Blood

By pooolbear

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- porque... Eu quero você. - disse em voz baixa e rouca, causando um desconforto no menor. - e eu sempre tenh... More

Garoto puro.
Corra.
Você é o próximo.
Uma alma especial.
Ele traz a Vida.
A caçada e o caçador.
Olhos do passado.
Vermelho amigo.
Vampiro na toca.
Há espreita.
Marcado.
Deixe-me acompanhá-lo.
HA QUEM POSSA INTERESSAR
Em volta da Fogueira.
O pacto.
Destino.
Salve-o.
Ouça o lobo.
Desperte para a nova vida.
buscando o perigo.
Não se culpe.
aceite o que sente.
O poder que deseja.
É uma noite especial.
Descubra coisas novas.
Cuidando com carinho.
boas ideias nem sempre são boas.
Ele foi capturado.
O que fazer com o humano?
situação complicada.
Não a saída.
Quem você serve.
O fim e o começo andam juntos.
Eu sou seu mestre.
Entendendo o significado.
Sinais preocupantes.
esperança de ser pai.
Notícia Chocante.

Sob seus cuidados.

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By pooolbear

Nascida em uma família humilde, filha única de pais bondosos e amorosos, Hermione podia dizer que tinha uma vida muito boa. Cresceu feliz e amada, não esbanjava riqueza, mas isso a ensinou a dar valor no que tinha de melhor.

Quando estava se tornando uma mulher, certo dia um nobre apareceu em sua porta, ofereceu ouro em troca de sua mão, seus pais vendo o desagrado da filha pelo jovem Cormac Mclaggen recusaram, afinal, ouro nenhum compra a felicidade de sua filha.

Mclaggen não ficou contente, mas se foi, voltando de momento a momento para fazer a oferta, e sempre sendo recusado.

Quando Hermione completou desenvolve anos, seus pais ficaram doentes, os trabalhos de seu pai estavam ficando cada vez mais escassos e mesmo ela tentando ajudar não tinham como pagar o tratamento.

Mais uma vez Cormac apareceu oferecendo ajuda se a garota aceitasse se casar com ele. Seus pais prevendo que isso aconteceriam recusaram antes que o nobre pudesse fazer sua oferto. Mclaggen já farto de ser negado por tantos anos, disse que iria, e voltaria quando estivessem mortos e Hermione sem mais nada e nem ninguém não teria outra escolha se não ser sua esposa.

Foi durante uma noite, sua mãe a chamou, sabendo que seria seus últimos momentos implorou que Hermione fosse em bora assim que eles morressem, ela não partiria em paz se houvesse a possibilidade de Hermione acabar caido nas garras de Cormac.

Com lágrimas nós olhos, um chale de sua mãe e muita determinação, Hermione partiu no meio da noite, logo depois de seus pais darem seus últimos suspiros, ela prometeu a sua mãe e por isso precisava estar o mais longe possível quando o sol nascesse.

Ela vagou, por cidades ate chegar em Vilas menores, nunca ficando muito tempo em um lugar, como uma folha ao vento, sem nada para lhe prender, ela se deixava ir para onde quer que desse.

Até encontrar Pansy, a mulher esbarrou nela por acaso em uma vila mercante, Hermione sentiu um frio no estômago quando a garota de cabelos curtos lhe sorriu. Era um sorriso diferente, como se ela tivesse encontrado algo que procurava, havia uma felicidade genuína em seus sorriso.

Depois disso onde quer que Hermione fosse a morena estava lá, a certa distância a observando. Ela se lembrou de Cormac e passou a fugir da outra. Mas isso pareceu apenas divertir Pansy que sempre conseguia encontrá-la, porém nunca se aproximava.

Um dia enquanto atravessava a estrada entre duas cidades, Hermione foi surpreendida por um bando de ladrões. Hermione tentou fugir, porém acabou sendo esfaqueada na barriga.

Antes que ela recebesse o segundo golpe um lobo de pelos cinzentos tão escuros que pareciam grafite saltou de entre as árvores, destroçando com uma força anormal todos aqueles ladrões.

Hermione estava entre o admirada e assustada quando o lobo se aproximou, ainda com os dentes sujos  de sangue, e lambeu sua bochecha carinhosamente enquanto choramingava. Hermione passou a mão na cabeça do lobo e com palavras tentou tranquilizar o animal que parecia triste, ela o agradeceu por salva-las, e a surpresa tomou sou rosto quando o lobo se tornou uma mulher, Pansy.

A castanha estava ferida e fraca demais para pensar no que estava acontecendo, ele sentia sua consciência escorrendo enquanto a morena a segurava em seus braços com olhos preocupados e intristecidos.

Sua consciência foi puxada de volta quando uma dor aguda atingiu seu pescoço, seus olhos abriram para o céu estrelado e para a lua cheia. Algo estava perfurando seu ombro, causando uma dor que parecia ferver em suas veias.

Hermione acordou em um pulo, seus olhos varrendo o quarto, parando no corpo nu ao seu lado, ela nunca se cansaria de observar a pele macia e as curvas convidativas de sua companheira.

Mas então ouviu o som de passos arrastados e coisas caindo, ela se levantou, vestindo um robe de lã. Seus passos desceram as escadas lentamente.

- Remus? - chamou vendo o homem andando de um lado para o outro, seu nariz captando de repente o cheiro de sangue. - Remus, o que houve?

- Hermione, por favor, me ajude. - disse ele sem parar enquanto recolhia coisas aqui e ali que julgava serem necessárias. - ferva um pouco de água e preciso de panos... Limpos e secos.

- Remus, está ferido? - perguntou olhando o lobo de cima a baixo até que um gemido chamou sua atenção para o outro lado da sala, onde havia um homem deitado em cima da mesa. - o que é isso?

- Hermione, eu explico depois, primeiro preciso limpar a ferida e fecha-la ou ele vai morrer. - disse Remus apressado.

A castanha correu para fazer o que foi pedido, e logo ela e Remus estavam lutando para manter Sirius Black imóvel enquanto Remus usava uma agulha quente para fechar o ferimento e estancar a ferida. Ela havia notado a mordida no pescoço do homem, e resistiu ao desejo de tocas sua propria marca. 

Com o tempo lhe foi explicado que quando a pessoa que o lobo quer transformar é considerado por ele um membro da familia, sendo filho, pai, mãe ou irmãos, a mordida é dada no ombro, um amigo ou apenas membro do bando tem sua mordida no pulso,  e apenas quando o lobo esta marcando um companheiro ele o morde entre a parte alta do pescoço e o ombro. 

Hermione ficou surpresa ao ver aquela marca no ferido, ela lançou um rapido olhar para remus no momento em que o moreno voltava a se debater e gritar enquanto Remus dava mais um ponto. Sons de passos vieram e ela se virou para ver Pansy confusa, porem precisou de apenas uma troca de olhares para a morena estar ajudando a castanha. 

- Remus? Hermione, Pansy? - seus nomes foram proferidos de forma rapida e assustada. 

Eles se viraram para a escada onde Harry tinha os olhos presos no homem que parecia ter perdido as forçar, os três se dando conta de como Harry poderia ver aquela cena, afinal, eram três lobos com mãos sujas de sangue em cima de um humano que estava sofrendo. 

Remus temeu ter assustado o pequeno ao ponto dele fugir, mas para sua surpresa a reação de Harry foi o contrario. Puxando as mangas da blusa de lã que usava para dormir o garoto se aproximou com passos decididos. E antes que alguém pudesse falar ele ja estava torcendo um pedaço de pano e levando-o a testa de Sirius com delicadeza. 

- aproveite agora que ele desmaiou, Remi. Assim ele não vai sentir tanta dor. - disse Harry, suas palavras atingindo o lobo como choque e o despertando finalmente para o que estava fazendo antes da chegada do humano. 

Remus trabalhou duro, a bala havia perfurado as costas e saido pelo peito, ele precisou de todo o cuidado para estancar o sangue e impedir que o pulmão de Sirius voltasse a se encher, na maior parte do tempo ele não tinha ideia do que estava fazendo, suas mãos moviam-se quase que sozinhas, desesperadas por salvar a vida de seu companheiro. 

Sirius havia despertado parcialmente quando Remus estava quase na porta de sua cabana, a saliva do lobo devia ter finalmente chegado por completo ao coração, mas Remus não poderia se deixar levar por isso, ate que Sirius tivesse sua primeira transformação na proxima lua, sua cura iria ficar pouca coisa mais rapida que a cura de um humano. 

Era o suficiente para não deixa-lo morrer na floresta, mas não seguraria sua vida por muito tempo sem os devidos cuidados. Quando finalmente ele deu o ultimo nó nas ataduras que colocou envolta do peito do moreno, foi que percebeu o cansaço e deixou um suspiro de alivio escapar dos labios. 

Os primeiros raios de sol entravam pela janela, Pansy estava sentada em um sofá com Hermione em seu colo, aninhada enquanto ambas pensava em quando se encontraram.

Harry estava sentado na poutrona, a cabeça deitada nos braços dobrados enquanto o mesmo dormia profundamente, vencido pelo cansaço. Remus olhou o garoto humano agradecendo-o mentalmente por te-lo ajudado ao invés de julga-lo.

Ainda sobre a mesa Sirius também dormia, e o lobo ficou olhando o rosto ainda pálido pela perda de sangue. Havia um pouco de vermelho retornando aos lábios e isso era bom.

A porta se abriu e Remus olhou por cima do ombro seu pai entrar com a testa franzida, seus olhos percorrendo cada pessoa na sala, se demorando no homem em cima da mesa e terminando por fim nos olhos ansiosos do filho.

- eu nem gostava dessa mesa mesmo. - falou Fenrir numa tentativa de humor.

- podemos limpa-la. - falou Remus se pondo mais perto da mesa e de Sirius. - vou leva-lo para o quarto e...

- isso não foi certo Remus. - Lupin travou, ele não sabia como o pai reagiria mas nunca imaginou que ele o reprovaria por salvar seu companheiro. De cabeça baixa ouviu quando o pai estalou a língua em desgosto e voltou a falar. - nenhum pouco certo, eu pedi que cuidasse dele e você o deixa dormir torto assim em uma poutrona, e o que está esperando para colocar este homem em uma cama? - Remus levantou os olhos analisando o rosto do pai. - ele precisa ser aquecido, posso ouvir seu coração fraco... Venha aqui, pegue o Harry, deixa que eu pego ele, vamos levá-los para cima.

- eu quero levar meu companheiro. - Remus falou não querendo sair de perto de Sirius, mesmo ele sabendo que seu pai não machucaria o homem ferido.

- Remus, estou contente que tenha encontrado seu companheiro, e estou orgulhoso de ter salvado ele. - Greyback o encarou nos olhos e colocou uma mão no ombro do filho. - até que ele se acostume com a nova vida, você deve ser paciente e lhe ajudar, enquanto ele estiver fraco você deve ser responsável por cuidar, alimentar e aquece-lo... Você sabe disso né?

- sim pai. - falou o lobo estufando o peito.

- certo, agora eu vou levar ele pra você e você fica com o menor. - disse com um sorriso brincalhão.

Um ritual normal entre companheiros lobos era um disputa de força, para saberem quem seria o dominante, Greyback não achava que seu filho fosse se tornar o dominante por força, afinal, alguém fraco não sangra por toda a floresta e continua vivo, este companheiro com estranhos desenhos na pele era realmente forte e podia facilmente acabar se tornando o dominante.

Porém Fenrir acreditava na astúcia de seu filho, e as vezes o companheiro mais inteligente vencia o mais forte dos lobos. Ele riu com esse pensamento e carregou seu novo filho para o quarto enquanto seu filhote amado trazia o humano logo atrás.

.

.

.

- você tem certeza disso? - Tom perguntou surpreso com tudo que Severo lhe falou.

- sim meu senhor. - Severo estava sentado em uma poutrona com Lucius em seu colo, uma perna de cada lado dele e sua boca no pescoço do Snape, o loiro sugava faminto o sangue do outro vampiro. - foi Lucius quem me contou.

- é preciso muito conhecimento para fazer uma maldição de sangue tão forte assim, algo ligado ao sangue capaz de atingir toda linhagem e um pouco mais. - falou pensativo. Olhou para baixo quando ouviu um resmungo. Draco estava deitado no sofá, sua cabeça repousando na perna do Riddle enquanto sugava o sangue do pulso do moreno com avidez. - vá com calma, Draco.

Tom havia os mordido durante a noite, ele os alimentou com seu sangue desde então, Severo se ofereceu para ajudar e assim não esgotar seu Mestre. A mente dos loiros ainda não tinha dispersado, estava apenas seguindo seus instintos.

Bebezinhos vampiros. Se lembrou como grindelwald os chamavam nos primeiros momentos da transformação.

