A Court Of Flowers in the Sta...

Galing kay Warfalcone

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"Feyre Archeron, Quebradora da Maldição, Feyre Abençoada pelo Caldeirão, Feyre a Grã - Senhora da Corte Notur... Higit pa

Parte I
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capitulo 5
BÔNUS
Capítulo 6
AVISO
Capítulo 7
Capítulo 7.5
Capítulo 8
Capítulo 8.5
Capítulo 9
Capítulo 9.5
Capítulo 10
Capítulo 10.5
Capítulo 11
Capítulo 11.5
Capítulo 12
Capítulo 12.5
Capítulo 13
Capítulo 13.5
Capítulo 14
Capítulo 14.5
Capítulo 15
Capítulo 15.5
Capítulo 16
Capítulo 16.5
Capítulo 17
Capítulo 17.5
Bônus 2.0
Capítulo 18
Capítulo 18.5
Capítulo 19
Capítulo 19.5
Capítulo 20
Capítulo 20.5
Bônus 3.0
Capítulo 21
Capítulo 21.5
Capítulo 22
Capítulo 22.5
Capítulo 23
Capítulo 23.5
Capítulo 24
Capítulo 24.5
Capítulo 25
Capítulo 25.5
Bônus 4.0
Capítulo 26
Capítulo 26.5
Capítulo 27
Capítulo 27.5
Bônus 5.0
Capítulo 28
Capítulo 28.5
Parte II
A Herdeira
Capítulo 29
Capítulo 29.5
Capítulo 30
Capítulo 30.5
Bônus 6.0
Capítulo 31
Capítulo 31.5
Capítulo 32.5
ESPECIAL DE NATAL E ANO NOVO
Capítulo 33
Capítulo 33.5
Capítulo 34
Capítulo 34.5
Capítulo 35
Capítulo 35.5
Capítulo 36
Capítulo 36.5
Bônus 7.0
Capítulo 37
Capítulo 37.5
Capítulo 38
Capítulo 38.5
Capítulo 39
Capítulo 39.5
Capítulo 40
Capítulo 40.5
Capítulo 41
Capítulo 41.5
Capítulo 42
Capítulo 42.5
Bônus 8.0
Epílogo
EXTRA I

Capítulo 32

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Galing kay Warfalcone

{Nyx}

Alya ainda dormia. O cobertor cobria parte de seu corpo, a enrolando de forma tão perfeita que por alguns segundos imaginei se ela era realmente desse mundo. Eu a observei com certo louvor. Ela, minha parceira... deveria ser algum tipo de truque cósmico. O Caldeirão deve estar se vingando de sua família através de mim. Ninguém pode ser tão feliz assim e não pagar por isso. Alya… Alya é meu mundo. Não consigo sequer negar isso. 

Já estávamos ali há dois dias. Eu informei ao meu pai que havia vistoriado todo o Sul Oeste e mandei que Lydia verificasse o Leste como um favor. 

No primeiro dia, Alya estava um pouco dolorosa, mas eu aliviei um pouco de sua dor a chupando e havia amado fazer aquilo. 

Um minúsculo sorriso surgiu em meus lábios ao lembrar de seu desejo em me chupar. O nervosismo adorável, enquanto ela tentava explicar o que desejava fazer. E a forma como ficou vermelha perguntando como deveria fazer. A lembrança por si só já me fazia sentir desejo de acordá-la e me enterrar nela até que estivesse devidamente satisfeito. O que não parecia acontecer. Pelo menos não no dia anterior, quando Alya já estava bem novamente e conseguiu sentir prazer total na penetração. A pequena atrevida mal me deixou sair da cama.

Um pequeno arrepio de prazer totalmente territorial passou por mim. Ela estava gostando daquilo e se sentindo confortável até mesmo para iniciar alguns toques. Eu ainda não havia mostrado o que desejava fazer com ela. Tinha ficado apenas no básico para não a assustar… mas ansiava faze-la provar os prazeres do corpo de todas as formas possíveis. 

