Nosso pequeno problema | 𝓣𝓱...

By a_belmonte

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Theo tinha absoluta certeza que passar a noite com Liam Eugene Dunbar seria um erro. Infelizmente, o seu melh... More

C A S T + A V I S O S
00 : DUSK TILL DAWN
01 : PHOTOGRAPH
02 : BROTHERS
03 : ATLANTIS
04 : HEAR ME NOW
05 : RIPTIDE
06 : LIKE I CAN
07 : IN MY VEINS
B Ô N U S¹
08 : BAD HABITS
09 : MY UNIVERSE
10 : PART OF ME
11 : IDFC
12 - NOLAN : PAYPHONE
13 : THE SCIENTIST
14 : STILL INTO YOU
15 - ALEC : WAR OF HEARTS
16 : HALO
17 : MIND OVER MATTER
18 : COUNT ON ME
19 : I KNEW YOU WERE TROUBLE
20 : MILLION REASONS
21 : MOONLIGHT
22 : MIDDLE OF THE NIGHT
23 : ALWAYS BEEN YOU
24 : WOLVES
25 : UNCOVER
26 : WHO SAYS
27 : HEAVEN
28: I WANNA BE YOURS
29 : MIRRORS
31 : BEST PART
32 : NEVER BE ALONE
B Ô N U S²
33 : SNAP
34 : MR. PERFECTLY FINE
35 : SOFTCORE
36 : BORN TO DIE
37 : BROKEN
38 : IN THE NAME OF LOVE
39 : DIAMONDS
B Ô N U S³

30 : CLOUD 9

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By a_belmonte

But when he loves me, I feel like I'm floating
When he calls me pretty, I feel like somebody
Even when we fade eventually to nothing
You will always be my favourite form of loving

Mas quando ele me ama, eu sinto que estou flutuando
Quando ele me chama de bonita, eu sinto que sou alguém
Mesmo quando eventualmente desaparecemos
Você sempre será minha forma favorita de amar

— ♡ —

O capítulo começa com insinuação sexual, o ato "libidinoso", se não gostar, apenas pule o segundo parágrafo, porque é apenas uma referencia ao que aconteceu... a forma mais singela

— ♡ —

"Os enjoos vão diminuir, Liam
Não precisa se preocupar, isso acontece
Nem todas "as grávidas" param de ficar enjoadas depois do primeiro trimestre, okay?
E sobre a outra coisa...
Eu conversei com uns amigos aqui do hospital e eles me disseram que é uma duvida bem frequente dos casais, segundo eles, é uma coisa bem recomendada, desde que os dois tomem cuidado com o modo que forem fazer, sem nenhuma posição muito difícil, ou que possa acabar sendo considerada "violenta"
Eu não sei como é no sobrenatural
Então, sem saber ao certo, diria para você tentar, se quiser...
Mas com cuidado
Sempre com cuidado"

Fecho meus olhos, tentando concentrar minha mente em qualquer coisa além do fato de onde a boca de Theodore está, ou o que sua língua está fazendo. Solto um gemido baixo, levando a mão para sua cabeça, incitando o movimento seguinte. Seus braços apertam meu quadril, me puxando para a ponta da cama, onde ele está de joelhos no chão. E eu necessito de poucos segundos e, pronto, me desmancho inteiro na cama, esquecendo tudo e a todos.

Meu queridíssimo noivo ri, se erguendo do chão e se atirando ao meu lado, me puxando para perto, me abraçando mesmo eu estando uma bola, deixando um beijo contra minha tempora.

— Okay! Quanto ainda preciso pagar de pedágio para conseguir viajar?

Solto um choramingo, havia esquecido por alguns, bons, instantes o motivo de Theodore ter cedido meus desejos, mesmo depois da mensagem de Melissa e sua mais amável fala de que falta só quatro meses. Fácil falar sendo que transou depois da nossa noite.

— Falta muito ainda. — declaro, me abraçando mais a ele, grudando meu rosto contra seu pescoço — Quero ficar assim para sempre.

— Eu também quero, mon petit.

Sinto seus carinhos em cima de minha barriga, procurando o pequeno relevo que estamos imaginando ser a cabeça do coisinho, que ele imagina, pelo menos, eu acho que deve ser a bunda. E eu normalmente consigo adivinhar com mais certeza, já que se encontra dentro de mim.

— Você vai me trazer o que de lá?

