Trilogia Irmãos Guerra - Amor...

由 autorasmajue

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Augusto Guerra, marcado por uma decepção amorosa, fecha-se para o amor. Cecília Xavier, mãe solteira batalhad... 更多

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Aviso
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Epílogo

Capítulo 48

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由 autorasmajue

Cecília

Ainda nem consigo acreditar que sou tão feliz, nunca pensei que poderia ter uma família unida e que se ama, ou então receber o amor de um homem maravilhoso que nem Augusto. Tudo está tão maravilhoso que dá até um certo medo.

Balanço a cabeça tentando afastar os pensamentos negativos, não quero ficar pensando em coisas ruins.

— Bom dia flor do dia.

— Bom dia. Posso saber porquê de tamanha felicidade? — Sorrio para minha irmã.

— Nada, só acordei animada para um dia de trabalho, não pode?

— Humm, sei. — Os olhos dela brilham e o sorriso não sai de seu rosto, acho que ela nem se dá conta, provavelmente tem a ver com o advogado bonitão.

— Antes que pense bobeira não tem nada a ver com o Felipe.

— Felipe? Não era asno e seboso? — Ela ri e me sento olhando fixamente a ela.

— Resolvemos nossas desavenças como dois adultos e pessoas civilizadas que somos.

— Hum.

— Ele está me ajudando, me dá ótimas dicas e me incentiva a começar a faculdade de direito.

— Que bom, fico contente de estarem se dando bem.

— Por que tudo você tem que pensar romanticamente? Estamos nos tornando apenas bons amigos.

— Começa assim minha irmã, o Augusto antes de ser meu namorado, foi meu amigo.

— Você não vai ficar colocando essas coisas na minha cabeça!

— Está bem irmãzinha, não falo mais. Mas que eu fico muito feliz de ver você feliz e se dando bem no trabalho eu fico. — Beatriz me abraça e retribuo, estamos aos poucos tendo nossa relação de irmãs sendo restabelecida. Eu amo isso, poder ter uma irmã, amiga, companheira.

— Bom dia meninas.

— Bom dia papai. — Respondemos juntas, Adam e Fernanda logo surgem na cozinha, meu menino está todo falante, desde que mudamos para cá ele é mais feliz e conversador.

Nossa vida já ganhou uma rotina, de manhã tomamos café todos juntos, eu e Beatriz sempre nos encontramos na cozinha antes de todos descerem e ficamos conversando, então levo o Adam na escola e vou para a padaria, Augusto sempre passa pela manhã por lá para me ver, no horário de almoço ele sempre aparece para que possamos buscar Adam na escola e então almoçamos juntos. Todos os dias vou para sua casa, depois ele me deixa em casa.

Eu estou tão feliz que às vezes nem consigo acreditar que tudo isso que estou vivendo seja verdade. Já fez dois meses que eu e Augusto começamos a namorar, desde então ele me faz a mulher mais feliz do mundo.

— Que sorriso mais lindo.

— Estou muito feliz Fernanda.

— Percebi, nem parece aquela garota triste e sem vida. Seu olhar agora mostra a mais pura felicidade, eu desejo que ele sempre mantenha esse brilho.

— Obrigada. — Abraço ela que retribui, ela sempre está pronta para dar carinho.

— Não precisa me agradecer por nada querida, tudo que fiz foi por amar seu pai e você.

— Você não precisava, ainda assim me trata com carinho, amor, é a mãe que não tive, por isso agradeço.

— Aí Cecília, não me faça chorar agora! Temos que trabalhar, daqui a pouco seu namorado chega e fica quase uma hora atrapalhando você.

— Ele não me atrapalha Fernanda. — Respondo a provocação dela que ri e sorrio também. Meu pai surge com uma assadeira repleta de pão de queijo e não sei porquê, mas o cheiro que antes me fazia correr para comer um, está me fazendo querer correr para longe, meu estômago está embrulhado.

— Está tudo bem querida? Sua expressão mudou de repente.

— Estou bem, só uma dorzinha de estômago.

— Ué, assim do nada? — Dou de ombros e ela me olha carinhosa. — Ok, qualquer coisa me grita.

Augusto logo surge e me distrai, ele realmente fica quase que por uma hora todo dia, de vez em quando meu olhar se encontra com o de Fernanda e ela me sorri e olha pro relógio.

— Cecília como fazemos hein? Eu estou viciado em você, não quero te deixar nem por um segundo, não quero mais trabalhar.

— Eu estou da mesma forma, porém...

— Lá vem você e seus poréns.

— Nós não podemos fugir do trabalho. — Ele faz careta e sorrio. — No almoço nos vemos.

— Ok, vou indo, tchau. — Ele me dá um último beijo e parte, volto ao trabalho, a cada hora que tenho que atender alguém respiro fundo antes de pegar as coisas, tudo está me embrulhando o estômago, até os biscoitos de nata que tanto amo.

— Querida você está pálida.

— Fernanda eu não estou bem, preciso sentar. — Ela me ajuda a alcançar uma mesa e me senta.

— Vou buscar um copo de água.

