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By _lelesada_

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Sobre Lia - A new visual
Capรญtulo 1 - Surpresa
Capรญtulo 2 - Japรฃo
Capรญtulo 3 - Metamorfose
Capรญtulo 5 - Saudade
Capรญtulo 6 - Despedidas 1/3
Capรญtulo 7 - Despedidas 2/3
Capรญtulo 8 - Despedidas 3/3
Capรญtulo 9 - Hora de ir
Capรญtulo 10 - Novos ares
Capรญtulo 11 - Amigos?
Capรญtulo 12 - Jet Lag

Capรญtulo 4 - Raรญzes

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By _lelesada_

07h50 a.m

De repente um sentimento muito estranho germinou em meu peito, seria ansiedade? Medo? Eu não conseguia esboçar nenhuma reação; Ela realmente havia concordado com a ideia?

-Irei sentir saudades - Minha mãe comunicou numa tonalidade lastimosa, onde simultaneamente chamou-me para um abraço.

-Você está falando sério? - Questionei boquiaberta, ainda em choque com a resposta obtida. -Não brinque com a minha cara, mãe! Você está com febre? - Comecei a gesticular minhas mãos rapidamente insinuando meu nervosismo. -Mãe, aqueles doramas estão te prejudicando!

-Lia, meu sol - A minha progenitora me puxou para perto de si, seguidamente encostou a cabeça em meu ombro. -Você está cada vez mais brilhando para o seu destino, e não posso proibir ou impedir isto; Se eu tivesse uma oportunidade desta importância na sua idade, ficaria muito triste em perdê-la, por isso, com muita dor no coração irei deixar você brilhar no Japão. Parece até algo fantasioso, mas está acontecendo com você, minha líbero - Lágrimas começaram a umedecer o rosto da mais velha. -Você só me orgulha, e por mais que eu vá sentir muitas saudades, posso dizer que irei sorrir toda vez que ver uma foto sua, ou qualquer coisa relacionada a você, Lia.

-Obrigada, mãe - Nossos corpos estavam selados em um caloroso abraço, em que, juntamente de lágrimas muitos sentimentos estavam sendo distribuídos neste simples ato.

-Mas, mocinha, tenho que lhe fazer uma pergunta, e esse seu japonês de fachada? - Ela falou sorrindo, porém com um semblante sério e alguns resquícios lágrimas nos olhos.

-Meu Deus! Verdade! Terei que aprender um novo idioma - Parei de chorar na hora, além de que entrei em desespero pelo novo pensamento que surrava minha mente. - Vou ter que estudar todos os dia por dois meses consecutivos, não sei se aguentarei - Dramatizei um falso desmaio, tirando algumas risadas da mulher presente.

-Você consegue sim; Provavelmente quando encontrar um japonês "bonitão" nem irá querer retornar ao Brasil - A Lillie mais velha gargalhava descontroladamente.

-Mãe! - Esbravejei irritadiça, enquanto sentia um rubor subir pelo o meu corpo, suponho que eu esteja mais vermelha que um pimentão.

-Bom, meu amor, agora precisarei ir - Ela deixou um selar ágil na maça do meu rosto. -Este inferno de trabalho é cansativo, mas é o que nos sustenta - A minha progenitora ajeitou sua bolsa em se ombro e direcionou-se à porta. -Comemoramos mais de noite, sim? - Assenti repetitivamente com um sorriso lateral no rosto. -Preencherei a papelada com o diretor, e você tem que ir para a aula, senhorita Lia - Disse de modo apressado quando estava saindo parcialmente do ambiente.

-Tchau, tchau! - Despedi-me da Lillie mais velha e obedeci as suas ordens. Rumando em passos velozes até a sala, onde encontrei o diretor, o treinador e a minha mãe finalizando verbalmente as constituições do contrato; Acenei para os três e fui para a classe.

——————  🏐  ——————

Aparentemente o meu dia estava testando a capacidade do meu coração no quesito "aguentar emoções", e não estou brincando.

