Blood

By pooolbear

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- porque... Eu quero você. - disse em voz baixa e rouca, causando um desconforto no menor. - e eu sempre tenh... More

Garoto puro.
Corra.
Você é o próximo.
Uma alma especial.
Ele traz a Vida.
A caçada e o caçador.
Olhos do passado.
Vermelho amigo.
Vampiro na toca.
Há espreita.
Marcado.
Deixe-me acompanhá-lo.
HA QUEM POSSA INTERESSAR
Em volta da Fogueira.
O pacto.
Destino.
Salve-o.
Ouça o lobo.
Sob seus cuidados.
Desperte para a nova vida.
buscando o perigo.
Não se culpe.
aceite o que sente.
O poder que deseja.
É uma noite especial.
Descubra coisas novas.
Cuidando com carinho.
boas ideias nem sempre são boas.
Ele foi capturado.
O que fazer com o humano?
situação complicada.
Quem você serve.
O fim e o começo andam juntos.
Eu sou seu mestre.
Entendendo o significado.
Sinais preocupantes.
esperança de ser pai.
Notícia Chocante.

Não a saída.

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By pooolbear

Harry estava sentado ao lado da cama do Blasio enquanto ouvia o lobo resmungar de dor e xingar os humanos que o feriram. Draco se mantinha em silêncio perto da porta, seu olhar perdido era um sinal de que ele nem mesmo estava prestando atenção no que o lobisomem dizia.

- é verdade que Victor trouxe um humano com ele? – perguntou depois de muito reclamar.

- sim, ele está lá na casa do alfa, eles estão discutindo a melhor forma de manter o Cedrico seguro e confortável aqui. – disse Harry. – além de estarem discutindo se vão ou não transformá-lo.

- Cedrico? – perguntou franzindo a testa.

- esse é o nome do humano. – disse Harry.

- ah! E esse... Cedrico... estava no ataque? – perguntou estreitando os olhos.

- sim, mas não porque ele queria. – disse ao ver os olhos do lobo escurecerem. – ele não te machucou Blas, ele não machucou ninguém, ele nem queria estar lá.

- você é um de nós agora. Porque está defendendo ele? – perguntou emburrado.

- eu acabei de vir de lá, eu falei com Victor e o Cedrico, eles explicaram o que aconteceu. – disse Harry e acrescentou quando o outro bufou. – Cedrico se colocou na frente da arma do meu primo para salvar o Victor. – disse e viu a surpresa passar nos olhos do amigo ferido. – Duda queria mata-lo assim que ele foi capturado, mas Cedrico entrou na frente e disse para levá-lo vivo, isso deu a Victor a chance de fuga, que o Cedrico ajudou também.

- ta, tá, tá... Já entendi, ele é um bom rapaz, parabéns pra ele. – falou revirando os olhos e cruzando os braços. Draco riu.

- você fica muito ranzinza com dor. – disse o loiro finalmente olhando para os outros dois ocupantes do quarto. Um sorriso torto e debochado se abriu em seus lábios. – será que devo chamar uma certa raposinha para lhe dar uns beijinhos e sarar seus dodóis mais rápido? Isso te deixaria menos resmungão?

- Harry, meu braço está ferido. – começou Blasio com um olhar suplicante. – poderia então, dar um soco nele por mim?

- nem machucado vocês dois param? – Harry riu enquanto Draco mostrava a língua para o lobo acamado.

Harry ficou mais um tempo com o amigo, e quando estava voltando para a mansão, Sirius e Remus apareceram para acompanhá-los.

O caminho foi feito rapidamente, porém com menos pressa do que quando Harry achou que um inocente poderia ser morto.

Eles chegaram na mansão que estava silenciosa. Harry e Draco não haviam ficado muito tempo fora, cerca de umas três a quatro horas.

- Pads, acho que você acaba de perder uma aposta. – falou Remus com um largo sorriso sugestivo para o companheiro ao ver que o lugar estava calmo.

- ele não está aqui, então ele não sabe que o Harry saiu. – disse Sirius se defendendo. – e por isso não podemos considerar que perdi a aposta.

- isso faz sentido. – disse Draco e o sorriso de Sirius aumentou.

- bem, ele ainda pode, ou não, surtar quando souber, depois que eu contar. – Remus deu ombros.

- ai... – disse Harry imitando o jeito dramático de Sirius. – essa apunhalada doeu, Remi.

Eles riram e entraram na mansão brincando uns com os outros até que Draco foi o primeiro a parar, seu nariz farejando o ar e seus olhos ficando vermelhos.

- Draco? – Harry perguntou assustado pela mudança repentina no comportamento do amigo. E então ele viu Sirius e Remus assumirem atitudes semelhantes. – gente? O que foi?

Sirius puxou Harry pelo braço e o empurrou delicadamente para o lobo castanho que segurou o humano pronto para correr.

O vampiro loiro e o ex caçador avançaram com cautela, atentos a todo som ou movimento. Eles caminharam até uma das salas onde encontraram Nagini em sua forma de cobra, seu corpo forte e escamoso tinha feridas profundas que sangravam e manchavam o tapete.

De olhos arregalados e surpresos, os dois notaram que a serpente estava enrolada envolta de um corpo que se debatia furiosamente, as mãos e pernas bem presos, não deixava que o corpo se livrasse do abraço mortal da cobra.

Apesar de ferida a serpente mantinha uma dominância poderosa sobre o ser se debatendo. Os olhos vermelhos e as presas expostas eram sinais de se tratar de um vampiro, porém o cheiro não existia. Draco chacoalhou a cabeça, os sentidos ficavam confusos por causa do intruso.

