Constelações

Fuqqboi

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Onde Sirius gosta de tatuar constelações. " - Eu acho que nunca te disse isso, mas eu amo suas sardinhas - Si... Еще

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Poções

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Fuqqboi

Slughorn bateu suas palmas, chamando a atenção da classe.

James arrumou a postura imediatamente. Sirius revirou os olhos. James era o maior baba ovo de Slughorn, tudo por causa daquele maldito clubinho de Slughorn, onde James daria de tudo para poder entrar.

Remus fechou o mapa, o enfiando em seu bolso. Ele realmente precisava falar com a Minerva. Ele levantou o olhar para Lily sentada ao seu lado, o olhando com um olhar curioso.

- O que era aquilo?

Remus quis se socar. De todas as pessoas, Lily era umas das principais em sua lista de quem não podia saber do mapa do maroto. Ele deu de ombros e pegou seu livro de poções, abrindo na página escrita no quadro.

Ela não fez mais perguntas, mas ele sabia que era só por causa da aula e que ele não iria se safar da sabatina de Evans.

Na bancada na frente de Slughorn, havia um caldeirão borbulhando e um pequeno pote de vidro. Remus ouviu a risada de Sirius atrás dele, e só quando Slughorn começou a falar, que Remus percebeu o porquê.

- Amortentia! A poção do amor! - Com um gesto de sua varinha, um giz começou a escrever sozinho na lousa da sala. Ele sorriu. - Não, não copiem. Primeiro, eu quero que vocês me ouçam.

Todas as penas pararam de se mover.

- Bem, a Amortentia não cria amor, isso seria impossível. Mas ela cria, sim, uma obsessão. E por isso, provavelmente é uma das poções mais perigosas que existem. Ela possui um cheiro único para cada pessoa, sendo o cheiro de sua pessoa amada.

Ele andou até a frente da mesa e se apoiou na mesma.

- Na aula de hoje, nós teremos duas atividades. Primeiro, eu quero que vocês venham até a frente da sala e sintam o cheiro da poção, digam para a classe o que sentiram, e façam um trabalho sobre Amortentia até a próxima aula. - Ele levantou um dedo para calar a classe quando os alunos resmungaram sobre ter trabalho. - Depois dessa parte da aula, vocês terão uma hora para preparar uma poção do Morto-Vivo. A receita se encontra na página dez de seus livros. - Ele se levantou, pegando o pequeno pote de vidro em sua mão. - O aluno que conseguir misturar uma poção do Morto-Vivo aceitável... Ganhará esse frasco.

Lily levantou seu braço. Slughorn fez sinal para que ela falasse.

- O que tem no frasco, Professor?

- Ah, claro - Ele sorriu e voltou para parte de trás de sua mesa. - É uma poção curiosa, chamada Felix Felicis, também conhecida por...

- Sorte líquida. - Lily respondeu.

- Exatamente, senhorita Evans. Complicadíssima de se fazer, e fatal se preparada errada. Um gole e terá sucesso em tudo que tentar... Bem, claro, ao menos até passar o efeito.

Os alunos começaram a cochichar, porém o professor os calou novamente.

- Gostaria de adicionar mais um fato, - Ele pousou o frasco novamente na mesa. - Até hoje, nenhum aluno conseguiu efetuar a poção corretamente. - O sorriso em seu rosto cresceu. - Agora venham! Venham sentir! Façam fila!

Os alunos correram para formar fila. Remus desceu calmamente ao lado de Lily.

- Você é realmente a preferidinha do Slugh.

- Cala boca - Ela disse, com as bochechas corando. Ele riu baixo.

Enquanto os alunos cheiravam e anunciavam o que sentiam, Lily e Remus conversavam na fila. Então, foi a vez de James.

O garoto subiu até a mesa e cumprimentou o professor, em seguida se inclinando e sentindo o cheiro da poção. Um fio de seu cabelo caiu em sua testa quando ele se inclinou.

- Eu sinto cheiro de... Livros, grama e... Um campo de lírios.

Lily sentiu suas bochechas pegando fogo. E, bem, ela achou que esse poderia ser o pior que tinha para acontecer. Mas o destino se mostrou cruel quando minutos depois, Severo Snape subiu até a mesa e anunciou os mesmos três cheiros. Slughorn soltou uma risadinha e a garota só queria enfiar o rosto na terra. Ela se virou pra Remus.