Infelizmente, por causa da reunião, terei que adentrar a aula de física atrasada, mas esta não é a pior parte, o verdadeiro tormento dessa situação é que o professor dessa matéria não é muito agradável...Concluindo, irei levar um sermão dos bons, mesmo havendo uma justificativa plausível para a minha delonga.
.
.
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Abro a porta lentamente, entretanto xingando-me mentalmente por ter cavado a minha própria cova educacional.

Ao ter a visão da minha turma escolar (com a atenção totalmente direcionada a minha pessoa), deparo-me com raios atordoados saindo raivosamente dos olhos do docente.

-Atrasada de novo, senhorita Lia - O professor reprimiu-me, seu semblante era enfurecido.

-Desculpe-me, professor. Estava em reunião com o diretor e minha mãe, sinto muito - Após que citei a palavra "diretor"os olhos de todos arregalaram, fazendo-me gargalhar -Que bando de curiosos vocês são, hein! - Resmunguei numa tonalidade consideravelmente alta, roubando risos de todos, exceto do professor responsável, que faltava apenas revirar os olhos de desgosto.

-Lillie, pare com esta balbúrdia e vá para o seu lugar - O mais velho apontou irritadiço para o meu assento, e rapidamente me direcionei ao local, onde encontro Ayumi com a mão em sua boca segurando o riso, apenas mostrei a língua e a ignorei. -Bom turma, como eu havia dito, irei entregar o resultado do exame de física que você realizaram ontem. E por favor, sem badernas ou comparações desnecessárias, caso haja algum questionamento, direcione-se à mim. Obrigado - O homem começou a caminhar pelos corredores paralelos de carteiras, deixando os respectivos papéis pertencentes a cada aluno.

Enquanto aguardava o educador chegar com o meu teste de física, acabei por entrar em um transe, onde diversos questionamentos instalaram-se em minha mente, como: "nunca vi um professor corrigir uma prova tão rápido, deve estar desocupado", "acho que fui mal, será que vou zerar (0) a prova?", "ontem após sair da sala do diretor fiquei me sentindo aérea o dia inteiro, nem falei com Ayumi, ela deve estar irritada", "só voltei para a realidade quando a minha mãe comentou sobre o recebimento do email do diretor, convocando-a para uma conversa no dia seguinte".

Após todos estes quatro (4) minutos de puro raciocínio aleatório, cheguei a uma conclusão filosófica do meu momento atual: todas as coisas podem mudar rapidamente, virando sua vida de ponta cabeça, por isso, é preciso estar preparado para tudo; Finalizando assim, os meus devaneios ocasionais, pois algo de maior importância tomou minha concentração rapidamente.

Ayumi vinha em minha direção, saltitante pela sala de aula, além disto um largo sorriso contagiante estava estampado no rosto da garota.

-Hey Lia, você está estranha ultimamente, é difícil descrever o que você parece sentir - A minha melhor amiga acomodou-se na cadeira ao lado do meu assento, onde normalmente a mesma ocupa, todavia, por estarmos em ordem alfabética para a realização de um teste, acabamos por ficarmos separadas.

-Eu estou bem, Mimi. É sério - Rebati suavemente a fala da menina, mexendo as mãos em forma de negação.

-Não sei se confio em você, pois aparentemente a senhorita está escondendo algo de mim - Ela tocou a ponta do meu nariz com o indicador repetitivamente, trazendo uma sonoridade brincalhona em sua voz.

-Não estou escondendo nada de você, apenas não achei o momento correto de lhe contar a "novidade" - Respondi a fala de Ayumi, agindo com reciprocidade perante a ação de demonstração de afeto.

-Oba! Então, tem fofoca! - A menina bateu pequenas palmas repetitivamente, insinuando sua euforia. -Eu também tenho algo para te contar, posso ir primeiro? - Assenti estranhando a mudança de humor repentina na garota, o qual ela estava feliz há cinco (5) minutos atrás, e agora seu semblante era duvidoso e malicioso. -Não acredito que você fez isso comigo! - Choramingou, iniciando um pequeno drama.

