Últimas palavras
Eu me perdi tanto, me desgastei, me mutilei
Tanto, tanto e tanto! Que não aguento mais.
Eu chorei carregando a culpa sob meus ombros;
Também a carreguei no coração... doeu!
E ainda dói tanto tudo isso, mas estou
Prestes a mudar minha história, afinal,
Nunca pedi pra fazer parte dessa existência,
Que julgo ser absolutamente a coisa mais ridícula.
Eu quero paz, eu quero redenção,
Sob a luz ou sob as trevas, eu só quero,
Na verdade, acabar com essa agonia.
Se existe inferno nem estou preocupado,
Uma alma cansada como a minha, merece
Mais que essa péssima mentira que foi a vida.
Poeta: Mateus S. de Almeida