Isenção de responsabilidade: Sim, ainda não é meu. Eu realmente preciso dizer isso de novo? Vamos todos colocar nossos chapéus de escuta neste momento.
"discurso"
'citação'
Dia 3, terça-feira, 13 de agosto de 1996
Lucius pareceu ignorar tanto as perguntas quanto as fofocas que o rodeavam enquanto comia em silêncio. Claro, ele estava realmente catalogando as várias respostas e mantendo uma lista mental de quem pode ser um problema futuro e quem pode oferecer assistência.
Ele olhou discretamente ao redor da sala, notando uma mesa no canto mais distante, onde havia um grupo de simpatizantes da luz reunidos. Ele se mexeu ligeiramente na cadeira para mantê-los em sua visão periférica. Ele estava confiante de que Evan poderia proteger Harry se necessário, mas avisado vale por dois em qualquer caso.
No meio da sala, o mais longe possível dos simpatizantes da luz, Harry e Evan sentaram-se à mesa de sempre, ignorando resolutamente o resto do salão. Harry empurrou a poça não identificável em seu prato, mas nunca levou a colher aos lábios.
"Você precisa comer alguma coisa, Animikii."
"Eles estão todos me observando," Harry sussurrou.
"Eles não são." Evan olhou para a sala, certificando-se de que ninguém estava olhando em sua direção. "Eles não vão."
"Por que Lucius fez isso?" Harry perguntou, olhando para Evan com os olhos sombreados.
Evan engoliu em seco contra o súbito nó na garganta com a expressão traída no rosto de Harry. "É realmente apenas política. Eles saber quem você é realmente não importa. Ao apresentá-lo à mesa, seria como anunciar que você está sob a proteção dele.
"Isso não foi o que eu quis dizer." A resposta de Harry foi quase baixa demais para Evan ouvir. Ele ficou um pouco tenso quando percebeu a que Harry estava se referindo. Evan respirou fundo, prendendo a respiração por um segundo antes de exalar lentamente.
"Vamos," ele disse se levantando e oferecendo a mão a Harry. Harry aceitou a mão e desceu do banco, mas olhou para Evan confuso.
"Você não vai comer nada esta noite. Podemos muito bem voltar para o seu quarto para aquela conversa.
Harry seguiu em silêncio.
Patterson encontrou os dois na porta, deu uma olhada na expressão de Evan e liderou o caminho de volta para a cela. Ele os trancou sem dizer uma palavra e se virou para ir embora. Ele estava quase fora de vista quando ouviu o soluço, e voltou a tempo de ver Harry se jogar nos braços de Evan. Patterson observou por um momento, enquanto Evan gentilmente segurava a criança trêmula e soluçante, esfregando suas costas e sussurrando algo baixo demais para Patterson ouvir.
Depois de um momento, ele deixou os dois terem sua privacidade, mas seu coração se compadeceu da criança naquela cela. Apesar de tudo que viu, de tudo que fez, ele era apenas uma criança. Uma criança que de alguma forma ainda permanecia doce e pura; uma criança que ainda estava apenas tentando salvar seus amigos. Patterson jurou fazer o que pudesse para tornar as coisas um pouco mais fáceis para Harry e esperava que Lucius pelo menos desse a liberdade a Harry quando conseguisse o que queria do menino.
Evan esperou enquanto Patterson os trancava na cela e certificou-se de que estava fora do alcance da audição antes de falar. "Harry, temo que o comportamento de Lucius seja minha culpa. Eu pedi a ele para recuar.
"Por que..." Harry parou quando Evan levantou a mão.
"Eu pensei em você como meu filho por muitos anos agora, Animikii. Eu não estava pronto para perder você para outro homem.
Com um soluço, Harry se jogou nos braços de Evan. "Você nunca vai me perder!" Ele murmurou asperamente, sua voz abafada pelas vestes de Evan.
Evan segurou seu filho enquanto ele chorava todo o estresse dos últimos dias, semanas, meses. Ele esfregou as costas e sussurrou as palavras de uma história para dormir que contou pela primeira vez a Harry doze anos antes. Mais ou menos na metade da história, Evan manobrou Harry até uma das camas. Ele terminou a história com a cabeça de Harry descansando em seu colo, passando os dedos pelos cabelos de Harry.
"Será que eu ainda quero meu próprio coelho de veludo?"
"Não." Evan disse com um sorriso.
"Me deixa louco que eu ainda me pergunte se você realmente era meu amigo imaginário e eu te amei o suficiente para fazer você ser real?"
"Sim." Evan disse no mesmo tom divertido.
Harry rolou de costas e olhou para Evan. "Eu sei, você sabe."
"Eu sei."
"Você sempre foi a coisa mais próxima que tive de pais de verdade. Nunca poderei retribuir tudo o que você fez. Ninguém pode substituir você, Evan.
Evan suspirou. "'O que as crianças tiram de nós, elas dão... Nós nos tornamos pessoas que sentem mais profundamente, questionam mais profundamente, machucam mais profundamente e amam mais profundamente', Sonia Taitz."
Os dois ficaram em silêncio por alguns momentos antes de Evan falar novamente. "Pedi a Lucius para deixar qualquer interação física com você. Acredito que era isso que ele estava tentando fazer esta tarde. Não acredito que ele tenha qualquer intenção de rejeitá-lo.
"Não é mais um jogo, é?" Harry perguntou nervosamente.
"Lucius está realmente atraído por você." Evan sentiu Harry tenso e correu para explicar. "Ele não vai forçá-lo a nada que você não queira. Por mais que eu não goste da situação, não estou preocupado com sua segurança física." Evan se certificou de que Harry estava olhando para ele antes de continuar. "Lucius sabe o significado de não e pare e fará ambos quando solicitado."