— Perdão...? — ele ri, fazendo meu corpo tremer com o som, me abraçando mais — Vou ver se você merece que eu traga algo.

— Theodore!

— Eu estou brincando. — afasta-se minimamente, antes de voltar a se aproximar, beijando minha boca, me fazendo fechar os olhos e suspirar contra a sua — Se eu tiver tempo, procuro algo para você, Alec e o nenê.

— E Isaac?

— E Isaac. — confirma, mesmo eu vendo uma careta se formando — Mesmo ele não merecendo.

— Ele só esta preocupado comigo e o bebê, deixa de ciúmes. Ele é seu irmão.

— Alec não parece tão preocupado ao ponto de te encarar o tempo inteiro, igual Isaac está fazendo.

— Alec está com ciúmes da atenção que está nos dando. Por isso que ele vai ir com você. Não é porque estou esperando o coisinho, que você precisa esquecer o seu filhote.

— Alec não é meu filhote.

— Alec te reconheceu, assim como eu reconheci Malia. Então pare de fazer isso, de diminuir a importância da coisa. — ralho, espreguiçando o corpo, antes de rolar para a ponta da cama, saindo do contato — E eu vou tomar um banho.

— Mas estávamos tendo um momento aqui. — reclama, erguendo a mão, como um coiote ferido pedindo ajuda — Volte para cá, mon loup.

— Vá escovar seus dentes, relaxado. — Ele sorri malicioso — E nem começa, antes que eu te proíba de ir viajar.

— E fazendo isso, consegue que Ethan arranque as bolas de Jackson.

— Não finja que odiaria isso. Você vive para torturar eles com ameaças. — aviso, me levantando devagar da cama, sentindo seus olhos grudados em mim.

Respiro aliviado ao conseguir, escorando as mãos contra minhas laterais, o coisinho parece estar tentando perfurar todos os meus órgãos, me deixando todo dolorido. Por mais que meu corpo queira, que o sobrenatural queira, eu ainda sou a droga de um homem que hipoteticamente não deveria engravidar.

— Você quer ajuda?

— Eu estou grávido, não inválido, Theodore.

Rebato. Agradecendo a todos os deuses do sobrenatural e ao Senhor pela coisinha não estar apertando minha bexiga, porque tenho certeza que nunca chegaria a tempo no banheiro se isso acontecesse.

Mesmo Theo sendo meu companheiro, nós não conseguimos compartilhar pensamentos, coisa que eu agradeceria muito se acontecesse, pois assim conseguiria descobrir o que esse idiota pensa de mim. Porém, não é muito difícil descobrir pela cara que ele faz toda vez que levanto e eu posso ter lido a sua conversa com Ethan pelo celular, onde mandou um patinho no meio da frase. Eu sabia o que aquele patinho significava.

O que é mon petit loup perto de ser chamado de pato, não é mesmo?

Escovo meus dentes, faço xixi, coisa que não tem mais momento ideal, é somente chegar perto do banheiro que meu corpo sente o cheiro do desinfetante e já quer mijar. Enfim, faço o necessário antes de entrar no boxe, sentindo meu corpo relaxar quando a água quentinha se encontra com minha pele. E alguns minutos depois...

Theo não parece preocupado com a possível conta de luz exorbitante que provavelmente iremos receber ao abrir a porta do boxe. Sorrindo maroto, meu noivo se aproxima, abraçando meu corpo por trás e deixando um beijo sobre meu ombro.

— Suas costas não estão mais doendo?

— Esqueci o que era dor a dois segundos, quando você estava me beijando.

Ele ri, apertando seu corpo contra o meu. O sinto duro na minha bunda, mas ele nem ao menos faz menção de tentar algo, passando a mão por minha barriga e deixando mais alguns beijos por meu ombro.

— Tem certeza que não quer ir comigo? — questiona, a mão descendo de forma lenta para o órgão abaixo da barriga, me deixando arfante de ansiedade.

— Horas dentro de um avião para você chegar lá e apenas assinar uns contratos? Nem pensar. — dispenso, puxando o sabonete e sendo roubado por Theo, que começa a passar por minhas costas. Abandonando sua antiga estratégia.

— A dois dias você me ameaçou se eu fosse a qualquer lugar sozinho. — comenta, como quem não quer nada.

— Para de usar minhas palavras para tentar disfarçar sua obsessão em não querer me deixar sozinho com Isaac. — ordeno, ganhando um rosnado como resposta — E para com isso, cachorro!

