Verluste

By Julie1Sachs

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Os irmãos Everblane possuem um passado que nenhuma criança jamais mereceria ter. Pesadelos e fantasmas cresce... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 16
Capítulo 17
Epílogo
Sobre este livro

Capítulo 15

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By Julie1Sachs

Sangue. Havia sangue demais.

A cabeça de Rowan girou conforme observava o líquido vermelho escapando do abdômen de Zariah de uma forma tão intensa que ele pensou que jamais ia parar.

Guardando a espada na bainha, ele fez questão de pegar a irmã pelos ombros e arrastá-la para o mais longe possível da aranha gigante. O rosto humanoide estava congelado e seus oito olhos pareciam observar Rowan com malícia.

Zariah grunhiu de dor conforme o irmão a arrastava, mas não reclamou. Ela também queria se afastar o máximo possível daquele monstro de três pernas.

Quando a encostou na parede fria de pedra, coberta por teias, ele rasgou a barra da própria camisa e lhe entregou.

— Estanque o ferimento — pediu. — Eu vou procurar uma forma de chegarmos na árvore.

Zariah olhou para o tecido imundo e torceu o nariz.

— Vou ganhar uma infecção com isso.

— Não vai importar se chegarmos na árvore — sua voz saiu alta do que pretendia. — Aguente firme.

Então ele se virou. Não esperou sequer a irmã protestar quando correu por uma outra passagem estreita que parecia levar mais para o centro da montanha.

Rowan se arrastou o mais rápido que conseguiu pela passagem estreita, claramente inutilizada há muitos anos. Era uma subida levemente acentuada e seu braço direito aparentava estar pegando fogo com cada pequeno movimento que fazia.

Felizmente, todo o resto do corpo parecia estar dormente e, assim, deixou de ser uma grande preocupação para ele.

Quando fez uma curva acentuada para a direita, o caminho fora inundado por luz exterior. Imediatamente, o garoto parou de se arrastar para observar a fonte com cautela.

Era como ver através de um funil muito estreito, porém a presença do céu era nítida para Rowan.

Ele não quis gastar mais nem um segundo ali. Se não havia perigos além daquela subida, não havia tempo a perder certificando-se se era realmente ali que ficava a árvore: ele teria que arriscar.

Além disso, com certeza deveria estar mais no alto da montanha e Rowan definitivamente não queria arriscar entrar em um caminho apenas de ida sem a irmã.

A viagem de volta fora ainda mais dolorosa do que a subida. Mas qualquer reclamação que estivesse fazendo sobre suas dores sumiu da mente quando voltou para a caverna e viu Zariah deitada com uma mão firmemente segurando o ferimento. As feições tranquilas indicavam que devia estar dormindo.

Com o coração disparado, Rowan chamou seu nome e correu até ela, ajoelhando-se ao seu lado enquanto pegava sua cabeça e a aninhava contra o peito, dando tapinhas leves para fazê-la despertar.

Sua trança estava extremamente bagunçada; a maior parte dos cabelos estava solta e sua pele assumira uma coloração esverdeada.

Veneno.

— Zariah? — chamou ele, rouco, e a garota abriu fracamente os olhos.

Você me acordou... — sua voz saiu em um sussurro, mas foi o bastante para Rowan soltar a respiração que estava prendendo.

Graças a Deus, pensou ele, apertando um pouco mais a cabeça dela contra si.

— Não me aperte tanto — reclamou Zariah, mexendo-se um pouco para se afastar. — Me dê uma boa notícia.

Rowan se obrigou a sorrir, apesar do gesto fazer seus olhos umedecerem.

— Achei a árvore — falou, controlando as lágrimas. — Vou te levar até lá, irmã.

A notícia era ótima. Depois de tudo o que passaram — depois de enfrentarem o maior trauma de suas vidas; salvarem uma gigante de sete anões gananciosos; voarem em um elefante e ainda enfrentarem uma aranha metade humana, eles conseguiram chegar na tão distante árvore. Era algo para se comemorar, realmente, mas, apesar disso, Zariah fez uma careta.

— Isso vai doer... e eu estou extremamente cansada, Rowan — ela voltou a fechar os olhos. — Deixe-me descansar aqui antes...

Porém o irmão não quis nem saber:

— Nem pensar. Vamos agora mesmo.

— Apenas um pouco...

— Sabe, eu sou dez minutos mais velho do que você — Rowan fez questão de se levantar com a frase e obrigar Zariah a ficar ereta. — Isso quer dizer que minha palavra vale mais e que você deve me obedecer.

