๐Ÿ—๐ŸŽ'๐ฌ ๐‹๐Ž๐•๐„ | markhyuck

By urmoonbear

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Hyuck se muda para Seul no inรญcio dos anos 90, para uma escola melhor, e tambรฉm para encontrar um time de hรณq... More

Avisos Iniciais!
Start! (The Jam)
Push (The Cure)
Burning Down The House (Talking Heads)
Underground (David Bowie)
Demon Fire (AC/DC)
In The City (The Jam)
Wind Of Change (Scorpions)
Fever (The Jam)
Hot Hot Hot! (The Cure)
Carnation (The Jam)
This Charming Man (The Smiths)
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Cherry Bomb (The Runaways)
Private Eyes (Daryl Hall & John Oates)
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Please, Please, Please, Let Me Get What I Want (The Smiths)
Apart (The Cure)
A Night To Remember (Cyndi Lauper)
Pity Poor Alfie (The Jam)
Since You Been Gone (Rainbow)
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Asleep (The Smiths)
Lovesong (The Cure)
Monday (The Jam)
I Surrender (Rainbow)
What Difference Does It Make? (The Smiths)
Heroes (David Bowie)

The Kiss (The Cure)

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By urmoonbear

    ~ sei que vcs estavam ansiosos por esse hehe
um dos maiores que eu já escrevi... dêem muito amor para sse capítulo, eu realmente gosto dele
Não se esqueça de votar é comentar!

[⛸]

    Hyuck tinha avisado que dormiria na casa de um amigo naquela noite, e seu pai perguntou quem era, se tinha histórico criminal, e se era um drogado. Hyuck riu muito daquilo, seu pai sempre fora preocupado.

    Ele só disse que dormiria na casa de um amigo pois não queria chegar em casa tão tarde. Nunca tinha ido em uma festa, mas sabia que se ela começava depois das nove, não iria terminar cedo.

    E após um passeio divertido no carro de Sicheng, com direito a risadas, sorrisos, conversas paralelas e pizza, eles estavam prontos para a festa.

    Ao chegarem em frente à casa de Jungwoo, eles já puderam ver certa quantidade de pessoas lá. Hyuck voltava pela segunda vez àquela casa, mas acabava por se impressionar novamente com a estrutura tão chique.

    — Sungchan, teu irmão convidou a escola toda? — Yang brincou, risonho.

    — Provavelmente, e ainda tem os amigos que ele conhece da cidade, ou seja, muita gente mesmo. — ele fez careta. — Bem, papai e mamãe deixaram, de qualquer forma. Eles que lutem com a bagunça amanhã.

    — E você também. — Mark retrucou. — Pode fumar dentro de casa?

    — Cara, seu pulmão deve ser uma merda. — Jeno riu.

    — O meu não deve estar pior que o teu. — ele sorriu sarcástico. — Enfim, pode?

    — Bem, aposto que vão ter coisas bem piores que cigarros, então pode. — Sungchan deu de ombros. — Vamos entrar, pessoal.

    E assim, seus amigos o seguiram para dentro da casa. Hyuck olhava ao redor, atônito, se impressionando com até a mínima coisa que via.

    Claro, era a sua primeira vez em uma festa adolescente. E ao mesmo tempo que estava ansioso e animado, ele também tinha medo de fazer algo errado, como acontecia nos filmes.

    Logo grudou em Yang, para que não se perdesse e acabasse solitário. O chinês sorriu para ele, entendendo, ele já conhecia Hyuck o bastante para saber que ele nunca tinha frequentado aquele tipo de festa.

    — Uau, eu amo essa música. — Ten disse animado.

    — Eu odeio essa música. — Winko fez careta.

    — Eu conheço essa música. — Hyuck sorriu.

    Tocava Psycho Killer, de Talking Heads, e era até que uma boa animação para as festas. As pessoas dançavam, e outras só conversavam e bebiam uns copos de ponche.

    — Winko, vem pegar bebida comigo! — Yuta disse, entrelaçando seu braço ao dele, e saindo o puxando pra longe.

    — Vai com calma! — o chinês gritou, enquanto era puxado.

    — Bem, minha hora de pegar alguém. — Jeno disse, com um sorriso safado em seu rosto. Ele acenou para os outros, e saiu andando.

    Mark olhava tudo ao seu redor meio entediado. Suspirou e depois seus olhos se fixaram em dois caras trocando uns pacotinhos no canto da sala. Ele estalou a língua, e olhou os outros.

    — Vejo vocês depois, caras. — e saiu, indo na direção deles.

    — Ah, todos já estão se separando. — Sungchan suspirou. — Assim eu vou ficar sozinho no meio desse mar de... Piolhos pubianos. — fez careta.

    — Não fica assim, gato, não fica assim. — Ten segurou em seu braço. — O que acha de irmos dançar? Nós quatro poderíamos dançar! Estamos em uma festa! Se animem! — ele sorriu grandioso.

    — Se você diz. — Sungchan sorriu um pouco.

