๐—ง๐—ต๐—ฒ ๐—ฐ๐—ผ๐—น๐—ฑ ๐˜€๐—ถ๐—ฑ๐—ฒ ๐—ผ๐—ณ...

By DevilEyes_fanfic

663K 54.3K 34.3K

๐—ฅ๐—ฒ๐—ถ๐—ป๐—ผ ๐—œ๐—ป๐˜ƒ๐—ฒ๐—ฟ๐—ป๐—ฎ๐—น:. Tambรฉm conhecido como o lar de seres ๐˜ง๐˜ณ๐˜ช๐˜ฐ๐˜ด, ๐˜ด๐˜ฐ๐˜ง๐˜ช๐˜ด๐˜ต๐˜ช๐˜ค๐˜ข๐˜ฅ๐˜ฐ๐˜ด, ๐˜ณ๐˜ฆ... More

APRESENTAร‡ร•ES
PROLOGO.
Goodbyes.
Rumors.
Last Summer.
California Baby
Control.
Cold like my soul.
Greek Gift.
Anything.
Closed Deal
Dirty Work
Read my Lips.
Abstinence.
Dark Secrets
CROSSOVER
When ice meets fire.
Good morning.
Dear Diary.
A Good Punch.
What a time
Burned ones
Sun x Ice
Sun x Ice [2]
BONUS
Sun x Ice [3]
Hard Choices
Back to Black
Winter Prom
Ultimatum
My Heart is Yours
Ocean Eyes
If I fall you fall too
Tell Me Pretty Lies
Liar
Monsters
Theory of Chaos
Turn off
Broken Heart
New Plan
Loyalty
Gossip
Key
The Other World
The Other World | Part. 2
Consequences
After the Storm
Where is my brother?
Changelings
The Ballerina
Marks and Scars
Surprise Bitch
The Price You Pay
Welcome to your Nightmare
Oblivion
Illusion or Reality?
Don't follow the light
Importante
Quem รฉ vivo sempre aparece
Light me up
Ignite me
End or beginning?

The Deal

3.2K 398 254
By DevilEyes_fanfic


𝕬𝖑𝖋𝖊𝖆

Não devemos temer a morte.
Ela é apenas um evento incontrolável.
Devemos nos preocupar mais com a hipótese de encerrar uma vida insuficiente, pois no fim, não temos medo de morrer, ao invés disso, temos medo de não desfrutar a vida ao máximo antes que o tempo se esgote. Então não pense demais na morte.
Reflita sobre a vida.
Caso você ainda tenha tempo.

Tempo é algo relativo. Alguns tem muito, outros tem pouco, mas essa é só uma maneira tosca de tentar controlar algo que não podemos de fato ter. O tempo não pertence a ninguém, só a ele mesmo. O tempo não espera ninguém.

Brandon estava ficando para trás. Cada minuto que passava era uma batalha a menos que ele vencia na corrida contra o tempo. Apesar dos contra-tempos, o especialista tinha algo à seu favor. Um recurso que os outros soldados feridos não possuíam: o trajeto da floresta onde ocorria a batalha foi agilizado por um par de asas. Winter, a pedido (ou súplica) da própria filha, levava seu corpo de volta para a escola. A fada sobrevoava as árvores com o corpo ensanguentado de Brandon nos braços.

Os primeiros a notarem a chegada da Rainha são os especialistas que protegiam a barreira da escola. Sky e Silva faziam parte desse exército.

De início, a única imagem visível era um borrão alado se aproximando da barreira mágica. Ao atravessar o véu cintilante que protegia a escola, foi possível reconhecer a silhueta da fada e do corpo que ela carregava. Ao pousar no chão, os especialistas conseguiram enfim reconhecer o rosto da vítima.

— BRANDON! — Sky desfaz a formação que os especialistas criaram envolta dos portões e corre até eles. O loiro sente o coração errar algumas batidas ao se aproximar e olhar com mais atenção a situação que o melhor amigo se encontrava.

— O coração dele parou a exatos 23 segundos. — Winter se pronuncia sem parar de andar. Ela conseguiu sentir a frequência das batidas diminuir até parar. — Sugiro que façam algo de pressa se ainda o quiserem vivo.

— Abram caminho! — Silva grita para os especialistas saírem da frente. Ele é guiado pela adrenalina até o salão principal que havia sido transformado em uma ala médica de emergência para os soldados feridos. — Precisamos de uma fada curandeira. DEPRESSA!

