Impiedoso

By Escrit2020

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Ecatherine Petrova Vasiliev é uma jovem de dezenove anos, linda, de coração puro, inteligente e com um futur... More

Prólogo
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capitulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capitulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capitulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Capítulo Quatorze
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezesete
Capítulo Dezoito
Capítulo Dezenove
Capítulo Vinte
Capíto Vinte e Um
Capítulo Vinte e Dois
Capítulo Vinte e Três
Capítulo Vinte e Quatro
Capítulo Vinte e Cinco
Capítulo Vinte e Seis
Capítulo Vinte e Sete
Capítulo Vinte e Oito
Capítulo Vinte e Nove
Capítulo Trinta
Capítulo Trinta e Um
Capítulo Trinta e Dois
Capítulo Trinta e Três
Capítulo Trinta e Quatro
Capítulo Trinta e Cinco
Capítulo Trinta e Seis
Capítulo Trinta e Sete
Capítulo Trinta e Oito
Capítulo Trinta e Nove
Capítulo Quarenta
Capítulo Quarenta e Um
Capítulo Quarenta e Dois
Capítulo Quarenta e Três
Capítulo Quarenta e Quatro
Capítulo Quarenta e Cinco
Capítulo Quarenta e Seis
Capitulo Quarenta e Sete
Capítulo Quarenta e Oito
Capítulo Quarenta e Nove
Capítulo Cinquenta
Capítulo Cinquenta e Um
Capítulo Cinquenta e Dois
Capítulo Cinquenta e Três
Capítulo Cinquenta e Quatro
Capítulo Cinquenta e Cinco
Capítulo Cinquenta e Seis
Capítulo Cinquenta e Sete
Capítulo Cinquenta e Oito
Capítulo Cinquenta e Nove
Capítulo Sessenta
Capítulo Sessenta e Um
Capítulo Sessenta e Dois
Capítulo Sessenta e Três
Capítulo Sessenta e Quatro
Capítulo Sessenta e Cinco
Capítulo Sessenta e Seis
Capítulo Sessenta e Sete
Capítulo Sessenta e Oito
Capítulo Sessenta e Nove
Capítulo Setenta
Capítulo Setenta e Um
Capítulo Setenta e Três
Capítulo Setenta e Quatro
Capítulo Setenta e Cinco
Capítulo Setenta e Seis
Capítulo Setenta e Sete
Capítulo Setenta e Oito
Capítulo Setenta e Nove
Capítulo Oitenta
Capítulo Oitenta e Um
Capítulo Oitenta e Dois
Capítulo Oitenta e Três
Capítulo Oitenta e Quatro
Capítulo Oitenta e Cinco
Capítulo Oitenta e Seis
Capítulo Oitenta e Sete
Capítulo Final
Epílogo
Agradecimentos
Comunicado

Capítulo Setenta e Dois

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By Escrit2020


Prometo para ela que tudo irá ficar bem, e beijo a sua testa suada e quente, minha bebê me olha com lágrimas rolando por seu rosto me abraça, deita a cabeça em meu peito e desmaia em seguida me deixando desesperado.

— Andrey me ajuda, ela desmaiou. — Lhe digo.

— Calma senhor, já estamos chegando no hospital. Ela e o bebê só precisam aguentar por mais cinco minutos. — Ele me responde.

— Eles não vão aguentar, ela está sangrando muito. — Lhe digo chorando, sem me importar que ele me veja tão vulnerável.

— Vão sim senhor, a senhora Smirnov é mais forte do que pensamos. — Ele me responde.

Cinco minutos depois chegamos no hospital, o Andrey estaciona de qualquer jeito, sai do carro, abre a porta para que eu possa sair e corremos para dentro do hospital.

O Andrey passa em minha frente abrindo espaço por entre as pessoas, uma enfermeira vem ao nosso encontro e nos guia até a sala de emergência.

Coloco a minha esposa deitada na maca, um médico começa a atendê-la e eu e o Andrey somos retirados da sala pelas enfermeiras.  Fico possesso de ódio e tento entrar outra vez onde a minha bebê está, mas sou impedido pelo Andrey que me segura.