    — Ah! Vocês vieram! Até achei que não vinham por estarem demorando tanto. — Jungwoo chegou neles, segurando dois copos de ponche, e sorrindo como sempre. — Sungchan, você deveria ter vindo antes, quase não encontrei as fitas certas pra tocar. — o repreendeu, com um biquinho.

    — Foi mal, eu saí com os garotos. — ele respondeu, pegando o ponche que o irmão segurava.

    — Ei! Esse era pro Taeil! — bufou. — Okay, está perdoado, só... Pode ir pegar aquela fita com as músicas mais badaladas que estão no seu quarto? Eu não encontrei.

    — Já disse, ficam na segunda gaveta, a fita tem até o nome em cima. — Sungchan bebeu um pouco.

    — Então você pode ir buscar ela pra mim, não é, meu irmãozinho que eu mais amo? — sorriu fofo.

    — Eu sou o único que você tem. — ele fez careta.

    — Tanto faz, você vai, não é?

    Sungchan revirou seus olhos.

    — Tá', eu vou.

    — Obrigado, maninho, te amo. — Jungwoo beijou sua bochecha e sorriu para os outros. — Aproveitem bastante, docinhos!

    E saiu andando, sumindo da visão dos demais.

    — Bem, a dança fica pra depois. Vou lá buscar. — Sungchan sorriu pequeno, e saiu andando até as escadas.

    Ten olhou os amigos e sorriu.

    — Bem, nós vamos dançar, não é?

    — Tô' dentro. — Yang afirmou com animação.

    — Não sei dançar. — Hyuck negou com a cabeça.

    — Aposto que é só questão de uns copos de ponche pra você se soltar. — Ten riu.

    — Não posso beber, meu pai me mataria. — ele fez careta.

    — Ah, é mesmo, seu pai é rígido com isso. — Yang fez biquinho. — Mas não desanima, acho que refrigerante também pode te deixar mais alegre!

    — Bem, chega de conversa, vamos dançar! — Ten começou a puxar os dois para o centro da sala.

    Eles se enturmaram no meio dos outros, e não demorou mais que dez segundos para Ten começar a dançar de um jeito descolado e sensual. Yang gargalhou dele, e Hyuck acompanhou.

    — O que foi? Eu sou sexy, gente. — o tailandês deu de ombros, continuando a dançar.

    — Se você diz... — Hyuck retrucou e Yang riu mais.

    O chinês começou a dançar, vez ou outra dando empurrões leves em Hyuck para que ele dançasse também.

    O coreano, sem ter pra onde correr, resolveu dançar também, movendo o corpo de um lado para o outro de um jeito tímido. E assim os três fizeram uma pequena rodinha dançando.

    Sungchan depois se juntou a eles, e a música foi trocada por Jungwoo, dessa vez, Boys Don't Cry, do The Cure. Hyuck ficou bem feliz com aquilo, se animou mesmo, pois ele amava The Cure com todas as suas forças.

    Durante a música, ele olhou Sungchan, que também o encarou, e o clima pareceu estranho. O mais alto limpou a garganta e desviou o olhar, envergonhado por algo que Hyuck não entendeu.

    Hyuck se aproximou, e ficou de frente para ele. Se sentiu pequeno, claro, Sungchan era um poste, e ele não era lá tão alto, era mediano.

    — Tem algo que você quer me falar? — questionou, tentando entender o que aquele olhar significava.

    — Nada. — Sungchan não conseguiu o olhar nos olhos. — Só... — passou a língua entre os lábios, nervoso. — Você está bonito. Essa blusa é legal.

    Hyuck sorriu. Sungchan, como sempre, fofo. Ficou envergonhado, não era costume um homem falar aquilo do outro.

    — Obrigado. Você também está, Sungie.

    Eles se encararam, e Sungchan quase falou algo, mas hesitou e mordeu o lábio. Em alguns segundos ele olhou Hyuck novamente e, dessa vez, teve coragem.

    — Posso te dar um abraço?

    Hyuck riu baixinho. Poxa, Sungchan não cansava de ser tão fofo assim? Era como um bebê gigante.

    — Claro que pode.

    Não demorou nem três segundos para Sungchan o agarrar com força e apertar como um ursinho de pelúcia. Hyuck o abraçou de volta, sentindo aquele quentinho bom que fica no coração quando se ganha um abraço apertado. Sungchan tinha os melhores abraços, era certo.

      Hyuck escutou seu coração, mesmo com a música alta, e fechou seus olhos, aproveitando do abraço.

    Ah, o abraço de Sungchan era algo tão bom de se sentir, era tão caloroso e acolhedor, faria qualquer um ter vontade de morar ali. Ele se sentia um bebê ganhando um abraço de urso.

    Sungchan cheirou seus cabelos, e sentiu o coração acelerar. Sentiu vontade de esfregar o nariz ali como forma de carinho, mas seria estranho. Ele conteu a vontade, não podia passar dos limites.

    — Pessoal! The Clash! Ninguém me segura! — Ten gritou, ganhando a atenção dos outros.