Harry assentiu. Ele respirou fundo e pensou no que Evan havia dito e como Lucius já havia se provado para Harry. "Você disse que não estava preocupado com minha segurança física..."
Evan suspirou novamente. "Estou preocupado que você se torne... apegado a ele. Lucius nunca está procurando um relacionamento, apenas alguém para aquecer sua cama. Ele não é conhecido por sua fidelidade.
Harry riu. "Você está preocupada que eu vá me apaixonar por ele e ele vai partir meu coração." Ele riu novamente.
"Eu só não quero que você se machuque."
"Evan, não estou procurando um marido. Eu nem estou procurando um namorado. Eu só..." Harry suspirou, ficando sério novamente. "Eu nunca tive intimidade com alguém antes. Bem, pelo menos não por escolha. Eu só... eu quero ver como é. Eu nunca..."
Harry puxou-se para uma posição sentada. Ele puxou os joelhos para o peito e descansou a cabeça neles. Ele se afastou de Evan embaraçado.
"Diga-me. Você sabe que pode me dizer qualquer coisa. O que é que você quer?"
"Eu nunca... cheguei ao clímax. Eu-eu quero saber como é isso. Harry voltou-se para Evan; bochechas ainda vermelhas, "Eu acho que posso confiar em Lucius o suficiente para me mostrar sem me machucar muito... Não posso?"
"Oh bebê." Evan puxou-o para um abraço apertado. "Eu prometo que você só sentirá prazer nas mãos dele. Ele não vai te machucar.
Harry respirou profundamente para se acalmar, deixando de lado um pouco de seu embaraço. "Além disso, até você tem que admitir que ele é lindo." Harry riu da expressão desconcertada de Evan. "E ele beija muito bem," Harry continuou com um sorriso maligno. "E às vezes, ele faz isso..."
"Pare. O suficiente. Não vou me opor a nada que você e Lucius façam a partir deste momento, mas não quero detalhes. Nenhum. Fui claro?
"Entendi. Sem detalhes. Você não quer saber nada sobre seus impressionantes músculos peitorais, ou como ele me faz gemer quando ele..." Harry foi interrompido quando Evan colocou a mão sobre sua boca.
Evan olhou para Harry por um momento, não diminuindo nem um pouco a diversão que brilhava nos olhos do pirralho. "Se eu deixar você ir, você promete se comportar?" Evan esperou por seu aceno antes de deixá-lo ir. Harry se aconchegou ao seu lado com um suspiro feliz.
"Mesmo que você confie nele, você não quer que eu diga nada a ele sobre o horc-" Mais uma vez Evan interrompeu Harry.
"Eu não quero que você mencione essa palavra para ninguém. Eu especialmente não quero que você mencione nada sobre destruir, criar ou alguém ter qualquer coisa. Você e Dumbledore eram os únicos que sabiam?
"Rony e Hermione sabem."
Os olhos de Evan se estreitaram e ele olhou sem responder.
"O que você vai fazer com eles?"
"Qual a probabilidade de eles contarem a outra pessoa?"
"Não tenho certeza. Eles foram instruídos a não contar a ninguém, exceto comigo aqui pelo assassinato de Dumbledore... não tenho certeza do que farão agora.
"Não podemos deixar essa informação vazar."
Harry assentiu com relutância.
Depois que o jantar acabou e todos os prisioneiros não identificados foram embora, Lucius começou sua reunião. As mesas foram afastadas e os prisioneiros sentaram-se em filas nos bancos. Todos os olhos estavam voltados para o líder loiro, esperando impacientemente pela notícia que ele tinha.
"Tivemos uma grande vitória com a morte de Dumbledore. Sem Dumbledore ou Potter, nossos inimigos ficarão sem esperança e desesperados. Chegou a hora de nos levantarmos. Para nós sairmos das sombras e retomarmos nosso mundo. Para trazermos de volta as tradições de nossos pais. Para protegermos melhor nossos filhos. Chegou a hora de nos reunirmos ao nosso Senhor".
Vozes soaram exatamente como no início da noite. Eles gritaram, aplaudiram e questionaram. Lucius esperou até que eles estivessem em silêncio novamente antes de falar.
"Se alguém discordar do que eu disse, pode sair." Ele esperou, voltando seu olhar gelado para cada homem e mulher em sua audiência. Ninguém se mexeu.
"Se alguém não estiver disposto a atingir nossos objetivos por qualquer meio necessário, pode sair." Mais uma vez, ele olhou para cada indivíduo. Mais uma vez, ninguém se mexeu.
"Estou esperando a chegada de uma mensagem de nosso Senhor. Se alguém vir qualquer mensagem desse tipo, deve me avisar imediatamente. Enquanto isso, todos continuarão como de costume, com uma exceção. O Sr. Potter se juntará ao nosso Senhor. Todos vocês vão mostrar a ele o mesmo respeito que têm por mim.
Murmúrios correram pela multidão com este anúncio. Vários Comensais da Morte se mexeram em suas cadeiras. Alguns pareciam completamente amotinados.
Lúcio sorriu. "É claro que qualquer um que perturbe o Sr. Potter também se encontrará sob os cuidados ternos e amorosos de Rosier. Ele é bastante... apegado à criança.
Lucius assistiu enquanto os olhos se arregalavam e as fofocas voavam dos lábios da suposta elite discreta de sangue puro. Ele sabia que mencionar Rosier faria a maioria pensar duas vezes antes de antagonizar Harry. Ele apenas esperava que seu Senhor concordasse com suas decisões.