima, vou casar com o homem que amo, amo de verdade.
De onde venho, não é tão fácil encontrar o verdadeiro amor.
Nunca quiz admitir pra mim mesma, tudo que sentia pelo André, eu tinha medo de ama-lo e depois ter que esquecer esse sentimento.
Mas agora que vamos nos casar, posso ver que ele sempre esteve comigo, sempre me ajudou e cuidou de mim, Deus sempre o enviou pra entes comigo.
Como o próprio Jesus disse: Deus nos fez, um para o outro.
E agora posso ver isso com toda a clareza do mundo.
Está tudo pronto, todos aguardam a minha entrada no campo.
Natanael e Mateus fizeram um arco com ramos de palmeiras e encheram de flores brancas, para simbolizar um altar.
O altar fica em um campo cheio de flores, lá todos aguardam por mim, a luz do por do sol, realça o ambiente, romantizando tudo.
Estou com Jesus no acampamento, Ele vai me levar até o altar, como um verdadeiro Pai faz.
–Está linda, minha criança.– Jesus ajeita meu véu.
–Obrigada por estar comigo, Jesus.– sorrio.
–Está nervosa?– Jesus pergunta já sabendo a resposta.
–Muito, mas sei que vai dar tudo certo.– digo.
Jesus sorri, orgulhoso ao ver a mulher que me tornei.
–Você não tinha nem dezoito anos quando veio pra cá.– Jesus lembra.
–E agora estou crescida. Estou pronta para fazer grandes coisas em teu nome.– sorrio.
–Eu sei que está... Vamos?– Jesus me acompanha até o campo.
André se emociona ao me ver, vestida de branco, Jesus me leva até ele.
Todos olham para nós.
Fico frente a frente com André e, Jesus vai para a frente do altar, para realizar a cerimonia.
Todos voltamos nossa atenção para Ele.
–Nos reunimos aqui para abençoar e apresentar essa união diante de Deus...– Jesus começa.
–Para que a partir de hoje, homem e mulher sejam um só, para que André e Melissa se tornem um, diante de Deus.
Para que a partir de hoje, vocês sejam companheiros, independente da situação.
Para que possam superar todas as dificuldades juntos, para que possam cuidar um do outro...– diz Jesus e logo começamos a orar.
–Deus, Pai e Todo Poderoso, abençoamos e apresentamos a ti, está união, este casal que a partir de hoje se torna um só, pedimos que abençoe está união e os ajude a sempre fortalecer esse casamento, nas dificuldades, nas alegrias, na fraqueza e na força.
Que Deus sempre esteja com eles e, assim, possam superar qualquer obstáculo que vier. Juntos, sempre, até que a morte os separe.– Jesus ora em alta voz.
–André, pode beijar a sua esposa.– Jesus aponta para mim.
Sorrio, nervosa, nunca beijei ninguém antes.
André põe a mão por trás de meus cabelos e puxa meu rosto para perto, me beijando.
Um beijo rápido mas, poderia levar uma eternidade que eu não me importaria.
Sorrimos ao nos separar.
Todos comemoram, enquanto olhamos um para o outro, apaixonados.
Tomé pega um tamborim e começa a bater, induzindo todos a começarem a dançar.
Enquanto todos dançam, André me puxa para conversar.
Ficamos em um canto mais afastado.
–Eu sei que foi tudo meio rápido.– André segura minhas mãos.
–Mas foi perfeito.– o conforto.
–Você sabe que as coisas vão ficar difíceis agora, os fariseus e judeus vão nos perseguir pra todo canto e...– André começa a ficar ansioso.
–André, cuidaremos um do outro e, Deus cuidará de nós.– o conforto.
–Mesmo assim, talvez eu não seja o melhor pra cuidar de você, sabe: eu não sou tão alto para espanta-los, nem forte, sem contar o fato de que sou péssimo com a espada.– André aparenta medo da nova vida.
–Eu não me casei com você porque sou uma dama que precisa de proteção, me casei com você porque te amo. Eles não vão parar de nos perseguir então, se for pra fugir, eu quero fugir com você.– lhe dou um beijo na testa, o acalmando.
–Eu fiz uma coisa pra você, espere aqui.– André diz animado e logo saí.
