Epílogo

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Olá amores, como estão? Passando para deixar esse capítulo bônus para vocês, espero que gostem, beijos e bom fim de semana 💜😘

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Adam

Olho a garota parada me olhando atraente. Não quero que ela vá embora, ela não pode me deixar.

— Eu já disse Amália, você não precisa ir embora. — Digo a ela que suspira e segura minhas mãos.

— Adam eu preciso ir, não tenho mais ninguém aqui, agora com a perda dos meus pais eu só tenho minha tia.

— Não tem mais ninguém aqui? Eu sou o quê? Minha família é o que?

Não acredito que ela não nos considere parte da família dela. Eu não aceito que ela queira ir embora assim. Ela tem a mim, eu posso cuidar dela junto com minha família.

— Adam não é isso, eu amo vocês, seus pais são como meus segundos pais, você é como um irmão assim como Helena. — Não gosto da parte de ser como um irmão pra ela. Eu gosto de Amália, mas parece que ela não vê. — Mas eu sou menor de idade, então tenho que ir embora morar com minha tia.

— Ela precisa morar tão longe?

— Adam ela achou uma oportunidade de mudar de vida nos Estados Unidos, sabe que muitos brasileiros se mudam para lá em busca de mais oportunidades.

— Eu sei Amália, mas você não precisa ir. Como eu fico? Não vou ter você mais na escola. — Digo tentando fazer ela ficar. Mas sei que ela vai partir pra longe e junto vai partir o meu coração.

— Adam, eu estou atrasado, você vai comigo até o aeroporto?

— Não, eu vou pra casa. — Sei que posso estar magoando ela, mas eu estou magoado também, estou triste. Abraço ela, beijo seu rosto. — Se precisar de ajuda, me liga, manda e-mail, carta, não sei, só me avisa qualquer coisa.

— Tudo bem. Iremos nos falar todos os dias eu prometo. — Ela diz sorrindo. — Sabe que é o melhor pra mim, mas quando eu tiver maior idade eu volto morar no Brasil.

— Ok, eu tenho que ir. Preciso conversar com meus pais. — Digo a ela que aceita.

Não quero chorar, mas meu coração dói ao saber que não vou poder mais ver ela, nem ir tomar um sorvete, ou comer um pão de queijo na minha avó com ela.

Amália poderia ficar, mas preferiu ir, em parte eu sei que estou sendo egoísta, mas eu realmente não quero perdê-la.

No caminho pra casa, um homem de idade aparece na minha frente, fico olhando pra ele, acho que o conheço de algum lugar. Ele me olha e sorri, esse sorriso dele me dá medo.

— Você está bem grande pirralho. — Ele diz rindo.

— Quem é você? — Pergunto a ele que sorri.

— Sua mamãe não contou a você então? Ou eu estou velho de mais?

— Não fala da minha mãe!

— Ela continua a mesma vadia de antes? Doce Cecília. — Ele diz e não sei da onde vem a força, mas eu acerto a cara dele. Soco o rosto dele com muita força, eu odeio que falem da minha mãe, e ouvindo o que ele disse, eu lembro do monstro que magoava a minha mãe.

— Não fala da minha mãe seu velho nojento, eu vou matar você. — Continuo a acertar sua cara. Quando largo ele no chão ele sorri com a boca cheia de sangue. Eu sinto um ódio mortal, não sei explicar.

— O pequeno Adam ficou valente? É o novo papai?

— Não fala do meu pai! — Chuto sua costela.

— Aí. Essa foi forte. Mas sabe, sua mamãe vem mentindo para você, a muito tempo. — Ele diz rindo. Quero sair daqui, mas também quero ouvir o que ele tem a dizer. — Aquele homem não é seu pai.

Trilogia Irmãos Guerra - Amor Além Do DNAWhere stories live. Discover now