Capítulo Setenta e Dois

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Prometo para ela que tudo irá ficar bem, e beijo a sua testa suada e quente, minha bebê me olha com lágrimas rolando por seu rosto me abraça, deita a cabeça em meu peito e desmaia em seguida me deixando desesperado

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Prometo para ela que tudo irá ficar bem, e beijo a sua testa suada e quente, minha bebê me olha com lágrimas rolando por seu rosto me abraça, deita a cabeça em meu peito e desmaia em seguida me deixando desesperado.

— Andrey me ajuda, ela desmaiou. — Lhe digo.

— Calma senhor, já estamos chegando no hospital. Ela e o bebê só precisam aguentar por mais cinco minutos. — Ele me responde.

— Eles não vão aguentar, ela está sangrando muito. — Lhe digo chorando, sem me importar que ele me veja tão vulnerável.

— Vão sim senhor, a senhora Smirnov é mais forte do que pensamos. — Ele me responde.

Cinco minutos depois chegamos no hospital, o Andrey estaciona de qualquer jeito, sai do carro, abre a porta para que eu possa sair e corremos para dentro do hospital.

O Andrey passa em minha frente abrindo espaço por entre as pessoas, uma enfermeira vem ao nosso encontro e nos guia até a sala de emergência.

Coloco a minha esposa deitada na maca, um médico começa a atendê-la e eu e o Andrey somos retirados da sala pelas enfermeiras.  Fico possesso de ódio e tento entrar outra vez onde a minha bebê está, mas sou impedido pelo Andrey que me segura.

— Calma senhor, eles estão trabalhando para ajuda-la e sua presença lá dentro nervoso do jeito que está só irá atrapalhar.
— Ele diz e sei que está certo.

Me sento na porra do chão ao lado da porta e fico orando em meus pensamentos, pedindo a Deus que não os tire de mim. Eu não irei suportar perder minha esposa e nosso filho, acabei de descobrir que ele existe e já o amo.

Passa-se quase uma hora e até agora não tenho notícias da minha esposa, meu coração acelera cada vez que uma enfermeira entra ou sai da sala de emergência.

— Senhor vamos nos sentar na sala de recepção? Lá será mais cômodo para se esperar. — O Andrey diz.

— Não vou sair daqui, ela vai acordar assustada e pode precisar de mim. — Lhe respondo.

— Vamos o senhor precisa se recompor e irá assusta-la se ela vê-lo assim. — Ele diz e aceno em concordância.

Me levanto e o sigo até a sala de espera, me sento em uma poltrona e escondo meu rosto em minhas mãos. Eu não deveria te-la deixado sozinha ou  deveria tê-la deixado em casa como ela me pediu.

É tudo culpa minha, minha esposa e filho estão sofrendo por que fui omisso. Era minha obrigação ter percebido antes que ela estava grávida e não estava se sentindo bem.

Acredito que ela nem sabia que e está grávida, a Cath é muito inocente e não deve ter percebido nada de diferente em seu corpo. Agora eu entendo por que ela estava tão pálida e abatida durante o vôo para cá, era nosso filhinho se fazendo presente.

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