-Isso o quê? - Interroguei a garota com uma das sobrancelhas arqueadas.

-Minha tia fofoqueira me contou tudo! Ela comentou que iria receber uma "tal aluna brasileira jogadora de vôlei", onde ela e meu tio estão animados para compartilhar a vida deles com a garota, e tudo mais. - Ayumi foi interrompida pelo olhar mortal do professor, ocasionado pelo barulho exuberante gerado entre nós, roubando um riso sem graça de nós duas. -Você sabe que o meu primo não é muito animado, então a mãe dele tagarelou por uns trinta (30) minutos de como será divertido esta estadia - Mimi deu uma pausa dramática (para respirar também), contudo, assustei-me pelo fato de que ela pode ter descoberto meu intercâmbio. -Todavia, quis questionar mais informações sobre esta "tal aluna", e quando ela me disse o seu nome, eu fiquei em choque - Ela realmente tinha conhecimento do meu intercâmbio, mas me contava a história como se estivesse explicando a maior fofoca do ano. -Contei para ela que você era a Lia Lillie; Tal como a reação dela foi muito engraçada - A garota riu por relembrar a ligação do dia anterior. -Acho que ela não tinha conhecimento da escrita do seu nome. Bom, retornando ao assunto da chamada, ela ficou exuberantemente animada, pelo fato de ser minha melhor amiga quem ela vai receber - Sua aura havia mudado de novo, transitando de modo veloz de "fofoqueira" para "estou muito brava com você". -Mas, Lia, nunca esconda algo desta gravidade para mim, ok?

-Eu não iria omitir nada, Mimi*, apenas não sabia como lhe contar; Até porque, iremos ficar sem nos ver por um tempo considerável - Cocei a nuca sem graça pela situação, não queria que Ayumi ficasse brava comigo.

-Não iremos, até porque você estará na casa da minha tia. Tentarei te visitar o máximo de vezes possível, além de que teremos outros métodos de comunicação, sim? Eu nunca deixarei de estar com você - Juntei meu corpo ao dela, lhe dando um carinhoso abraço; Adorava me sentir acolhida pela a minha melhor amiga. -Ah!Esqueci de falar - A garota pigarreou descaradamente, antes de iniciar um possível discurso. -Parabéns, Lia! Você merece! - Retornou a choramingar. -Quero ir para o Japão com você, ou te ensinar japonês! Sei lá! Apenas quero me conectar mais ainda com você durante esta sua nova fase - Ela finalizou o monólogo ofegante, agarrando-me fortemente para outro abraço, além de que Ayumi estava suspirando por estar próxima de lacrimejar.

Ainda coladas comecei a chorar junto da garota, e assim iniciei meu próprio discurso. -Obrigada, Mimi, você é maravilhosa. Eu te amo muito, e com certeza vou querer as aulas de japonês - Nos afastamos e dei leves fungadas, provocadas pelo choro. -O diretor havia comentando que era sua tia, então fiquei mais relaxada, pois não estaria pronta para residir em casa de estranhos; Além de que, sei que você será uma ótima tradutora - Segurei a mão esquerda da menina, acariciando as costas da parte do corpo.

Retornamos a nos abraçar e ficamos assim até o professor rabujento chegar com as nossas notas da avaliação, e resmungar algo inaudível.

Receosas para descobrir a verdade, ficamos encarando nossos testes por uns bons segundos, até que decidimos encarar a realidade. Ao virarmos o papel nos deparamos com a nota nove (9) em ambas as provas, gerando felicidade instantânea.

Nos encarando profundamente, começamos a chorar de orgulho e rir, um jeito um pouco bipolar de comemorar uma nota alta.

A nossa dupla de duas sensíveis é maravilhosa, insubstituivelmente nós! Como irei sentir saudades da Mimi...

Capítulo revisado, porém pode sofrer alterações!!!

Oioi gente, o que vocês acharam desse quarto capítulo???

*Mimi = apelido da Ayumi

!Não se esqueça da !

Beijinhos da autora <3

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