Ela grunhiu irritada. Odiava quando Rowan usava tal argumento infantil. Era como se eles voltassem à infância, quando o irmão sempre queria contar vantagem dela para poder rir da sua cara de indignação.

Além disso, a garota apenas queria descansar por alguns minutos. Não era como se o pai — ou mesmo ela — fosse morrer por causa disso.

Se ela começasse a dormir naquele momento, talvez Rowan a deixasse....

Porém ela sentiu uma pontada repentina de dor em seu estômago que a obrigou a abrir os olhos novamente. Doía como ferro quente em contato com a pele e por um momento sua consciência foi para longe. Pensou ter pedido para Rowan fazer aquela dor parar, mas podia muito bem ter gritado. Ela não saberia dizer.

Sua vista fora tomada por tantos pontos pretos que ela ficou cega por alguns segundos. A dor martelava em seu estômago e, a cada golpe afiado, ela parecia se espalhar para um raio cada vez maior.

Zariah sequer soube diferenciar a dor provinda do veneno com a dor das próprias costas serem rasgadas quando Rowan começou a puxá-la desesperadamente pelo caminho estreito.

Não a machucava por querer, óbvio, e seu peito de enchia ainda mais de culpa conforme ia esfolando as costas da irmã a cada centímetro que avançavam. Mas era passar por aquilo ou perder minutos preciosos procurando algum tecido grosso para protege-la. E o caminho era estreito demais para ele poder a carregar.

Estava muito quente ali e Zariah pediu para o irmão esperar alguns minutos, mas seu pedido não fora atendido. Eles não podiam parar.

Pelo menos não até chegarem na árvore.

Então eles alcançaram a luz. Rowan se espremeu de forma a passar para trás da irmã e assim poder empurrá-la e controlar a distância que ficariam do exterior.

— Mais um pouco, Za — ele grunhiu enquanto a levava para o fim do caminho. — O quão alto estamos?

Zariah piscou algumas vezes para afastar os pontos pretos da vista antes de responder:

— Alguns metros, mas há uma... uma ladeira... — suas palavras soaram fracas. — Acho que podemos escorregar até o chão.

Franzindo o cenho, o garoto se virou de forma a conseguir colocar a cabeça ao lado da irmã e olhou para baixo. De fato, havia uma descida de lama aparentemente suave que levava até o chão.

Ela era cercada por uma vegetação rasteira, que, por sua vez, estava forrada de folhas laranjas. Olhando mais para o alto, a fonte de tantas folhas era óbvia: a árvore da vida.

Rowan abriu um sorriso largo. As folhas presas aos galhos possuíam a cor de pêssego e pareciam liberar individualmente um brilho suave e etéreo. Por alguns segundos, ele se esqueceu da sua missão ali. Ele poderia ficar o dia inteiro observando aquela árvore e seu tronco escuro como ébano que não iria reclamar sequer do chão duro e áspero. Porém Zariah — tão fraca que sequer conseguia compartilhar do mesmo fascínio — acabou o despertando do torpor quando encostou a cabeça em seu ombro para descansar.

Ele a obrigou a se levantar e colocou seus pés para fora do buraco em que se encontravam.

— Não durma agora — ordenou, tentando parecer firme. — E segure-se em mim — prontamente, a irmã passou os braços ao redor das suas costas e voltou a encostar a cabeça em seu ombro de forma a ter mais segurança. — E não me solte, por mais que doa, tá bom?

Zariah assentiu e então Rowan respirou fundo quando apertou a irmã contra o peito e se impulsionou para frente, na direção da lama.

A queda fez seus dentes rangerem, principalmente porque ele caiu de bunda na lama para evitar que Zariah recebesse qualquer impacto, mas tentou não demonstrar fraqueza. Imediatamente, eles começaram a escorregar na lama. A água encharcava a calça de Rowan conforme a velocidade deles aumentava a cada metro que percorriam.

Por um momento, temeu que não houvesse alguma forma de parar quando a descida acabasse e eles dessem de cara com um arbusto espinhento ou algo do tipo.

Deveria ter procurado outras opções de descida, pensou ele conforme o pânico começava a tomar conta de si. Mas que droga, Rowan, você está muito imprudente ultimamente!

Entretanto, o caminho de lama havia sido feito por anões há muitos séculos atrás e, assim como qualquer coisa que era feita por eles, era extremamente bem estruturado. Portanto, quando estavam perto do chão, a descida começou a fazer curvas suaves que amenizaram a queda e, alguns poucos metros antes da lama acabar, eles já haviam parado completamente.

