Seize: Possíveis escolhas

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Acordei com Lery cantando mais uma de suas músicas

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Acordei com Lery cantando mais uma de suas músicas. Cantar era uma palavra modesta para o tom vocal de Lery, o correto seria gritar. E pela visão da enorme janela de vidro do hotel não se passava das sete da manhã. Essa era a minha segunda noite de sono mal sucedida, já que eu nem sabia que horas fui dormir ontem. Berly já estava arrumando sua maleta. Eu era a única que ainda estava esparramada pela cama. Todos vamos concordar, a cama de hotel é bem melhor do que a de nossas casas. Mas isso também depende do hotel que você se hospeda. E com os privilégios aos quais me foram concedidos todos os hotéis que me hospedei eram cinco estrelas. Eu sei, baboseira de gente rica, que gasta dez mil dólares em uma diária.

Levantei-me e fui até a janela. Colúmbia é uma cidade grande, mas não era uma Nova York da vida. Ver os carros passando pela avenida. Estávamos no vigésimo quinto andar, Joshualast não tinha um prédio com mais de dez andares. A visão era bonita, a cidade era organizada e arborizada.

A agência ficava a três quarteirões do hotel, em menos de duas horas eu estaria fazendo mais um dos caprichos de Susan. Sorria e seja agradável.

—Savannah tem algum cara malhado ou posando nu no prédio da frente?—Lery gritou do outro lado do quarto.

—Não!— Me virei para ele.

—Ainda bem, não gosto de pessoas egoista.

—Continuo tentando entender o que quer dizer.—Bocejei.

—Estou dizendo que não há nada de atrativo nessa janela e que você está atrasada.

—Poderia ter sido mais claro, já vou me arrumar.

—Fazia tempo que não te via acordar, porque você está um lixo.

—Lery você é tão motivacional que poderia ser coach.

—Obrigada, e já para o banho.— Levantou o braço apontando para o banheiro.

O chão do banheiro estava frio, se pudesse ser chamado de banheiro, já que o ambiente era maior que meu quarto. Todo coberto de mármore Carrara. Era lindo, brilhava. Ontem estava tão cansada que nem reparei nos detalhes. Tito adoraria esse banheiro. Ele tinha fetiche em me foder no banheiro, de uns anos para cá veio fazendo investimentos no ramo hoteleiro, e sempre inaugurávamos a suíte presidencial.

Nós não temos nenhum relacionamento muito menos envolvimento emocional. Basicamente sexo casual, sem compromissos e responsabilidades. Éramos amigos e isso bastava, escutávamos os problemas um do outro. Vivemos no mesmo universo e nesse meio é bom ter aliados pois qualquer um quer puxar seu tapete.

Nossos pais acreditavam que namorávamos escondidos e apenas não assumimos para a mídia.

Em bailes beneficentes fazíamos par, tínhamos almoços nos Hamptons, passeios pelo Central Park, ou até mesmo festas badaladas que representávamos nossos pais. Mas todos esses eventos acabavam em orgasmos compartilhados.

Never MindWhere stories live. Discover now