Os olhos de Alya se abriram, ela me encarou diretamente, como se soubesse onde eu estava esse tempo todo. Ela se espreguiçou e me lançou um sorriso preguiçoso.  

— Bom dia…

Sua voz rouca saiu quase como um sussurro sonolento. Céus, essa fêmea não possui um único defeito. Eu passei meus dedos por sua bochecha, incapaz de me impedir. 

— Bom dia, meu bem. 

Minha voz saiu rouca. Alya sorriu de canto. 

— Você estava me olhando. 

Eu dei um minúsculo sorriso. 

— Você é linda demais para não ser olhada. 

O sorriso de Alya permaneceu intacto, mas seus olhos perderam o brilho, como se eu houvesse dito algo errado. 

— Você só diz isso por conta do frenesi que existe após a parceria ser atada. 

Ela comentou como se não fosse nada demais. Franzi o cenho. 

— Definitivamente não é por isso. 

Alya riu. Um riso sem vida. 

— Claro… 

Ela fez menção de se levantar, mas eu a impedi, segurando seu queixo. 

— Alya. Você é linda. 

Ela revirou os olhos e me encarou. 

— Não tenho seguido minha dieta desde que voltei, sabia? Minhas roupas já estão apertadas. 

Franzi o cenho. 

— Graças a Mãe. Você parecia um esqueleto quando foi para Velaris. 

Alya estreitou os olhos com irritação.

— Só estou dizendo que você definitivamente vai achar outras mais bonitas. E tá tudo bem, apenas…

Eu a calei, com certa irritação. Aquela garota, Minthe… havia realmente fodido com o cérebro de minha parceira.  

— Você é linda. Não ouse se diminuir, não ouse pensar o contrário e acima de tudo, não ouse achar que prejudicar seu corpo ou sua saúde em busca de uma beleza idealista é melhor do que estar bem e saudável. Eu amo você. Amo você exatamente como é e não conseguiria achar alguém mais bela do que você. Nem se desejasse e, não, não é o frenesi da parceria falando. 

Alya engoliu em seco. Duas vezes. E então me puxou para si, reivindicando um beijo mais selvagem do que os normalmente iniciados por ela. Em poucos minutos eu já estava duro contra ela, o cheiro de sua excitação parecia me deixar ainda mais embriagado. Mas eu ainda estava irritado. Estava puto porque fizeram isso com ela, fizeram com que ela sentisse que se enfiar em uma dieta estúpida e até mesmo perigosa era necessário. 

Apertei seus quadris com força, antes de me afastar. Eu iria fazer Alya mudar esses pensamentos. Não importava como. E iria começar a obrigando a admitir em voz alta que era linda. Alya gemeu levemente, me encarando com luxúria. Foda-se eu poderia estar de quatro facilmente por essa fêmea. É ultrajante ela dizer, sequer pensar, isso de si mesma. 

— Me toque, Nyx… 

Ela murmurou, voltando a me beijar. Eu deslizei minhas mãos por seu corpo, até seu abdômen descoberto, sentindo sua pele se arrepiar. Ela estava molhada… puta merda, eu poderia gozar apenas com aquilo. Como se fosse um maldito adolescente na puberdade. O gemido que Alya deu contra meus lábios pareceu reverberar por todo meu corpo. Eu grunhi levemente, descendo meus lábios para seu pescoço, a penetrando com meus dedos. Alya gemeu com prazer, enquanto eu sugava seus seios. E eu tive que usar absolutamente todo o meu fodido autocontrole para me levantar, ajeitando meu pau em minha cueca. 

Alya abriu os olhos, com confusão. Ela ainda estava um pouco alheia devido ao quase orgasmo. 

Chupei meus dedos, com seu gosto. Pela Mãe, eu estava quase jogando tudo para o alto e caindo de joelhos apenas para lamber sua buceta até que ela estivesse rouca de tanto gritar. Alya ergueu o corpo nos cotovelos.

— Nyx? 

Ela perguntou, a voz rouca pelo desejo. Eu sorri minimamente. 

— Vou preparar o café da manhã.

