Capítulo 55

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Augusto

Eu definitivamente amo ouvir o choro da minha menina, meu anjinho. Sorrio levantando da cama e vou até seu quarto. Mas do nada ela para de chorar. Apresso os passos.

Quando abro a porta do quarto a cena que vejo me faz ficar emocionado. Adam está com ela nos braços, falando que ela é linda, a princesa dele. Por mais que ache a cena linda, mas o medo de ele derrubar ela é enorme.

— Oi filho, ela acordou você? — Pergunto sorrindo. Não quero que ele fique triste ou ache que vou brigar com ele.

— Papai, ela estava chorando, aí eu vim aqui e ela parou de chorar. Acho que ela estava com saudades minha. — Ele diz sorrindo. Sorrio beijando seu rosto.

— Estava mesmo, ela te ama muito. Por que você é muito especial.

— Sou mesmo. Pega ela papai, ela é bem pesada. — Ele diz e seguro ela em meus braços, seus olhos lindos me fitam, se ela ou Adam soubessem o quanto eu amo eles, e que eu daria a vida por eles.

— Oi filha, estava com saudades do papai e do maninho? — Ela sorri, parece que entende as coisas. Está cada vez mais linda e grande. — Quer voltar a dormir filho? Ainda é cedo.

— Eu vou, consegue cuidar dela? — Às vezes acho que Adam não é desse mundo ele é perfeito de mais. Sorrio me agacho e beijo seu rosto, abraço ele bem apertado. — Papai tá me apertando.

— Desculpa, mas é que o papai ama você de mais, aí eu gosto de abraçar bem forte. — Digo a ele que sorri.

— Eu também amo o senhor, agora eu vou ir, cuida da minha irmã. — Ele diz e sai. Meu menino cada dia que se passa ele fica mais esperto e cresce mais.

— Vamos lá na mamãe, está querendo seu mamá? — Ela fica me olhando com esse mar azul.

Levo ela até Cecília, quando chego no quarto Cecília está sentada na beira da cama sorrindo. Me sento ao seu lado, entrego nossa filha em seus braços, beijo seus lábios.

— Acordou agora? — Pergunto a ela que sorri negando. — Não?

— Eu acordei quando ela chorou. Mas quando cheguei lá, vi vocês três tão lindos juntinhos, que fiquei só admirando. — Ela diz sorrindo. — Então decidir vir esperar aqui.

— Devia ter ido lá, assim ficávamos os quatro bem juntinhos.

— Da próxima eu vou. — Ela diz rindo. 

— Eu te amo. — Gosto de dizer sempre que a amo e ver seus lindos olhos brilhar de emoção, como da primeira vez. Ela termina de dar mamá pra Helena e me sorri.

— Eu te amo, muito. Irei por ela de novo lá, preciso converse com você. — Ela diz e sai, fico curioso, o que ela quer conversar a essa hora, não são nem seis da manhã. Ela retorna e vejo que está preocupada, está tensa.

— O que está acontecendo? Por que está tensa e preocupada?

— Eu estou com medo. — Ela diz e seus olhos logo se enche de lágrimas, não gosto de ver ela chorar.

— Medo do que minha vida, eu estou aqui, aquele monstro não vai voltar eu juro.

— Não é medo dele.

— Do que é então? — Pergunto a ela que chora. — Cecília eu estou ficando preocupado, me fale do que tem medo.

— Eu tenho medo de como Adam vai reagir.  — Não é preciso de muito pra saber a que ela se refere. Ela tem medo da reação de Adam ao saber que o progenitor dele é aquele asqueroso, nojento.

Trilogia Irmãos Guerra - Amor Além Do DNAWhere stories live. Discover now