    Todos gargalharam, e o abraço foi desfeito.

    [⛸]

    Passadas duas horas de festa, Hyuck já estava exausto de tanto dançar com os amigos. Sungchan tinha sido puxado por uma menina pra longe dos amigos, o que não o deixou muito feliz.

    Yang tinha sumido da visão deles. Ten dançava ainda animadamente com outras pessoas no meio da sala. E Hyuck ficou perto de Yuta e Sicheng, que conversavam animadamente sobre coisas aleatórias.

    — Bem, acho que vou no banheiro. — o Lee avisou, já meio enjoado e com a cabeça pra explodir por estar naquela sala com a música tão alta.

    — Está se sentindo bem? — Yuta perguntou.

    — Sim, só tenho que ir. — sorriu pequeno. — Depois eu volto, se eu não voltar, é porque achei um lugar pra dormir.

    Sicheng riu e revirou os olhos.

    — Você é o pior pra se convidar pra uma festa.

    — E como. — ele mesmo concordou, acenou e saiu andando.

    Hyuck tentou andar pra longe daquela multidão, e por ter tantas pessoas, ele acabou esbarrando em uma garota, que sem querer derrubou sua bebida nele.

    — Ah! Merda... — Hyuck olhou sua camisa suja de um líquido vermelho com cheiro de cereja.

    — Droga, perdi meu drink. Vê se sai daqui, esquisito. — ela disse, rude, e saiu balançando seus cabelos pra pegar outra bebida.

    Hyuck a olhou em descrença. Okay que não era culpa dela, mas o que custava pedir desculpas?

    Ele suspirou, olhou sua camisa e fez biquinho. Então saiu andando pra longe dali, precisava de um banheiro, e pra piorar, não tinha outra camisa pra trocar.

    Subiu as escadas da casa, passando por algumas pessoas bêbadas. No andar de cima, o som era mais abafado, o que era até que bom.

    Ele andou pelo corredor, procurando por alguma porta que fosse o banheiro. Já tinha encontrado três quartos, e nada de um banheiro.

    Continuou tentando, e ao abrir uma porta qualquer, ele deu de cara com uma cena um tanto quanto constrangedora pra si.

    Abriu a porta do banheiro, pelo menos isso, mas não esperava encontrar lá Lucas encostado na parede enquanto Jungwoo estava de joelhos em sua frente, tocando seu pênis já descoberto.

    Aquilo o fez travar, e os dois focaram seus olhares nele.

    — Ei! — Lucas se virou, para não exibir seu membro. — Privacidade! — gritou.

    Jungwoo ficou sem reação, e antes mesmo que pudesse falar algo, Hyuck ficou em choque.

    — Desculpa! — pediu, quase gritando. Ele saiu dali e fechou a porta, ainda em pânico com a cena.

    Não que achasse nojento, mas eram seus amigos quase... Ah, vocês sabem.

    Ele balançou a cabeça várias vezes, e saiu andando dali, procurando outra porta que fosse outro banheiro, mesmo com medo de encontrar cenas semelhantes.

    Nunca mais conseguiria tirar aquela cena da cabeça, e agora estava com vergonha até de ter que encarar aqueles dois outra vez.

    Suspirou, e abriu uma porta, dessa vez, para mais um quarto.

    Iria entrar lá, mas ao dar o primeiro passo ele avistou alguém próximo da janela, olhando pra lá. O quarto estava escuro, mas mesmo assim, ele reconheceria aqueles cabelos cinzentos de qualquer lugar.

    Mark Lee estava bem ali, com os olhos fixos na janela, observando a vista. O canadense levou seu olhar até o intruso, e tirou o cigarro dos lábios.

    Hyuck iria sair, não queria bater de frente com ele. Mesmo que sua noite não estivesse sendo das melhores, não queria piorar. Apesar do clima não estar ruim entre eles, Hyuck sempre se sentia nervoso ao ter Mark por perto.

    — Eu já te vi. — Mark disse, ao ver que ele iria sair.

    O coreano suspirou, então entrou de uma vez, e fechou a porta atrás de si. Mark continuou o encarando, e Hyuck observou o lugar em que estava.

    Era um quarto comum, não era personalizado como era o quarto de Sungchan ou Jungwoo. Lá só tinha uma cama de casal, penteadeira e um armário.

    — O que aconteceu com sua blusa? — o mais velho perguntou.

    — O que faz aqui? — Hyuck foi até ele, lentamente.

    — Perguntei primeiro.

    O coreano colocou suas mãos nos bolsos, e ficou em uma distância de dois metros dele.

    — Ponche. Esbarrei em uma garota e acabei ensopado.

    Mark estalou a língua.

    — Não trouxe um casaco ou uma outra camisa?

    — Não, só vim com essa, está quente hoje, não pensei em trazer nada disso. — deu de ombros.

    — Faz sentido. — ele deixou o cigarro sobre a janela. — Tire a camisa.

    — O que? — ficou confuso.

    — Anda, tira. Vai ficar doente se usar uma roupa molhada. — disse, sem expressão.