Alya piscou, me encarando. E então se sentou com os olhos estreitos, parecendo irritados. 

— Isso foi uma punição?

Oh… Ela definitivamente não sabia como minhas punições poderiam ser mais cruéis do que essa minha pequena demonstração. 

— Talvez. 

Respondi em vez disso. Alya me encarou irritada. 

— Não pode me punir. 

Ela moveu os joelhos. Eu quase sorri. Seu cheiro não disfarçava seu desejo. Porém me mantive com o semblante sério, arqueando uma sobrancelha e cruzando meus braços atrás das costas, apenas para me certificar que não iria tocá-la. 

— Não? 

Ela me encarou por alguns segundos. 

— Não fiz nada de errado. 

Definitivamente não. O fodido pai dela quem fez. O tanto que eu desejava matá-lo não conseguiria ser descrito nem mesmo pelo Caldeirão. 

— Acha que não percebi que deixou metade da comida ontem e que tentou me distrair com sexo? - Suas bochechas ficaram vermelhas e ela abriu a boca. Eu ergui a mão. - Vou preparar o café. 

Ela me encarou um pouco mais, antes de se inclinar um pouco para frente, se levantando, deixando seus mamilos duros totalmente visíveis. Meu pau estava tão duro que mal consigui pensar direito o suficiente para lembrar por que não posso tocá-la. Ainda não. Não até que ela coma, pelo menos. 

Alya percebeu meu olhar e sorriu de forma maliciosa, antes de puxar os mamilos e deslizar as mãos pelo estômago. Eu estreitei os olhos. 

— Não se toque. 

Ela sorriu levemente, as mãos parando no meio do caminho. 

— Não?

Eu a encarei, encarei seu rosto. Meu pau parecia prestes a explodir nessa maldita cueca. 

— Você me ouviu.

Ela apoiou as mãos nos quadris. 

— Você quem vai fazer isso? 

Eu inspirei.

— Sim.

Ela deu um passo. 

— Então faça.

Sim, é oficial. Eu ficaria de joelhos por essa fêmea. Eu dei um sorriso arrogante. 

— Eu vou. Quando você estiver merecendo. - Eu me virei para a porta, caminhando lentamente, antes de parar no batente. — Não demore muito para vir tomar café. - Eu desci meus olhos por seu corpo e sorri de canto. - Se ousar se tocar sem minha permissão, irá passar o resto da semana tendo que se contentar apenas com os seus dedos. 

Com isso, saí do quarto. Suas maldições me seguiram até a cozinha, onde só então me permiti sorrir. Minha parceira realmente não sabe o que a aguarda. 

{Alya}

Eu o odeio. Realmente o odeio. O frenesi da parceria não durou muito comigo, pois no momento odeio Nyx mais do que o amo. Meu corpo anseia por alívio. Minhas pernas estão moles quando dou um passo, colocando uma camisa de Nyx e prendendo meu cabelo. 

Céus, meu corpo necessitava de algo. Era tentador me tocar e me aliviar. Tentador demais… Mas a ideia de ter que me contentar apenas com meus dedos depois do que experimentei não me agradou nem um pouco. 

Segui para a cozinha, não tentei esconder minha irritação. Ele não podia fazer isso comigo. Me deixar… necessitada apenas porque esqueci de comer. Ok… Eu havia deixado para lá porque estava preocupada com meu corpo. As palavras de Minthe não paravam de voltar para minha mente, mesmo que eu entendesse que algumas das coisas que ela disse não eram sinceras, não consigo deixar de evitar pensar que pelo menos no quesito de meu corpo, ela estava certa. 

Nyx já estava vestido com uma calça quando cheguei. Ele estava fritando algo que parecia ser ovos, quando me sentei à mesa vendo as torradas e uma jarra de suco. Eu o encarei com certa raiva e movi minhas pernas, desesperada por uma fricção… qualquer uma. 

Nyx se virou, parecendo bem ciente do que eu estava pensando, ou fazendo. Ele me deu um sorriso arrogante, enquanto servia um prato para mim e se sentava em silêncio, comendo e me observando comer.