Empurro seu corpo para longe. Não posso nem tomar um banho em paz, que o bonito quer vir reclamar de uma coisa fora da questão principal.

— Poderia conhecer o apartamento do casal. — tenta atiçar minha curiosidade, ignorando minha insinuação.

— Se eu quiser ver um apartamento, me lembro da vida de merda de quando precisava subir escadas para chegar em casa e ser ameaçado por um Cercle De La Vie.

A resposta parece fluir por minha boca, me fazendo lembrar da coisa que venho esquecendo a meses de perguntar. Giro o corpo, sentindo a água bater contra minha coluna, se espalhando por minha pele, antes de encarar Theodore.

— Falar nisso... — abraço seu pescoço, beijando sua mandíbula, sentindo seus braços circulando meu corpo.

— O que você quer? — estreita os olhos, como se eu só fosse carinhoso quando quero algo.

— Não fala assim. — choramingo, o fazendo desligar o chuveiro e levar meu corpo para trás. Minha pele se arrepia ao encostar as costas na superfície gelada.

— Poderia me dizer o que deseja, mon petit loup? — Sua voz sai baixa, contra minha bochecha, raspando os lábios por ali até alcançar minha boca.

Estreito os braços na volta de seus ombros, o puxando mais para perto, gemendo contra sua boca ao beija-lo, suas mãos descendo de forma lenta por meu corpo, como se eu pudesse derreter caso me apertasse com força demais.

— O que deseja, mon loup? — ele morde meus lábios, passando seu nariz pelo meu.

E eu tenho certeza absoluta que quero saber alguma coisa, que tinha algo em mente. Mas, de repente, parece desaparecer completamente da minha cabeça.

— Vem! Vamos sair daqui antes que você pegue algum resfriado. — chama, sua mão deixando outro aperto em minha polpa esquerda, me fazendo gemer baixinho, aceitando o roupão que ele oferece, passando os braços e me virando — Acho que preciso cuidar mais um pouco do meu lobinho e do meu coiotinho.

— Ele não vai ser um coiote. — praticamente choramingo, ganhando uma risadinha maldita do meu noivo.

Faz alguns dias que o pessoal dormiu aqui e ontem, depois de muita insistência de Theo, ele conseguiu uma pequena audiência com Alec. Para mim, aquilo foi uma intervenção, mas se ele deseja chamar de audiência. Quem sou eu para corrigir, certo? Enfim, conversou com o nosso lobinho e decidiram ir para Londres juntos. E Theo realmente pareceu planejar tudo o que faríamos em dois dias em Londres, até eu bater meu pé e declarar com seriedade minha clara recusa a passar horas dentro de um avião para chegar lá e assinar apenas uns documentos e retornar. Nunca que eu iria. Todavia, faz um dia inteiro que Theodore está fazendo minhas vontades na esperança morta de me levar consigo. Retorno a declarar: não vou.

— Você poderia ficar com Lydia, já que eles só vão voltar para a faculdade depois do nascimento do nenê.

— Claro. Porque parar a vida deles, além da minha não é suficiente, ainda preciso os deixar vendo minha cara o dia inteiro. — reviro os olhos, puxando uma camiseta de Theodore do armário — Não, obrigada.

— Ou eu poderia ver um outro lugar para você e Nolan.

Suspiro, colocando as mãos em minhas ancas, antes de voltar os olhos até ele. Theo está predadoramente seminu, coisa que ele tem adorado desde minha recusa a ir para Londres, apenas uma toalha tapando seu membro e o peito exposto cheio de gotículas de água.

Prendo o lábio inferior entre os dentes, e o desgraçado está sorrindo, conhecendo o poder que tem seminu na minha frente. Acontece que precisamos conversar sobre essa sua insegurança idiota com Isaac, sendo que eu literalmente só tenho olhos românticos para ele.

— Coloca uma roupa, precisamos conversar.

— Por quê? Eu te desestabilizo?

Por algum motivo idiota, porque somente uma pessoa burra deixaria o roupão cair no chão e evidenciaria uma barriga gigante em um corpo que nao deveria. Enfim, esse idiota sou eu. E é deixar a peça cair para me sentir constrangido. Acontece que percebi não ter muito senso do ridículo quando se trata de Theo. De qualquer forma, nesse meio segundo de pensamento, Theo já se moveu e está na minha frente, a mão retornou a minha bunda e sua boca está sobre a minha.