— Coloquem-no aqui! — Como solicitado, uma fada curandeira sai do meio da multidão e aponta para uma maca.

— O que aconteceu? — Sky questiona sem desviar os olhos de Brandon. A voz do especialista sai mais trêmula do que ele esperava. É nesse momento que ele percebe que suas mãos tremiam tanto quanto sua voz. Um nó se instala em sua garganta.

— Um queimado o acertou em cheio. — Winter responde sem filtros, fazendo com que Sky e Silva soltem o ar pesadamente.

— Atravessou o tórax. — A fada curandeira complementa analisando o garoto.

— Consegue salva-lo, né? — O loiro pergunta como uma criança esperançosa enquanto a fada procura os batimentos do especialista.

— Ele não tem pulso. — Ela conclui sem muita surpresa. — Não posso curar alguém que já está morto.

— Silva... — Por instinto, Sky olha para Silva e espera por alguma intervenção milagrosa. Na mente do especialista, seu tutor era capaz de tudo.

— Saiam da frente. — Silva pede ao mesmo tempo que empurra algumas pessoas. Ele se posiciona ao lado da maca e pressiona os dois braços esticados em cima do peito de Brandon. O professor respira fundo e inicia as compressões, usando o peso do próprio corpo.

Se inicia a primeira tentativa de reanima-lo.

— Vamos lá garoto... — Silva balbucia com a voz exprimida devido ao esforço. A cada 3 segundos ele realizava 5 compressões, aumentando gradativamente a intensidade. Ele pega a si mesmo desejando que pudesse trocar seu coração acelerado pelo de Brandon. — Por favor, resiste.

— Cadê ele? — Uma voz feminina corta o silêncio mortal que se alastrou pelo salão.

Ivy caminha até o aglomerado de curiosos, acompanhada de Musa, Riven e Stella. A princesa não sabe ao certo quantas pessoas empurrou para conseguir chegar até a maca, mas sua tentativa valeu. Ela chega ao lado de Sky, ambos do lado direito de Brandon enquanto Silva realizava as compressões do lado esquerdo.

A cena como um todo foi um choque para a fada. Ela via o especialista à sua frente, mas ao mesmo tempo não era mais ele. Algo faltava. Era apenas um corpo vazio sem alma.

Naquele momento Ivy comprovou a existência de almas.

— Vai Brandon, volta... — Silva balbucia novamente, praticamente sem ar. A única coisa que impedia seus olhos de marejarem era a adrenalina que seu corpo gastava para manter a constância das compressões.

— O garoto perdeu muito sangue, mesmo se você conseguisse reanima-lo, ele... — A fada curandeira tenta desestimular o professor, mas é interrompida por uma puxada de ar profunda vinda do especialista deitado.

O corpo vazio volta a ser preenchido por uma alma.
Os olhos de Brandon se abrem em um susto.

— Brandon! — Pelo menos quatro pessoas exclamam seu nome ao mesmo tempo.

— Meu Deus... — Sky expulsa as palavras de sua boca praticamente sem ar. — Brandon, consegue me ouvir? Você vai ficar bem, ok?

Os lábios do moreno se movem lentamente.
Ele resmunga algo inaudível.

— Fica calmo. — Ivy leva sua mão até a testa dele. Não estava tão frio quanto antes. — Tente não se esforçar.

— Ivy... — Ele insiste. Sua voz arranha a garganta e sai com muita dificuldade. — Conta pra ele.

A fada invernal queria que ele parasse de se esforçar atoa, mas a forma que ele tentava se comunicar, o desespero para conseguir terminar uma frase. Ela não conseguiu interrompe-lo.

— Conta pro Sky... — Um sussurro é a única maneira que Brandon encontra de dizer o que precisava ser dito.

— Brandon... — Ivy o chama ao perceber que os olhos dele voltaram a se perder no ambiente. Gradativamente perdendo o brilho novamente.

— Não, não, não — Sky repete sem conseguir reagir aquilo.

— Estamos perdendo ele de novo. — A fada curandeira alerta sem muita surpresa na voz. No fundo ela achava uma perda de tempo tentar salvar alguém que já estava fadado à morte, enquanto vários outros soldados precisavam de sua ajuda e tinham mais chances de sobreviver.

Silva volta a afastar as pessoas. Ele não se importava na força que usava para empurra-las, pois sua única preocupação era reanimar o garoto que mal teve a chance de fechar os olhos. O professor não admitiria que aquela cena seria sua última lembrança com Brandon.