O café da manhã foi silencioso. E eu não conseguia ficar parada. O olhar de Nyx em mim parecia fazer meu corpo ficar ainda mais acesso. Quando eu terminei, quando ele terminou e colocou os pratos na pia, inspirei em ansiedade e antecipação. Mas meu parceiro apenas passou por mim, como se minhas necessidades não fossem incômodas. Eu me levantei. 

— Eu já comi! 

Falei de forma mais desesperada do que realmente desejava. Nyx se virou, um sorriso arrogante nos lábios. Quis matá-lo ao mesmo tempo que quis aqueles lábios lambendo meu corpo. 

— Sim. Eu vi. 

Ele falou, deslizando as mãos para os bolsos da calça de moletom. Eu engoli. 

— Você falou que iria fazer quando eu comesse. 

Não me importei em falar aquilo. Minha necessidade estava suprimindo minha razão. Nyx não pareceu afetado. Mesmo que o volume em suas calças o denunciasse.

— Na verdade eu disse que faria quando você merecesse, Alya, meu bem. Comer não é exatamente um merecimento, embora seja um incentivo. 

Pelos deuses, eu iria matá-lo. Ou poderia se isso não tivesse feito meu corpo se arrepiar em prazer. O tom autoritário em sua voz… O tom do herdeiro da Corte Noturna. Que a Mãe me salve por gostar tanto desse tom. 

— Talvez uma dose de orgasmo diário consiga me manter na linha. 

Nyx riu, um brilho de surpresa passando por aquela máscara, enquanto se encostava no batente da porta. Um movimento tão comum, mas que me faz lutar para não apertar minhas coxas. A forma que seu torso esculpido se curvou levemente… que a Mãe tenha piedade.

Meu parceiro sorriu como se lesse meus pensamentos, embora eu saiba que minhas barreiras estão fechadas. 

— Você está fazendo promessas que não tem intenção de cumprir, no entanto. 

Eu o encarei com inocência. 

— Tenho certeza de que eu cumpriria com a motivação certa. 

Nyx me encarou por alguns segundos, antes de cruzar os braços. 

— Tudo bem. Tire a camisa, se sente na mesa e abra as pernas. - Eu retirei a camisa quase que imediatamente, antes de encarar a mesa por alguns segundos e fazer como ele mandou. Nyx caminhou lentamente em minha direção, sua presença parecia ocupar todo cômodo. Ele ficou parado na minha frente, me observando. - Pode se tocar, Alya, meu bem. 

Arregalei meus olhos levemente.

— … Eu? 

Nyx me deu um meio sorriso e acenou com a mão de forma casual como se não estivesse me devorando com o olhar.

 — Sim. Você não quer um orgasmo tão desesperadamente? Dê um a si mesma.

Eu engoli em seco, o observando. 

— Não é isso que eu quero.

Ele sorriu mais largamente, se sentando em uma cadeira bem de frente para mim. 

— Sim, é sim.

Ele se aproximou com a cadeira, como se estivesse prestes a ver um show. Senti minha necessidade aumentar. Subi minhas mãos por minhas coxas. Pensar em acariciar meu clitóris até que eu goze na frente dele… fico assustada o quão excitada estou agora. E eu... eu quero fazer isso, maldito seja.

Eu não posso simplesmente ceder, no entanto. Sua irritação é extremamente desnecessária e algo em Nyx sempre me faz querer desafia-lo. 

 — Eu proponho um trato.

Isso parece atrair a atenção de Nyx. Ele arqueia uma sobrancelha me encarando.  

— Estou ouvindo.

— Eu gostaria muito de... - Não sei como dizer isso sem morrer de vergonha. Por um segundo contemplo a ideia de sair por aquela porta e fingir que nada aconteceu. - Eu quero que você… me mostre… você sabe. - Quando ele continua me observando, esperando, me forço a continuar. - Quero que me mostre o que disse ontem a noite..

