๐Ÿ—๐ŸŽ'๐ฌ ๐‹๐Ž๐•๐„ | markhyuck

By urmoonbear

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Hyuck se muda para Seul no inรญcio dos anos 90, para uma escola melhor, e tambรฉm para encontrar um time de hรณq... More

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Push (The Cure)
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Demon Fire (AC/DC)

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By urmoonbear

~ Finalmente voltei, né? Como prometido heheheh
Não se esqueça de votar e comentar!

TW: homofobia, agressão física e verbal

[⛸]

    No dia seguinte, Donghyuck foi para o treino, ainda um pouco envergonhado pelos acontecimentos da noite anterior.

    Esperava e torcia para que Mark não tivesse falado nada aos demais. Pois se tivesse falado, talvez Hyuck estivesse em encrenca.

    Logo quando chegou no lugar, ele percebeu que os garotos não estavam no ringue, mas sim conversando nas arquibancadas.

    Sicheng, Yuta e Ten estavam na segunda plataforma; Yang, Sungchan e Jeno na terceira; Mark na última, brincando com seu isqueiro. Ele tinha maestria em mexer no isqueiro, talvez tivesse muita experiências com cigarro, Hyuck até conseguia imaginar que Mark fumava desde que nasceu, aquela visão era possível em sua cabeça.

    Ele foi o primeiro a avistar Hyuck, olhou para ele por uns segundos, o vendo se aproximar, depois desviou o olhar para o isqueiro, e negou com a cabeça.

    Jeno também notou sua presença, tocou o ombro de Sicheng, que olhou em sua direção e estalou a língua.

    Hyuck chegou neles, e segurou as alças de sua mochila, olhando os demais.

    Yang abaixou o olhar quando ele chegou, Sungchan cruzou os braços e olhou o horizonte, Ten soltou um suspiro, Mark ficou inexpressivo, Jeno encarou Hyuck com certa raiva, Yuta negou com a cabeça pra ele, e Sicheng ficou de pé.

    — Ora, ora, e não é que você voltou mesmo. — ele riu soprado. — O que foi? Pensou bem antes de entrar pro time dos Gorillaz?

    — Eu não entrei... — Hyuck murmurou.

    — Eu disse que ele voltaria. — Mark falou, guardando o isqueiro no bolso.

    Hyuck pensou que ele iria o bater por voltar, xingar de todos os nomes possíveis, até tentar o matar por pisar novamente ali. Mas não, Mark apenas o encarou por alguns segundos, e soltou um sorriso pequeno, quase que imperceptível, mas era um sorriso.

    Aquilo era tudo o que Hyuck não esperava vindo dele.

    — É, voltou, mas agiu como um traidor. — Jeno disse, raivoso. — Aproveitou o dia de folga pra ir até o outro time nos trair? Sério isso? Eu achava que você era melhor.

    — Desculpa, é que Jungwoo... — ele tentou falar, mas Jeno pareceu ficar ainda mais raivoso com suas palavras.

    — Não se atreva a falar o nome dessa puta aqui! — Jeno gritou.

    Sungchan se levantou na velocidade da luz, e antes que os outros percebessem já estava encurralando Jeno.

    — Ei, seu merda! Xinga quem você quiser, mas não fala assim do meu irmão! — Sungchan o segurou pela camisa, com fogo em seus olhos. — Seu bastardo, quem você pensa que é pra falar assim dele?!

    — Ah, esqueci que você é irmão do viadinho. — Jeno riu sarcástico. — O que vai fazer? Me dar um beijo? Você deve ser igual o seu irmão. Viadinhos de merda.

    — Escuta aqui, Jeno, isso não é da sua conta. — respirou fundo e apertou mais a camisa dele, as pontas dos dedos brancas pela pressão usada. — E você é um merda, sabia? Um idiota que ofende os outros por serem felizes. E daí que Jungwoo é gay? E se ele for? Qual o problema? Isso te incomoda? Você tá' com ciúmes? — provocou, sorrindo maldoso.

    — Filho da pu-

    Jeno iria levantar a mão para o bater, mas Yuta o segurou.

