Blood

By pooolbear

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- porque... Eu quero você. - disse em voz baixa e rouca, causando um desconforto no menor. - e eu sempre tenh... More

Garoto puro.
Corra.
Você é o próximo.
Uma alma especial.
Ele traz a Vida.
A caçada e o caçador.
Olhos do passado.
Vermelho amigo.
Vampiro na toca.
Há espreita.
Marcado.
Deixe-me acompanhá-lo.
HA QUEM POSSA INTERESSAR
Em volta da Fogueira.
Destino.
Salve-o.
Ouça o lobo.
Sob seus cuidados.
Desperte para a nova vida.
buscando o perigo.
Não se culpe.
aceite o que sente.
O poder que deseja.
É uma noite especial.
Descubra coisas novas.
Cuidando com carinho.
boas ideias nem sempre são boas.
Ele foi capturado.
O que fazer com o humano?
situação complicada.
Não a saída.
Quem você serve.
O fim e o começo andam juntos.
Eu sou seu mestre.
Entendendo o significado.
Sinais preocupantes.
esperança de ser pai.
Notícia Chocante.

O pacto.

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By pooolbear

Harry se virou e afundou o rosto no travesseiro pela décima vez. Depois do leve selar de lábios que teve com Tom, o garoto não sabia como agir, e logo eles já estavam afastados um do outro. Não demorou muito e já estavam voltando para a mansão. Nagini olhando de um para o outro com olhos espremidos em desconfiança.

Assim que chegaram as portas, Harry correu na frente e se trancou em seu quarto jogando no ar uma desculpa de estar com muito sono sem nem mesmo esperar Nagini ou dar boa noite a qualquer um dos outros dois moradores da mansão.

Isso já fazia horas e Harry se revirava na cama cada vez que se lembrava, seu estômago ficando estranhamente gelado como se estivesse caindo em queda livre, então ele tinha que mudar novamente sua posição na cama para tentar afastar aquelas sensações.

Ele nunca havia sentido isso por ninguem e o medo de ter seus sentimentos rejeitados pelo maior lhe deixava com uma profunda tristeza, e depois de muito pensar, Harry aceitou que talvez ele estivesse se apaixonando pelo vampiro, assim como acontecia nos livros de romance de sua tia Petúnia que eles lia escondido.

O mesmo vampiro que o salvou da floresta, lhe deu um teto, lhe ensinou tocar piano, foi gentil e lhe proporcionou varias conversas agradaveis ao longo daquelas semanas. Ele não saberia dizer em que momento exatamente começou a ter sentimentos deste tipo pelo Vampiro, mas se fosse apostar, ele apostaria no primeiro encontro deles, na primeira conversa.

Mas Harry não queria pensar nisso porque lhe fazia lembrar que depois do beijo, foi Tom que se afastou primeiro e sem dizer nada, e Harry tinha medo de que aquilo significasse que o vampiro não tinha por ele os mesmo sentimentos que ele tinha e isso machucava seu coração.

- o que eu faço agora? - se perguntou depois de se virar mais uma vez na cama. - talvez eu deva falar com ele. - franziu a testa enquanto olhava o céu começar a clarear. - é isso mesmo, eu devo falar com ele.

Em outro cômodo da mansão Tom Riddle estava sentado com um copo de Whisky a horas. Ele ainda podia sentir o calor dos lábios do garoto contra os seus, e pelos céus, como um simples tocar de labios podia ser tão maravilhoso?

Ele queria mais, queria provar do sabor daqueles labios, explorar a pequena boca ate tirar seu folego, mas ele não podia. Não era certo e nem justo com Harry. Ele era um monstro, uma criatura das trevas e não podia deixar que sua maldição prendesse o rapaz a ele.

Tom achou que apenas mantendo o garoto perto seria suficiente, ele manteria de certa forma a promessa feita a Lilian Potter e não precisaria concluir o pacto, mas ele não esperava que pudesse ser atraido de tal forma pelo humano.

O vampiro rosnou frustrado enquanto o copo em sua mão virava caco. Ele andou em volta do escritorio na tentativa de se controlar e aplacar o desejo de ir ate o garoto e o segurar novamente em seus braços. E quando o sol nasceu Tom ainda dava voltas perdido em seus propios pensamentos.

.

.

.

Lilian era uma criança sorridente e cativante, todos queria estar perto da menina de cabelos de fogo e sorriso acolhedor. Foi na adolecencia que a mesma pareceu desabroxar e se tornou uma das garotas mais lindas do vilarejo, dando ao pai o trabalho de manter diversos futuros pretendentes longe.

E ele quase conseguiu, mas dentre todos havia um que sempre conseguia uma forma de se aproximar e chamar a atenção da garota, e este era James potter. O rapaz galante de riso facil e olhar sedutor. Se tinha alguem tão cobiçado quanto Lilian, esse era James.

Arrancando suspiros por onde quer que passasse. Não era surpresa para ninguem que um atraisse o outro, porem era de ambas as partes invejados. Petunia, a irmã mais velha de Lili sonhava em se tornar a futura senhora Potter, a garota nem um pouco carismatica ou bondosa como a irmã, era apaixonada pelo rapaz que insistia tão bravamente em cortejar a ruiva, arrumando diversas formas de passar pelo pai da menina e pelo cão de guarda, como ele havia apelidado Severos Snape.

Petunia sentia a cada dia que passava mais inveja da irmã por conseguir a atenção de James sem nem precisar fazer esforço enquanto a mesma fazia de tudo para ser notada e não conseguia mais do que um olhar de canto.

Seu odio pela irmã só almentou quando no aniversario de dezoito anos de Lilian, seu pai aceitou o pedido de casamento feito pela familia Potter, unindo assim, o filho unico dos Potter com a filha mais nova dos Evans.

Daquele dia em diante Petunia se tornou um pessoa ainda mais amargurada, foi quando ela se uniu a Valter Dusley.

Valter desejava tomar uma das irmãs Evans como esposa, ele a seguia e a observava de longe, a desejando e sonhando com o dia que poderia chama-la de sua. Porem, a imã que ele queria nunca foi Petunia, Lili Evans era seu desejo mais profundo e ele nutria um ódio profundo por James Potter por isso.

A união de Petunia e Valter foi repentina e eles nunca se amaram, nunca quiseram um ao outro, mas eles eram iguais, ambos tinham perdido seus amores um para o outro, e isso era o suficiente para mante-los juntos. Petunia deu a Valter um filho apenas para manter as aparencias e quando soube que a irmã estava gravida ela odiou a criança antes mesmo de nascer.

Petunia levaria a verdade para o tumulo, ninguem nunca saberia que foi ela que envenenou o povo contra a propria irmã. Ela não aguentava mais ver a felicidade do casal enquanto ela mesma não era feliz. Petúnia tramou, criou historias e boatos, espalhou o medo e falsas acusaçôes ate que todos acreditassem que Lilian não passava de uma bruxa traiçoeira, um lobo em pele de cordeiro.

Foi uma grande surpresa para os Dusleys quando um desconhecido bateu em sua porta dizendo que seu sobrinho havia sobrevivido e que eles deveriam cuidar do garoto ate que ele completasse dezoito anos e o entranho voltasse para busca-lo.

Para manter as aparencias, ela e o marido aceitaram o crianca que conforme crescia lhes fazia lembrar de seu amor e ódio ao mesmo tempo. Petunia via James no garoto, mas os olhos de sua irmã eram como juizes a julgando dia apos dia. Para Valter não era diferente, ele se enchia de furia ao ver os olhos que sempre desejou ter a atenção, em uma copia de seu odiado rival.

Petunia estava começando a acreditar que talvez eles estivessem amaldiçoados de fato, afinal, como pode depois dela e de seu marido terem seus corações partidos por Lilian e James potte, agora seu filho esta sofrendo por uma mistura perfeita dos dois?

Petunia temia pela vida de seu filho, mas ela sabia que precisava acabar com aquela maldição, e por isso ela ja havia se decidido. Se o menino voltar para casa, ela mesma o matara.

O pensamento lhe fez sorrir diabolicamente e com uma felicidade distorcida Petunia se deitou mais uma vez para dormir esperando que no dia seguinte, Harry Potter fosse encontrado, vivo ou morto.

.

.

.

Harry estava parado na frente da porta de madeira escura. Seu coração batia acelerado e a hesitação impedia sua mão de bater na porta. Ele respirou fundo mais uma vez e pouco antes de bater ele puxou a mão novamente.

O que vou dizer a ele afinal? Pensou enquanto mordia o lábio inferior.

- Harry? - a voz veio suave e Harry olhou para cima vendo olhos vermelhos direcionados para ele.

Tom ouviu quando o garoto chegou na frente de seu escritorio, e esperou para saber o que ele faria, mas já estava ficando impaciente. Harry estava muito nervoso e ia desistir no momento em que Tom abriu a porta. Seu rosto relaxado não deixava transparecer a inquietação que o mesmo sentia.

- Tom, eu... eu não queria incomodar... eu só... bem... - Harry forçava seu cerebro a lembrar algo que pudesse falar, mas ao encarar os olhos do vampiro ele havia ficado totalmente perdido.

- entre, Harry. - disse o maior dando espaço para o outro passar.

Harry entrou e foi ate o sofa macio que tinha em um dos cantos do lugar, ele mantinha os olhos baixos e suas bochechas tinha um leve tom rosado da vergonha. Tom se sentou a sua frente na poutrona.

- me desculpe Tom. - Harry falou primeiro.

- pelo que esta pedindo desculpas, pequeno? - perguntou.

- ontem, eu... bem, você tem sido muito bom comigo e eu não queria que me entendesse mal... eu só...

- esta falando do beijo? - perguntou já sabendo a resposta. Harry apenas concordou com a cabeça sem levantar os olhos de suas mãos. - se alguem deveria pedir desculpas aqui, sou eu.

- não foi culpa sua Tom. - disse se adiantando em falar. - eu nunca tive ninguem que cuidasse assim de mim, que fosse bom comigo e... eu quis beija-lo, e o beijei.

- Harry... aquilo nem se quer foi um beijo de verdade. - disse Tom e tão rapido que o moreno nao pode ver, Tom ja estava sentada do seu lado, puxando seu queixo para cima, tão proximo que a respiração de Harry se chocava contra o rosto de Tom.

- tom... o que..?

Harry foi surpreendido pelos labios do vampiro, porem dessa vez eles não acabaram apos o simples selar, o menor levou um susto quando a lingua fria do vampiro tocou seus labios pedindo passagem. Harry abriu a boca pelo susto e teve a mesma invadida pela lingua atrevida do outro.

Tom deixou um leve rosnado sair ao sentir o prazer de explorar aquela boca, Harry era inesperiente e por isso Tom o comandava e o moreno tentava timidamente imitar seus atos. Tom só se afastou quando Harry precisava puxar o ar, o menor estava ofegante e apesar da expressão chocada seus olhos brilhavam felizes.

- isso, meu pequeno, foi um beijo. - disse Tom por fim.

- eu gostei. - murmurou Harry antes de dar um pequeno sorriso timido.

Tom retribuiu com um meio sorriso antes de puxar o rosto de Harry para mais um beijo. Ela já estava condenado mesmo, então ele iria até o inferno por aquele sentimento.

E também, o garoto não recusou, pelo contraria, ele queria mais, havia gostado da sensação e do calor que espalhava por seu corpo.

Ele estava tão feliz com aquilo que poderia rir. O humano abraçou o pescoço do vampiro por puro intinto, ele não queria que o outro se afastasse dele novamente, por isso seus braços estavam bem firmes em volta do maior.

Tom podia sentir o coração do garoto batendo contra o peito dele, e isso lhe enchia de sentimentos, sentimentos que ele nunca sentiu nem quando ainda era humano.

Ele queria cuidar, proteger e amar aquele pequeno e delicado humano, ele o queria para sempre com ele, e esse pensamento o fez acordar para a realidade da qual ele não poderia fugir.

- Harry, espere. - falou se separando do garoto que o olhou confuso e preocupado.

- o que foi, Tom? fiz algo errado? - perguntou enquanto puxava folego. - eu nunca fiz isso antes, desculpe se fiz algo errado.

- não é nada disse, querido. Você foi otimo, perfeito devo dizer. - falou depositando um pequeno beijo na testa do moreno. - mas tem coisas que precisamos falar antes de tomar qualquer atitude.

- certo. - falou Harry apreensivo. - e o que seria?

Tom tirou os braços do outro de seu pescoço e segurou suas mãos.

- seria sobre, seu passado e o meu. - disse Tom e Harry o olhou confuso. - Existe entre os vampiros um pacto... este pacto é feito entrem um humano e um vampiro quando este humano deseja receber favores. Em troca deste favor, o humano entrega sua vida ao vampiro e o vampiro o marca como seu... noivo ou noiva.

- Tom... eu não estou entendendo... por que esta falando disso? - perguntou Harry estranhando o caminho da conversa.

- a desesseis anos atras, uma mulher me pediu o favor de salvar a vida de seu filho, ela pediu que eu o marcasse, que fizesse o pacto para garantir que o filho dela, que na epota tinha um ano de idade, podesse sobreviver. Mas ao marca-lo eu o condenei. Eu o prendi a um contrato de casamento. - Tom tinha a testa franzida e Harry estava angustiado com o tom de culpa na voz do vampiro. - o pacto exige que eu cumpra o favor, me case com o humano e o transforme quando ele tiver idade suficiente para isso...

- e se você não fizer isso? - perguntou Harry sentindo uma pontada no peito ao pensar que Tom esta preso a outra pessoa por conta de um pacto.

- se eu não fizer, eu ficarem cada vez mais fraco, ate que eu não possa mais existir. - disse ele serio.

- você então... essa pessoa, onde ela esta? - Harry sentia um bolo em sua garganta, ele sentia a tristesa de ter se apaixonado por alguem e agora ver essa pessoa ir para outro.

Mas por outro lado, ele sabia que Tom não estava com sua força total, Nagini já havia lhe dito que Tom estava enfraquecido a alguns anos, agora Harry sabia o porquê. Tom estava resistindo a essa pessoa e isso não o permitia se fortalecer, e Harry preferia ter seu coração partido ao ver Tom com outra pessoa do que o ver morrer.

- ela esta aqui, bem na minha frente. - os olhos vermelhos encararam os verdes com tanta intensidade que tudo ao redor pareceu desaparecer para os dois e trouxe Harry de seus pensamentos tão rápido que por um momento o garoto ficou perdido. - é você Harry... eu fiz o pacto com a sua mãe, eu te marquei... - Tom tocou a cicatriz na testa do menino com dedos leves. - eu o fiz meu noivo prometido sem o seu consentimento.


Olá abelhinhas, capitulo atualizado. 

espero que tenham gostado. 

Até a próxima abelhinhas. 😉✌️🐝🐝🐝

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