Ele me encarou por um longo momento, como se esperasse que eu mudasse de ideia. Na noite anterior, em uma de nossas conversas, Nyx mencionou que o sexo envolve mais do que apenas prazer e me disse que sempre havia formas de inovar. Aquilo atiçou minha curiosidade. Nyx sorriu de canto, apoiando as mãos em minhas coxas.  

— Posso concordar com isso, meu bem. Mas se você merecer. 

Eu o olhei com olhos estreitos. 

— Você fica dizendo que devo merecer, mas não me diz o que fazer! 

Nyx sorriu, se recostando na cadeira e cruzando os braços, mas não respondeu. Com isso, desci minhas mãos por meu estômago separando minha boceta, começando uma massagem lenta. Nyx aumentou o aperto em minhas coxas, como se ele estivesse lutando para não me tocar mais. Este macho tem o controle enrolado em torno dele como correntes. O desejo de quebrar tais restrições me assolam. 

Eu uso meu dedo médio para desenhar minha umidade para cima e ao redor do meu clitóris, Nyx deixa um baixo som escapar de si.  

Mesmo comigo indo intencionalmente devagar, intencionalmente levemente, o prazer me envolveu e um gemido me escapou. Eu poderia gozar simplesmente com a força do olhar do meu parceiro sob meu corpo, como se eu fosse única e desejável a tal ponto. Eu circulo meu clitóris novamente. 

— Nyx, por favor.

Eu basicamente imploro. 

— Gosto da maneira como você diz meu nome.

Ele diz, retirando as mãos das minhas coxas tão lentamente que é óbvio que ele está lutando contra seu autocontrole. Eu acabo mordendo meu lábio inferior.

— Me toque… Por favor? Nyx...

Ele xingou baixo e bateu levemente em minha mão a afastando do meu clitóris. 

— Você acaba com todo meu maldito autocontrole.

Eu sorri de canto. 

— Sinto muito. 

Murmurei baixo. Nyx ergueu os olhos. 

— Não, você não sente. Não se mova, ou vou parar. 

— Eu não vou. Eu prometo.

Falei basicamente desesperada. Eu olhei para baixo em meu corpo enquanto Nyx envolve um punho em torno de seu pênis duro e o inclina para baixo para arrastar a cabeça sobre meu clitóris. Ele espera uma batida e depois me acaricia novamente, circulando meu clitóris como eu fiz com meus dedos antes. 

Eu acabo prendendo minha respiração, desejando que ele faça mais. É como se Nyx tirasse o pensamento da minha cabeça, porque ele arrasta seu pau para baixo, molhando-se com minha umidade e se aproxima beijando meu pescoço. 

— Você está tão molhada, Alya… o que quer que eu faça? 

Um arfado baixo escapa de minha garganta e eu fecho os olhos, me obrigando a ficar palavra. 

— Por favor…

Nyx morde o bico do meu seio e ergue os olhos. 

— Diga. 

Eu abro a boca em um gemido silencioso, antes de engolir em seco. Pela Mãe, não pare. 

— Me coma. Por favor. 

Nyx me encarou. Os olhos azuis completamente escuros devido a luxúria. 

— Apesar de sua impaciência ser deliciosa de assistir… quero jogar um jogo com você. Considere minha punição pelo seu comportamento. - Oh céus… Eu o desejava, estava tão excitada que poderia me ajoelhar e implorar para ser comida. Eu o encarei, pronta para exigir que ele cumpra com o que falou, quando vejo uma fita de cetim preta em suas mãos. Aquilo me fez franzir o cenho. - Você disse que desejava experimentar. Então, vamos experimentar o básico, meu bem. Irei vendar você. 

Eu engoli em seco, sentindo minha umidade aumentar. Nyx sorriu de canto, contornando a mesa e parando atrás de mim. Seu pau estava duro contra minhas costas, mas ele não fez nada além de afastar meu cabelo e deixar um beijo casto em minha nuca. 