— Não precisa, não quero. Só preciso respirar um pouco algo que não seja salgado, pão ou biscoito. — Fernanda massageia meu pulso, e me abana, meu pai precisou sair e estamos apenas nós duas e mais uns dois funcionários que estão lá dentro. Fernanda está falando sobre alguma coisa, mas não entendo bem, minha mente está confusa, de repente tudo fica escuro e já não me lembro de mais nada.

Quando acordo estou em um quarto totalmente branco, a claridade me incomoda e torno a fechar os olhos. Ouço passos e volto a abri-los. Fernanda me sorri.

— Você me assustou mocinha, quase morri do coração quando desmaiou. Te trouxe a um hospital.

— Não sei o que me deu, tudo ficou escuro.

— Fizeram um exame de sangue, logo o médico aprece para dizer o que aconteceu.

— Meu pai sabe que estou aqui?

— Não consegui falar com ele.

— Bom dia. — Um homem adentra o quarto, ele me sorri, ele por um acaso fica contente vendo uma pessoa passar mal ao ponto de ter que parar no hospital?

— Bom dia, o que ela tem Doutor?

— Antes eu gostaria de fazer umas perguntas. Cecília, você tem sentido algo nos últimos dias?

— Algo tipo?

— Enjoos, tontura, etc.

— Não, apenas hoje que tive isso. Estou doente?

— Não, não é uma doença, pelo contrário é algo bom, meus parabéns Cecília, você será mamãe.

Meu cérebro leva um tempo para processar a informação, fico olhando do médico para Fernanda que está sorrindo. Grávida? Mas como? Meu Deus, meu namoro com Augusto mal fez dois meses direito e já estou grávida?

— Está enterando três semanas. — Ele entrega os exames para Fernanda que não para de sorrir. — Vou deixar vocês a sós, já assinei sua alta Cecília, assim que se sentir pronta pode ir, recomendo que procure, logo um especialista para acompanhar a gestação.

— Obrigada Doutor. — Fernanda agradece por mim, no momento estou sem fala.

— Um bebê Fernanda!

— Eu e seu pai já estávamos desconfiados sobre a gravidez.

— Como?

— Semana passada teve aquela vontade estranha, e na semana retrasada você não se lembrou, mas passou mal quatro vezes.

— Eu realmente não me lembrei disso.

— Você quase vive na casa do Augusto, seu pai e eu chegamos a conclusão de que poderia estar grávida.

— Estão feliz?

— Muito, seu pai redobrou os cuidados com você, não percebeu?

— Não.

— Pensa num homem que está feliz e cuidadoso, vou ter mais um netinho, minha menina está grávida. — Sorrio para a forma como Fernanda imita meu pai.

— Fernanda o que vou dizer ao Augusto? Estamos namorando a pouco tempo, e agora estou grávida. O que ele vai pensar. — Estou com medo, estamos no começo de um namoro, e agora fico grávida.

— Querida não se preocupe com isso, Augusto vai amar a notícia, olha como ele ama Adam, como não amaria um bebê de vocês? Ele te ama sua boba, não fica pensando nessas coisas não.

— Como sabe que ele me ama?

— Ceci, é algo que está estampado na cara de vocês, a forma como se olham, se protegem, se cuidam, tudo isso mostra para nós o amor que sentem um pelo outro.

Paro para analisar o que ela diz e eu sei que me apaixonei por Augusto, ele é incrível comigo, pensando bem, eu nem sei quando foi que comecei a amá-lo, mas eu sei com todo meu coração agora que eu o amo. Mas será que ele me ama? Será que ele não vai achar cedo demais? Dois meses de namoro apenas.

— Querida, você e Augusto se descuidaram e agora vão ter um bebê, tenho certeza que minha amiga criou um homem que vai saber assumir suas responsabilidades, não fique duvidando disso e nem do amor de Augusto.

— Nunca dissemos que nos amamos.

— Mas se amam.

— Eu o amo.

— Ele também te ama.

— Estou com medo.

— Não se preocupa querida. Vamos para casa, descansar e pensar melhor, você precisa falar com ele. Mas sem chorar, não faz desse momento especial algo triste, vai ficar tudo bem.

— Eu quero acreditar nisso.

Dentro de mim, estou um turbilhão de emoções, estou feliz por ter um bebezinho meu e de Augusto aqui comigo, mas ao mesmo tempo tenho medo dele achar muito cedo, dele não querer. Eu jamais vou abrir mão de um filho, mas eu também não quero perder o Augusto, não sei da onde veio tanto insegurança, mas ela está aqui e está me sufocando, preciso falar com ele para me acalmar, mas ao mesmo tempo tenho medo de sua reação quando contar da gravidez.

— Vai ficar tudo bem. — Estou tão exausta mentalmente que essa é a última coisa que escuto Fernanda dizer, vou o caminho todo perdida em meus pensamentos. — Beatriz, tem como buscar Adam na escola? Cecília não passou bem e estou levando ela para casa. Ok filha, até mais.

Assim que saio do carro quando ele para adentro a casa e vou direto para o quarto, preciso deitar um pouco, me sinto enjoada.

Só espero que dê tudo certo e que Augusto ame a notícia, do contrário vou ficar muito mal.

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