— Ele não vai resistir. — A fada curandeira repete, pensando seriamente em pedir permissão para sair.

— Eu não vou desistir dele. — Silva a contesta. — Ainda não.

"Como ela conseguiu fugir?"
"O que ela faz aqui?"
"Nós atacamos?"
Sussurros e murmúrios se dispersam até os ouvidos da princesa Invernal, que estava ocupada demais criando expectativas de voltar a ouvir os batimentos de Brandon. Se não fosse pela intromissão, teria ignorado todas as outras vozes.

— Saiam da frente. — Uma voz feminina ao fundo ordena com uma autoridade que não combinava com ela. Beatrix estava parada na entrada do salão.

— Como você...? — Ivy inicia um questionamento enquanto a própria fada abre espaço para conseguir passar e chegar até eles.

— Se chegar perto dele, eu te mato. — A fada invernal ameaça com seu maxilar travado. Tristeza foi a primeira emoção que veio a tona após a magia da Opala Invernal ser quebrada. Raiva foi a segunda.

— Eu posso reanima-lo. — Beatrix levanta as mãos que já apresentavam uma grande carga de eletricidade.

Ninguém pareceu depositar muita confiança na atitude benevolente da fada.

— Querem que o coração dele volte a bater de novo ou não? — Beatrix pergunta impaciente enquanto aponta para o cadáver do adolescente.

Como resposta, Silva interrompe as compressões e se rende ao que parecia ser sua última chama de esperança.

— Se afastem. — Beatrix avisa brevemente antes de pressionar suas duas mãos abertas contra o peito do especialista.

O corpo de Brandon treme com o choque, mas permanece imóvel.

— 2 é meu número da sorte. — A ruiva arqueia as sobrancelhas tentando esconder sua surpresa. Ela esfrega as palmas das mãos uma na outra e volta a concentrar seu poder nos dedos. — Se afastem.

Ela respira fundo antes de pressionar suas mãos contra o peito dele novamente. A corrente elétrica percorre as veias do especialista e atinge o coração com um soco energético.

— Encontrei o pulso. — Silva grita ao sentir os batimentos fracos de Brandon.

— Mesmo que eu consiga deixá-lo estável por algum tempo, a perfuração está muito próxima do coração. — A fada curandeira inicia o processo de cura, mas mantém seu tom de descrença. — Se foi realmente um queimado quem fez isso, ele vai...

— Confia em mim, ele não vai. — Beatrix a interrompe sem paciência. Havia uma veracidade cortante naquela afirmação.

— Você vai curar ele. — Ivy segura o pulso da fada curandeira e pressiona com a força necessária para intimida-la. — isso não é um pedido.

— Temos que matar o queimado que atacou ele. — Riven aponta para a porta com a ponta de sua lâmina. O suor escorrendo em suas têmporas e o olhar oscilado entregavam que nem ele próprio acreditava nesse plano.

Eram muitos queimados.

— Você sabe do que ele precisa. — Beatrix fala diretamente para Ivy, como se só elas estivessem presentes no salão.

A princesa não queria acreditar, mas no fundo sabia.

— Eu vou voltar para Oblivion. — Ivy conclui depois de uma longa troca de olhares. A sugestão no olhar de Beatrix era cruel, mas não estava errada.

— O que? — Musa contesta inconformada. Ela sabia que Ivy não estava mais sob o efeito da Opala Invernal, então apenas espera por uma explicação que faça sentido com a situação de Brandon.

— Eu sei como salva-lo. — A fada afirma com uma convicção não tão grande quanto a de Beatrix, mas ela ainda estava presente.

— Então eu vou junto. — Musa afirma em seguida.

— Não. — Ivy nega antes que a fada termine a frase. — Ele precisa da sua ajuda. Principalmente se meu plano funcionar.

— Eu... — A fada da mente gagueja.

— É mais poderosa do que pensa. — Novamente Ivy a interrompe, mas dessa vez com uma afirmação.

— Bom, eu não sou uma fada poderosa, então vou com você. — Riven guarda a espada na bainha e se dirige para o lado direito da princesa invernal.

— Vai ser perigoso. — Ivy reforça na esperança de assusta-lo. Uma ajuda seria bem vinda, mas a fada não queria pensar na hipótese de perder mais alguém.

— Eu sei. — Riven responde convicto, sem dar a devida importância para a seriedade do que estavam prestes a enfrentar.