    — Eu não vou fazer isso.

    — Tira logo, pirralho. — olhou em seus olhos.

    E Hyuck não sabia o porquê, mas ele obedeceu, e tirou a camisa, um pouco envergonhado pelo seu físico não ser dos mais bonitos ou admiráveis. Mas Mark não pareceu se importar muito com isso.

    O canadense levantou sua camisa, e a tirou, surpreendendo um pouco o outro, que corou na hora. Hyuck não pôde impedir que seu olhar se cravasse no físico de Mark.

    Seus braços tinham alguns músculos bonitos, seu peitoral era invejável e definido, e o abdômen nem se fala, era lindo... E sim, Hyuck estava admirando aquilo sem nem perceber.

    Mark estendeu a camisa que usava pra ele.

    — Toma, usa, já que você não tem outra. — disse, sem vergonha alguma.

    — Não precisa disso...

    Mark revirou os olhos, segurou a camisa e enfiou o buraco maior dela na cabeça de Hyuck. Tão delicado...

    — Usa isso. — e se afastou, pegando seu cigarro outra vez.

    — Aish... — o outro bufou, e vestiu a camisa dele corretamente. Seu nariz fungou aquele cheiro amadeirado com o toque do cigarro, até que não era tão ruim. — Por que está fazendo isso?

    — Se eu sou legal você reclama, se eu sou ruim você reclama também. Me diz, o que você quer? — falou, rude.

    — Okay, desculpa, senhor legal. — debochou, e cruzou seus braços.

    Ele revirou seus olhos, e começou a fumar outra vez. Hyuck apoiou as costas na parede, e suspirou, cansado e com vontade de dormir.

    O Lee mais velho estendeu um cigarro em sua direção, e Hyuck negou com a cabeça.

    — Não fumo.

    — Sorte a sua. — ele murmurou, tragando seu cigarro.

    O coreano riu, então o olhou. E naquele momento, Mark parecia mais legal. O silêncio permaneceu por alguns segundos, até que Hyuck lembrou de algo que tinha ficado em sua cabeça há um tempo.

    — Você ficou chateado com as palavras que eu disse naquele dia. — Hyuck falou. — Por que?

    — Que dia?

    — No dia da nossa briga.

    Mark demorou alguns segundos para responder.

    — Não fiquei. — disse, por fim. Então Mark sabia do que ele falava.

    — Ficou sim, eu sou bom em distinguir emoções, e você estava chateado. Por que? Só você pode ofender os outros agora? — provocou, sorrindo sarcástico.

    Mark não ficou muito feliz com a pergunta, mas também não demonstrou nenhuma emoção.

    — Não fiquei chateado por você ter dito isso, eu mereci. — falou. — Só fiquei mal comigo mesmo. E suas palavras me lembraram meu pai.

    O canadense riu soprado, mas não era um riso feliz.

    — "Eu te odeio", ele normalmente fala isso pra mim. Só que ao invés de falar "ele foi a pior pessoa que eu já conheci", ele diz que eu sou a maior decepção da vida dele, também que eu nunca deveria ter nascido. — confessou, encarando a janela.

    Hyuck se sentiu mal com suas palavras, mas achou que aquilo tudo era só uma forma de fazer ele se sentir culpado. Não era possível que um pai falasse isso para seu próprio filho.

    — Yah, para com isso. É óbvio que você está mentindo só pra eu me sentir mal. — retrucou.

    — Eu gostaria que fosse mentira, seria menos doloroso. — sorriu fraco, e terminou seu cigarro.

    O coreano se sentiu ainda pior, e então percebeu que Mark não estava mentindo. Como isso poderia ser verdade? Como um pai poderia fazer isso?

    Lembrou do que Sungchan disse e se arrependeu profundamente do que tinha dito. Por Hyuck ter nascido em um lar com um pai sempre presente, ele não sabia o que era um pai rude, nem ofensor.

    Mark não sabia o porquê de falar aquilo pra ele, mas sentia confiança pra dizer o que quisesse ao outro Lee.

    — Desculpa, eu...

    — Não se atreva a sentir pena ou eu te arrebento. — Mark disse, sério. — E se você sair contando algo assim pra alguém eu acabo com você, pirralho.

    Hyuck suspirou e assentiu.

    Então talvez esse fosse o motivo para Mark sempre ser tão rude. O tratamento que recebia do pai o trazia raiva, e ele queria descontar em outra pessoa aquilo tudo. Hyuck agora talvez entendesse. Era uma pena que ele tivesse sido o alvo, talvez os dois pudessem ter tido uma boa relação desde o início se Mark não tivesse o escolhido como saco de pancadas.

    — Quer se drogar comigo? — o canadense perguntou, após um minuto de silêncio.

    — O que? — o outro o olhou.

    Mark tirou de seu bolso um saquinho, com três pílulas azuis.

    — Ecstasy. Quer?

    — Não! Claro que não! Eu não me drogo, não mesmo. — negou várias vezes com a cabeça.