— Calma senhor, eles estão trabalhando para ajuda-la e sua presença lá dentro nervoso do jeito que está só irá atrapalhar.
— Ele diz e sei que está certo.

Me sento na porra do chão ao lado da porta e fico orando em meus pensamentos, pedindo a Deus que não os tire de mim. Eu não irei suportar perder minha esposa e nosso filho, acabei de descobrir que ele existe e já o amo.

Passa-se quase uma hora e até agora não tenho notícias da minha esposa, meu coração acelera cada vez que uma enfermeira entra ou sai da sala de emergência.

— Senhor vamos nos sentar na sala de recepção? Lá será mais cômodo para se esperar. — O Andrey diz.

— Não vou sair daqui, ela vai acordar assustada e pode precisar de mim. — Lhe respondo.

— Vamos o senhor precisa se recompor e irá assusta-la se ela vê-lo assim. — Ele diz e aceno em concordância.

Me levanto e o sigo até a sala de espera, me sento em uma poltrona e escondo meu rosto em minhas mãos. Eu não deveria te-la deixado sozinha ou  deveria tê-la deixado em casa como ela me pediu.

É tudo culpa minha, minha esposa e filho estão sofrendo por que fui omisso. Era minha obrigação ter percebido antes que ela estava grávida e não estava se sentindo bem.

Acredito que ela nem sabia que e está grávida, a Cath é muito inocente e não deve ter percebido nada de diferente em seu corpo. Agora eu entendo por que ela estava tão pálida e abatida durante o vôo para cá, era nosso filhinho se fazendo presente.

Se passam mais duas horas e até agora não enho notícias da minha bebê, estou a ponto de fazer um buraco no chão de tanto andar de um lado para o outro.

Quero acreditar que tudo vai ficar bem mais é difícil, ela estava tão pálida quando a chegamos aqui. Não quero ter que escolher entre um e o outro, eu quero os dois, quero a minha pequena e preciosa família.

— Familiares de Ecatherine Smirnov? — Uma médica pergunta e levanto a minha mão.

— Como está a minha esposa e filho? — Lhe pergunto.

— A sua esposa está com a pressão arterial muito elevada, além de também está muito anêmica e com um princípio de infecção urinária que quase resultou em um aborto espontânea. Graças a Deus conseguimos conter a hemorragia e tanto ela quanto os fetos estão estáveis , mas não fora de risco. — Ela me responde.

— A senhora disse fetos? — Lhe pergunto.

— Sim, são dois fetos bivitelinos de aproximadamente onze semanas e três dias. — Ela me responde.

— Eles irão ficar bem? — Lhe pergunto ainda muito preocupado.

— Sua esposa está sofrendo de pré-eclampsia, uma doença específica da gravidez. É uma complicação grave muito frequente e perigosa e se caracteriza pelo aumento da pressão arterial durante uma gestação. A pressão alta durante o período gestacional diminui o fluxo de sangue para o bebê e habitualmente ele pode apresentar retardo no crescimento, displasia bronco pulmonar e pode levar a morte tanto da mãe quanto do feto. Para que sua esposa e filhos fiquem bem irá depender não somente da equipe médica, mas principalmente de vocês. — Ela responde me assustando.

— O que posso fazer para ajudá-los a ficar bem? Quais cuidados deveremos ter de agora em diante — Lhe pergunto.

— Sua esposa irá precisar fazer repouso absoluto ao menos até passar a maior fazer de risco, além disso também será preciso  que ela permaneça deitada o máximo de tempo possível de preferência para o lado esquerdo de forma a aumentar a circulação sanguínea para os rins e o útero. Ela ira precisar de uma ambiente calmo e harmonioso,  sem estresses e precisará tomar remédios que a ajudarão a manter a doença sobre controle. Recomendo que faça uma dieta regulada, pobre em sal, açúcar e gorduras e terá que aumentar a ingestão de água para cerca de dois a três litros por dia.  — Ela me responde.

— Iremos seguir todas as suas instruções. —Lhe digo. 