O especialista sabia que era perigoso. Assim como quando aos treze anos ouviu seus pais palestrarem sobre os perigos das drogas, e no dia seguinte escondeu maços de cigarro debaixo da cama. Ele entendia o perigo. Tinha plena noção de seu significado. Mas algo curioso sobre Riven é que colocar sua própria vida em risco era a única forma de sentir controle sobre ela.

Ivy não tinha tempo de convencê-lo do contrário, então fez a última coisa que precisava ser feita antes de partirem. A princesa se aproxima do corpo inconsciente de Brandon e com uma emoção calculada se aproxima até conseguir selar seus lábios com o famoso "beijo da morte". Era arriscado, mas também era sua última alternativa. Aquilo poderia proporciona-lo alguns minutos de vantagem contra a morte.

— Cuida dele. — É a última coisa que Ivy diz para Musa antes de soltar a mão do especialista e partir para direção de Oblivion.

𝕱𝖑𝖔𝖗𝖊𝖘𝖙𝖆 𝕻𝖗𝖔𝖎𝖇𝖎𝖉𝖆

— Qual é o plano exatamente? — Riven enfim decide quebrar o silêncio concentrado que havia se formado enquanto ele e a fada caminhavam de volta para o portal.

— Obrigar Ogron a trazer Brandon de volta. — Ivy conclui com uma frieza não tão calculada. Com a Opala Invernal ela faria qualquer coisa para vencer. Agora, ela barganharia qualquer coisa para impedir a morte de Brandon, incluindo sua vitória.

— Isso não envolve magia proibida? — O especialista franze o cenho, mas logo complementa: — Assim, não que eu me importe. No momento eu topo até um pacto com satã.

— Por um segundo pensei que você estava prestes a negar algo proibido. — Ivy deixa um quase sorriso escapar no canto de sua boca. — Bom saber que só um de nós mudou.

— Sua mudança causou um estrago e tanto. — Riven afirma enquanto a fada volta a abrir o portal.

— Foi necessário. — É a única justificativa que a fada consegue dar no momento. Ela o puxa para a entrada de Oblivion.

— Se arrepende de...estar de volta? — O especialista questiona enquanto um arrepio percorre sua coluna. O ar de Oblivion era frio e ralo.

— Agora não. — Ivy responde com uma certeza questionável. — Só espero não me arrepender no futuro.

— Vamos torcer pra esse bruxo magricelo solucionar nossos problemas. — Riven chuta uma pedrinha enquanto caminha pelo corredor cinzento. O barulho ecoa pela parede do corredor. Aquilo intriga a fada, que para de andar. — O que foi?

— Tem alguma coisa diferente. — Ivy olha em volta e sente falta de alguns detalhes que chamaram sua atenção na primeira visita que fez ao lugar. — Tudo está parecendo tão...real?

— Eles só esqueceram de reativar os efeitos alucinógenos. — A voz de Ogron ressoa mais perto do que deveria. — Esse garoto me chamou de "magricelo"?

A fada e o especialista recuam alguns passos de distância. Olhando mais atentamente para as paredes do corredor, era possível notar que havia algo além delas.

Celas. Sutilmente escondidas por um véu protetor, parecido com a barreira de Alfea.

— Tudo bem, ele ainda está preso. — Ivy tranquiliza Riven, que estava a dois passos de desprender sua lâmina da bainha e aponta-la para o bruxo.

— Eu sabia que nos encontraríamos de novo, mas não pensei que seria em questão de minutos. — Ogron estava no mesmo lugar que foi deixado. Sentado no canto de sua cela. Os dedos entrelaçados uniam as mãos em cima de seus joelhos.

— Encontrei uma utilidade para você. — Ivy se aproxima até a frente da cela.

— Jack? — O homem esguio se levanta com sutileza e classe. — Não...algo mudou. Isso parece mais urgente.

— Você vai salvar o namorado dela. — Riven interrompe o que estava prestes a se tornar um monólogo.

— Brandon.

𝕺 𝖔𝖚𝖙𝖗𝖔 𝖑𝖆𝖉𝖔

O frio chega num silêncio cortante. Abraçadas pela neblina, almas vagam petrificadas no espaço-tempo sem ao menos saber para onde estão indo.

O lado das almas perdidas está tão próximo do lado dos vivos que suas paredes tangenciam, tornando possível o elo entre seres de lados opostos.