Agarro seus ombros, o deixando me guiar para a parede como um manequim moldável, subindo na pequena cômoda no canto e o tendo no meio de minhas pernas. O coisinho, como um maravilhoso bebê, parece achar a ação inapropriada, visto que chuta algum órgão interno importante e me faz empurrar Theo para longe para gemer incomodado.

— Eí! Eí! Eí! — Raeken se ajoelha na minha frente, deixando um beijo abaixo de meu umbigo — Nada de chutar o papai, lembra? Tínhamos combinado.

Tenho certeza que a gelatina deve estar com muita inveja de mim, nesse instante, porque meu corpo está em erupção pela maneira gentil que Theo está murmurando coisas doces para nosso coisinho se acalmar.

— As vezes eu acho que ele se enforca com o cordão umbilical.

— Não fala isso nem brincando, Liam.

— Sério! É muito desespero para alguém que ganha comida de graça ficar me chutando tanto.

— Vai ver você está ficando pequeno para o coisinho.

— Já reparou que sempre usamos a expressão "o coisinho" e nunca "a coisinha"?

— É porque estamos nos referindo ao bebê. Não sabemos qual é o sexo, mas parece mais correto "o bebê" do que "a bebê".

— Se for uma menina, ela deve estar com uma crise de identidade, porque somos péssimos pais e não sabemos qual é o seu sexo e já estamos no tempo para isso.

— Se fosse comigo para Londres poderíamos ver, porque os hospitais de lá são melhores dos que os daqui.

— Claro, querido. Você vai entrar num hospital londrino e pedir uma ultrassom para seu noivo sobrenatural que engravidou, porque nossos lobos são ligados.

Vejo um leve rubor subindo por seu pescoço, me fazendo sorrir para o Theo envergonhado.

— Vai lá colocar uma roupa, enquanto eu também coloco.

Sua boca encontra meu pescoço, liberando alguns beijinhos pela pele sensível, antes de descer até minha barriga, sussurrando algo tão baixo contra ela que tenho certeza nao poderia escutar mesmo com meus poderes em dia. Bagunço seus cabelos, o aguardando sair antes de voltar a seu lado do guarda-roupa, já que o bonito possui roupas que me cabem, ao contrário das minhas.

Acabo sorrindo depois de vestido ao encontrar Theo arrumando uma mala pequena com algumas coisas minhas. Como se magicamente tivesse mudado de ideia e aceito a oferta de viajar com ele e Alec.

— Espero que arrume tudo no lugar antes de viajar.

— Me dê um motivo, apenas um motivo, pelo qual não pode ir comigo.

— Eu posso te dar cinco, só olhando para sua cara. — aviso — Porém, estou sem paciência para isso. Então guarde minhas coisas.

— Onde está indo? — Pergunta ao me ver caminhar até a porta.

— Elu está com fome.

— Elu?

— Acho que é considerável que começamos chamar elu por pronomes neutros, já que não sabemos seu sexo.

— Você sabe conjugar verbo com pronome neutro?

— Não, mas eu aprendo.

Pisco para Theo, abrindo a porta. E eu juro que Theodore parece mais desesperado por contato do que a minha pessoa ao me agarrar por trás, me fazendo andar ainda mais lentamente ao descemos as escadas.

Alexander e Nolan estão na cozinha quando entramos, se atracando no balcão de um jeito indecente e que me fazem considerar as leis da física, tombando um pouco a cabeça, porque Alec tem uma perna presa na bunda do loiro e outra perdida para cima.

— Mas que pouca vergonha é essa?

— Como você faz isso?

Me sinto incapaz de não perguntar a Alec, porque a posição era estranha mais parecia incrivelmente boa pela feição confortável que ele tinha no rosto.

— Liam! — Theo grita, ao mesmo tempo que Nolan começa a explicar.

— É você deixar o peso do corpo, de apoio na que está no companheiro e então puxar a outra e...

— Se você continuar eu juro que expulso todo mundo daqui.

Theo ameaça, fazendo Nolan se calar no mesmo instante. Alec e eu trocamos um olhar, antes do cacheado assobiar e arrumar suas vestes amassadas, como se isso fosse nada comparada ao rosto vermelho e os lábios inchados. Sento próximo a bancada, vendo meu noivo se mexer no completo silêncio, antes de me entregar um sanduíche.

— O que é isso?

