Constelações

By Fuqqboi

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Onde Sirius gosta de tatuar constelações. " - Eu acho que nunca te disse isso, mas eu amo suas sardinhas - Si... More

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Floresta Proibida
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O Trem
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Halloween Parte 1
Halloween Parte 2
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Olhos Laranjas
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De Pink Floyd à Bowie
Bang
A Residência Lupin
Perguntas e Respostas
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Cão e Gato
Regulus Black
Amarrando as Pontas
Passagens Secretas

Eu também tenho cicatrizes

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By Fuqqboi

Sirius hesitou. Ele apertou a mão do homem à sua frente. O ar no cômodo pareceu mudar. Remus mudou o peso de um pé pro outro.

— É um prazer, Sr.Lupin.  — Sirius disse e abaixou sua mão. Ele não sabia o nível necessário de formalidade naquele momento. Remus havia comentado poucas vezes sobre seus pais.  E, como ele demonstrou respeito ao seu sobrenome, Sirius apenas assumiu que ele o deveria tratar como ele havia sido criado para ser. Com a lábia e o respeito de um Black. Afinal, se havia algo que Sirius sabia fazer muito bem, era fingir.

— Você é o herdeiro dos Black, certo? Sirius Black. — Lyall disse, testando como o nome soava em sua língua— Remus, por que não me disse que era amigo de um Black?

Remus apertou a alça da mochila.

— Eu não achei que seria necessário, — ele fez uma pausa, e então acrescentou. — Senhor.

Uma risada saiu da garganta de seu pai, e Remus sentiu seu braço arrepiar.

— Existem poucos nomes mais importantes do que o de um Black, Remus. — Ele direcionou o olhar a Hope por poucos segundos e voltou até os meninos. — Vocês pretendem ficar para o jantar? Claro, a comida de Hope não deve chegar aos pés das de seus elfos domésticos, porém é gostosa o suficiente.

Sirius notou que Remus deu um passo protetor em direção a Hope.

— Muito obrigado pelo convite, Senhor Lupin, porém nós estávamos pretendendo passar o dia de natal na residência Potter. — Sirius respondeu polida e educadamente. —Talvez em outra oportunidade.

— Oh, entendo. — Lyall direcionou seu olhar à mochila de Remus, mas não comentou nada. Ele também não havia direcionado sua palavra a James em momento algum. — Bem, tenham um bom natal, espero que nos encontremos novamente.

Ele se retirou e então a cozinha novamente voltou a cercar apenas três pessoas. Remus franziu o cenho.

— É melhor irmos.

Hope, que estava calada até então, segurou as mãos de James num aperto.

— Por favor, dê meu feliz natal à Euphemia. — Ela soltou as mãos do garoto e se voltou para Sirius, hesitando levemente. — E você à seus pais. — Por fim, ela se virou para seu único filho. — Você vai voltar? Eu estava preocupada.

Remus deixou seus ombros relaxarem.

— Vou. Meu malão está aqui e eu ainda tenho coisas para resolver antes de voltar para Hogwarts.  — Ele apertou sua mãe em um abraço. — Não se preocupe, mãe.

— É difícil, meu querido.

Ela parecia tão pequena. Remus não aguentava mais olhar para ela assim. Então ele se virou e saiu pela porta.

Sirius havia notado que Lyall não havia chamado Remus de filho em momento algum.


Remus vomitou pela segunda vez no dia quando eles aparataram no terreno dos Potter. Ele se apoiou no ombro de James, que soltou um resmungo.

— Cara... — Ele disse, de mau gosto.

Com um aceno de varinha, Sirius limpou a sujeira.

— Vem, vamos entrar, você precisa encher seu estômago se planeja vomitar mais.

— “Vem, vamos entrar”? Eu achei que a casa era minha. — James provocou, com um sorriso crescendo em seu rosto.

— Agora eu sou o filho favorito dos seus pais, duh. — Sirius ajudou Remus a se endireitar e eles andaram até a residência.

Sirius tirou seu casaco assim que entrou. O lugar estava bem aquecido e cheirava a cookies recém saídos do forno. O estômago de Remus roncou, Sirius estava certo.

— Mãe? Pai? — James perguntou, em nenhuma direção específica.

— Na cozinha! — A voz de Fleamont ecoou e os meninos a seguiram.

Na cozinha, estava ainda mais quente. Euphemia estava com luvas de cozinha, retirando uma fornada de cookies do forno, enquanto Fleamont decorava cupcakes com glacê.