    — Você é tão chato, sabia? — Mark fez careta.

    — Me desculpa se eu não quero morrer antes do tempo.

    O canadense deu de ombros.

    — Onde conseguiu isso?

    — Tinha uns caras vendendo mais cedo e eu comprei.

    — Você... Usa isso?

    — Só quando me sinto triste. — riu soprado. — Essas coisinhas me deixam feliz pra caralho.

    — Não deveria fazer isso, essas coisas devem trazer danos pra sua saúde.

    — Como se isso importasse pra alguém. Deveria ficar feliz se eu tivesse uma overdose, Hyuck.

    — Claro que não... Não como é como se eu odiasse tanto assim você, não desejo uma morte dessas pra ninguém. — retrucou.

    — Que se foda. — Mark suspirou. — Está bem, chato, então fica aí sóbrio, pois eu vou me drogar.

    Mark tirou um comprimido de dentro do saquinho, e o engoliu, enquanto Hyuck não acreditava no que via.

    — Meu Deus... Sinceramente, você me impressiona. Não imaginei que fosse um drogado.

    — Não sou, já disse, só tomo quando estou triste. — deu de ombros. — Escuta, eu sou muito sincero quando estou drogado, então não faça muitas perguntas.

    Mark disse isso porque queria que ele o fizesse perguntas, não o contrário. O outro riu e negou com a cabeça.

    — Quanto tempo leva pra isso fazer efeito?

    — Normalmente, uns vinte minutos. — Mark cruzou seus braços.

    — Que rápido... O que você sente quando toma isso?

    — Bem...

    Mark pensou um pouco.

    — Me sinto feliz como nunca estive, parece que tudo é maravilhoso. Sinto que toda a minha vontade de desaparecer vai embora.

    Hyuck desviou o olhar.

    — Não sabia que você era meio... Depressivo?

    — Eu não sou, e tem muitas coisas sobre mim que você não sabe. — ele olhou a janela.

    — E o que você sente quando passa?

    — Só umas dores de cabeça, às vezes umas alucinações, mas nada demais. Eu sou resistente quanto às consequências. Ah, e se um dia for se drogar, nunca beba água demais depois que o efeito passar. Você pode morrer de calor se beber água demais. Contraditório mas é a verdade.

    — Credo... Eu nunca vou provar disso, nunca.

    — Bem, está salvando sua vida. — Mark sorriu e se afastou.

    Ele sentou no carpete do quarto, depois deitou ali, e ficou encarando o teto.

    Hyuck fez o mesmo que ele, do lado contrário. As cabeças ficaram lado a lado, as orelhas quase se encostavam.

    — Gostaria de ir pra casa. — o coreano disse.

    — E eu gostaria de tomar um sorvete agora.

    — Acho que eu não deveria ter vindo.

    — Acho que eu não deveria ter vindo também.

    Hyuck soltou um risinho, e Mark acompanhou. Pela primeira vez, os dois riram de alguma coisa juntos.

    Foram minutos falando suposições e rindo delas, e durante aqueles minutos Mark pareceu até que agradável.

    — Hyuck. — chamou.

    — Hum? — fechou seus olhos.

    — É só pra mim ou o teto está girando mesmo?

    Hyuck abriu seus olhos, e encarou o teto, bem, para ele não estava girando.

    — Só pra você.

    Com a frase, Mark riu.

    — Caralho, eu já estou chapado. — riu ainda mais. — Ah... Ele gira legal aqui... Você deveria ter experimentado, é legal ver ele girando.

    — Não, obrigado. — disse, de uma vez só. — Você está bem?

    — Bem?... Bem... Bem!...

    O coreano riu, e revirou seus olhos.

    — Sinto que tem fogo se espalhando pelo meu corpo... — ele riu. — Ah... Aqui está tão quente, não é?

    — Não acho. — cruzou seus braços. — Não invente de ficar pelado, okay?

    — Mas está quente mesmo... Puta que pariu, esse calor é até que bom...

    — Falando assim parece até que nunca provou isso.

    — É que agora é a única vez que tem alguém pra me ver chapado.

    O outro negou com a cabeça, e encarou o teto.

    — Eu posso... Te contar uma coisa? — Mark perguntou, risonho ainda.

    — Claro. O que é?

    Ele ficou uns segundos em silêncio antes de falar.

    — Sabe... Naquele dia em que você foi nos Gorillaz... — ele fez outra pausa. — Eu fui de propósito até você.

    Hyuck virou seu rosto para o lado, e encarou seu perfil.

    — Como?

    — Eu briguei muito com meus pais, eu estava bravo pra cacete. — riu e balançou a cabeça. — Eles estavam putos comigo, aí eu sai de casa pra esfriar a cabeça. — suspirou, encarando o teto que continuava a girar para ele. — E quando eu ia passando por lá, eu vi você entrando.

    Ele prestou atenção em suas palavras, e Mark estava sendo sincero.

    — Eu sabia que você iria pra entrar lá. — Mark sorriu. — E eu não podia deixar você fazer isso.