— Está tudo bem? — perguntou ele, afastando a irmã do peito. — Za?

Não houve resposta.

Zariah?

Ele colocou uma mão em sua testa. Estava ardendo em febre. Então mediu sua pulsação e respirou aliviado.

Ela não está morrendo.

Não está.

É apenas um ferimento que a árvore pode curar.

— Vamos, aguente só mais um pouquinho...

Com um grunhido, ele se levantou com a irmã entre os braços e saiu da lama.

Ele sentiu os nós das ataduras rasgarem com o esforço, mas o garoto não se importou. Tudo o que conseguia pensar era em tirar Zariah dali e pegar um punhado das folhas brilhantes.

Rowan arrastou a irmã até uma rocha grande o suficiente para coloca-la sentada e tentar acordá-la. Ele não precisou fazer muito esforço: no momento em que Zariah sentiu a mão do irmão encostar em seu abdômen, ela abriu os olhos imediatamente.

Sua visão estava turva e a mente, enevoada. A primeira coisa que sua visão focalizou foi o rosto anguloso do irmão. Depois, notou que suas sardas pareciam praticamente apagadas por causa da lama e da sujeira.

Olhar para Rowan era como observar a si própria em um espelho que deixava rostos com traços mais marcados. Ela geralmente odiava se parecer tanto com alguém, mas, naquele momento, se sentia sortuda — sortuda por ter um irmão a quem sempre contar e ainda mais sortuda por ter uma parte de si nele.

Ela viu os lábios dele se moverem como em câmera lenta, mas não ouviu nenhum som. Seu queixo estava com uma pelota de lama que caiu no chão tão devagar que parecia ser tão leve quanto uma pena.

Zariah sorriu quando esticou as mãos para tentar pegar a lama. Definitivamente, ele precisava de um banho. E ela também. Sua pele estava em um tom meio esverdeado e, por um momento, ela temeu que estivesse tão suja que a pele estivesse começando a apodrecer.

— Onde está Feijão para nos jogar em uma cachoeira? — indagou ela em um tom que achava ser de brincadeira. Mas não deveria ser porque Rowan não retribuiu. Na verdade, ele parecia prestes a chorar e ela não entendeu o porquê.

O que estava acontecendo? Rowan sempre ria de suas piadas, por mais sem-sentido que fossem. Além disso, ele deveria estar feliz, não é? Afinal, chegaram na árvore e agora poderiam salvar o pai. A missão estava concluída!

Então ele olhou para baixo, sem conseguir conter uma lágrima e, quando ela acompanhou seu olhar, entendeu: estava ferida. Muito ferida.

Como poderia ter se esquecido? Zariah não sentia mais dor alguma. Inclusive, seu corpo parecia dormente.

Então ela se lembrou de Geomi e de sua pata dianteira em seu abdômen. Ela sabia que fora envenenada e toda aquela névoa em sua mente só poderia ser um sintoma do veneno...

.... que vinha de uma aranha gigante, e que foi inserido nela através de um ferimento enorme no abdômen.

Seus lábios tremeram ao perceber o inevitável: estava morrendo.

— Então eu vou morrer na frente da árvore da vida? — perguntou ela com um canto do lábio levemente repuxado em uma tentativa de sorriso. — O quão irônico é isso?

— Cale a boca, Zariah — disse ele, a voz rouca. — Se você me escutasse, já estaria com as folhas na mão.

— Mas eu estou...

— Zariah — ele interrompeu — Eu preciso que você segure esse pano com toda sua força, tá bom? — Ele apontou para o pano encardido de sangue posicionado em seu abdômen. — Eu vou buscar a folha para você, mas você não pode deixar de tentar estancar o sangue. Não se esqueça de respirar e, pelo amor de Deus, não durma.

Ela enfim assentiu, para o alívio de Rowan. Ele estava repetindo aquilo pela quarta vez e era como se Zariah estivesse dormindo acordada.

Então ele finalmente se sentiu seguro para soltar o tecido do abdômen da irmã quando sentiu a mão fria dela em cima da sua.

— Deixe-me adivinhar: terei que obedecer não porque estou morrendo, mas sim porque você é dez minutos mais velho do que eu? — ela tentou revirar os olhos.

Rowan abriu a boca para responder, mas lágrimas grossas começaram a escorrer pelo seu rosto e ele se levantou.

— Você não está morrendo — falou ele, firme, apesar da voz embargada. — E sim, tudo isso é apenas porque eu sou mais velho.