Questiono tocando uma substância verde estranha do prato. Eu não vou comer isso e se Theodore acha que vou, está muito enganado.

— É um molho de nutrientes, o bebê vai amar.

Garante, guardando o resto na geladeira.

— Quando ele nascer poderá dizer se ama ou não.

Garanto, empurrando o tal molho para fora do meu sanduíche e recebendo a maionese de Nolan. Minha boca chega a salivar quando derrubo o conteúdo dentro do pão. Porém, antes que eu tenha a chance de colocar o manjar dos deuses na boca, Theodore puxa o pão das minhas mãos.

— Você prometeu.

— Você estava chorando, eu poderia até mesmo prometer nunca mais dar a minha bunda se isso significasse fazer você parar de chorar.

— Liam...

— Eu não conheço nenhum Liam, quando souber meu nome, por favor, se dirija a mim.

— Mas seu nome é Liam.

Alec murmura, tão confuso quanto Theo.

— O nome dele é mon petit loup. — uma quarta voz chega, sorrindo ao entrar na cozinha e me entregando um pacote pardo — Bom dia para vocês! Donuts light e cheios de nutrientes, feito especialmente para pessoas grávidas.

— Céus, Isaac! Você é o melhor!

Sorrio para ele, já abrindo o papel, vendo como Theo já adotou sua carranca de sempre.

— É... Dia bonito hoje né?

Nolan comenta, puxando a cadeira para sentar ao meu lado. Olho para a janela, franzindo a testa para meu melhor amigo ao ver o tempo nublado.

— Não sabia que gostava do tempo assim.

— É porque o céu está imitando o clima aqui em casa. — Alec pragueja — Merda! Eu vou arrumar minhas coisas. Nolan, bora subir?

— Sei bem o que vocês vão desarrumar.

Brinco, ganhando um sorriso envergonhado de Nol, e um ardiloso de Alec. Esses dois não tem jeito.

— E você e a Malia? — olho para Isaac, puxando Theo para sentar no banco ao meu lado — Como andam?

— Malia? Que Malia?

Olho confuso para Isaac e juro que sua testa parece estar franzida, como quem tenta encaixar um grande quebra-cabeças.

— Não se faça de idiota. — Theo pede a ele — Vivia só falando da coiote e agora quer dar uma de superado? Cai fora!

— Malia! — Isaac quase grita o nome dela, alívio inunda suas feições — Malia, claro! Eu tinha entendido Maria.

— Mas você disse Malia. — comento confuso.

— As vezes troco o "r" por "l". — justifica, tomando um pouco de água.

— Nunca te vi trocando o "r" e o "l". — Theo diz desconfiado.

— E o bebê? Como está?

Muda de assunto.

— Bem, né Thee? — inclino o corpo na direção de Theo, nao gostando desse olhar sério em seu rosto — Está até mesmo nos interrompendo agora.

— É! — Theo sorri, me abraçando de lado, enquanto enfio um pedaço grande de donuts na boca, sentindo minhas papilas gustativas estranhar os sabores desconhecidos da massa — Cadê vez mais esperto.

— E você viaja quando?

— Ainda não tenho certeza. — Theo fala, olhando sério para Isaac novamente.

— Amanhã. — confesso, passando a mão pelo rosto de Theodore — Ele e Alec vão amanhã.

— Não tenho certeza ainda se vou sem você, mon petit loup.

— Você vai sim.

Sorrio para ele. E então Theo me dá mais um de seus beijos, avisando que irá pedir para Deaton mais uma consulta, porque quer viajar sabendo o sexo delu e eu não sou nem louco de mentir poder esperar.

Isaac sorri para mim, piscando um de seus olhos, como quem troca segredos. Eu não entendo bem que segredo temos, mas pisco de volta.

— ♡ —

Que saudade eu estava de escrever NPP

Eles são tão meus amores...

Bom, o que estão achando?

Temos Theo não querendo viajar sem Liam

Temos o coisinho chutando forte o papai

Liam com sua teoria de que ele está sendo enforcado pelo cordão umbilical

Alec e Nolan com sua intensa vida sexual

Isaac e Theo nesse sentimento novo de rusguiar igual dois cães um para o outro

, ,
Vou deixar uma fotinho e como imagino a barriguinha de Liam

Sem os peitos, Liam infelizmente não evoluiu a ter peitos, ao menos eu não quis mudar o corpo dele para a produção de leite também...

Bom, espero que tenham gostado
Até mais

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