    — Parem com isso, agora. — o japonês disse, tirando Jeno de perto do mais novo.

    — Jeno que é um idiota, que não aceita nem a escolha dos outros. Okay se você não gosta disso, e não precisa gostar, mas eu não aceito que você falte com respeito com meu irmão, pois ele nunca fez nada com você, seu bosta. — Sungchan voltou a sentar. Ele respirava meio ofegante, a raiva era tanta que seus olhos pareciam em fogo.

    — São uns doentes... — Jeno murmurou, se soltando dos braços de Yuta e sentando outra vez. — Vocês são aberrações.

    Jeno era um cara complicado, sua mente era fechada, talvez por pressão dos pais, talvez por ter crescido em uma família tão padrão, talvez por coisas de seu passado, talvez por ser um merda, como Sungchan disse.

    Era problemático com a orientação sexual das pessoas, e se alguém não gostasse de pessoas do sexo oposto, ele bateria na tecla de que eram doentes, contagiosos e errados. Para ele, gostar de alguém do mesmo sexo era um dos maiores erros que se poderia cometer.

    Era um idiota, de verdade, as palavras que usava para ofensa eram dolorosas até de se ouvir, e não as media, nem quando era repreendido. Para ele, ele próprio não estava errado, os errados eram eles.

    O clima ficou tenso, e eles voltaram ao silêncio.

    — Perdão por ontem, eu só queria jogar, e Jungwoo me chamou, então... — Hyuck disse novamente.

    — E você pensou em aceitar a proposta, não foi? — Sicheng o olhou.

    — Não! Quer dizer, sim... Mas... — ele respirou fundo, e encolheu os ombros. — Mas eu não aceitei, eu disse para eles que não faria parte depois, pois eu já faço parte de um time.

    — Ainda assim ficou em dúvidas quanto a aceitar ou não. — o líder suspirou, negando com a cabeça. — Sinceramente, estou decepcionado... Esperava mais de você.

    — Eu só pensei em aceitar porque não aguento mais ter que estar em um time com esse aí! — apontou para Mark. — Ele me provoca o dia inteiro, fica me odiando sem motivo algum, me ofende e faz brincadeiras de muito mau gosto comigo!

    — Ah, Mark, você disse que iria parar com isso. — Yuta fez um biquinho em sua direção, balançando a cabeça com um olhar de decepção.

    O canadense deu de ombros.

    — Sabe o quanto isso me cansa? Ele é um idiota que não sai do meu pé! Eu não aguento mais! — bufou, cansado. — Ele é a pior pessoa que eu já conheci! Sempre me perturbando, acabando com a minha paz! Aish, Mark, eu te odeio, você me ofende, me faz ter ódio de você! Eu te odeio tanto, seu idiota!

    Ele cuspiu aquelas palavras, de uma forma tão rude que até impressionou os outros, pois aquele não era seu habitual. Mas ao falar aquilo, ele não se arrependeu, de forma alguma, ele apenas se sentiu leve por finalmente dizer o que tanto quis.

    Mark estalou a língua, o olhou inexpressivo. Mas como já disse, Hyuck era bom em ler emoções, e ao olhar Mark, ele percebeu que haviam coisas além daquela feição inexpressiva.

    O canadense desceu as arquibancadas e parou em sua frente. Soltou um sorriso maléfico e guardou o isqueiro no bolso.

    — Eu cheguei aqui primeiro. Se está tão incomodado comigo, por que não sai do time você mesmo?

    Hyuck apertou as mãos em punhos, seu sangue ferveu. Ele odiava aquele jeito confiante e convencido de Mark, odiava aquele idiota por completo, odiava seu sorriso irritante, odiava até a proporção do rosto de Mark, odiava mesmo aqueles olhos selvagens, odiava tanto aquele cara! Hyuck o odiava tanto.

    — Por que você não faz isso? Desde o começo você que se incomodou comigo sem motivo algum. Quer saber, Mark? — ele riu  cheio de si. — Você é um mimado de bosta.

    Mark ficou com os olhos cheios de ódio, ele empurrou Hyuck contra o ringue e segurou na camisa dele com uma força muito bruta.