Nesse momento, Brandon se encontra distante de seu lado de origem. O frio não lhe era estranho, pois já havia visitado o reino invernal, mas não mudava o fato de que seu corpo estava anestesiado de qualquer estímulo. Falhou em tentar sentir as pontas dos dedos e ao caminhar, seus pés pareciam flutuar sobre o chão, mas nunca tocá-los.

O especialista vagava por uma rua de pedras cercada de casas. Era impossível enxergar seu fim e cada construção tinha um estilo diferente. Algumas mais simples, outras mais modernas, vintage, clássicas, góticas...

Ele não entendia o motivo de estar ali. Na verdade, sua racionalidade também estava anestesiada pelo frio. A sensação era de estar imerso em um sonho distante de um sono pesado. Nada ali refletia algum sentido até então.

Até então...

Um rangido de porta se abrindo obriga Brandon a parar de andar. A porta em especial pertencia a uma casa pequena de madeira. As paredes cobertas de gelo e os números da porta desenhados de giz de cera azul. 2006.

— Olá? — Instintivamente é a primeira coisa que Brandon diz ao se aproximar da porta. — Tem alguém ai?

Em resposta ao silêncio, o especialista adentra a casa e se impressiona ao deparar-se com uma decoração relativamente infantilizada. Vários desenhos colados na parede com o mesmo giz de cera da porta. Brinquedos antiquados espalhados pelo chão, perdidos no meio de roupas amassadas e montinhos de neve.

— Sua mãe não te ensinou que é feio entrar na casa dos outros sem um convite? — Uma voz jovem e autêntica ressoa do canto mais escuro da sala.

Brandon se vira rapidamente para a direção de um adolescente com um semblante surpreso, como se não esperasse ser ouvido.

— Você consegue me ver? — O garoto se levanta surpreso. Os pés pálidos e descalços hesitam alguns passos.

— Quem é você? — O moreno pergunta com a voz mais sutil e serena que conseguiu encontrar. Ele levanta os braços em sinal de paz, evitando que o garoto se afaste mais.

— Eu faço as perguntas aqui. — O adolescentes aponta seu dedo esguio na direção de Brandon, que se surpreende ao ver uma lança de gelo surgir como uma extensão de sua mão.

Pele pálida. Cabelos platinados. Olhar arisco.
A consciência de Brandon consegue se libertar do peso ilusório que prendia sua mente e com pouco esforço consegue chegar a uma conclusão irrefutável:

— Jack?

Eu não morri, mas os mortos se encontraram kkkkkk (piadinha à parte)

Acho que uma boa maneira de me desculpar é trazendo um personagem que muitos estão pedindo a MUUUUITO tempo. Então, senhoras e senhores, abram alas para nosso querido Jack Frost, que nessa fic vai ser representado pelo ator Thomas Brodie Sangster, que pra mim, tem exatamente a mesma essência do Jack do filme.
Falando nisso vocês já assistiram "A lenda dos guardiões?", porque eu adoro aquele Jack Frost e com certeza terão boas referências do filme 😉

Uma última coisa: quem estiver afim de ajudar uma universitária fanfiqueira, pfv respondam o forms (rapidinho) que eu fixei na minha bio. Ele serve para me ajudar a provar que o Wattpad tem influência sobre a democratização da leitura e que ele pode ajudar os jovens a desenvolverem a criatividade.

Continue Reading

You'll Also Like

16.8K 2.6K 189
Quando recuperei minha consciรชncia, percebi que me encontrava numa novel... Sendo mais especรญfico, em "Abismo", uma obra de fantasia lanรงada hรก mais...
113K 1.7K 6
"Imaginaรงรฃo um tanto quanto fรฉrtil, querida." Qualquer imagine contido nesta histรณria รฉ de minha autoria, nรฃo aceito adaptaรงรตes ou atรฉ mesmo "inspira...
15.1K 1.4K 14
ใ€Œ๐˜š๐˜ฆ๐˜ฏ๐˜ฅ๐˜ฐ ๐˜ณ๐˜ฆ๐˜ฆ๐˜ด๐˜ค๐˜ณ๐˜ช๐˜ต๐˜ขใ€ Ivy Dorothea O'Brien, abandonada aos doze anos de idade por sua mรฃe, Morgana O'Brien, e filha perdida de Aro Volturi...
130K 14.2K 36
[CONCLUรDA] Park Jimin sempre foi um รดmega doce e inocente que nutria o sonho de encontrar um alfa amoroso para forma uma famรญlia, se mudou para a Fr...