Linhas Cruzadas *EM HIATO*

By LuaLuanatica

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*EM HIATO* Devido a diversos problemas pessoas, não estou conseguindo traduzir e, pra completar, meu notebook... More

Capítulo 1.1
Capítulo 1.2
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6: Diretamente do local, LeviaDeku!
Capítulo 7 - Bons sonhos
Capítulo 8 - Dreamweaver
Cap. 9 - O Encantador
Capítulo 10 - Me beije pelo telefone
Cap. 11 - Alívio de estresse
Capítulo 12 - Prepare-se
Capítulo 13.1 - ... Oi
Capítulo 13.2 - A distância faz bem para corações afetuosos
Capítulo 14.1 - Ser Herói
Capítulo 15 - O bom filho a casa torna

Capítulo 14.2 - Linhas Cruzadas

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By LuaLuanatica

Notas da tradutora: É aquele ditato né, "Quem espera sempre alcança". Vida não foi fácil nos últimos dias. Esse capítulo pode ser lido separadamente, sem problemas, mas pra quem não lembra do que rolou antes na fic, e/ou quiser sentir a montanha-russa que é esse capítulo como ele era originalmente, recomendo reler a parte 1!

Aproveitem!

No capítulo anterior: É a última semana de aula e Kacchan e Deku "estudam" juntos. Com a formatura se aproximando, All Might conversa com Izuku sobre sua volta para Cosmix. O garoto sabe que esse é o caminho a se seguir, mas não quer dizer que é fácil. Uraraka fala sobre o futuro deles e quando Izuku vai avisar a Kacchan sobre sua volta, o loiro não recebe bem a notícia.

Isso é tão... normal.

É quase absurdo o quão normal é. O auditório, os discursos melancólicos, os nomes sendo chamados um a um para pegar os diplomas. Cada um deles reverenciando o Diretor Nozu. O olhar rígido dos professores, todos em roupas formais ao invés das casuais de sempre. Aizawa está até mesmo com cabelo preso em um coque.

Apesar do clima solene, e de seus colegas não estarem tão bagunceiros quanto esperava, Izuku se sente... tão feliz. Em paz. Esse foi o capítulo mais importante de sua vida, algo que esculpiu e mudou tudo nele, e agora... ele está prestes a seguir em frente para algo novo e inovador e assustador.

Obrigado, All Might.

Obrigado por me dar tudo pela qual sempre sonhei a oportunidade de me tornar um herói.

Obrigado, por me permitir me aproximar de Kacchan. De ser visto como igual, como amigo. Talvez até mesmo, nesses poucos dias mágicos, como seu amante. Nunca me esquecerei dessas experiências, vou lembrar pelo resto da vida.

Obrigado, por me permitir conhecer esses heróis incríveis, aprender com eles, encontrar meu lugar.

Estou tão feliz.

Seu coração transborda.

Está tudo bem ser assim, Izuku pensa, ao ver Kacchan caminhar até o pódio, passos confiantes e carranca no rosto. É melhor, na verdade. Já que Kacchan não está falando com ele, não vai precisar se despedir. Ele pode ir embora com essa imagem, seu amigo de infância, essa pessoa incrível, se formando na escola dos sonhos deles. Sem defeitos, como o final de um filme cafona.

***

Izuku ouve uma batida na porta. É tarde; muito tarde, e todos estavam exaustos depois da cerimônia e de passar o dia com suas famílias. Até que foi divertido, conhecer os pais e irmãos de todos, e até mesmo bisbilhotar um pouco do drama e estardalhaço que era a família Todoroki. Além disso, demorou um século para a mãe dele ir embora, ela chorava demais falando sobre como seu bebê a estava deixando de novo! Pra ser justo, a maior parte das pessoas foi para casa passar a noite com suas famílias. Ninguém precisava correr para arrumar as malas como Izuku. É melhor assim, Izuku repetia para si mesmo. Se se permitisse demorar muito nas despedidas e passar muito tempo com seus amigos, seria muito mais difícil ir embora.

Ele termina de dobrar a camiseta, parte de si questionando quem poderia ter ficado nos dormitórios. Tsui, porque a família dela mora longe demais da escola e seria um saco pegar o trem de volta. Ojiro, também, pois os pais dele moram em algum lugar das montanhas. Sua cabeça estúpida pensa em Kacchan, mas com um quê de decepção, Izuku sabe que não pode ser. Além do mais, ele viu Kacchan entrar no carro com os pais. Mitsuki até abraçou ele e tudo mais, enquanto Kacchan os encarava de longe.

"Pode entrar..." ele responde finalmente. Ele não está muito afim de encontrar com alguém, uma melancolia sombria e pegajosa enraizando-se nele. Não gostaria de ter que mentir para as pessoas sobre o que está fazendo.

A pessoa abre a porta lentamente, e a fecha atrás de si na mesma velocidade, em silêncio, como se fosse um ladrão. Izuku respira bem fundo, preparado para dar um sorriso largo e alegre de boas vindas – o sorriso desmancha quando reconhece o cabelo espetado e os ombros largos de Bakugou Katsuki. Izuku agarra a blusa que estava dobrando ainda mais forte, subitamente congelado no lugar.