    — Está se achando cheio de coragem, não é? Quero ver se vai parecer tão confiante assim quando eu quebrar seus dentes... — rosnou, entredentes.

    O mais novo fez uma expressão de dor com o impacto, mas aquela ação de Mark só o deixou com ainda mais raiva.

    — Oh, o bebê da mamãe está me ameaçando? Não achei que bebês mimados que usam chupetas como você sabiam bater. Estou impressionado.

    — Gente, vamos parar. — Yuta pediu, se aproximando com calma.

    — Eu não falaria isso se fosse você. — Mark sussurrou, a respiração pesada.

    Hyuck sorriu, segurou no casaco de Mark e o puxou para mais perto.

    — Tô' me borrando de medo. — falou no mesmo tom, fez uma bola de saliva dentro da boca e cuspiu bem na bochecha do canadense.

    Aquela foi a gota d'água.

    — Seu filho da puta bastardo!

    Mark acertou um soco no rosto dele, a cabeça de Hyuck foi para o lado com o impacto, doeu bastante, Mark era um maldito forte.

    — Parem! — Ten berrou, de olhos arregalados.

    Quando Mark ia acertar o segundo murro, Hyuck impulsionou o joelho e bateu contra as partes íntimas de Mark. Hyuck aproveitou de sua expressão de dor, Mark com os olhos cristalizados e o rosto vermelho. O canadense caiu de joelhos no chão e tocou o saco, grunhindo de dor.

    Jeno fez careta. Puta merda, Mark não ia poder mais ter filhos.

    Hyuck pulou nele, o empurrou com as costas no chão e sentou sobre sua barriga, começando a socar o rosto de Mark sem hesitar. Yang correu para tirar Hyuck de cima do mais velho, mas acabou recebendo um soco de Hyuck e caiu no chão, massageando o próprio rosto.

    O coreano sentiu uma força absurda tomando conta de seu corpo, talvez fosse a raiva. Ele não estava com medo, ele só pensava em bater naquele desgraçado até cansar. Ah, ele odiava Mark.

    Mark revidou, empurrando Hyuck pela lateral e ficando por cima dele dessa vez. Ele agarrou o pescoço de Hyuck com as duas mãos, o estrangulou sem dó, aplicando tamanha força na região. Hyuck tentou o empurrar, segurou nos braços de Mark e os apertou, mas de nada adiantou. Onde sua força foi parar?

    — Vai, Mark! — Jeno torceu. — Cadê a pipoca? Isso tá' melhor que filme!

    Ele sentiu o oxigênio se acabando pouco a pouco, os olhos se encheram de lágrimas pela dor, ele olhou Mark, praticamente implorando para que o soltasse. Ele sabia que se aquilo durasse mais alguns segundos ele morreria asfixiado.

    — Parem, porra! — Ten gritou outra vez, mas agora ele tinha um taco de hóquei em mãos. Ele usou o instrumento para acertar a cabeça de Mark como um puck. O barulho do impacto foi alto, Mark caiu pro lado e soltou Hyuck, desmaiando no mesmo segundo.

    Hyuck puxou o ar rapidamente e tossiu, tocando o pescoço, ele sentou e olhou Mark com espanto. O garoto estava caído no chão, inconsciente, com o rosto sangrando pelos socos que Hyuck o deu.

    — Chittaphon! Você enlouqueceu?! — Yang tirou o taco de suas mãos.

    — P-Puta merda... Eu matei ele?!

    Sicheng e Jeno correram até o canadense, começando a o socorrer. Sungchan, Yuta e Yang foram até Donghyuck.

    — Você está bem? — Sungchan segurou em seus ombros, o olhar assustado.

    Hyuck assentiu, ainda tossindo, e seus olhos estavam fixos em Mark. Por que ele não acordava? Ah, não! E se ele estivesse morto?! Hyuck ia levar toda a culpa! Havia digitais suas por todo o canadense! Ele estava mais que ferrado.

    Jeno segurou a cabeça do amigo em seu colo e Sicheng começou a chamar pelo nome dele. A feição que Jeno fazia poderia até ser engraçada se o momento não fosse inoportuno, seu jeito nervoso e ansioso se transformou em uma expressão terrível de medo.