    — Por que não? — ele franziu o cenho.

    — Porque... Ah, porque você... — riu novamente. — Porque você não podia ir pra eles, não podia... E quando eu vi você se divertindo com eles, eu senti medo de que você fosse pro time deles... Aí, eu tentei fazer você se sentir culpado, eu fui um babaca com você.

    Hyuck desviou o olhar, e umedeceu os lábios.

    — Eu fui um escroto, mas só porque eu sabia que se você se sentisse culpado, não abandonaria nosso time. Dito e feito, você não entrou pro time deles. — sorriu e suspirou.

    — Só fez isso pelos seus amigos, não foi?

    — Fiz isso porque... — ele piscou seus olhos algumas vezes. — Porque eu não queria que você se afastasse. É estranho eu falar isso, não é? Eu não queria que você fosse pra longe de mim... Uau, é tão bizarro! — gargalhou.

    O outro quase não acreditou em suas palavras, aquilo era demais vindo de Mark.

    — Por que, Mark?

    O canadense sentou e o olhou, sorrindo de forma tão alegre que era estranho.

    — Porque é diferente com você.

    — Diferente? Do que está falando?

    — Não consigo tirar...

    — Do que você está falando?

    E Mark riu mais, sentindo seu corpo queimar ainda mais. E Hyuck talvez tivesse se esquecido que estava falando com alguém não sóbrio.

    — Ah, merda, eu quero transar agora. — Mark falou, passando as mãos pelo abdômen.

    — Responde a minha pergunta. — Hyuck insistiu, sentando e ficando mais perto dele. — Por que eu sou diferente?

    E o outro sorriu em sua direção.

    — Porque desde que você chegou, eu... Eu não consigo tirar você da cabeça. Droga. Eu tenho um fraco por garotos bonitos, merda. Você foi o único a despertar meu interesse em um bom tempo.

    Hyuck se impressionou tanto com as palavras que prendeu a respiração.

    — Quando você chegou eu fiquei com raiva por você ser tão bom, mas depois eu percebi que além de bom jogando, você era tão bonito... Porra, só pego no seu pé porque dessa forma talvez eu passe a não gostar de você. Talvez assim eu te tire da minha cabeça.

    — Mark...

    — Eu sou idiota, não é? — riu. — Eu sei. Só sou tão chato com você porque não suporto mais que você fique na minha cabeça. Acho que eu gosto de você, ou da sua beleza, sei lá, você é bonito e isso me atrai...

    Mark se aproximou mais um pouco do coreano e aquilo fez Hyuck se afastar automaticamente.

    — Talvez eu goste de você. E você me odeia. Não é engraçado? — riu soprado. — Sempre faço com que as pessoas me odeiem... É hilário, eu sempre termino sozinho.

    Hyuck engoliu em seco, e pôde ver como Mark suava naquele momento, e sorria de uma forma nova para si.

    — Eu não te odeio. Antes foi... Da boca pra fora. Eu não odeio ninguém. — admitiu.

    — Mesmo assim você não gosta de mim. Ou gosta? — segurou em seu braço.

    — Não é como se eu gostasse, você é chato... — murmurou. — Argh, pare de me confundir, Mark Lee.

    O olhar do canadense percorreu o pescoço de Hyuck, a pele leitosa o chamava a atenção. Depois ele parou em seus lábios, e ficou o encarando por um bom tempo. Por Deus, eram tão bonitos.

    — Quero te beijar.

    Foi o que ele disse, sem filtro algum, apenas falou.

    — Quero te beijar. — repetiu.

    — Você está louco. — Hyuck negou com a cabeça, ficando vermelho.

    — Se não quer, por que está vermelho?

    — Eu não estou.

    — Está sim.

    — Não estou.

    — Você gosta de mulheres, é isso?

    — Você não?

    — Não.

    E Hyuck finalmente acreditou que Mark era realmente sincero quando estava drogado.

    — Sério? Sempre achei que gostasse... — murmurou.

    — E eu sempre achei que você fosse gay.

    — Por que?

    — Sua aparência... Parece gay.

    — Não existe aparência gay.

    — Mas você parece pra mim. Você é?

    Hyuck desviou o olhar.

    — Nunca tentei pra descobrir. — confessou.

    — Hum...

    Foi a resposta de Mark, e o silêncio veio. Mas antes que Hyuck pudesse pensar em qualquer coisa, o canadense, colocou uma mão em sua cintura, e outra em seu ombro.

    E quando Hyuck o olhou, não demorou mais de dois segundos para que Mark o beijasse.

    A primeira reação de Hyuck foi a negação, não, não era possível que Mark estivesse o beijando, lógico que não, ele não conseguia acreditar nisso. E a segunda foi perceber que ele estava mesmo e arregalar os olhos. Como e por que Mark estava o beijando?!

    Ele paralisou, sem saber o que fazer, enquanto sentia os lábios do canadense fazendo uma pressão contra os seus. Hyuck olhou seu rosto, ainda incrédulo, e Mark tinha seus olhos fechados, e não parecia nada preocupado como ele.