Seus olhos pousaram novamente em Severo que segurava possessivamente o loiro mais velho em seu colo e imaginou-se assim com Harry.

Ele não queria transformar Harry no começo. E ele achou que mesmo depois de encontrá-lo na floresta e decidir ficar com ele em sua mansão ele nunca iria querer fazer isso com o pequeno e sorridente humano, e até alguns dias atrás ele ainda pensava assim, mas vendo como Severos parecia feliz e completo lhe fez querer também esperimentar isso. Mas primeiro precisava resolver outra coisa.

- você falou que a maldição está ligada ao sangue da família da mulher com que Lucius casou. - Severo deu um aceno positivo com a cabeça e Tom acrecentou. - ela não era uma Black?

- sim. - respondeu simples.

- e qual o grau de parentesco com o caçador, Sirius black?

- primos, acredito eu. - disse com um franzir de testa. - Narcisa tinha duas irmãs mais velhas apenas... Mas ela comentava sobre o tio ter dois filhos homens.

- você seguiu o caçador por todo esse tempo. Notou algo de diferente? - perguntou curioso.

- ele não apresentou nenhum sintoma de doença, bebia muito para ser saudável, mesmo assim... Nada. - falou passando todas as lembranças em sua mente, tentando buscar algo que pudesse indicar um sinal, mas não houve.

- acha que precisa de contato para ativar a maldição? - perguntou Tom com olhos estreitos, ele tinha uma suspeita de quem possa ter lançado a maldição, mas a pergunta séria, porque se os Blacks sempre foram seus aliados?

- eu não sei dizer, mas é possível. - Severo encarou seu mestre, os olhos estreitos e a boca precionada em uma linha fina indicavam que Tom estava bem fundo em pensamentos e que ele suspeitava de algo. - senhor, eu deveria me aproximar do Black? Talvez eu possa descobrir algo.

- eu não quero que você corra perigo, amigo. - falou Tom sem pensar e perdeu o brilho nos olhos de Severo, ele estava grato por poder ser considerado amigo de mais alguém além de Lilian. - apenas continue o seguindo, e me informe imediatamente se notar qualquer coisa fora do normal.

- sim senhor. - disse ele seriamente. - devo relatar aqui que o mais estranho que aconteceu nos últimos dias foi a constante ida do Black até os escombros da casa dos Potters, a primeira vez, ele retornou com cheiro de sangue de lobisomem, as noites seguintes o cheiro era leve.

- lobisomem? - Fenrir não lhe falou de nenhum lobo morto, e a casa dos Potters era longe de onde a matilha costuma ficar.

- sim, eu pensei que ele tinha matado um lobo no início, mas não havia corpo quando ele partiu do lugar, depois o cheiro em suas roupas nas noites seguintes eram tão sutil que supus que era o cheiro residual do lobisomem que passou por lá. - falou o vampiro de olhos Onix. - talvez o senhor deva falar com Fenrir, algum de seus lobos pode ter se ferido e atraído a atenção do caçador.

- merda. Eu mandei o Harry ficar com os lobisomens, Black pode acabar encontrado Harry desse jeito. - seu rosnado irritado ao pensar no caçador levando seu humano em bora fez os loiros se encolherem e choramingar.

- Severo, deixe-me cuidar deles, vá e encontre o Black antes que ele encontre o lobisomem que procura. - ordenou e prontamente Severo concordou tirando Lucius de seu colo.

Os olhos vidrados do loiro buscando outra fonte de alimento quando Severo saiu da sala. Tom observou os dois vampiros e suspirou.

- vocês precisão de sangue humano para despertarem mais rápido. - falou para os dois que o encaravam sem expressão. - fiquem aqui, vou ver o que consigo para vocês.

Tom sabia que eles iria obedecer por enquanto, mas logo a fome os faria sair em busca de algo para por os dentes e por isso ele teria de ser rápido.

Um ou dois viajantes sempre se perdem na estrada mesmo, ninguém poderia culpa-lo disso. Ele sorriu e sentiu sua própria fome ataca-lo, desde que trouxera Harry para a mansão ele não levou nenhuma de suas caças para drenar em casa.

Olá abelhinhas, estes foram os capítulos de hoje.

Espero que tenham gostado.

Até a próxima abelhinhas 😉✌️🐝🐝🐝

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