— Durante o período gestacional é muito importante controlarmos a pressão arterial e fazer exames de urina rotineiros, para evitar que a pré-eclâmpsia piore e evolua para eclampsia que é a fase mais perigosa da doença.  Sigam corretamente o passo a passo e em cinco ou seis meses você e sua esposa terão os filhos de vocês em seus braços. — Ela me responde.

— Mas o tempo de uma gestação não são nove meses? — Lhe pergunto.

— Uma gestação normal sim, mas uma gestão gemelar dificilmente passa da trigésima sétima semana. — Ela.me responde.

— Posso ver a minha esposa? — Lhe pergunto.

— Sim, ela já foi transferida para um quarto de número duzentos e treze no segundo andar corredor a direita. Por enquanto deixarei somente que o senhor a visite e fique com ela, sua esposa está em um momento frágil e todo cuidado é pouco. — Ela me responde.

— Eu entendo doutora. — Lhe digo.

— A sua esposa foi medicada com sedativos  para uma melhor recuperação e dormirá por algumas horas, qualquer coisa que precisar por favor não exite em os chamar. Com licença, eu preciso ir ver outros pacientes. — Ela diz.

— Obrigado doutora. — Lhe respondo e ela sai em seguida.

— Parabéns pelos bebês senhor. — O Andrey diz e aperta a minha mão.

— Obrigado Andrey, caralho estou tão feliz.  — Lhe respondo.

— Senhor eu irei voltar ao hotel junto com a Svlentana para pegarmos as coisas suas e da senhora Ecatherine, depois iremos trazê-las aqui.  Enquanto isso deixarei o Robert e o Scott fazendo a segurança do lado de fora do quarto. — O Andrey diz .

— Andrey proíba a entrada do Dimitri aqui, não quero ele perto da minha esposa.— Lhe respondo.

— Será feito, ele só conseguiu se aproximar dela mais cedo por que eu estava com o senhor e o Oliver não permitiu a entrada do restante da nossa equipe. — Ele diz.

— Sim, eu também errei ao não pensar que ele pudesse ir atrás dela. Antes de sair da sala que ela estava eu a pedi que me esperasse, mas acabei demorando além do esperado e provavelmente ela saiu para me procurar. — Lhe respondo.

— Tenho certeza que ele não desistirá de se aproximar dela agora que sabe a verdade sobre o seu nascimento, por esse motivo mandarei que alguns homens da segunda equipe de segurança fique do lado de fora do hospital só por precaução. — Ele diz e aceno em concordância.

— Ele que não ouse, sou capaz de mata-lo se ele votar a se aproximar dela e ferir novamente a minha esposa e filhos.
— Lhe respondo.

— Bem, eu já vou indo. Quer que eu avise a família da senhora Ecatherine que vocês estão aqui? — Ele me pergunta.

— Não é nescessário, eu mesmo aviso. — Lhe respondo e ele sai em seguida.

Vou até o elevador e segundos depois chego ao segundo andar, ando pelo corredor que a médica falou até parar na frente do quarto onde os amores da minha vida estão se recuperando.

Abro a porta e entro sentindo um misto de emoções tomar conta de mim, me aproximo da cama e meu coração dói ao ver minha bebê tão abatida.

Ela está extremamente pálida, há um aparelho ao redor de sua barriga acredito que é para monitorar nossas crianças, em seu braço tem uma bolsa de soro com medicamentos para ajuda-la a se recuperar mais rápido.

Me abaixo e selo nossos lábios e depois beijo a sua barriga que ainda não demostrar sinais de que há dois bebês crescendo dentro dela.

Minha bebê reclamou de ter engordado, agora sei de onde veio o peso que ela ganhou nos últimos dias. Os sinais estavam bem na minha frente e ano percebi, o sono em excesso, o apetite dela que aumentou e não posso esquecer dos desejos que ela já começou a sentir.

Não sei se ela estava sentindo enjôos ou qualquer outro sintoma, quando minha pequena acordar irei perguntar sobre isso para ela.

