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Quando o dever chama

As ideias tumultuam minha mente,
Arrancam-me o sono à força,
Tirando de mim
Os únicos minutos de paz que possuo.

Não quero nada a mais,
Não quero nada a menos,
Quero o que me é justo
E isso é tudo.
Depois de tanto esforço,
Só quero descansar um pouco.

Mas meus deveres gritam mais alto...
Quanto mais tento sufocá-los,
Mais cismam em falar,
Em protestar,
Em me lembrar.

Após uma noite mal dormida,
Me rendo a estes fofoqueiros.
Pego papel e caneta
E, mãos à obra:
Já é hora de trabalhar.
Palavras, já podem funcionar!

Poetisa: Patrícia P. Nogueira

ALAMEDA DOS POETAS - VOLUME 3 (Concluído)☑️Where stories live. Discover now