Blood

By pooolbear

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- porque... Eu quero você. - disse em voz baixa e rouca, causando um desconforto no menor. - e eu sempre tenh... More

Garoto puro.
Corra.
Você é o próximo.
Uma alma especial.
Ele traz a Vida.
A caçada e o caçador.
Olhos do passado.
Vermelho amigo.
Vampiro na toca.
Há espreita.
Marcado.
Deixe-me acompanhá-lo.
HA QUEM POSSA INTERESSAR
Em volta da Fogueira.
O pacto.
Destino.
Salve-o.
Ouça o lobo.
Sob seus cuidados.
Desperte para a nova vida.
buscando o perigo.
Não se culpe.
aceite o que sente.
O poder que deseja.
É uma noite especial.
Descubra coisas novas.
Cuidando com carinho.
boas ideias nem sempre são boas.
Ele foi capturado.
O que fazer com o humano?
situação complicada.
Não a saída.
O fim e o começo andam juntos.
Eu sou seu mestre.
Entendendo o significado.
Sinais preocupantes.
esperança de ser pai.
Notícia Chocante.

Quem você serve.

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By pooolbear


- Tom, não.

O invasor ouviu o humano dizer, e pensou no quão ingênuo poderia ser aquele garoto para achar que pararia o vampiro furioso que corria ao seu encontro para mata-lo.

Credence fechou os olhos enquanto esperava a morte para se juntar ao seu amado. Mas nenhuma dor veio pelo próximo minuto, ele tinha certeza pelo olhar do vampiro alto que não haveria morte de sem dor, então ele não podia já ter morrido.

Ele abriu os olhos para ver o vampiro o encarando com um olhar mortal, mas imóvel na sua frente. Franzindo as sobrancelhas, Credence olhou do vampiro para o humano que se aproximava sem medo.

- não o mate, não sabemos ainda porque ele invadiu nossa casa, ele pode só estar perdido. - disse o garoto com calma enquanto segurava o braço do mais alto.

- eu vim para levar você para o meu mestre. - Credence disse sem emoção enquanto encarava Harry.

Ele já havia sido descoberto, não tinha porque manter segredo de suas intenções agora. Os olhos do humano se arregalaram em choque e todos na sala encararam o invasor com raiva.

- quem é seu mestre? - perguntou o Vampiro alto. Obviamente ele era o mestre desse coven.

- Alvo Dumbledore. - disse o nome tremendo levemente, o que não passou despercebido pelos olhos dos demais.

- ele sabe onde nós estamos. - Severos foi quem disse, ele olhou para Tom. - mestre? O que faremos?

- como ele descobriu nosso paradeiro? E onde ele está escondido? O que ele pretende fazer com Harry? - o mestre do coven jogou as perguntas, mas Credence não respondeu.

- Tom, Nagini está ferida, devemos cuidar dela primeiro. - disse o humano tocando o braço do vampiro enraivecido mais uma vez.

O mestre olhou em volta, e seus olhos pararam na cobra que estava estirada no chão. Então, com um suspiro cansado ele foi até a cobra, que se transformou de volta na mulher.

- Severos, me ajude a cuidar das feridas dela. Lucius, vou precisar da sua ajuda também, para arrumar a cama e toalhas limpas. - disse Tom pegando a mulher nos bracos. - Draco, fique com Harry lá em cima. E Remus e Sirius, podem colocar ele nas masmorras. Cuido dele depois.

- você tem uma masmorra? - Sirius perguntou antes de Harry. - que maneiro.

Credence encarava tudo com um olhar confuso e desconfiado. Mas se mostrou muito obediente enquanto era conduzido para as masmorras. Ele prestou muita atenção ao caminho.

Se ele não morresse, ainda teria chance de fugir e cumprir sua missão. Talvez assim, seu mestre não o punisse muito por sua falha e demora.

.

.

.

- eu preciso ir embora. Por favor. - o rapaz disse pela quinta vez nos últimos dez minutos.

- não. Perigoso. - o lobisomem parado na porta falou pela quinta vez também.

- meu pai é velho, e está doente. - Cedrico tentou apelar para a muralha de músculos no caminho dele. - ele precisa de mim, Duda vai joga-lo na rua e ele vai morrer de frio... Ele vai morrer achando que eu... Ele deve estar tão preocupado. - o castanho deixou seu corpo cair sentado na cama. - eu preciso voltar.

- você fica aqui. - disse Victor.

Ele estava irritado e confuso, uma parte dele queria abraçar e consolar o humano, a outra queria ir atrás de Oliver.