- quem é você? – perguntou sirius analisando o desconhecido que apenas rosnou para ele. – se eu fosse você, colaboraria. Vamos, quem é você?

-Cred-Credence. – falou o vampiro irritado por estar preso.

.

.

.

Severos caminhava rapidamente, Lucius ao seu lado estava em silêncio, ele encarava o moreno pelo canto dos olhos.

- pergunte logo o que quer perguntar Luci. – Severos falou baixo, mas seu tom de voz fez o loiro corar como se tivesse sido pego fazendo algo errado.

- porque não fugimos? – perguntou e mordeu o lábio ao receber um olhar assustador do outro homem. – não pense errado Sev, não estou falando apenas de mim, você e o Draco. Eu falo sobre todos nós, o mestre também.

- o mestre ainda está fraco. – Severos falou.

- porque ele está fraco?

- eu já te expliquei sobre o mestre ter marcado o Harry, se lembra? – perguntou e o outro acenou com a cabeça, se aproximando mais do moreno para não perder nenhuma informação que viria. – quando o mestre e o Harry se separaram ele tinha acabado de fazer a marca, e já estava fraco por causa de um caçador com quem lutou. A separação foi deteriorado a força do mestre e os experimentos feitos pelo caçador que o levou também não ajudaram. O mestre não demonstra, mas ele não tem o mesmo poder de antes, se fugirmos, ele teme não conseguir proteger o Harry, e Ferir tem uma aliança com nosso mestre, para onde o nosso senhor for, os lobos o seguirão. O mestre não pode proteger todos lá fora.

- mas Harry está aqui agora, porque ele ainda está fraco? - Lucius franziu as sobrancelhas e inclinou a cabeça para o lado enquanto seus olhos brilhantes não saião do rosto do Snape.

Severos engoliu em seco, era uma imagem tentadora a que esse anjo loiro lhe mostrava. O vampiro se obrigou a se concentrar no que estava fazendo antes que fosse levado pela sedução inocente e inconsciente do outro homem.

- porque o mestre se recusa a tomar o sangue do Harry. – falou em um sussurro.

- o mestre se importa muito com o garoto. – disse Lucius depois de minutos de silêncio. - isso é bom.

- sim.

Severos era muito grato ao Riddle, o vampiro o salvou, salvou seu grande amor, salvou o filho de sua melhor amiga e era bom para todos eles. Severos tinha sua total confiança depositada em seu mestre.

A tarefa dada por Tom foi rapidamente concluída, as aranhas fora realocadas entre a entrada para a floresta e o território dos lobos. Agora, os humanos que invadisse não seriam capazes de invadir tão facilmente o território da alcatéia como antes.  Enquanto voltavam ouviram som de aproximação.

- mestre. – Severo foi o primeiro a cumprimentar com um curvar de cabeça respeitoso.

- Severo, Lucius. – disse Tom parando perto dos dois.

- mestre. – Lucius o cumprimentou com educação semelhante ao Snape, a conversa que teve a minutos com o moreno o fizeram se sentir ainda mais fiel ao seu mestre.

- imagino que já fizeram sua parte. – Tom  comentou.

- sim meu senhor. – falou Lucius. – agora os humanos que entrarem na floresta vão se deparar com as aranhas antes de encontrar um lobo.

- perfeito. – Tom  sorriu.

- e quanto ao monstro meu senhor? – Severo perguntou.

- ele vai nos ajudar é claro. – falou com indiferença.

- senhor, se me permite perguntar. – disse Lucius não conseguindo controlar a curiosidade. – que monstro é esse afinal?

- já ouviu falar sobre basilisco, Lucius? – Tom perguntou com um sorriso assustador nos lábios.

- eu li algo em um dos livros da biblioteca da família da minha... Da Narcisa. É uma espécie de cobra, muito rara, e mortal, pode matar apenas por ser encarado nos olhos.

- exatamente. – disse Tom.

Os três não demoraram para chegar até a mansão, logo que entraram Tom sentiu que algo estava errado. Havia cheiro de sangue no ar, junto com o cheiro do Harry e outros. Ele correu até a sala ao lado de onde vinha os cheiros e as vozes.

- Harry, você não devia ter vindo até aqui. – Remus  dizia enquanto segurava Harry pelo braço.

- Nagini precisa de ajuda. – Harry falou teimosamente tentando se aproximar.

A serpente estava deitada no chão e Draco tentava cuidar das feridas dela enquanto Sirius se esforçava para manter o rapaz preso em outro canto da sala. Tom analisou rapidamente o cenário, criando em sua mente a cena em que o intruso tentou ferir seu Harry e Nagini se feriu o protegendo. O vampiro estava possesso e todos na sala viraram o rosto ao ouvi-lo rosnar.

Até mesmo Harry se encolheu diante da imagem de um Tom Riddle furioso com olhos vermelhos brilhantes de ódio e presas afiadas expostas e prontas para rasgar o inimigo.

Credence sabia que era seu fim, era até um bom fim. Ele suspirou aliviado e parou de lutar, seria melhor morrer agora pelas mãos do vampiro furioso do que receber o castigo do velho diabo por falhar em uma missão tão simples.





Olá abelhinhas, tudo bem com vocês?

Espero que sim.

Aqui está mais um capítulo, desculpa demorar pra postar, na minha cabecinha de vento eu achei que já tinha postado esse capítulo. 🤦

Mas antes tarde do que nunca. Hahahahah

Espero que tenham gostado.

Até a próxima abelhinhas 🐝🐝🐝

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