Observo todos se divertindo, dançando, conversando, quando menos reparo a alguém ao meu lado.
–Simão? Que susto!– lhe deu um tapinha no braço o fazendo rir.
–Sabe eu sempre soube que você seria perfeita pro meu irmão.– ele se senta a meu lado.
–Por que?– quero saber o motivo.
–Você era doida como eu e, obcecada pelo Messias. André sempre quiz alguém assim.– Simão observa todos dançando.
Apenas sorrio ao pensar nisso.
André volta com um prato na mão e se senta ao meu lado.
–Prove, fiz só pra você.– André me entrega o prato, é realmente a torta de morango que pensei que estavam fazendo mais cedo.
Provo, a massa esfarelando e molhada, eles não devem ter moído o trigo direito. Pelo menos os morangos estão bons.
–Você fez isso sozinho?– pergunto para ver o que ele responderia.
–Bom... O Simão tentou ajudar mas logo o mandei embora, João comprou os morangos e Tiago fez a fogueira.– André explica.
–Em minha defesa, eu estava fazendo um ótimo trabalho até o André se irritar e querer fazer tudo sozinho.– Simão se defende, me fazendo rir.
–Está bom?– André pergunta.
Não quero dizer mas... Está muito ruim, ele fez com tanto carinho.
Pego um pedaço e coloco em sua boca para ele comer.
André faz uma careta, com vontade de cuspir o bolo fora.
–Tá horrível! Você não vai comer isso.– André tira o prato da minha mão.
–Não se preocupe, comigo aqui, você nunca mais vai precisar por os pés em uma cozinha.– brinco com seus cachinhos.
–André! Podemos roubar sua esposa por um instante?– João e Tiago aparecem, me convidando pra dançar.
–Não.– André responde com sinceridade, me fazendo rir da sua reação.
–Eles estão só brincando...– me levanto para ir com eles.
–Todos sabem que eu sou sua.– lhe dou um beijo na bochecha antes de ir.
Meu beijo o acalma.
Dançamos, comemos, celebramos... Mas tudo que é bom dura pouco, com exceção da eternidade no céu (claro!).
Está tarde e chegou a hora de nos despedirmos de Jesus.
Me seguro pra não chorar, Ele abraça a todos e diz palavras únicas que só Ele diria.
–Vocês podem estar tristes, agora, mas alegrem-se! Eu voltarei para você, em breve.– Jesus consola a todos, que pareciam estar fazendo o mesmo esforço que eu para não chorar.
Olho para Jesus, Ele sabe o que estou pensando: Vou sentir sua falta.
–Não me olhe assim, você sabe que Eu vou voltar.– Ele nos consola.
–Te esperaremos, Mestre.– diz João.
–Por favor, não demore.– diz Simão.
–E enviarei o consolador, que vai lembrar vocês, de mim, todos os dias. Assim, não vão precisar sentir a minha falta.– Jesus sorri.
Jesus respira fundo.
–Está na hora de ir. Não temam, Eu estarei com você, todos os dias.– Jesus se despede e vai para o meio do campo.
Uma forte luz invade nossos olhos, a luz era tão forte que quase transformou a noite em dia.
Não conseguimos olhar para Ele, de tanta glória que o rodeava.
Mas sabemos que Ele subiu ao céu.
Agora, só nos resta esperar pelo Consolador. É esse o nosso papel como discípulos de Jesus Cristo: anunciar a sua ressurreição, até que Ele volte para nós buscar. É isso que faremos, por que nem a morte e nem a vida, poderão nos separar do amor de Deus.
Permaneceremos firmes e crentes na palavra, e não importa em quantas prisões nos lançarem, não importa quantas ameaças fizerem contra nós, vamos permanecer em nEle.
Vamos continuar pregando o evangelho, porque somos discípulos, somos aqueles que acreditam que o Deus Vivo veio a terra, morreu por nós e ao terceiro dia ressuscitou, por amor a nós.
Ele morreu para que tivéssemos vida, porque se não for por Ele, nenhum de nós verá o Pai que é Deus.
Amamos Jesus Cristo e devemos amar uns aos outros, assim, como Ele nos amou.
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