Deux: Beijo de Diamante

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Ao chegar no portão do condomínio ele parou e chamou o porteiro para se identificar, e eu disse que ele estava comigo, após ele acelerar o carro estávamos pelas ruas do residencial, passando pelas propriedades dos meus vizinhos, até pararmos em fr...

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Ao chegar no portão do condomínio ele parou e chamou o porteiro para se identificar, e eu disse que ele estava comigo, após ele acelerar o carro estávamos pelas ruas do residencial, passando pelas propriedades dos meus vizinhos, até pararmos em frete aos portões de ferro da Mansão Gaweks.

Enaltecendo toda a influencia com um brasão da família que meu pai fez questão de banhar a ouro para mostrar a população de Joshualast o poder que ele exerce sobre a cidade, uma grande hipocrisia mas eu sou parte deles.

Um troféu.

Aperto o interfone e digo que sou eu, após isso Eadmund segue com o carro até a fonte da casa que fica em frente a porta de entrada, um pouco inútil e fútil? Sim. Não havia necessidade de fazer quase uma rotatória em frente a uma residência. Pessoas normais tem caixas de correio em frete a casa mas temos que ser os diferentes, exibindo todo o nosso dinheiro. Mostrando o sonho americano, aquele que todo mundo sonha.

Como eu disse, todos omitindo e vivendo de aparências para os outros, mas então apenas suprem as suas necessidades emocionais com consumismo, apostas, bebidas, títulos, rótulos entre outras coisas que usamos como artificio para tampar esse buraco que temos dentro de nós. Eu mesma faço isso, mas prefiro assumir isso que acontece.

  —Entregue—brincou, eu como sempre muito educada agradeci com um sorriso contido

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—Entregue—brincou, eu como sempre muito educada agradeci com um sorriso contido.

—Afinal, você quer entrar?—falo quando pego a minha mochila no banco de trás do carro.

—Acho princesa que eu nem tenho roupa adequada para entrar na sua casa—disse ligando o conversível enquanto eu andava em direção a porta de entrada.

—Eu tenho certeza que as pessoas aqui de casa precisam conviver com pessoas normais, sou a única que convive com pessoas comuns— ele olha no retrovisor como de pensasse se deveria ou não entrar.

—Saiba que se eu for expulso é culpa sua—ele diz e eu gargalho até ele chegar ao meu lado.

—Eu ajudo te expulsar— digo e sorrio travesso.

Entramos e vamos caminhando com cautela até a cozinha, já que na sala não havia ninguém, cumprimento a governanta e aviso que estamos indo para meu quarto.

Never MindWhere stories live. Discover now