Victor nem conseguiu falar com Oliver quando chegou. Ele estava tão irritado com tudo que se escondeu em um dos quartos da casa do alfa. Ele sabia que Oliver foi até lá para saber dele e ficou sabendo que o lobo havia encontrado seu predestinado.

Oliver era sensível, gentil e carinhoso, e Victor não queria magoar o outro lobo. Ele ainda amava Oliver.

Seus pensamentos e os pedidos de Cedrico foram interrompidos por uma batida na porta. Nenhum dos dois falou, mas a pessoa do outro lado da porta não se importou e entrou mesmo assim.

- Victor, você devia ir falar com o Oliver. - era o Alfa quem havia entrado.

Victor lançou um olhar questionador para o humano sentado na cama. Ele parecia triste e perdido e Victor teve que lutar muito para fazer suas pernas se moverem para fora do quarto.

- senhor... Eu não quero problemas. - disse Cedrico depois que Victor saiu deixando o lobisomem assustador. O castanho tinha ouvido alguém chamando ele de alfa.

- nós também não queremos, mas vocês humanos continuam invadindo nosso território e ferindo minha família. - disse com uma voz séria que fez o humano se encolher. Ferir suspiro, esse garoto não era o culpado, então ele tentou suavizar sua voz ao acrescentar. - você deve estar com fome. Vou pedir que alguém lhe traga algo para comer.

- eu não posso ir embora, mesmo? - perguntou mais uma vez.

- vocês humanos não entendem, mas todo lobisomem tem um companheiro destinado. - Fenrir começou a falar, ganhando toda a atenção do humano. - pode se dizer que é como um amor a primeira vista e o amor mais forte na vida do lobisomem, o lobo faria qualquer coisa para proteger seu companheiro e mesmo que ele tente lutar, ele sempre vai acabar sendo atraído de volta para seu predestinado depois de encontrá-lo. Você entendeu?

- acho que um pouco. - Cedrico franziu a testa enquanto assimilava os novas informações. - você acha que eu sou o companheiro destinado dele? Por isso ele não quer me deixar ir?

- eu não acho isso, garoto. - disse Fenrir. - é exatamente isso que estou te dizendo. Você é o companheiro destinado dele e por isso estamos em um impasse. Não podemos manda-lo de volta se você correr risco de vida, porque Victor iria atrás de você. E não podemos deixar você aqui, não como humano.

- espera... - Cedrico se levantou rápido demais e tropeçou para o mais longe possível do alfa. - vocês querem me transformar. M-mas... Eu não... Não pode ... M-meu pai precisa de mim...

- eu não vou tirar de você está escolha. - disse o alfa. - você só será transformado se quiser. Mas preciso que entenda que Victor pode não conseguir se afastar de você, mesmo que você volte para o seu lugar. Você não é obrigado a corresponder, mas ele sempre vai estar lá, não o culpe, é o instinto dele.

- isso seria perigoso para ele. Duda vai mata-lo da próxima vez que o ver. - disse Cedrico preocupado com o lobo musculoso.

- eu sei, por isso é tão difícil saber o que fazer. - falou Fenrir passando a mão no rosto de forma cansada.

Se não fosse todo o problema com os humanos caçando sua alcatéia e o caçador na vila, Fenrir não se importaria de mandar Cedrico de volta para casa e deixar que Victor conquistasse o rapaz aos poucos. Mas com todos esses problemas, ele tinha que escolher entre deixar um dos seus correr perdido, ou passar por cima do direito do humano de voltar para o lugar dele. E os seus vinham sempre em primeiro lugar.

- tudo bem, eu acho que preciso falar com ele. - disse Cedrico tentando se manter calmo e racional. - eu nem o conheço.

- eu sei que é uma situação difícil de entender. Mas Victor é um bom rapaz, tê-lo como companheiro é um privilégio. - disse Fenrir antes de sair e deixar Cedrico perdido em pensamentos.

Eu só não queria a culpa por ajudar a tirar uma vida. Como acabei sequestrado para ser o companheiro de um lobisomem? Pensou ele.

.

.

.

Harry tossiu mais uma vez, o garoto estava com medo de ter pego um resfriado. Faltava só mais cinco dias para o natal e ele não queria passar a data com o nariz entupido ou com dor de garganta.

O moreno estava empolgado com o primeiro natal de sua vida. Ele já havia terminado os presentes e Severos até o ajudou com os embrulhos.

Lucius organizou tudo e haveria até alguns pratos para Harry e os demais convidados que não eram vampiros. Nagini e Draco o ajudaram a enfeitar a árvore imensa no salão de baile.