- O que eu fiz para merecer isso?

- Seu problema é ser bonita demais. - Ele riu baixo, mas sua resposta havia sido sincera.

Logo, Lily anunciou os seus três cheiros.

- Eu sinto... Cera de polir vassoura, grama molhada e...- Ela franziu o cenho - Gel de cabelo?

A risada de Sirius explodiu no silêncio.

Slughorn chamou a atenção do garoto, mas Sirius não estava conseguindo segurar, então ele mordeu a própria mão para não rir demais.

A próxima pessoa, era Remus.

Sirius observou o garoto subir até a mesa e inspirar o valpor rosa que subia do caldeirão. As mãos de Remus estavam inquietas, Sirius percebeu que ele estava nervoso. O garoto limpou a garganta e anunciou:

- Gel de cabelo, carvão e - Ele fez uma pausa, e suas bochechas estavam quase da cor do cabelo de Evans - cachorro molhado.

Dessa vez foi o engasgo de James que rompeu com o silêncio.

Porém, antes que Remus pudesse descer, ele se virou para o professor.

- Eu... Eu também ouço um piano. Isso é comum?

Slughorn sorriu e assentiu.

- Algumas pessoas conseguem ouvir coisas, bem observado, Senhor Lupin.

O garoto sorriu e saiu da bancada, indo para seu lugar.

A última pessoa a ir, foi Sirius. Ele não poderia negar que estava nervoso, ele não tinha a mínima ideia do que iria sentir. Ele inspirou e seu peito se aqueceu.

- Livros velhos, chuva e... chocolate.

Os sussurros de algumas garotas se tornaram audíveis. Sirius desceu da mesa e foi se sentar ao lado de James.

- Bem, agora mãos à obra! - Slughorn exclamou.

Remus abriu sua apostila na página e começou sua poção. Seguindo as instruções do livro, Remus estava apanhando para fazer qualquer etapa do processo. Ele tentava quebrar a semente, mas simplesmente não funcionava. Ele suspirou, irritado. Não fazia sentido, o que estava no livro era pra funcionar! Ele olhou em volta e não era apenas ele que estava apanhando, até Lily, uma das melhores da sala, não estava conseguindo. Porém, havia uma pessoa que estava conseguindo, Remus o observou, inclinando sua cabeça para o lado.

Severus Snape havia amassado a semente, ao invés de tentar quebrar. Na verdade, ele estava várias etapas na frente de qualquer um na sala, e a cada passo que ele fazia, Severus anotava em sua apostila. Remus apertou os lábios um contra o outro e começou a imitar o garoto.

Remus Lupin queria aquele vidrinho de sorte líquida mais do que tudo que ele poderia pedir. Ele pensou nas coisas que ele poderia fazer. Em como ele poderia ter sucesso achando uma cura para sua licantropia, em como ele poderia ser o melhor professor bruxo, em como... Não. Era uma ideia ridícula, ele pensou consigo mesmo. Aquilo era uma mera trapaça, e, se ele fosse conseguir tudo aquilo, seria por conta própria. Mas, ainda sim, a oferta era tão irresistível...

Ele levantou sua cabeça pela quarta vez para repetir o que Severus estava fazendo, e, dessa vez, quando ele olhou para o sonserino, o sonserino estava o encarando. Remus se surpreendeu e se sentiu um pouco envergonhado. Antes que ele pudesse fingir que não estava olhando, Severus, com um gesto escondido de sua varinha, fez a poção de Remus explodir.

Remus xingou quando um líquido preto saiu de seu caldeirão, o sujando. Risadas ecoaram pela sala e ele tentou limpar a gosma preta de si mesmo, mas a gosma estava grudando em seu robe, cabelo e em suas mãos. Slughorn não conseguiu segurar a risada e foi até o garoto.

- Está tudo bem, acontece com os melhores. - Ele disse, o sorriso audível em sua voz, e, com um aceno de sua varinha, Remus estava limpo novamente. O único problema era que seu cabelo ainda estava um pouco grudento. Ele resmungou e tentou passar os dedos pelos seus fios, que estavam cheios de nós.