Zariah respirou fundo de impaciência, o que a causou uma careta de dor. Rowan não suportou esperar uma resposta e, virando-se na direção da árvore, ele se obrigou a correr o mais rápido que podia até ela, esperando que a respiração ofegante o ajudasse a segurar as lágrimas que pesavam em seus olhos e embaçavam a visão.

Quando alcançou o tronco principal, entretanto, ele engoliu em seco. Os galhos eram vertiginosamente altos. Em um momento de extremo pânico, Rowan se perguntou se qualquer folha dela bastaria. Trêmulo, ele pegou uma das folhas que forravam o chão. Ela tinha um aspecto muito mais apagado do que as que ficavam nos galhos e automaticamente ele soube que não serviriam para nada.

Precisaria subir.

Um último — grande — desafio para se provar digno dos milagres daquela gigantesca árvore.

Respirando fundo, se obrigou a esquecer da irmã para poder focar no objetivo. Era impossível afastar o sentimento de pânico, mas Rowan começou analisando o tronco principal: era tão grosso quanto o pé de Feijão e deveria ter pelo menos uns cinco metros de diâmetro.

Ela ia se afinando mais para cima até que sumia entre galhos mais finos, e por toda sua extensão, ele percebeu, raízes grossas como punhos enrolavam-se ao seu redor, dando sustentação para si mesma

Sem pensar duas vezes, Rowan correu até elas e começou a escalar.

Seus braços tremiam como gelatina e a subida fora, talvez, uma das coisas mais difíceis que já fizera em toda a sua vida. As ataduras que Geomi fizera arrebentaram totalmente quando ele ainda estava a apenas quatro metros do chão e seu braço direito começou a sangrar tanto quanto o abdômen de Zariah, e como ele precisava apoiar o peso nele constantemente, o fluxo contínuo apenas piorou.

Tentou ao máximo utilizar as pernas para o impulso, mas, quando chegou em uma parte levemente torta da árvore, elas mais atrapalhavam do que ajudavam. Sua espada pesava no cinto e Rowan percebeu que deveria tê-la deixado na base da árvore antes de subir.

Então olhou para cima e calculou que estava mais ou menos na metade do caminho para chegar em um dos galhos mais baixos. Não podia continuar daquele jeito e, apoiando-se em uma raiz do tamanho de seu pé, ele fez uma manobra arriscada: em um segundo, soltou a mão direita da raiz e a levou até o cinto da bainha.

O metal escorregou de sua mão encharcada de sangue e, por um segundo, ele se desequilibrou e quase caiu, o que o obrigou a voltar a mão para a raiz.

Rowan respirou fundo para acalmar os batimentos. Deveria estar a dez metros do chão e, se caísse, não iria ser uma morte rápida. Ele conseguia ver Zariah de onde estava. Viu que a garota parecia estar na mesma posição que a deixara, o que podia ser tanto bom quanto ruim.

Por isso — por Zariah — ele tentou tirar a bainha novamente da cintura, mas, desta vez, com a mão esquerda. Precisaria ser um movimento extremamente rápido e preciso, pois definitivamente não poderia depender da força do braço direito nem por dois segundos.

Rowan fechou os olhos e firmou bem os pés nos apoios enquanto avaliava os riscos. De fato, não poderia continuar por mais dez metros com aquela espada de dois quilos fazendo força para baixo a cada segundo.

Ele visualizou o movimento que teria que fazer. Era algo que fizera todos os dias por anos e, na teoria, não era uma coisa difícil. Mas a situação fazia parecer que aquela seria sua primeira vez com um cinto.

Não era seguro. Ele poderia morrer se demorasse um segundo a mais do que o planejado. Seu braço sangrava e a cada segundo ele perdia mais força e mais foco. Precisava ser naquele instante.

Então ele respirou fundo e soltou a única mão em que podia confiar o próprio peso, levando-a até o cinto.

|Votinho pra dar forças para o Rowan e termos um final muito feliz!!|

Gente, socorro, eu só tenho UMMMMMMMM dia pra acabar esse livro. É desespero que fala?

Porém, esse é um livro de 138 páginas escrito em um mês e meio, então, mesmo que eu não consiga e acabe desclassificada do concurso que, pra começo de conversa, é o motivo desse livro existir, eu continuarei muito feliz com meu desesmpenho (e motivada também hehehe)

Não preciso nem falar que sou eternamente grata por vocês estarem comigo desde o começo, né? Perfeitos sem falhas e se errarem, com certeza será tentando acertar. 

OBRIGADA A TODOS 

FIM! 

...não, pera, CALMA tem mais coisa.

ATÉ AMANHA COM CERTEZA AAAAAAAAAAAAA

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