Me afasto para não pertubá o seu sono, me sento no sofá e fico esperando o Andrey voltar com nossas coisas para eu poder tomar um banho.

Pego meu celular e ligo para a Allyra para falar sobre o que aconteceu e tranquiliza-la, encerro a chamada e ligo por chamada de vídeo para a minha avó. Conto para ela que terá seus tão sonhados bisnetos.

Ela se emociona muito e queria vir imediatamente para Moscou, mas a felizmente a convenço a esperar por nós em Sóchi. Conversamos mais um pouco, contei a ela tudo que aconteceu hoje e após levar uma bronca por expor a minha esposa a tanto estresse ela encerra a chamada.

Cerca de meia hora depois escuto baterem na porta, me levanto e era o Andrey. Ele me entrega a minha mala, o agradeço e ele sai em seguida.

Coloco a mala.em cima do sofá, abro, pego roupas limpas e  ou para o banheiro. Tomo um banho demorado, me seco, escovo meus dentes, m visto e volto para o quarto.

Fecho a mala, coloco no chão, me deito no sofá, e fico pesquisando tudo sobre gravidez gemelar e sobre a doença que ela está sofrendo.  O cansaço me toma e acabo cochilando por um tempo.

Acordo ao escutar a minha esposa chorar, me levanto vou até ela e a abraço. Beijo seus lábios, rosto e pescoço, porra eu a amo tanto.

— Como está se sentindo bebê? — Lhe pergunto preocupado.

— Dolorida. — Ela me responde e coloca a mão em seu ventre.

— Ainda dói aqui? — Lhe pergunto e toco o lugar onde nossos filhos crescem.

— Um pouco, mas não como antes. — Ela me responde.

— Bebê você tem se sentido mal ultimamente? — Lhe pergunto.

— Sim. — Ela me responde e abaixa a cabeça, provavelmente envergonhada por ter escondido isso de mim.

— O que você tem sentido?  — Lhe pergunto.

— Dores de cabeça, enjôos, azia e tonturas. — Ela me responde.

— Por que não me contou antes o que estava sentindo meu amor? —Lhe pergunto.

— Eu não queria preocupa-lo, e também estava com medo de ser algo sério e ter que ficar internada outra vez. Eu não gosto de hospitais, eles sempre nos furam com agulhas. — Ela responde apontando para o soro acoplado em seu braço.

— Bebê tenho algo especial para te contar. — Lhe digo.

— Então fala logo. — Ela me responde e sorrio do biquinho fofo que ela faz.

— Aqui dentro de você agora batem três corações. Nos estamos grávidos, teremos dois bebês. — Lhe digo. 

— É sério? — Ela me pergunta com lágrimas rolando por seu rosto.

— Sim minha bebê, agora eu terei três bebês só meus. — Lhe respondo e seco as suas lágrimas, ela já é emotiva imagine agora com os hormônios da gravidez.

Eu li um artigo antes de dormir que falava que durante a gestação as mulheres ficam mais sensíveis por causa das alterações hormonais e com certeza terei que ter muito mais cuidado com a minha Cath nesse período. Ainda mais após tanta coisa ruim que aconteceu, agora mais que nunca ela precisa seguir com o tratamento com a terapeuta dela.

— Meu Deus eu vou ter a minha tão sonhada família. Obrigado, muito obrigado amor. — Ela diz e a beijo e depois beijo várias vezes a sua barriga.

— Quando poderemos ir para nossa casa? — Ela me pergunta.

— Não sei bebê, mas quando a médica vier poderemos perguntar para ela. — Lhe respondo.

—  Quero ir logo para casa, não gosto desse lugar. — Ela diz e faço um carinho em seu rosto.

— Eu sei bebê, mas prometo que ficaremos aqui por pouco tempo. — Lhe respondo e a beijo.

Minutos depois ela volta a dormir provavelmente efeito da gestação e dos remédios que ela está tomando. Beijo sua testa, me sento na poltrona ao lado da sua cama e fico zelando o seu dono agora sim pouco mais aliviado por saber que minha família está a salvo e irá ficar bem.

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