— Meninos! — A mulher exclamou e, quando suas mãos ficaram livres, ela apertou os três em um abraço só. Eles riram. Depois de uns segundos de aperto, ela os soltou. — Ah, Remus! Estávamos preocupados, está tudo bem? Você está inteiro?

Ela começou a checá-lo à procura de machucados, e ele não fez objeções.

— Eu to bem, eu estava na casa de um amigo, só esqueci de avisar. — Ele sorriu fraco.

Fleamont terminou com os cupcakes.

— Da próxima, nos avise, quase nos matou do coração.

— Você nem é exagerado, pai. — James disse e roubou um dos cookies de outra fornada que já estava mais fria.

— Oh, então corrigindo, você quase matou Sirius do coração.

Sirius sentiu suas orelhas e rosto esquentarem. Ele deu de ombros e não respondeu.

Euphemia encheu um prato com cookies e três xícaras com chá.

— Vocês devem estar morrendo de fome, comam.

Remus não pensou duas vezes e atacou o prato. Sirius riu. Essa fome toda e eles nem estavam perto da lua cheia.

Quando eles estavam devidamente alimentados, James levou a louça pra pia e se virou pros dois marotos.

— Bem, nós só temos um quarto de visitas, que virou o quarto do Sirius. Vocês podem o dividir.

Remus sentiu suas orelhas pegarem fogo.

— Beleza. — Sirius pegou a mochila de Remus do chão. — Vem, eu vou te mostrar.

Remus o seguiu para cima. Ele já estava acostumado com a casa dos Potter, mas ele nunca havia dormido ali. Eles entraram num quarto nada pequeno. Por enquanto, as paredes estavam vazias, mas ele sabia que eventualmente Sirius ia enchê-las de posters. O lugar também já estava impregnado com o cheiro de Sirius.

O mais baixo deixou a mochila em cima da cadeira e se virou para Remus, que estava parado, sem saber como agir.

— A cama é grande o suficiente para a gente dividir. — Ele apontou pra cama no quarto e Remus sentiu seu coração afundar quando ele percebeu que o quarto tinha apenas uma cama, uma grande cama de casal.

— Certo... — Remus tirou seu casaco e o pendurou na cadeira. Ele colocou suas mãos em seus bolsos e olhou pelo quarto, sem saber o que dizer. Seu estômago ainda estava revirando, mas ele se sentia melhor depois de ter comido.

Sirius aproveitou a oportunidade.

— Então... Você nunca tinha falado muito dos seus pais.

— Assunto errado se você quer fingir que eu não estou brabo com você. — Remus disse, sem encarar Sirius. Ele observou a escrivaninha com penas, tintas e uma edição de um livro sobre quadribol. A vassoura encostada na parede e o malão jogado no chão.

— Hm... Você nunca me falou desse tal de Isaac. — Como Sirius estava atrás de Remus, ele deu um passo em direção ao mesmo, observando suas costas.

— Você não está se ajudando. — O piso era coberto por um carpete fofinho, e as paredes tinham uma cor bege.

Sirius deu mais um passo.

— Quem era tal de Emily que eu ouvi você dizer?

— Uma amiga.

— Que nem o Isaac? — Perto o suficiente, Sirius ergueu sua mão e ajeitou os cabelos da nuca de Remus.

Remus sentiu seu corpo arrepiar.

— Não, diferente.

Sirius deu um passo para mais perto. Perto demais.
Remus podia sentir a respiração quente em sua nuca.

— Diferente como?

— Eu não te devo respostas. — Remus disse, erguendo seu rosto e encarando a parede vazia.

A mão de Sirius fez um caminho até a mandíbula de Remus, a segurando com firmeza.
O mais alto fixou seu olhar na parede, não piscando.

Nenhum dos dois disse nada. Um tempo se passou e a mão de Sirius se afrouxou. Ele caminhou em direção a porta e, sem olhar para trás, saiu do quarto.

Remus permitiu que seus joelhos falhassem.


Eles estavam reunidos em volta da lareira. Sirius e James estavam rindo de uma história que Euphemia contava, e seus rostos refletiam o vermelho da lareira.

Fleamont e Remus estavam em uma partida acirrada de xadrez bruxo. E, olhando àquele tabuleiro, Remus pensava em como ele sentia falta de Peter ali, ele era o melhor jogador que Remus já havia encontrado.

Sirius jogou suas pernas em cima das de James e se distraiu da história, a mente e seus olhos vagando em direção ao licantropo na sala. O rosto dele estava vivo e sorridente, como Sirius não via desde a noite de seu aniversário de dezessete anos. Ele estava concentrado, tentando ganhar a partida de xadrez, mordendo seu lábio inferior levemente, pensando nos próximos movimentos de suas peças. Xadrez era um jogo de estratégia e paciência, coisas que Sirius não tinha, mas admirava em Remus. Assim como ele admirava aqueles fios dourados caindo em seu rosto, como admirava aquela risada que era como música em seus ouvidos. Ele observou a cicatriz recente no braço esquerdo do garoto e não conseguiu não pensar em como era sua culpa, ele respirou fundo e voltou seu foco a mulher a sua frente. Chorar o leite derramado não ia ajudá-lo, ele ia arrumar isso com Remus, ele ia mostrar porque Remus podia confiar nele, que ele ainda era aquele Sirius que ele havia dançado debaixo do luar, aquele Sirius que ele havia-

Okay, não era hora de pensar nisso, principalmente não na frente de Euphemia. Sirius se sentia sujo.

Fleamont resmungou quando perdeu a partida. O tabuleiro era um presente de natal de Sirius para ele.

— Okay, okay, eu entendi, estou enferrujado.

Euphemia riu e tomou um gole de seu chá com leite.

— Estamos ficando velhos, querido. — Ela esticou a mão e segurou a de seu marido.

James piscou. Sirius jurava ter visto os olhos do amigo brilharem com água.

Fleamont apertou a mão da esposa e sorriu fraco.

— Está ficando tarde, é melhor vocês dormirem. — Euphemia disse, sorrindo fraco. — Pelo menos dois de vocês são menores de idade e eu ainda posso mandar.

— Há! Eu sou acima da lei. — Sirius disse brincando e riu com a cara que Euphemia fez pra ele. Ele recolheu seus presentes. —Boa noite! — e subiu para o quarto.

Remus também recolheu seus presentes e sorriu para os três.

— Obrigado, de verdade. — E subiu para o quarto também.

James mexeu sua xícara de chá e olhou para sua mãe.

— O que foi?

Euphemia soltou a mão do marido e cruzou os braços.

— Você sabe que a gente poderia ter deixado eles com mais um quarto de visitas, James, não sabe?

James tomou um gole de sua xícara e sorriu para sua mãe.

— É, eu sei.



Sirius se trocou para suas calças de pijama, sem se incomodar em colocar uma camisa enquanto Remus se trocava no banheiro. Ele se observou no espelho vertical pendurado na parede, havia novas linhas de pele sarando. Ele mordeu seu próprio lábio até sentir sangue.

Remus saiu do banheiro, em um pijama azul com patinhos amarelos, e os pés descalços.
Sirius levantou seu olhar até ele e sorriu fraco.

— Patinhos?

Remus se segurou para não corar.

— Patinhos.

— Que adorável.

— Ugh, cala boca, Black.— Remus tirou a franja da frente dos próprios olhos e não conseguiu impedir seu olhar de descer para o peito de Sirius. Ele notou as cicatrizes e seu coração saltou em seu peito. Ele se lembrou de Sirius chegando machucado no dormitório, de seu desespero, do terror entalado em sua garganta e de Sirius se encolhendo com a visão de uma varinha.

Ele ergueu sua mão, mas a abaixou novamente. Sirius deu um passo, os aproximando. A única luz acesa no quarto era a luminária de cabeceira da cama, a luz laranja brilhava na pele de Sirius. Remus olhou para os olhos de Sirius por alguns segundos, e então, levantou sua mão direita novamente. Ele tocou o peito nu do garoto, traçando a cicatriz rosada, descendo do lado esquerdo superior do peito de Sirius, até perto de seu umbigo. Sirius sentiu seus pelos do braço se arrepiarem com o toque. Ele ficou parado, observando Remus.

— Eu também tenho cicatrizes. — Sirius disse, sem tirar o olhar de Remus.

— Eu sei. — Remus encarou os olhos de Sirius, e seus olhares se firmaram um no outro. Ele estava um pouco confuso. Ele sabia que Sirius tinha cicatrizes, ele mesmo havia ajudado a cuidar delas.

Sem responder, e sem desprender seu olhar do de Remus, Sirius segurou a mão do mais alto, a guiando até seu braço, os dedos finos de Remus desceram do interior do antebraço de Sirius, até o interior de seu pulso, onde seus dedos encontraram pequenas linhas grossas. Remus sentiu seu peito apertar, e o ar ter dificuldade de passar.
Ele não sabia o que dizer.
Seu olhar estava preso no de Sirius, e seu coração batia tão forte que Remus teve a impressão de que Sirius conseguia ouvir. Por longos minutos, nenhum dos dois ousou dizer nada, ou desviar o olhar.

Remus piscou forte quando percebeu que seus olhos estavam ardendo por ficarem abertos. Ele deu um passo para trás e andou passos lentos até a cama. Havia tantos pensamentos e indagações em sua mente que ele não sabia no que pensar. Antes que ele pudesse se deitar, Sirius finalmente disse algo.

— Eu não recebo nem um beijinho de boa noite?

Remus ergueu seu olhar para ele. Ele sabia o que Sirius estava fazendo. O que Sirius havia feito centenas de vezes com ele. E Sirius também sabia, e ele sabia que sempre dava certo, o jeito que toda vez que ele estivesse mal, Remus iria ceder para ele, não importa o que acontecesse, não importa a merda que Sirius fizesse.
E mesmo sabendo, Remus cedeu mais uma vez.

Ele deu passos rápidos na direção de Sirius e seus lábios se chocaram com desejo. Sirius retribuiu o beijo, apertando Remus contra seu corpo. O mais alto sentiu os cachos negros fazendo cócegas em seu rosto e ele segurou os cabelos de Sirius, os puxando, o que rendeu um murmúrio prazeroso por parte de Sirius.

Sirius, sem quebrar o beijo, guiou Remus na direção da cama. Eles tropeçaram nos próprios pés e Remus caiu de costas na cama, seu peito subindo e descendo rapidamente. Sirius admirou a cena antes de subir em cima de Remus e voltar com os beijos.

Isso é tão, tão errado, Remus pensou.

Isso é tão, tão certo, Sirius pensou.

Os lábios de Sirius desceram pro pescoço de Remus, traçando uma linha que Isaac havia traçado menos de 24 horas antes.

Remus apertou seus olhos, tentando tirar a névoa de seus pensamentos, tentando lembrar seu consciente de como ele estava bravo, de como ele odiava Sirius Black. Mas toda vez que os lábios de Sirius encostavam em sua pele, todo seu esforço ia em vão e todos seus sentidos o diziam para se agarrar em Sirius, para ele nunca mais o soltar. Ele xingou baixo quando Sirius deu uma mordida leve ali.

— Sirius... —Ele queria dizer para ele parar. Mas Remus não realmente queria que ele parasse. Ele se perguntou até onde ele iria por Sirius Black.
Sirius subiu seu rosto até o de Remus, tomando ar na pausa entre beijos. O peito dos dois subia e descia rapidamente.

Remus conseguia sentir Sirius pressionado contra ele, e ele sabia que Sirius também estava o sentindo. Eles se encararam, arfando.

Remus se perguntou se Sirius iria parar. Mas então Sirius se afastou, sentando em seus próprios calcanhares, e, agora sem precisar se apoiar em suas mãos, ele as usou para abaixar a calça de pijama de Remus, que ergueu o quadril para ajudar no processo e se sentiu extremamente exposto. Mas Sirius não havia terminado, ele tirou a camisa do pijama de Remus, e em seguida, a própria calça.

Remus agradeceu mentalmente. Ele ia se sentir sujo fazendo isso naqueles pijamas.

Sirius os ajeitou na cama e Remus se sentiu nervoso com o que Sirius pretendia fazer, principalmente porque ele era quem estava por baixo.

O cacheado voltou a o beijar, colando seus corpos.

Eles se beijaram, e beijaram.

Sirius era uma droga, e Remus certamente estava viciado.

Sirius esfregou seu quadril contra o de Remus e ele entendeu o que eles iriam fazer.
Eles colaram suas testas e seus olhos se prenderam enquanto seus quadris vestidos se esfregavam. Sem aguentar mais aqueles pedaços de pano os separando, Remus os separou temporariamente e removeu os últimos pedaços de roupa de ambos.

Remus já havia ficado nu na frente de Sirius, mas nunca desse jeito. Antes que a insegurança pudesse crescer, ele puxou Sirius novamente para si, e quando eles se encostaram, sons baixos escaparam.

Eles deixaram todos os sons baixos, e os movimentos limitados. Poucos minutos depois, ambos se agarraram enquanto gemiam baixo e trocavam palavras baixas de afirmação entre si.

Sirius rolou para o lado de Remus, com seu peito acelerado. Ele limpou ambos e vestiu apenas uma das peças de roupa. Remus vestiu todo seu pijama novamente.

Eles estavam deitados debaixo das cobertas, olhando para o teto, quietos, sem trocar uma palavra desde que haviam terminado. Remus quebrou o silêncio pouco antes de cair no sono.

— Pelo menos dessa vez você não está bêbado.

Sirius não conseguiu dormir.

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