- Agora limpe sua bancada. - O professor aconselhou e deu um longo olhar na poção de Lily, antes de se virar e voltar para sua mesa na frente da sala. Lily suspirou alto.

- Ele achou que minha poção estava terrível, ugh! Eu vou ter que começar do zero.

Sirius, que estava na bancada atrás dos dois, se inclinou e sorriu de lado.

- Pobre, Evans, o que será dela se não receber mais um 10?

Ela quase conseguiu bater nele, mas Sirius desviou a tempo. Remus ainda estava ocupado tentando desembaraçar seu cabelo. Sirius alcançou um pente em sua bolsa e se esticou novamente.

- Fique parado! - Ele disse a Remus, e então começou a pentear o cabelo do garoto na sua frente. Remus mordeu o próprio lábio inferior. James observava em silêncio.

- Você carrega um pente na sua bolsa? - Lily perguntou, enquanto começava sua poção do zero novamente.

- Itens essenciais, Evans, você não carrega um pente?

- Carrego, mas... Eu sou uma garota.

- E eu sou um garoto. - Ele respondeu, limpando o cabelo de Remus.

- Com uma obsessão enorme por seu cabelo. - Remus respondeu, gostando da mão macia em seu cabelo.

Sirius deu de ombros e não negou. Poucos minutos depois, ele terminou e guardou o pente em sua mala.

- Obrigado. - Remus murmurou e arrumou sua franja para cobrir seu rosto. Ele havia desistido de sua tarefa na aula. O que Severus havia feito era injusto sim, mas... Remus estava o copiando, afinal. Bem, ele iria conseguir vingança em alguma pegadinha. E ele não conseguiria terminar a poção de qualquer forma.

No final da aula, o sonserino em questão havia sido o único que conseguiu formular a tarefa corretamente. Slughorn fez um pequeno discurso para o garoto e o entregou o pequeno vidrinho que Remus tanto queria. Sirius resmungou.

- Exibido...

Remus concordava, mas não disse nada, ele guardou o próprio material, assim como os outros alunos da sala. James estava quieto.

Eles saíram da sala em grupo, Peter atrás deles, com os livros em seus braços.

- Agora você vai me dizer o que era aquilo na sua mão?- Lily perguntou, arqueando a sobrancelha.

- Hmmm, o que? - Remus se fez de desentendido.

- Você sabe muito bem o que, Remus. Eu não sou besta, o que era aquele pergaminho?

Sirius arregalou os olhos.

- Remus!

- Ela que olhou!

- Ela não podia ver!

- Eu não podia ver o que? - Ela cruzou os braços.

Remus encolheu os ombros e não respondeu.

- Remus John Lupin, como monitora, me mostre agora.

Ele resmungou, ela era muito mandona, talvez seja por isso que James goste dela. Remus retirou o mapa de seu bolso e entregou a ela. O pergaminho estava em branco. Lily pegou o papel e arqueou a sobrancelha.

- Viu? Não tem nada, agora devolva, Evans. - Sirius tentou pegar o mapa dela, mas ela tirou o papel do alcance dele.

- Me mostre o que tem escondido.

- Olha, Lily, a gente pode conversar isso.

- Sirius... - Ela advertiu.

Ele suspirou, mas para a surpresa de Evans, foi James que levantou sua varinha, tocou o mapa e disse:

- Eu juro solenemente não fazer nada de bom.

Linhas começaram a dançar no papel que, segundos antes, estava vazio. Lily observou com seus olhos brilhando. Seus dedos traçaram as linhas enquanto elas tomavam conta da folha, revelando lugares e nomes.

- Isso... - Ela estava um pouco chocada.- É muito ilegal.

- A gente te mostrou, agora devolve. - Sirius pediu, esticando a mão.

- Não, não, a McGonagall tem que saber sobre isso.

- Se você não contar, você pode usar também! - Remus exclamou, um pouco em desespero. Todos ali ficaram em silêncio.

- Okay - Ela sorriu. - Fechado.

- Porra, Remus - Peter resmungou.

Ele encolheu os ombros novamente. Ele odiava falhar com os outros. Remus pegou sua varinha, encostou no mapa, e, olhando para Lily, disse:

- Malfeito, feito.

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