    Mas ao Hyuck não corresponder como Mark queria, o canadense se afastou.

    — Fica mais fácil se você corresponder. — disse, e segurou em seu rosto. — Vamos, corresponda, vou parecer idiota se você não retribuir.

    Hyuck não soube o que responder, estava tão vermelho e atônito que talvez nem lembrasse seu nome. Mas Mark apenas sorriu, e tentou outra vez.

    O Lee mais novo não sabia beijar, ele nunca tinha beijado ninguém em sua vida, e em sua primeira experiência, era um drogado que há uns dias dizia o odiar. Okay, era muito pra ele.

    Mas ele ficaria mais envergonhado se não fizesse isso.

    Ele não sabia como corresponder, mas tentou, e fechou seus olhos, tentando esquecer a tamanha vergonha que sentia.

    Era estranho beijar um homem, mas ele não tinha experiências com mulheres para dizer o que era melhor. E ainda estava surpreso por Mark não se incomodar em estar o beijando, ainda mais por ser um garoto.

    Então... Mark era gay?

    Uau, mas os lábios de Mark não eram nada ruins, eles eram sedosos, eram uma delícia mesmo misturados com o cigarro que sempre estava em sua boca.

    O canadense percebeu que Hyuck não sabia beijar, então apenas tentou fazer com mais calma. Definitivamente, se Mark não estivesse drogado, ele provavelmente nunca teria feito nada disso, nunca teria sido tão gentil. Ou talvez sim?

    O beijo foi ficando mais profundo quando Hyuck conseguiu acompanhar. As mãos do canadense invadiram a camisa que ele usava, elas causaram um choque em Hyuck, pois eram frias e firmes. Seus dedos inquietos passeavam pelas costas e barriga do outro.

    Hyuck também ficou um tanto quanto animado, e ao não saber onde colocar suas mãos, ele segurou nos ombros do canadense. Se aproximou mais um pouco, e mais um pouco, até que não existisse mais distância entre ambos.

    Mark o puxou para seu colo, e Hyuck até se assustou pelo ato repentino, é, ele não era nada experiente. Ele abraçou sua cintura, e Hyuck enfiou seus dedos nos cabelos dele.

    Ao se separarem, os dois se encararam, enquanto respirava fundo pra recuperar o fôlego. Naquele momento, Hyuck sentiu algo duro abaixo de si, mas ele não entendeu, o que era aquilo?

    Olhou para Mark de forma curiosa, e este apenas sorriu, e começou a beijar seu rosto, descendo para o pescoço. Hyuck sentiu um certo calor com os beijos, mas ele não entendia o que era aquilo.

    Ele suspirou, e soltou um gemido baixo ao que Mark chupou com força aquela região, marcando ali. Hyuck comprimiu os lábios, e sentiu os dentes do Lee morderem levemente seu pescoço.

    Não entendeu por que beijar o pescoço, mas era tão bom que nem se atreveu a pedir para Mark parar. Com os beijos ele sentia algo tão gostoso. Não sabia definir o que era, só sabia que era bom, muito bom.

    — Oh... — acabou soltando, e só ficou mais corado com aquilo.

    A mão de Mark foi até sua bunda, ela apertou a região, e mesmo sem entender o que ele queria, Hyuck gostou daquilo.

    Mas aquela diversão não durou muito, pois a porta foi aberta por Sicheng e Yuta.

    — Hyuck? Você está...

    O chinês parou a frase na metade, ao olhar os dois, que olharam pra ele também. Seu rosto ficou vermelho, e Yuta encarou os dois de forma curiosa, depois abriu a boca e ficou surpreso.

    — Desculpa atrapalhar. — ele disse rapidamente, e saiu do quarto fechando a porta.

    Hyuck saiu do colo dele, ainda em choque por alguém ter os visto, e Mark levantou também, mas não estava nada envergonhado.

    — Ah, Winko, por que não podemos fazer como eles, hein? — Yuta gritou com o chinês, já fora do quarto, seu tom era chateado.

    — Cala a boca, moleque. — Sicheng gritou de volta.

    — Merda... — Hyuck colocou as mãos no rosto. — Aish, o que estávamos fazendo? Que droga...

    — Eles não vão contar pra ninguém, se é o que te incomoda. — Mark se jogou na cama. — Vem, relaxa.

    O coreano suspirou, seria mais vergonhoso se fosse até eles tentar explicar. Então apenas foi até a porta e a trancou, depois seguiu para a cama, e se jogou ao lado do canadense.

    — Merda... — ele fez biquinho, envergonhado.

    — Ah, queria tanto foder agora. — Mark suspirou. — Mas como você não é experiente, e sim virgem, melhor não.

    — Olha, alguém é consciente. — Hyuck revirou seus olhos. — Eu também não quero fazer isso com você.

    — Falou o cara que deixou que eu fizesse um chupão no seu pescoço. — ele gargalhou, e recebeu um tapa do coreano.

    — Idiota.

    — O que foi? Quer outro? — provocou.