    — Acorda, porra! — ele gritou, chacoalhando as bochechas de Mark com as mãos. — Você morreu? Responde!

    — Como vai responder se estiver morto? — Sicheng revirou os olhos. — Que merda você foi fazer, Ten? E se ele tem algum trauma craniano? Pior, e se ele perder a memória?

    — D-Desculpa! Ah, mestre Buddha, não me deixe ser preso por assassinato! Juro que não fiz por querer! — ele ajoelhou, juntou as mãos em sinal de pedido e mordeu o lábio. O canto de sua testa suava.

    — Rezar agora vai adiantar de quê? — Jeno semicerrou seus olhos. — Se você tiver matado ele, eu te mato!

    — Não, eu não matei! Só queria que eles parassem de brigar! Não foi por querer!

    — Você quis bater aquele taco na cabeça dele! — o Lee berrou, vermelho.

    — Puta merda... — resmungou Mark, os olhos abrindo lentamente.

    Todos olharam pra ele, em uma mistura de alívio e espanto. Bem, pelo menos não estava morto.

    — Ah, que bom que acordou. — Jeno expirou tão forte que fez alguns fios de Mark balançarem. — Juro que pensei ter te perdido pra sempre por culpa desse maluco.

    Mark sentou, fez uma careta ao tocar a parte atrás de sua cabeça e grunhiu dolorido.

    — O que aconteceu...? — ele parecia desorientado. Era o mínimo para alguém que recebeu uma tacada na cabeça.

    — Você e Hyuck estavam brigando, Ten gritou para pararem e acertou sua cabeça com um taco. — Yang contou, resumindo tudo. — Bem, o que importa é que você está vivo.

    — Porra, Yang! — Ten bateu em seu ombro.

    — Você fez o que comigo? — Mark encarou Ten com descrença.

    — Não foi por querer!

    — Como se bate em alguém com um taco sem querer?

    Donghyuck tentou controlar a respiração, seu peito se encheu de alívio. Ele nunca pensou que se sentiria tão aliviado ao olhar para a cara daquele idiota. Agradeceu mentalmente a qualquer Deus que pudesse existir por Mark não ter morrido. Ele não queria ser preso. Odiava Mark? Sim, mas ele não o queria morto, talvez apenas longe dele... Ou não? Hyuck estava confuso.

    Mark recebeu a ajuda de Jeno para levantar, a cabeça ainda doía bastante. Foi aí que, como se em sincronia, o olhar dele e de Hyuck se encontraram. Por um segundo, tudo pareceu bem, não parecia que tinham acabado de quase se matar... É, foi assim até eles se lembrarem.

    Mark fechou a cara. Hyuck também.

    — Não, não e não. — Sicheng interrompeu a troca de olhares que soltavam fogo um pro outro. — Nada de brigas. Vou pegar algo para os ferimentos de vocês, depois nós três vamos ter uma conversa muito séria.

    O líder caminhou na direção do vestiário, o clima ficou tenso.

    — Ih, vão levar umas boas palmadas do pai do grupo. — Yang riu divertido.

    — Não entendo qual a graça. — Donghyuck retrucou, levantando do chão e cruzando os braços.

    — É engraçado, sim. Vocês estavam agindo como crianças. Agora o papai vai dar sermão. Talvez até mais.

    O silêncio retornou, mas era possível escutar a respiração pesada e cheia de ódio de Mark e Hyuck. Sungchan tinha a impressão de que os dois iriam matar um ao outro apenas com pensamentos maldosos. Se compartilhasse seu pensamento, todos iriam concordar.

    Sicheng voltou com uma caixa branca com uma cruz vermelha no centro. Ele sentou na arquibancada e olhou os de mais.

    — Mark e Donghyuck, venham pra cá, os outros esperam a gente lá fora, quero falar com eles a sós.

    Ten foi o primeiro a sair dali, sua cara entregava que ele não aguentava mais aquela situação. Yang foi logo atrás dele, Yuta puxou Sungchan pra fora, Jeno soltou uma risada com os acontecimentos antes de sair.