Provavelmente, audição aguçada não faz parte dos benefícios do One for All, mas Izuku pode jurar que consegue ouvir cada respiração de Kacchan do outro lado do quarto. O ar se torna estático, e o silêncio entre eles é carregado e inabalável.

"Eu ia te deixar ir embora. Sem nada. Porque é isso que você merece." A voz de Katsuki soa como um rosnado baixo.

Izuku obriga suas mãos a se moverem, remexendo a mesma camisa antes de dobrá-la cuidadosamente e colocá-la na mala.

"Isso é mesmo o que eu mereço," Izuku responde depois de um tempo, com os olhos focados na mala. Seus dedos tremem e ele se esforça para manter a voz firme. A ardência já está atrás de seus olhos e ele não pode – não vai – fazer isso agora. Kacchan merece dizer o que pensa – repreender Izuku e deixar claro o quão horrível ele é. E Izuku não se atreveria a chorar, não se atreveria a chatear quem ele gosta.

Katsuki dá um passo na direção de Izuku, e ele não consegue nem mesmo respirar, pânico substituindo qualquer pensamento de se fazer sofrer de antes. Deixar Kacchan o repreender? Não. Não. Está tudo errado. Ele não deveria ver Kacchan de novo. Deveria deixar aquela memória dele caminhando até o palanque para pegar o diploma, dele entrando no carro dos pais sem nem mesmo olhar para Izuku, ser a última. Parecia uma despedida apropriada. O sentimento aterrorizante – uma mistura de medo e melancolia e atração e entusiasmo – nevoa qualquer pensamento lógico que poderia passar por sua cabeça.

"... Mas eu não consegui. Me diz por quê." Kacchan está na frente dele agora, e seu cheiro, o doce da nitroglicerina, o shampoo, o ar másculo. Ele emana calor, seja pela individualidade ou não, e a cabeça de Izuku começa a girar.

Dedos curiosos sobem pelo braço direito de Izuku, arrepios explodindo pela pele sensível, e ele congela, parando de respirar. Deveria se afastar. Precisa se afastar. Não consegue.

Um dedão áspero passa por seu bíceps, as cicatrizes ardem com o calor. Izuku solta um lamento fraco do fundo da garganta, suspirando ao ser tocado, com a boca seca, suas mãos coçam de vontade de agarrar a camisa de Kacchan, puxá-lo para perto e se desmanchar nele –

"Me diz porquê alguém como você está fazendo isso comigo." Desgosto. Confusão. Izuku não tem uma resposta. Ele passou a maior parte de seus anos como adolescente brigando com seus malditos sentimentos estragados – a mistura bizarra de admiração, respeito, medo, hostilidade, a inevitável atração, quase gravitacional, se transformou em algo novo, secreto, que Izuku só poderia nutrir nos confins de sua alma. Parte de Izuku também odeia isso. Essa cega devoção idiota. O fato de que mesmo agora, quando alguém mais inteligente mandaria Katsuki ir embora, Izuku apenas o quer mais perto. Ele acabaria com tudo, destruiria sua própria vida, se significasse ter mais alguns minutos pertencendo a Kacchan.

Izuku arqueja quando o cabelo macio de Kacchan raspa em sua bochecha, e ele o sente apoiar o rosto em seu ombro. Kacchan solta o ar de forma irregular contra o pescoço de Izuku nesse meio-que-quase abraço.

"Deku," Katsuki suspira, e Izuku morde o lábio com força, sentindo o coração palpitar no pescoço, no rosto, nas orelhas. Ele está perto. Tão perto.

A repentina sensação gelada molhando o ombro de Izuku é uma surpresa.

Kacchan está...?

A mera ideia do homem a seu lado derramando uma lágrima, por menor que seja, afasta qualquer apreensão que Izuku tinha, mesmo que por um segundo. Ele passa o braço ao redor de Katsuki, com força, forçando o rosto dele a afundar em seu pescoço, dedo passando pelos fios loiros insistentemente, suavemente, descendo pelas costas. Não. Kacchan não chora.

Nunca.

Suas próprias lágrimas escapam pelos olhos. Ele se saiu tão bem ao longo do dia, ficando longe, mantendo uma expressão valente.

"Não vai..." Katsuki engasga, os lábios roçando levemente no pescoço sensível de Izuku com as palavras, e Izuku o aperta mais forte, tão forte que se soltasse, talvez ele perdesse o equilíbrio e saísse voando.

Izuku não diz nada. Não consegue. Sua língua está congelada na boca. Tudo que pode fazer é mover Kacchan, Kacchan, seu Kacchan, para mais perto e tentar não perder a cabeça agora que os lábios do loiro passam por seu pulso sem palavras, mais insistentes e molhados e... Ah.

Izuku solta um suspiro apertado, os dados fincando no ombro do outro homem. O som é baixo mas aparentemente alto o suficiente para Katsuki ouvir. Parece até encorajá-lo, pois Katsuki puxa seus corpos um contra o outro, lábios beijando o exato ponto entre a clavícula e o pescoço, mais brusco, molhado, insistente.

"...Ka-Kacchan..."

"Deku..." Um rosnado baixo passa pelos lábios de Kacchan, e Izuku sente dentes em seu pescoço, mordendo tão gentilmente, apenas o suficiente para fazer o batimento de seu coração ir à altura. O jeito como falou seu nome... ele... Izuku reza para que Katsuki vá embora, não tente ir adiante. Porque Izuku está à sua mercê, e não existem forças em si para impedir seja lá o que isso for. Mesmo que estrague as coisas entre eles para sempre. Mesmo se Kacchan nunca mais olhar para ele novamente. Izuku está à sua mercê. E vai dar a Kacchan tudo que Kacchan quiser.

As mãos de Izuku agem sozinhas, e seus dedos enroscam no cabelo de Katsuki, e por um milésimo de segundo Izuku quer empurrar, jogar ele na cama e o foder, dominar, destruir, fazer Kacchan sentir o mesmo que faz Izuku sentir, desesperado e necessitado e absolutamente impotente. Ele quer, quer, quer...

"Ka-Kacchan, o- o que está fazendo?" Izuku gagueja ao invés, com a voz fraca e rouca. Sua própria respiração está acelerada, tufos de ar curtos e rasos. Sua cabeça já está girando, mãos incontroláveis pois a cada toque dos lábios de Katsuki seus dedos apertam mais o bíceps do loiro, ajudando em nada além de aproximá-los ainda mais, para dar ao outro homem acesso a parte sensível de seu pescoço. Isso é diferente. Diferente dos amassos apressados das últimas duas semanas, das apalpadas e flertes. Izuku sabe – sabe que seu corpo é a única coisa que pode dizer adeus a Kacchan, suas palavras seriam vazias e perdidas em alguns lugar dos confins de sua mente.

Katsuki respira forte, úmido e quente contra Izuku, fazendo seu corpo inteiro tremer.

"Quer que eu vá...?" ele pergunta, incerto, gentil e é muito.

Izuku se afasta, engolindo a seco e estabilizando o outro pelos ombros. Encarando Katsuki, ele o força a olhá-lo nos olhos. E a expressão de Katsuki quase o derruba – bochechas coradas, lábios inchados, pupilas dilatadas, íris vermelhas aparecendo apenas no contorno, como um eclipse solar. Se olhar por tempo demais, vai acabar ficando cego, mas Izuku não consegue se fazer importar. Foi ele que deixou o rosto de Kacchan assim. Ele. Levando sua mão curiosamente até o rosto de Katsuki, ele passa os dedos trêmulos pelo contorno da mandíbula. É o Kacchan. É o Kacchan, ele está aqui, e isso é real. Não dá para saber se algum dia vai se acostumar com isso, com Kacchan deixando ele o tocar assim. Toda vez, parece uma ilusão, uma manifestação dos desejos mais obscuros de Izuku, longe da realidade.

"Você – você me odeia tanto assim, Deku? Que tem que ir pra porra de outro país para ficar longe de mim?" A voz de Katsuki trava, carregada de emoção.

É curiosa, essa mistura de raiva e desejo. Katsuki é a única pessoa que já elucidou essa emoção em Izuku, e é desconfortável de diversas maneiras. Dá vontade de dar uma cabeçada nele e depois lamber o sangue de sua boca. Faz Izuku querer machucá-lo, quebrá-lo, para depois foder, e não necessariamente nessa ordem.

Veja bem, Izuku descobriu já há algum tempo que Katsuki não parece entender palavras. Não parece acreditar nelas. Ele pensou que Izuku o subestimava por anos apesar de Izuku o adorar com todas as forças e sempre torcer por ele. Foi preciso cair na porrada um com o outro para Kacchan começar a entender. Kacchan é um homem de atitudes. Então é atitude que ele vai receber.

Izuku acaba com a distância entre eles, com as mãos ainda no rosto do loiro.

Tremendo até demais.

Mas assim que seus lábios encontram os de Katsuki, seu corpo para.

É delicado. Apenas um selinho. O coração de Izuku bate loucamente no peito, nervos a flor da pele, com eletricidade trovejando por ele como se One for All estivesse ativo, mas é ainda melhor. Ele ignora o sentimento, reprime, e passa os lábios trêmulos nos de Katsuki – macios, macios, tão macios

Katsuki não precisa de mais nada para sua boca abrir, língua suplicando com vontade a boca de Izuku e arrancando um grunhido necessitado do mais novo. O gosto doce de chiclete é urgente, e as mãos de Katsuki o puxam para perto pelo cabelo, aprofundando o beijo.

Katsuki o lambe, mordendo o lábio de Izuku quando eles se afastam para respirar antes de se beijarem novamente, mais insistentes, bruscos, com as línguas enrolando-se, Deus, por que Kacchan é tão doce, por que seu gosto é tão bom – Izuku geme involuntariamente na boca dele quando Katsuki morde com força seu lábio inferior, ele consegue sentir o sorriso malicioso do loiro crescer contra sua boca. É Katsuki quem finalmente interrompe o beijo, testa com testa, arfando por ar. Izuku é uma bela paisagem – bochechas rosadas, lábios inchados e cobertos de saliva, pupilas dilatadas, e ele mal espera antes de capturar a boca de Katsuki novamente, fervoroso, grunhindo.

Izuku nem mesmo olha enquanto joga sua mala para fora da cama e se direciona com Katsuki até lá, sem se separar. Ele se deita e o puxa, direcionando Katsuki para cima de si – Katsuki assume sua posição alegremente.

Ele se afasta de novo. Izuku, debaixo dele, pele ruborizada, respirando forte, cabelo grudando na testa, peito arfando – deus, ele imaginou isso tantas vezes, em como o garoto ia se desmanchar com seu toque, mas a realidade é muito melhor –

"Tão lindo..." Katsuki murmura, voltando a afundar no pescoço de Izuku. Ele passa a língua abaixo da orelha dele, o fazendo tremer soltando um pequeno suspiro. As mãos de Izuku vão para suas costas e, encorajado, Katsuki deixa seus dentes afundarem na pele delicada, lambendo, chupando, saboreando –

"Kacchan – por favor –" Katsuki se afasta mais uma vez e Izuku puxa sua camisa. Ele agarra a parte de trás e puxa por sobre sua cabeça. Izuku o devora com os olhos, sombrio e perigoso. Nossa. Se Deku vai mesmo abandoná-lo, Katsuki vai fazer com que esse nerdizinho de merda nunca esqueça essa maldita noite. Vai marcá-lo para sempre. Não vai deixar esse idiota esquecer seu rosto –

Distraindo pelo pensamento, Katsuki se vê empurrado contra a cama, olhos incrédulos encarando Izuku acima dele. Claro, às vezes ele esquece. Como esse nerd de merda que ele costumava provocar consegue se virar agora, consegue agarrá-lo e montá-lo sem o menor esforço. Agora Deku está por cima, parecendo diabólico e faminto. Izuku não hesita antes de tirar a própria camisa e jogá-la no chão. Ele se esfrega, a bunda de seu jeans roçando contra a ereção marcada de Katsuki, quase fazendo o loiro machucar o lábio depois de morder para controlar um uivo.

Mais que caralhos tá acontecendo? Músculos rígidos, cicatrizes ásperas, olhos de predador, Deku está em cima dele e o olhando como se fosse comê-lo vivo. O que é isso? E por que Katsuki sente seu peito dissolver em uma doçura nauseante, arrepios correndo por seus braços inesperadamente? Ele nunca esperou ser montado e maltratado assim. Katsuki arfa, o quarto insuportavelmente quente, pau esticando perigosamente o tecido de sua calça jeans.

Ah, porra, ele gosta disso. Gosta quando Deku assume o controle assim. O domina. Como uma cadela no cio. Katsuki franze a testa para si mesmo internamente, mas o olhar de Deku o impede de mexer um único músculo, imobilizado pela voracidade de seus olhos.

"Deixa comigo." Izuku determina, e Katsuki não sabe o que Izuku quer, mas vai dar a ele. Ele arqueia o pescoço, expondo a pele sensível. Izuku se aproxima, dando pequenos beijos lentos, arfados pela mandíbula de Katsuki, descendo pelo pescoço. Ele sente a língua de Izuku o lamber... O garoto continua a descer. Katsuki suspira quando Izuku captura avidamente um de seus mamilos com a boca, lambendo e provocando a ponta com os dentes. O movimento quente da língua, as provocações, os dedos delicadamente brincando com seu outro mamilo antes de apertar com força – merda. O coração de Katsuki acelera e calor acumula em seu estômago – isso é novidade. Ele não sabe ao certo quando começou a arfar, mas Izuku o olha lá debaixo, olhos enevoados, sorriso satisfeito, antes de continuar a descer.

É agonizantemente devagar, cada contato da pele com os lábios de Deku deixa para trás um arrepio, apenas o ar atingindo os pontos molhados e fazendo prazer percorrer suas costas. Izuku vai descendo pelas costelas de Katsuki, chupando a pele do abdômen, chupando até doer, até marcar, para em seguida passar a língua por cada linha rígida de músculos como se fosse a coisa mais gostosa que já provou. Katsuki agarra os lençóis, perdendo a cabeça, respirando forte quando ele chega ao osso do quadril, lábios deixando beijos irregulares molhados na barra da cueca.

Com um pulo, Katsuki agarra as mãos de Izuku, prestes a alcançar o fecho da calça. Izuku levanta os olhos, surpreso. Seu rosto está acariciando o contorno de sua ereção, pequenas respirações quentes que Katsuki consegue sentir através do tecido.

"Deku – não." Katsuki ordena, mas sua voz parece tremida e incerta para seus próprios ouvidos.

"... P-por favor...?" Izuku lamenta. Com a boca salivando, mente vazia, ele se esfrega na perna de Katsuki, buscando qualquer fricção em sua própria ereção pata esticar seu êxtase.

Droga. Droga. Puta merda. Katsuki veio até aqui com a intenção de foder esse nerdizinho até ele não conseguir andar por uma semana. E agora, com o coração acelerado, ele não consegue. Porra, não consegue nem mesmo mexer. Está se desmanchando a mercê da maldita boca de Deku, essas malditas mãos enormes. Seu corpo inteiro treme, antecipação chegando ao limite, esperando para transbordar. Merda. Ele quer isso. Isso é ruim. Isso é muito ruim.

"Tenho sido tão paciente... Tenho sido tão bom para você, Kacchan..." Dando beijinhos, aquela voz doce e melosa, e o maldito Deku disse que não sabia falar sacanagem, que porra –

Katsuki arqueia as costas, fechando bem os olhos. A cena do Deku choramingando ao lado de seu pau duro é a coisa mais deliciosa que já viu e é mais do que ele pode suportar. Foda-se. Foda-se. Sem nem ter certeza de que Deku vai ver, ele acena com a cabeça rapidamente, e as mãos do garoto vão instantaneamente para o zíper.

Para o filha da mãe mais desajeitado que ele já conheceu, Deku consegue abrir a porra do zíper fácil demais, com as mãos já puxando insistentemente as calças, laçando os dedos no quadril. Com um tremor, Katsuki ajuda, levantando a bunda da cama.

Seu pau quica no abdômen, quase acenando de felicidade por estar livre. Katsuki não sabe o que fazer, mordendo a bochecha, fechando os olhos. Ele fica absolutamente parado. Ainda bem que está tão escuro no quarto, ou talvez ele não seria capaz de aguentar a vergonha. Deitado de bunda de fora no quarto do Deku, de todos os lugares. Com aquele puto sorridente basicamente salivando por todo seu pau, de todas as pessoas. Ele está tão malditamente vulnerável – ninguém jamais o viu assim, e ele está absolutamente, inescapavelmente, 100% à mercê de Deku.

Ele ouve Deku soltar um pequeno suspiro admirado. A sensação gelada na base é logo reconhecida como a bochecha de Izuku. Ele afunda o rosto no punho, nariz perto dos pelos púbicos, soltando tufos de ar que fazem suas bolas contraírem. Que porra ele tá fazendo...?

"Meu Deus, Kacchan..." Izuku sussurra, cada tufo de ar contra seu pau o levando para cada vez mais perto do limite. Merda. Katsuki agarra as cobertas com força e tenta controlar a respiração. Vai acabar gozando antes mesmo do nerdizinho colocar a boca nele se as coisas continuarem nesse ritmo.

"Você é perfeito. Puta merda, você é tão perfeito. Meu Deus, eu –" Os resmungos de Izuku param e ele coloca a língua para fora experimentalmente. Katsuki suspira, fechando os olhos. Ele quer olhar. Mas sabe bem que não deve. Começando da base, Izuku lambe um caminho até a ponta. Lento demais. Molhado demais. Deus. O calor acumulando na boca do estômago de Katsuki começa a ferver. Isso é ruim. Isso é muito ruim.

A língua de Izuku dança pela cabeça de seu pau, capturando as gotas de pré-gozo se acumulando.

"O gosto é tão bom, Kacchan..." Izuku geme, lábios passando levemente pelo comprimento.

"Sonho com isso a tanto tempo..."

De repente, o contato se vai, a boca de Izuku se afasta, e a falta de calor faz Katsuki remexer desconfortável. Por mais aterrorizado que esteja por ter seu amigo de infância praticamente venerando seu pau, a falta dele é tão, tão pior.

"Me engasga com seu pau, Kacchan." Izuku ordena, com a voz rígida, assustando Katsuki o suficiente para ele abrir os olhos e olhar para baixo. A tempo de ver aquele garoto alegre abrir sua boca e engolir com tudo até a base de uma só vez.

Ah merda. Ah merda. Ah merda ah merda ah merda. O maldito Deku está realmente engasgando – porra – sufocando, saliva acumulando na base, está tudo escorregadio e molhado e bagunçado, antes daqueles olhos lagrimejando olharem para cima, bem para ele, e o merdinha começar a mexer. Bochechas afundadas, língua apertando a parte de baixo, ele faz um movimento fluido de volta até o topo. O coração de Katsuki bate tão rápido que ele poderia jurar que ele ia sair do peito, todo o corpo suando, querendo se contrair em prazer. Deus do céu, puta que pariu. Ele realmente quer fazer Deku engasgar com seu pau, cada impulso cruel e animalesco nele quer aniquilar o outro homem, foder sua boca até que ele não possa mais respirar, arruiná-lo para sempre, se ao menos pudesse fazer qualquer parte de seu corpo mexer.

Izuku para na ponta, língua girando, olhando para o rosto de Katsuki de novo, antes de descer mais uma vez, com o pau agora bem molhado e liso. Caramba. Kacchan é enorme; óbvio que ele seria. Grosso, rosado, pulsando. A cabeça de Izuku está turva, o cheiro de Kacchan, o gosto máculo e salgado na língua. Puta merda. Izuku talvez tenha praticado com alguns brinquedos e uma banana ou outra, mas isso não se compara. Ele não esperava que fosse querer ser machucado por Kacchan de maneiras novas e diferentes. Caramba, ele quer ter seu rosto fodido com força. Quer sufocar com aquele pau em suas cordas vocais. Izuku geme ao redor de Katsuki, o cheiro, os pequenos lamentos saindo de Kacchan, seu gosto, sua boca sendo preenchida deliciosamente o fazendo ir à loucura com desejo. Ele movimenta a cabeça mais uma vez, sua própria ereção ameaça explodir quando Kacchan começa a mexer, e seus dedos agarram o cabelo de Izuku, e ele poderia morrer aqui e agora. Porque Kacchan está gemendo, realmente gemendo, com as pernas tremendo debaixo de Izuku, dedos puxando e empurrando quase envergonhados a cabeça dele.

Izuku observa Kacchan, quadril tremendo, olhos fechados. Ele sobe e mantém os lábios fechados na cabeça do pau, não se mexendo por um segundo, apenas encarando o outro em expectativa. Com respirações trêmulas, Kacchan volta a olhar para baixo, soltando o ar forte e engolindo a seco. O pau de Katsuki se solta da boca de Izuku com um pop molhado; Izuku não o abandona, não inteiramente, com as mãos preguiçosamente na parte de baixo, subindo e descendo, subindo e descendo.

"Kacchan... Quero que me olhe." Izuku pede, voz rouca e sensual. Katsuki grunhe, quadril empurrando para cima para sentir as mãos de Izuku em si.

"Q-que?" Katsuki mal consegue dizer, com a voz vibrando.

"Olha pra mim." Izuku repete, mãos mais insistentes, indo mais rápido. Katsuki grunhe, mordendo forte o lábio.

"Tá." Katsuki quase não termina a pequena palavra e Izuku já está de volta a ele, gemendo com seu pau na boca como se fosse ele que estivesse recebendo toda a diversão, com as mãos trabalhando junto, masturbando o membro de Katsuki no mesmo ritmo daquela maldita língua. Katsuki o observa, de queixo mole. Sua cabeça deve ter dado curto circuito. Incrédulo e de olhos arregalados, ele observa seu amigo de infância e rival de ensino médio chupar seu pau como se sua vida dependesse disso. Deku abre aqueles malditos cílios longos tremeluzindo, seus olhos se encontram, e é mais do que Katsuki consegue aguentar.

"Deku – Porra, eu vou–"

Ele consegue apenas sentir a garganta de Izuku vibrando satisfeita ao redor de seu pau antes de seu corpo inteiro se contrair, mãos agarrando desesperadamente o ninho de ratos que é o cabelo de Izuku, empurrando sua cabeça para baixo enquanto sua porra explode dentro da boca do outro garoto. Para o horror e alegria de Katsuki, o merdinha engole. Ele encara Deku de cima, com os olhos arregalados, antes de sentir seu corpo desabar na cama, fraco e molenga como pudim. Katsuki está meio ciente de que quase encharcou a cama de Izuku com suor. O lugar todo é oficialmente um possível foco de incêndio. Izuku não parece notar, subindo para perto dele, lambendo os lábios. Ele se aproxima, coberto de saliva e gozo e Katsuki não dá a mínima – enrolando a língua na de Deku, seu Deku, seu, sentindo seu próprio gosto, amargo e quente da boca do outro. Izuku geme contra ele, antes de soltar um barulho satisfeito com sorriso alegre. Ele se afasta e deita ao lado de Katsuki, com os olhos devorando seu corpo, da cabeça aos ombros ao abdômen ao pênis amolecendo apoiado em seu estômago.

Izuku estica o braço, dedos subindo pelo braço de Kacchan, descendo pelo abdômen, passando por suas coxas, logo acima de seu pau acabado.

"Uau..." Izuku suspira sonhador, antes de levantar os olhos até Katsuki.

Assim que seu sangue volta a circular pela cabeça, Katsuki percebe – Deku ainda não gozou. Nananinanão. Não enquanto Katsuki estiver aqui para mudar isso.

"Me... Me deixa?" Katsuki alcança as calças de Izuku, mas o nerd se afasta, continuando a deixar beijinhos no ombro do outro, dedos acariciando seus músculos da barriga.

Izuku bate os cílios para ele, quadril mexendo ritmicamente contra a perna de Katsuki. O Doce e Pequeno Deku, com a boca por toda parte, como uma cadelinha sem nem pensar direito se esfregando contra ele... É tão sexy, Katsuki mal consegue aguentar. A poucos segundos de rasgar a calça desse merdinha esverdeado e cobrir os dois de porra.

Os olhos de Izuku são distantes, sonhadores e molhados, e seus lábios apoiam-se nos braços de Katsuki enquanto fala.

"Hm... Eu... Já. Já gozei."

Katsuki arqueia as sobrancelhas. Esse filho da mãe realmente... gozou, sem nem mesmo ser tocado, apenas por chupar o pau dele? Puta merda. Igualmente estranho e sexy, Katsuki suspira, afogando no mar de afeição que o cobre.

"Fica pra próxima? Algo a esperar para quando eu voltar."

A felicidade de Katsuki se dissolve instantaneamente, e a tensão volta para seu ombros, barriga gelando num imenso vazio. É mesmo. Ignorando os lamentos de Izuku, Katsuki se afasta e se vira na cama, até estar cara a cara com ele.

Deus. Essas sardas. Ficam tão nítidas nessa sala escura, destacando-se no rosto corado de Izuku, como suas próprias constelações. Katsuki poderia memorizá-las, poderia traçar seus contornos toda noite, se Izuku o deixasse. É exatamente aí que está o problema. Ele segura o rosto de Izuku nas mãos.

No segundo que Katsuki o toca, Izuku o ataca, boca o tocando de volta, língua passando pela carne macia da palma. "Doce..." Izuku murmura contra a mão, e tesão começa a crescer em seu âmago de novo. Como?!

Katsuki range os dentes. Ele precisa pensar direito pelos dois.

"Ei – para com isso. Olha pra mim."

Quase inocentemente, Izuku olha para Katsuki, encontrando seus olhos. Um campo ensolarado, maçãs verdes, menta, verão guardado num potinho de um único ser humano; é de tirar o fôlego. Katsuki engole o sentimento, não deixa as palavras saírem, apesar delas estarem lá, tão insistentes, na ponta da língua. O rosto de Katsuki faz Izuku hesitar.

"Que foi?" Izuku franze a testa, rosto subitamente sério, focado, e ele inclina a cabeça como um cachorrinho confuso.

Não vai. Não vai. Eu preciso de você. Fique comigo.

Katsuki não tinha a intenção de soltar a risada que passa por seus lábios, franzindo a sobrancelha para a expressão preocupada de Izuku. O que foi?! Foi a mesma coisa de sempre. A mesma coisa que sempre fez Katsuki empurrar Izuku para longe, ter aqueles pesadelos no fundamental, que fez Katsuki incapaz de estar no mesmo cômodo que Izuku por anos. Aquela chama ardente, vergonhosa, horrível, linda, inacreditável em seu peito. Aquela que estava fora de controle, agora, porque ambos estão ascendendo essas faíscas, porque ambos estão provocando esse fogo, com palavras, e toques, e promessas vazias. Ele cruzou essa linha. Ele deixou o fogo o consumir. E agora Deku vai embora? Katsuki não pode fazer isso consigo mesmo.

Seu filho da puta denso do caralho, Katsuki resmunga sozinho. Como Deku pode ser tão estúpido, porra? Olhando para ele com aqueles grandes olhos logo depois de engolir sua porra. Isso não é a merda de uma residência, não é algo que vai acabar, não é temporário. Não é como da última vez. Isso é um trabalho.

Porra, Deku não vai voltar.

"Ei. Deku. Isso acabou, depois de hoje. Tá me entendendo?"

Izuku arregala os olhos, e se aproxima, mãos já em seus braços, esfregando para cima e para baixo. Se for uma tentativa de confortá-lo, Katsuki acha que ele está fazendo um péssimo trabalho. Só torna tudo o que ele tem a dizer ainda mais difícil de ser dito. Ele encara as bochechas de Izuku, traçando as sardas com os olhos, memorizando cada uma.

"Não precisa ser..." Izuku finalmente responde, com a voz baixa. Até mesmo Katsuki consegue perceber que Izuku está mentindo. Só machuca mais, na verdade.

"Sim. Precisa. Merda, Deku. Não fode. Nós dois sabemos o que isso é."

Os olhos de Izuku brilham com algo irreconhecível. Claro, Katsuki disse aquloi, mas ele mesmo não faz a menor ideia do que "isso" é. Tudo que sabe é o sentimento idiota de esperança que enraizou por seu corpo. Ele sabe quais palavras pesam em sua língua, palavras que nunca disse para ninguém em toda sua vida. Ele precisa ser mais esperto que isso. Ele quer culpar as endorfinas, a atração, o êxtase do orgasmo, qualquer coisa para explicar as borboletas em seu peito. Eles são só adolescentes que se pegaram uma única vez. Então porque Katsuki não quer sair da cama de Izuku, quer segurá-lo, quer congelar esse momento para sempre para que nenhum deles precise crescer, ou ir embora, para nada precisar mudar? Deus, ele finalmente, finalmente o tem. Como as coisas entre eles vão acabar antes mesmo de terem realmente começado?