— Vou vendar você agora. - Ele avisou, passando aquela fita por meus olhos. Não consigo enxergar nada, tento usar minha audição para conseguir distinguir algo, mas tudo está silencioso. Nyx me deitou na mesa com certa suavidade e deixou um beijo em meu queixo. - Mãos acima da cabeça. - Ele falou. Sua voz era puro comando. Eu não hesitei naquele momento. - Você não deve mexer as mãos. Entendeu? 

— Entendi.

Me surpreendi em como minha voz saiu rouca. Enguli em seco e apertei a ponta da mesa com minhas mãos. Nyx deslizou seus lábios, beijando, chupando e mordendo de leve até a pequena depressão na base do pescoço. 

Como não consigo enxergar, meus sentido parecem ainda mais sensíveis. Soltei um gemido baixo quando ele mordiscou a base do meu ventre e involuntariamente movi minhas mãos, segurando seus cabelos. Nyx parou de me beijar. Ele pegou minhas mãos e as colocou de novo acima da minha cabeça, mordendo o lóbulo de minha orelha. 

— Se você mover as mãos, terei que começar de novo, Alya, meu bem… isso só vai atrasar o seu prazer.

Sua voz sai rouca e com desejo nítido. Um som meio esganiçado escapa de minha garganta e eu aperto a ponta da mesa com mais força.

Nyx recomeça a beijar meu pescoço como antes. Suas mãos passeiam pelo meu corpo e pelos meus seios enquanto ele alcança com os lábios a base do meu pescoço. 

Ele começou a passar a língua de forma preguiçosa pelos meus seios. Cada parte é beijada e mordida delicadamente, e meus mamilos são chupados com suavidade. Eu precisava de qualquer atrito. Qualquer um. Movi meus quadris tentando criar algum atrito na parte em que estou necessitada de sua atenção, enquanto tento me forçar a manter as mãos acima da cabeça. 

 — Fique parada. - Ele falou, segurando meu quadril, mas não me deixou em muita agonia. Nyx passou a língua por minha barriga, deixando uma mordida leve em meu ventre. Aquilo me fez arquear meu corpo, cegada pelo desejo. Nyx gemeu. - Você é muito gostosa, Alya.

Ele deslizou o nariz pela linha entre minha barriga, mordendo-me com delicadeza, provocando-me com a língua. Eu não conseguia enxergá-lo, mas desejava desesperadamente ser capaz de ver qual era o próximo ponto. 

Nyx beijou meu tornozelo esquerdo e seguiu deixando uma trilha de beijos da panturrilha até o joelho, parando logo acima. E então seguiu, recomeçando pelo direito, repetindo todo o processo sedutor e enlouquecedor.

— Nyx, por favor... 

Gemi quando mordeu a parte interna de minha coxa, fazendo ressoar em minhas entranhas. Pela Mãe, eu não iria aguentar muito tempo. Iria entrar em combustão devido ao prazer. 

Ele subiu os beijos, lentamente por minhas coxas e finalmente afastou minhas pernas, começando a passar a língua em volta do meu clitóris, abaixando minhas coxas com as mãos.

Soltei um gemido alto quando meu corpo se arqueou e estremeceu com o toque de sua língua.

Ele não parou de mover a língua em círculos, mantendo a tortura. Minhas pernas se enrijecem, e ele enfiou um dedo dentro de mim. Um gemido gutural pareceu escapar de Nyx. 

— Você está tão molhada, Alya…

Ele rodou o dedo num amplo círculo, e repetiu esse movimento com a língua. Eu gemi. É demais... Meu corpo basicamente implorava por alívio. E quando eu estava quase lá, Nyx simplesmente parou. Um som de protesto e frustração saiu de mim. 

Ele me virou na mesa, me puxando para a beirada e com um movimento ágil e certeiro, estava dentro de mim. Soltei um grito de prazer, o estremecimento do meu orgasmo estava iminente e Nyx ficou  imóvel. O estremecimento passou e percebi que ele iria me torturar mais. 

— Por favor! 

Minha voz sai em uma mistura de desespero e manha. Ele me segurou com mais força, seus dedos apertando a carne da minha bunda enquanto eu arfava.