    Donghyuck caminhou rápido e sentou ao lado de Sicheng, Mark sentou na arquibancada acima da de Hyuck. Sicheng tirou algodão e soro da caixinha e foi até Mark.

    — Vocês precisam parar. Isso está afetando o time.

    Hyuck olhou os próprios pés, Mark fechou os olhos enquanto Sicheng limpava os machucados em seu rosto.

    — Eu estou cansado disso, o resto de nós também está. Sei que vocês não se gostam, e não faço a menor ideia do motivo, mas-

    — É esse idiota que me detesta sem dizer uma causa concreta! Eu apenas retribuo. — Hyuck retrucou.

    — Calado. Não deixei você falar.

    O coreano bufou, cruzou os braços e começou a bater os pés no chão.

    — Voltando. Não sei que porra vocês têm de tão sério para se comportarem como crianças que só sabem morder e bater nas outras na pré-escola. O que interessa não é isso, mas, sim, que vocês precisam parar com isso. Já deu. Ficou chato. Essas brigas estão acabado com a energia legal do nosso time e eu não admito isso de jeito nenhum. Estão me entendendo?

    Mark suspirou baixinho. Hyuck ficou vermelho de vergonha. Sicheng tinha o repreendido como seu pai fazia.

    — Então, ou vocês se resolvem, ou dão uma trégua e continuam inimigos, ou eu tiro os dois do time.

    — O quê?! — eles perguntaram ao mesmo tempo. Hyuck espantado, Mark com os olhos arregalados.

    — Eu gaguejei? Acho que fui claro.

    — Sério isso? Eu estou no time há anos, não pode me expulsar. — Mark rebateu.

    — Eu sou o líder. Eu criei o time. Eu decido quem fica e quem sai. Além do mais, você não é o único que sabe jogar bem hóquei na cidade.

    Mark se sentiu atacado com o tom e se calou. Hyuck juntou as mãos, implorando.

    — Por favor, não.

    — Vocês que decidem. Ou se resolvem de uma vez, ou estão fora.

    Mark e Hyuck se olharam. Não era fácil sustentar aquele olhar tão mortífero. Eles não tinham escolha, precisavam continuar no time, não podiam sair.

    — Tá' bem. Eu vou parar de pegar no pé dele. — para a surpresa dos outros dois, Mark foi o primeiro a se manifestar.

    Hyuck desviou o olhar.

    — Eu... Não vamos mais brigar. — respondeu.

    Sicheng suspirou em alívio e colocou alguns curativos no rosto de Mark.

    — Ótimo.

    Ele foi para Hyuck e observou seu rosto.

    — Vai ter que esconder o pescoço por alguns dias, as marcas dos dedos de Mark são bem aparentes, e talvez sua bochecha fique vermelha por um tempo. — ele tirou uma compressa de gelo. — Coloque isso no pescoço por enquanto, e faça isso em casa também.

    Hyuck pegou a compressa e colocou primeiro do lado direito.

    — Agora, apertem as mãos e digam que não vão mais brigar.

    Mark revirou os olhos, Hyuck também. Eles se olharam outra vez. Não tinha para onde correr. Apertaram as mãos. Sentiram o choque dos dedos quentes se tocando, um era tão quente quanto o outro. Algo deixou Mark inquieto. Hyuck queria se soltar da mão dele o mais rápido possível.

    — Não vamos mais brigar. — falaram em uníssono, não pareciam felizes, não estavam.

    — Perfeito. — Sicheng sorriu. — Venham, vamos lá pra fora. Vamos sair um pouco. Sem treino por hoje.

    Mark foi o primeiro a sair, Hyuck até viu ele limpar a mão na camisa. No fim, fez o mesmo.

    E torceu, realmente torceu, para que Mark tivesse sido sincero e parasse de o perseguir. Era o que ele mais queria.

    [⛸]

~ Os que leram antes devem ter percebido que eu fiz umas mudanças, essa briga não tinha rolado ks
a partir daqui muita coisa vai mudar, mas prometo que aquela festa ainda vai acontecer!!
Até o próximo! ^^

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