"Kacchan... ei." Katsuki se assusta, voltando a olhar Izuku, que agora está estranhamente borrado. Seus dedos passam pelos olhos e, Deus, está chorando? Na frente de Deku?

"Eu – Eu. Eu sei que estou sendo egoísta. Mas pode ficar aqui comigo? Só essa noite?"

Izuku encontra os olhos de Katsuki, implorando, o coração ansiando. Tudo que sempre quis, está bem na frente dele. O sonho inalcançável, tão antigo que já se costurou em cada fibra de seu ser. Como uma prece, as palavras soam em sua cabeça – Eu preciso de você. Sempre precisei de você. Estou perdidamente apaixonado por você. Por favor. Mas ele não vai dizer isso. Não pode. Seria egoísta.

"... Tudo bem. Se vira pra lá, merdinha."

Izuku se ajeita na cama de solteiro, encaixando o corpo no de Katsuki. Ele sente a respiração de Katsuki em sua nuca, tremida e quente. Izuku tenta afastar o sono, forçando sua cabeça a obedecer pela primeira vez, para lembrar, apreciar, aproveitar esse momento. Ele talvez nunca mais tenha um momento como esse.

O sono vem como um convidado indesejado para Izuku, os pensamentos insistindo enquanto seu cérebro desacelera.

Ele ama Bakugou Katsuki.

Sempre amou.

***

O calor dos raios da manhã passa pelas cortinas, e Katsuki se vê acordando, confortável, aconchegante, relaxado.

Izuku ainda dorme, respirando fraco na dobra do braço dele. Eles estão cara a cara, centímetros de distância. A luz do sol dança no cabelo do garoto sardento. Katsuki não se mexe, focado na pessoa a sua frente. Ele é lindo.

Cada sarda, os cílios, o rosado dos lábios, as bochechas, as curvas dos cabelos.

Katsuki levanta a mão, traçando a bochecha de Izuku com a ponta dos dedos. Ele parece tão delicado, tão suave, tão malditamente quebrável. Katsuki sente seu peito contrair – Izuku solta um suspiro sonolento e resmunga alguma coisa, algo que suspeitosamente parece com o nome de Katsuki. O ombro de Izuku está exposto, e Katsuki passa os olhos pela pele cicatrizada.

Amargor toma conta dele, por um mero minuto. Foda-se o All Might. Foda-se o One for All.

Foda-se tudo que fez o doce e delicado Izuku que olhava para ele com aquele grandes olhos como se ele fosse a melhor pessoa do mundo se transformasse nesse homem cheio de cicatrizes a frente dele. Não era para ser assim. Aquele Deku sem individualidade, com um brilho no olhar, era para sempre olhar para ele daquele jeito. Ficar longe. E ficar seguro.

'Ele não é seu para proteger.' Sua mente adverte. 'Deku é forte agora. Ele não precisa de você. Ele não precisa de ninguém. Ele vai ser o melhor herói e vai ser sem você.' As palavras envenenadas soam na cabeça de Katsuki, e ele as ouve, apenas porque ele as conhece há tanto, tanto tempo. Deku não é fraco, ou inútil. Ele é corajoso.

E daí.

Isso não é culpa de Izuku.

É culpa de Katsuki. Por ter esperado tempo demais. Por não ser capaz de dizer o que queria, por tirar toda aquela dor em seu peito e passar para seus punhos e esmurrar o garoto radiante a sua frente. Ao invés de enfrentar sua vergonha. Ao invés de admitir a si mesmo que queria beijar aquela turbulência esverdeada a sua frente.

Izuku fez sua escolha há muito tempo. Os dois fizeram. Vão ser heróis profissionais, mirando no topo. Linhas Cruzadas. Temporariamente conectadas, através de All Might e da UA e do bairro onde eles moraram. Mas agora acabou.

Ele tem que ir, antes de Izuku acordar. Antes... antes de dizer algo da qual vai se arrepender. Antes de se ajoelhar e acabar implorando para o merdinha ficar. Então ele foge, com cuidado para a cama não ranger, acha suas roupas, e faz o caminho até a porta. Ele não olha para trás.

É uma boa manhã para uma corrida até em casa.

*

*

*

Notas da autora: São sempre os mais inocêntes que são os mais pervertivos. Odeio como nossos meninos precisam se separar novamente, mas a gente sabia que essa fic era longa.

Notas da tradutora: A vida foi um caos nos últimos tempos, achei que fosse dar tempo de postar dia 2, mas eu estava exausta e precisei dar uns dias de folga. Traduzir esse foi demorado, pelamor ahhaha espero que tenham gostado, me avisem se fluiu bem ou se alguma parte ficou estranha por favor! Voltamos a programação normal agora. Capítulos semanais em julho!

PS: Kacchan: "eu gosto de vídeo de boquete"
Deku: "hmmm, que coincidência, eu tenho uma boca e você tem um pau :3"

No próximo capítulo: Izuku está de volta a Cosmix e Morgan está lá para recebê-lo. A missão continua. Ser herói. O símbolo da paz. ...... Mas e Katsuki?

DIA 16/07

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