    Hyuck revirou os olhos, e suspirou.

    — Definitivamente, eu queria estar dormindo agora.

    — Então dorme. — o canadense deu de ombros.

    — Não vou dormir com você assim, vai que me ataca.

    — Eu não faria isso.

    — Você me beijou.

    Mark iria contestar, mas apenas riu.

    — Touché.

    Hyuck o olhou e soltou outro suspiro, ainda pensativo no que tinha acontecido antes.

    — Eu estou tão feliz agora. — Mark disse, rindo. — É por isso que eu gosto do ecstasy, ele faz com que eu esqueça que a vida é uma merda.

    O coreano se sentiu um pouco mal com a frase. Talvez Mark fosse sempre rude por não ter a melhor influência em casa.

    — Você também ajudou agora. Estou feliz por sua causa também. — Mark sorriu pra ele. — Você foi legal comigo mesmo que eu seja um babaca. Por isso acho que gosto de você.

    — Você acha...?

    O canadense soltou outro sorriso, então se inclinou em sua direção e deixou um selinho em seus lábios.

    Hyuck sentiu a região formigar, e sorriu um pouco. Mesmo que Mark tenha sido tão idiota consigo, ele estava o fazendo se sentir tão bem naquele momento.

    A versão de Mark preferida de Hyuck com toda certeza era a drogada.

    Depois daquilo, eles se beijaram ainda outra vez, e mais outra, e outra. Mas não passou de beijos e mãos bobas, pois sempre que Mark aprofundava muito seu toque, Hyuck o parava.

    E após tantos beijos, eles acabaram deitados aconchegados um no outro. Mark com um braço envolvendo Hyuck por trás, e o coreano tocando levemente seu abdômen com a mão direita.

    Hyuck adormeceu em seus braços, Mark não se importou, e ficou o olhando dormir. Enquanto o efeito da droga já estava se esvaindo. Era resistente àquelas substâncias, e o efeito delas ia embora tão rápido quanto chegava.

    E olhando Hyuck ele reconheceu que já fazia mesmo um tempo que ninguém o chamava a atenção como ele o fazia.

    Suspirou, e sorriu um pouco. Ele se aconchegou melhor no outro, e adormeceu também.

    Mesmo que não quisesse dormir, com medo de que, ao apagar, Hyuck fosse embora. Hyuck compartilhava do mesmo medo, ele não queria acordar e Mark voltar a ser um babaca.

    Talvez Mark gostasse dele, só não soubesse demonstrar da maneira certa.

    [⛸]

    A uns quartos de distância, Jeno sentia uma pessoa tremer em seus braços, soltando um gemido grave e baixo, enquanto arranhava as costas do Lee com certa força.

    Jeno tirou o cigarro dos lábios só para o beijar no rosto, recebendo um sorriso satisfeito em troca. Ele saiu de dentro do outro, escutando mais um gemido, dessa vez mais dengoso.

    — Pensei que você tivesse vergonha de transar em lugares que não sejam meu carro ou sua casa. — Na Jaemin, aquele que estava com Jeno, falou, saindo do colo do Lee e deitando ao seu lado.

    — Eu tenho. Mas o tesão falou mais alto.

    Eles riram juntos e Jeno apoiou o cotovelo na cama, deitando a cabeça sobre a mão. Ele passou a mão livre pelos cabelos de Jaemin, os tirando da testa, estavam molhados de suor.

    — Quer um segundo round na minha casa? — Jaemin perguntou, mordendo o lábio.

    — Só se você fizer café pra mim quando acordar.

    Jaemin ergueu um pouco o corpo e beijou seus lábios.

    — Vou te preparar o melhor café da manhã que você já comeu na vida.

    Jeno sorriu de canto e o beijou outra vez, mordeu seu lábio e por fim o deu três selinhos. Jaemin levantou da cama, pegando suas roupas pelo chão e começando a se vestir.

    O Lee ficou observando as marcas deixadas por ele em seu corpo, e seu pensamento foi para longe. Droga, ele gostava mesmo de Jaemin. Mas como poderia? Ambos eram homens! Isso... Era errado.

    Seu pior defeito sempre foi a auto cobrança pela perfeição, principalmente no quesito de não aceitar quem era. Isso era uma merda, ele só queria sentir que não estava cometendo um pecado enquanto estava com Jaemin. Infelizmente, sempre se sentia culpado por gostar.

    — Vamos? — Jaemin o chamou, abotoando sua camisa.

    Mas que se foda, o importante era que ele se sentia bem quando estava com Jaemin. Ele deveria se concentrar no agora, além do mais, ninguém iria descobrir aquilo. Mas por quanto tempo ele iria aguentar esconder o que sentia de si mesmo e de Jaemin?

    Jeno abriu um sorriso e levantou da cama, pegando seu casaco sobre a cabeceira. Ele foi ao encontro de Jaemin e o deu um selinho.

    — Vamos.

    [⛸]

~ PAREM DE ODIAR MEU JENO😭
espero q tenha gostado :)
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