Então, muito devagarinho, ele recomeça a se movimentar... saindo e entrando... numa lentidão agonizante. 

Eu xinguei algo, ou murmurei algo incompreensível, enquanto Nyx aumentava o ritmo. Com um único movimento preciso, ele me deitou de novo, de barriga pra cima, ficando por cima de mim e começando a me penetrar com mais força e rapidez. 

Seus gemidos roucos pareciam ecoar com os meus próprios, enquanto ele metia em mim em uma velocidade que deixava claro que ele já havia perdido o controle. 

Eu caí em queda livre no orgasmo mais intenso e agonizante que já tive, e Nyx me penetrou com força mais duas vezes, antes de rugir o que parecia ser meu nome e desabar em cima de mim.  

Quando minha consciência voltou de onde quer que tenha estado, Nyx saiu de dentro de mim e se moveu retirando a venda dos meus olhos. Pisquei devido a claridade e encarei seus olhos azuis.

— Oi…

Murmurei baixo, ofegante. Nyx deu um pequeno sorriso, beijando meu queixo. 

— Oi. - Ele respondeu. Eu estava exausta, mole e definitivamente dolorida por conta da mesa, quando Nyx ergueu o queixo e disse:  - Que tal um banho? 

E simples assim, eu estava pronta para outra rodada. Como se fosse uma necessidade. 

***

Passamos cerca de quatro dias naquele chalé, antes de Nyx atravessar conosco até a casa do rio. 

Tínhamos acabado de aparecer na grama do jardim de entrada, quando uma voz soou. 

— Vocês demoraram o suficiente.  

Um grunhido selvagem e descontrolado soou de Nyx, um aviso e uma ameaça. Eu segurei seu braço sabendo o que aquilo significava, enquanto olhava para Sky. Era fato de que os parceiros ficavam extremamente territoriais quando o laço era atado.

O ruivo por outro lado, olhou para Nyx e riu. 

— Não me diga que já está cansado, Nixy.  

Sky começou a enrolar algumas fitas brancas em torno dos punhos. Silêncio sobrenatural agora escorria de Nyx e apenas para não vê-lo destruir o jardim da frente, eu me coloquei entre os dois.  

— Sky, talvez não seja o melhor momento. 

O ruivo cruzou os braços e me ignorou. 

— Está irritadinho, Nixy? Talvez eu possa aproveitar e ajudar Alya a dissipar a tensão. Acho que ela iria aproveitar mais comigo… 

E simples assim, Nyx explodiu avançando em Sky. Os dois saíram rolando pela grama, punhos pelos ares, e percebi que Skyler sabia exatamente o que estava dizendo e fazendo. Nyx sequer tocou em seu poder, mas Sky viu aquela ansiedade nos olhos de Nyx e soube que precisava liberá-la antes que meu parceiro de fato explodisse. 

— Eles vão ficar nessa por um tempo. - A voz dr Feyre soou e eu me virei a encontrando encostada no batente da casa. Ela sorriu pra mim. - Bem-vinda à família, Alya.

E aquelas definitivamente eram as melhores palavras que já escutei.

Eu a segui para dentro, encontrando Rhysand e Cassian fazendo uma aposta. Ambos se viraram para mim e sorriam, Rhys mais ainda. 

— Minha parceira como sempre entrando na minha frente e acabando com meus planos… mas aceito ser o segundo a te dar boas vindas na família, Alya. 

Eu sorri para ele e olhei ao redor, estranhando o silêncio da casa. 

— Onde está Drystan e a Equipe?

Rhys sorriu, se aproximando e passando os braços por meus ombros. 

— Na Primaveril, garantindo que alguns vilarejos estejam abastecidos para a guerra que está por vir. Kalina e Connan foram com ele para ver os familiares. 

Eu franzi o cenho. 

— Catrin também foi? 

Rhys sorriu de canto. 

— Ela e Azriel foram verificar a localização onde será a reunião dos Grãos Senhores. - Ao ver minha surpresa, Rhysand deu um sorriso implicante. - Você não foi a única que ficou ocupada durante esses quatro dias. 

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