Harry até conheceu novos amigos, Hagrid era um homem urso enorme mas muito simpático, ele foi quem trouxe a árvore, junto de Neville, um ursinho que perdeu os pais, então Hagrid pegou para cuidar. Eles também viriam para o natal.

Já fazia três dias desde a invasão do vampiro chamado Credence.
Tom não conseguiu tirar muita informação do invasor, mas pelo menos, ao que parece, Dumbledore não sabe o paradeiro deles. Ele só apontou a direção da floresta e mandou o vampiro encontrar.

Harry desceu até as masmorras algumas vezes para ver o vampiro, ele achava o lugar frio e escuro, não era um bom lugar para ficar sozinho. Tom não sabia disso, se soubesse ele nunca deixaria Harry ir até lá.

A princípio, Credence se mostrou muito desconfiado e arisco, mas Harry continuou falando com ele com calma e paciência. E aos poucos o vampiro o respondia, e até se aproximou das barrar para conversar.

- porque você serve a esse tal de Dumbledore? - perguntou Harry inclinando a cabeça de lado de forma curiosa.

- eu não tenho escolha. - disse como se fosse uma verdade irrefutável.

- ele está ameaçando sua família? - perguntou de novo com um tom de preocupação.

- eu não tenho mais família. Estão todos mortos. - devolveu sem emoção.

- sinto muito. - disse com sinceridade, Harry tossiu mais uma vez e quando se acalmou ele tornou a perguntar. - por que você não tem escolha se não servi-lo?

- porque sim. - disse como se fosse óbvio.

Ele nunca se perguntou porque. No começo ele resistiu e as torturas fora piores, então depois da morte de seu amado, ele só desistiu.

- você não precisa servir alguém como ele. - Harry falou com calma. - sabe, Tom nunca o machucaria aqui.

- não é o que parece. - resmungou ao se lembrar de como o outro vampiro foi para cima dele com intenções claras de matar.

- eu nunca machucaria você, e não deixaria Tom fazer. - disse refazendo sua frase. - aqui voce seria livre, desde que não queira machucar pessoas e criaturas inocentes.

- ninguém pode fugir de Dumbledore. - Credence tremia toda vez que dizia ou ouvia o nome do caçador.

- Tom fugiu.

- e será muito pior para ele quando Dumbledore o encontrar novamente. - sua voz era sombria e cheia de pesar.

- ele não vai, e se acontecer, Tom não está mais sozinho. Somos uma família e vamos nos proteger e proteger os nossos. - falou com determinação. - isso pode incluir você também, se você quiser.

O discurso de Harry foi interrompido por outro acesso de tosse, este mais forte que os anteriores.

- você não parece bem. - Credence comentou ao farejar o ar. - sinto cheiro de sangue.

- eu... Estou... - Harry com conseguiu terminar pois teve outro ataque.

Dessa vez os olhos verdes se arregalaram ao ver a quantidade de sangue que manchou sua mão. O gosto estava forte em sua boca e outra tosse levou o pouco de ar que ele tinha enquanto cuspia mais sangue no chão de pedra da masmorra.

Seu corpo foi perdendo as forçar até que ele estivesse caído na frente das barras de ferro que separava ele do vampiro confuso. Ele queria dizer algo mais sua voz não saia e sua visão foi ficando cada vez mais escura.

Credence não entendeu o que acontece, mas o garoto cheirava a doença, uma que ele já havia sentido antes, lançada por seu mestre atravéz de uma maldição de sangue. Ele viu o humano desmaiar na sua frente enquanto tossia sangue.

- HEI, TEM ALGUEM AI? - ele gritou esperando que fosse ouvido. Se o humano morre na frente da sua cela, ele acabaria levando a culpa. - AJUDA, O HUMANO ESTA MORRENDO. TEM ALGUEM AI? HEI! ALGUEM AJUDA.

- o que é todo esse barulho? - Credence viu um jovem loiro aparecer no corredor parecendo irritado até os olhos do loiro caírem sobre o corpo desfalecido do humano. - Harry?



Olá abelhinhas. Ho ho ho.

Não sou o papai Noel mas trouxe presentes.

Decidi postar todos os capítulos até o natal do Harry. Sendo assim, serão quatro capitulo postados hoje.

E durante a semana, terá capítulo das fics.

O filho é meu.

O caos mais fofo do mundo.

Pelo bem maior.

Espero que gostem.

Até a próxima abelhinhas 🐝🐝🐝

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