Capítulo - 18

969 129 41
                                    

Há quase oito anos, eu me despedi do meu anjo, que mesmo sem saber levou com ela todos os fragmentos do meu coração no momento que decidi ir para o Seminário, mas hoje, ter Ana em meus braços, enquanto nossas lágrimas se fundem, faz com que o vazi...

Ups! Gambar ini tidak mengikuti Pedoman Konten kami. Untuk melanjutkan publikasi, hapuslah gambar ini atau unggah gambar lain.

Há quase oito anos, eu me despedi do meu anjo, que mesmo sem saber levou com ela todos os fragmentos do meu coração no momento que decidi ir para o Seminário, mas hoje, ter Ana em meus braços, enquanto nossas lágrimas se fundem, faz com que o vazio que consumia o meu ser fosse totalmente preenchido, sentindo-me novamente completo.

Não há medo, não há dúvidas ou receios de estar fazendo algo errado, pois sentir o seu coração bater tão acelerado quanto o meu, o seu perfume suave e seu abraço apertado, nunca me pareceu tão certo, dando-me a certeza que encontrei o meu caminho que a muito eu vagava sem rumo, pela distância e pelo tempo perdido, mas reencontrando-me por estar novamente ao seu lado.

Poder olhar em seus olhos azuis brilhantes, seu rosto corado e o sorriso em seus lábios, faz o meu coração antes acelerado, errar suas batidas para reassumi-las de forma frenética e descontrolada.

- Eu te amo. - Falamos ao mesmo tempo, levando-nos a dar uma risada.

No entanto nossa risada cessa no momento que fixamos o olhar um no outro e toco o seu rosto. Ela suspira fechando os olhos e inclinando para sentir ainda mais o meu toque, mas rapidamente ela os abre e se afasta me olhando de uma forma que eu não consigo decifrar, me deixando confuso com a sua reação.

- Ana...

- Eu... Eu já volto.

Ela sai praticamente correndo do quarto, entrando no que deduzo ser o banheiro e eu respiro fundo, assim que ela fecha a porta. Caminho na direção da cama e sento-me, apoiando meus antebraços em meus joelhos e começo a ficar nervoso, o que acredito que esse também possa ser o caso da Ana.

Será que eu, por medo de perdê-la, mas dessa vez de forma definitiva, estou sendo muito impulsivo? Eu deveria ter pensado nela, quando movido pela euforia do momento, atendendo aos desejos do meu corpo - de uma forma que eu jamais pensei acontecer -, propus em fazê-la minha, quando na verdade, nem eu mesmo sei o que devo fazer ao certo.

Será que mais uma vez estou tomando a decisão errada, me precipitando e pensando apenas no que eu quero, sem pensar nas suas vontades e sentimentos? Será que Deus... Não! Não irei vagar por esse caminho, pois eu decidi seguir o meu coração e não mais abrir mão da minha felicidade, no entanto é inevitável não pensar que talvez a Ana tenha percebido que não é isso que de fato ela queira. Que não é comigo que ela quer ficar, um homem de praticamente 25 anos e que não tem nenhuma experiência por ter ficado tanto tempo enfiado num Seminário por ter sido covarde.

- Christian!

Levanto a cabeça e ela está parada na minha frente, olhando-me com seus olhos azuis cheios de amor e face corada. Ela se aproxima ainda mais, ficando entre minhas pernas e de forma automática seguro firme em sua cintura, enquanto ela emoldura o meu rosto entre suas mãos delicadas, mas posso ver também que ela está nervosa quando sinto as suas mãos geladas.

- Ana, me desculpe, eu... Mais uma vez eu pensei apenas em mim, no que eu queria, mas se você não quiser, nós podemos... - Ela me silencia pressionando os seus lábios nos meus e me surpreende montando em meu colo, mas se afasta apenas o suficiente para olhar em meus olhos.

Entre o Dever e o AmorTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang